terça-feira, 10 de julho de 2012

Depois ficam falando

Guilherme Vital


Guilherme Vital, sócio-diretor da Blackjack Comunicação Ltda. e da Agência Surf, é o convi-dado do Projeto NEM ON, NEM OFF que acontecerá pela manhã do dia 29|Agosto às 08h00 no auditório da Pós Graduação do Centro Universitário Newton Paiva com o tema: A agência como parceira estratégica do cliente.


Marque o seu lugar nesse papo com o jovem executivo que teve passagens pela Solution Comunicação (Gerente de Mídia), Elemídia, ADC Comunicação e fique atento a outras informações do bate papo com o Guilherme.


HOJE É DIA DA PIZZA



Se você não sabe, fique saendo que Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho, desde 1985. Pizza é uma preparação culinária de origem italiana e famosa no mundo inteiro, que consiste em um disco de massa, regado com molho de tomates e coberto com ingredientes variados, como queijo, carnes, ervas, e até pizzas doces.

O Dia da Pizza é comemorado em 10 de jullho, quando a data foi instituída pelo então secretário de turismo de São Paulo, Caio Luís de Carvalho. Foi feito um concurso estadual que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita, empolgado com o sucesso do evento, o secretário escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração.

A expressão "tudo acabou em pizza" surgiu nos anos 60. Era um momento conturbado na Sociedade Desportiva Palmeiras. Divergências políticas entre diri-gentes promoveram um discussão com trocas de acusações para todos os lados. Quando o repórter Milton Peruzzi, da "Gazeta Esportiva" foi para o clube fazer a cobertura de uma tentativa de acordo, deparou-se com uma situação surpre-endente. Todos fizeram as pazes e foram a uma pizzaria comemorar. No dia seguinte, o jornal publicou "Briga no palmeiras termina em pizza".

Contudo, a conotação "tudo acaba em pizza" se popularizou a partir de 1992. Na CPI instaurada contra o esquema PC Farias, a autora foi a secretária Sandra Fernandes de Oliveira, da empresa ADS: "Se isso acabar em pizza, como eles querem, será o fim do país." . Essa frase, dita durante sua exposição sobre os motivos que a levaram a denunciar a Operação Uruguai, expunha seu receio da CPI não promover. fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=3716



Classe AB é a que mais planeja
a compra de produtos caros


Uma pesquisa do Target Group Index, realizada com 20.736 brasileiros, mostrou que as pessoas da classe AB são as que mais planejam as compras: 70% declararam que geralmente planejam bem a compra de produtos caros e somente 27% compram produtos impulsivamente nos supermercados.

Os jovens com idade entre 20 e 34 anos são os que mais realizam compras impulsivamente nos supermercados e os que mais sentem prazer em qualquer tipo de compra. Já os mais velhos, com idade entre 45 e 64, são os mais fieis às marcas que gostam (71%).





Dois em cada cinco internautas
brasileiros não conhecem a Rio+20

 
De acordo com pesquisa online do IBOPE Inteligência realizada no painel CONECTAí, 42% dos entrevistados desconhecem a realização da Rio+20. No entanto, os 58% que sabem a respeito da conferência no Rio de Janeiro estão bem informados sobre o que vem sendo discutido, já que 83% deles apontam o desenvolvimento sustentável com tema central da conferência.

Ainda assim, alguns comportamentos sustentáveis são frequentes entre os entrevistados: separar o lixo orgânico do reciclável é uma prática comum realizada pela maioria dos internautas no país. Segundo a pesquisa, 76% dos entrevistados separam o lixo orgânico do reciclável, dos quais 46% dizem fazer a separação parcial e 29%, a total. Cabe mencionar que um quarto dos internautas não faz qualquer separação.

Em relação aos hábitos de consumo, a pesquisa revela que, ao comprar produtos eletrônicos, a maioria dos entrevistados afirma que doa os equipamentos antigos para parentes e familiares, reduzindo, dessa maneira, o lixo não reciclável.

O selo de certificação de origem de produtos, que reconhece o padrão de qualidade, a procedência, e se o produto é ou não reciclável, divide as opiniões: enquanto 45% procuram observar o selo sempre, 42% dizem que isso depende do produto a ser adquirido. Outros 13% citam não se importar com o selo de origem.

Mobilidade – O principal meio de transporte para mais da metade dos entrevistados (58%) é o transporte público, seguido do automóvel (26%) e da motocicleta (9%). Dos que se locomovem por automóvel, 52% o utilizam por necessidade, 29% por agilidade, 26% usam por conforto, 9% porque consideram o transporte público deficiente e 7% por privacidade. O estudo mostra também que 76% do universo entrevistado gostaria de se locomover de bicicleta.

A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 15 de junho, com 4.360 internautas participantes do painel CONECTAí, de todos os estados do país. A participação é voluntária e, ao res-ponderem às perguntas, além de compartilhar a sua opinião, o participante acumula pontos que podem ser trocados por prêmios.
Os interessados podem se inscrever no site http://conecta-i.com/painel.



No Brasil, 43% dos internautas
assistem à TV enquanto navegam


O crescimento do acesso à internet está mudando a experiência de assistir a programas de televisão nos lares brasileiros. Um a cada seis brasileiros navega na internet enquanto assiste à televisão, de acordo com o estudo Social TV, do IBOPE Nielsen Online, realizado em 13 regiões metropolitanas com pessoas de 10 anos ou mais de idade, entre os dias 13 e 29 de fevereiro de 2012.

Os números indicam que entre os internautas domiciliares brasileiros que nos últimos sete dias usaram a internet e assistiram à televisão, 43% têm o hábito de ver televisão enquanto navegam na internet. Destes, 59% declararam fazer isso todos os dias.

Fonte:Pesquisa Social TV, IBOPE Nielsen Online

Enquanto os que mais assistem a TV com internet são os jovens, principalmente entre 20 a 24 anos, são os adolescentes de 15 a 19 anos os que mais comentam sobre a televisão na internet. Entre os adultos, esse hábito é maior entre as mulheres e entre as pessoas de classe econômica AB.
Mais de 70% desses consumidores simultâneos afirmam que procuram na internet informações sobre o que está sendo mostrado na TV e 80% admitem ter ligado a TV ou trocado de canal motivados por uma mensagem recebida pela internet.
Fonte:Pesquisa Social TV, IBOPE Nielsen Online

Noticiários, novelas, filmes e esportes são os programas mais assistidos na televisão por aqueles que estão conectados também na internet sendo que 29% dos consumidores simultâneo têm o hábito de comentar e são as novelas o principal tema de interesse.

Fonte:Pesquisa Social TV, IBOPE Nielsen Online
Os computadores de mesa são os mais usados pelos telespectadores que comentam sobre novelas na internet, enquanto o notebook, o smartphone e até o celular conectado têm mais afinidade com os que comentam sobre telejornais, esportes e realities.
“O consumo simultâneo de televisão e de internet mostra que não há abandono de um meio em prejuízo do outro e que há a oportunidade de explorar a grande afinidade que os brasileiros têm pelos dois meios”, comenta José Calazans, analista de mercado do IBOPE Nielsen Online.

Sobre o IBOPE Nielsen Online
O IBOPE Nielsen Online é uma joint venture entre o IBOPE Media - unidade de negócios do Grupo IBOPE especializada em pesquisa de mídia - e a Nielsen Online. Líder mundial em mensuração do comportamento dos usuários da internet, a Nielsen Online está presente em dez países e conta com o maior painel de inter-nautas do mercado, com mais de 200 mil colaboradores (22.909 no Brasil, em abril). O IBOPE Nielsen Online, por meio de uma tecnologia proprietária, mede as atividades dos usuários na web, o movimento publicitário online e fornece dados sobre a internet no Brasil e no mundo. Mais informações em www.ibope.com.br.


Vamos calar o Boca?


Bombril, com Carlos Moreno, aproveitou o jogo entra Corinthians e Boca Juniors para criar um novo comercial.
Para quem é novo nesse segmento, a Bombril sempre se posicionou em oportunidades como essa.
Confira no http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=UJ7ueZDexPE


Análise: 2012 já é um ano
perdido para o setor industrial


Cada vez que o IBGE divulga os resultados da produção industrial mensal os analistas procuram explicações para o novo fundo do poço. Não foi diferente para os dados divulgados ontem. A produção industrial em maio caiu 0,9% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, a queda já é de 3,4% em comparação com o ano passado.

A novidade negativa foi a queda da produção em quase todos os segmentos, com a exceção de bens intermediários. Os setores que mais impactaram negativamente o resultado foram veículos (4,5%) e alimentos (3,4).

Agora, além da redução da produção de bens de capital e de consumo duráveis, houve significativa queda nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (cerca de 25% da indústria).

Segundo Eduardo Costa Pinto (professor do IE da UFRJ) o governo vem tentando reagir: a redução da Selic, o controle da escalada da apreciação cambial, o Plano Brasil Maior, a desoneração da folha e a redução do IPI mostram a preocupação governamental com a indústria.

Ainda, conforme afirma o professor, essas medidas ainda não surtiram os efeitos esperados, e dificilmente a indústria irá se recuperar neste ano --mais um ano de estagnação industrial ou até de queda. Elas deverão surtir efeitos positivos nos meses finais de 2012.

O professor enfatiza ainda, que o governo adota políticas pontuais sem atacar as questões estruturais. É preciso construir uma política industrial que articule o tripé dinâmica do mercado interno, ampliação dos investimentos em infraestrutura e tecnologia para impulsionar a produtividade da indústria, que caiu 0,9% a.a de 2000 a 2009.

Competitividade deveria ser a palavra de ordem do governo. Só o câmbio não resolve, fortalece o prof. Eduardo Costa. 

Afirma ainda, a única perna desse tripé que está funcionando é a do mercado interno. O investimento em infraestrutura está em ritmo lento em virtude da manutenção do ajuste fiscal e de problemas de gestão do governo. Num cenário atual de crise internacional, o empresário não investe.

Para o prof. Eduardo, é preciso que o governo amplie sua capacidade de investir por meio da flexibilização fiscal temporária (para induzir expectativas empresariais) e por meio da descentralização da gestão pública que parece muito centralizada na figura da presidente.

Por outro lado, o professor Eduardo acredita que o problema é ainda maior quando olhamos a questão tecnológica. Fala-se muito nisso, mas os resultados são inexpressivos. Não há política clara de inovação e tecnologia no Brasil. Basta olhar a situação dos centros de tecnologia e das universidades. Os sinais de longo prazo são preocupantes. A indústria brasileira está em perigo.

PREOCUPAÇÃO

O setor industrial preocupa o governo devido às sucessivas quedas na produção, vendas e investimentos e tem levado o Planalto a anunciar medidas para estimulá-lo e tentar reaquecer a atividade econômica no país. Para tanto, as ações visam basicamente a desoneração do setor (para reduzir custos e tentar manter o nível de emprego), o aumento da demanda interna e o estímulo ao crédito ao consumidor.

A ideia é favorecer o crédito produtivo, para incentivar o consumo, e também para a exportação por empresas brasileiras. O governo aposta nesse tipo de medidas para recuperar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).



 Os vilões do seu bolso
Sérgio Tauhata*


Nos anos 70, consumidores costumavam dizer que o supermercado mais barato do país ficava na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, onde funciona a sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Isso porque o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pelo órgão, era o índice de inflação oficial naquele período. Ironias à parte, essa visão de descasamento entre a apuração dos institutos e a vida real, que atravessa décadas, tem uma lógica relativamente simples. É que qualquer indicador reflete uma média pon-derada de centenas de itens. E a oscilação de valor desses produtos e serviços passa longe da uniformidade. Ao abrir a caixa dessas métricas, surgem os vilões das altas de preços, que subiram bem acima das taxas divulgadas.

No caso do Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de infla-ção calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos cinco anos itens como alimentação fora de casa, carnes e serviços de empregados domésticos se revezam como aqueles que mais afetaram individualmente a taxa de inflação. Na prática, significa que comer em restaurantes, comprar bife e contratar uma doméstica já pesam bem mais no orçamento do que pode sugerir a inflação média.

Entre 2007 e 2011, dados do IBGE mostram o item alimentação fora de casa, que inclui almoço, lanche e café da manhã, com alta de 57,64%, ou seja, quase o dobro da inflação do período, de 30,17%. No caso das carnes, um grupo que reúne produtos bovinos e suínos, a alta foi o triplo, de 92,62%. E pagar uma empregada doméstica ficou 64,65% mais caro em cinco anos.

Quem tem por hábito almoçar ou jantar fora de casa, por exemplo, gasta 21% a mais do que em 2007, na comparação com o salário atual, reajustado pelo IPCA. Essa mesma pessoa desembolsa 46% extras dentro de seu orçamento atual para comprar carnes. E o custo de manter uma doméstica está 27% acima do que era cinco anos atrás.

A abrangência desses aumentos acima da inflação média são mais amplas do que se imagina. Um estudo da empresa GfK no mês passado mostra que 51% da população come fora de casa e 16% dos brasileiros almoçam em restaurantes durante a semana. Um levan-tamento da administradora de cartões de benefício e pré-pagos Alelo, em parceria com o Datafolha, no início do ano, indica que o custo médio por refeição no país já alcança R$ 27,46. Entre as modalidades populares de refeição, o valor do prato feito chega a R$ 20,58. Para almoçar em um quilo, o desembolso já está em R$ 23,60.

Na avaliação do coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia da FGV, Emerson Marçal, os vilões da inflação atual são basicamente os serviços. "Você não pode importar esses itens, então o preço está subindo", explica. A alta ocorre devido ao cres-cimento da demanda conjugada com fatores como aumento da renda, baixo desemprego, aquecimento da economia e câmbio valorizado até 2011. "Com mais dinheiro no bolso, as pessoas querem ter um plano de saúde melhor, jantar fora e a demanda cresce muito rápido. E a oferta não cresceu muito", afirma.

Esse mesmo efeito levou ao surgimento de outros vilões. No ranking de itens que mais afe-taram o bolso entre 2007 e 2011 segundo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado pela FGV, aluguel residencial ocupa o primeiro lugar do ranking de peso individual, seguido de tarifa de ônibus urbano e plano de saúde. Todos com aumentos acima da inflação acumulada no período, de 30,3%.

Além da pressão da demanda, os chamados preços administrados sobem porque embutem reajustes definidos em contrato. Para o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, "o fato de vá-rios números serem próximos, como as altas de aluguel, planos de saúde e outros, não é por acaso". "Há uma indexação ainda forte na economia", explica.

O estrago no orçamento causado pelos vilões atinge em cheio a classe média alta. "No mo-mento, está pagando quem tem uma renda maior", diz Marçal, da FGV. Para o consultor financeiro Mauro Calil, contudo, pessoas de menor poder aquisitivo sentem ainda mais no bolso essa alta mais aguda de alguns itens. "O peso é maior numa população de menor ren-da, proporcionalmente aos rendimentos. Muita gente resiste a mudar os hábitos de consumo mesmo que os preços tenham se tornado proibitivos."

Desde o início do Plano Real, em 1994, o ranking do IPCA revela que cozinhar em casa ficou duas vezes e meia mais caro. Isso porque combustíveis domésticos, ou seja, principalmente gás de cozinha em bujão e encanado, registraram a maior alta. O acumulado do período chega a 821,27%, ante um índice geral de 305,92%. No segundo posto, figura o grupo comu-nicações, que abrange telefones fixo e celular, correio, TV a cabo e internet, com uma varia-ção de 703,54%. Transporte público, com 630,2%, e serviços pessoais, categoria que inclui domésticas, manicure e cabeleireiro, alcançou 540,02%.

Em 2012, as notícias são ruins para os fumantes. Cigarro é o item que mais tem pesado até maio na composição tanto do IPCA quanto do IPC-S. Segundo relatório do IBGE, "o resultado refletiu aumentos praticados em abril, quando o produto teve alta de 15,04%". No IPC-S, o item acumula alta de 19,74% no ano.

Os salários dos empregados domésticos continuam a pressionar os índices. No IPCA, o subitem acumula alta de 6,54%, ante uma inflação média de 2,24%. Levando em conta o IPC-S, os empregados domésticos tiveram reajustes acumulados de 7,73%, enquanto o índice se mantém em 2,83% até junho.

No ranking sem ponderação, entre 2007 e 2011, os campeões de alta subiram até cinco vezes mais que o índice no período. Foi o caso da mandioca, com variação de 148,59%. Em cinco anos, viajar de avião ficou 140,7% mais caro. O item passagem aérea figura no segundo lugar entre os vilões absolutos do bolso, seguido da piramutaba, um peixe de água doce, com alta de 138,08%, e do quiabo, com 136,82%.

Nem o futebol escapou dos aumentos exagerados. Os torcedores pagam hoje 121,13% mais caro para assistir aos jogos. Quem não dispensa um filé mignon em refeições tem de se resignar a gastar 117,18% a mais nos últimos anos. Neste ano, entre os alimentos, o feijão lidera entre os vilões com alta de 61,06% até maio.

*Sérgio Tauhata - jornalista do jornal Valor Econômico
 (matéria publicada no dia 04.julho página D1)

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