terça-feira, 3 de julho de 2012

E o mundo roda

Por que os usuários curtem
uma marca no Facebook

Para profissionais de marketing é o conteúdo relevante, já para consumidores é a lealdade a marca.

Uma pesquisa da eMarketer mostra que profissionais de marketing e consumidores tem uma visão bem diferente do que significa curtir uma página no Facebook. Os profissionais acreditam que a principal razão para alguém “curtir” a página de uma marca é o conteúdo relevante (57%). Já 41% acham que os usuários curtem uma fan page para manter um diálogo e 40% acham que é para acompanhar notícias sobre a marca e seus produtos.

Para os usuários do Facebook, a razão mais popular para curtir a página de uma marca é a lealdade (49%), em seguida vem o desejo de acompanhar notícias sobre produtos (46%) e a busca por recompensas (46%), assim como promoções (43%).

A pesquisa aponta ainda como as marcas podem construir lealdade e melhorar a relação com seus consumidores. Segundo usuários de internet, consultas e reclamações sendo atendidas foi a principal razão para se manterem leais (34%), recompensas por compras e feedbacks ficaram na segunda colocação (20%).




BMW enfrenta maçã e balões gigantes


Vídeo: BMW do Canadá resolveu fazer seus próprios testes, mas com objetos gigantes e com um carro no lugar da munição.
Filme criado pela Cundari Canadá divulga o M5, o mais recente modelo, apresentando-o como o sedan mais rápido do mundo.
Confira no http://www.youtube.com/watch?v=ZDuxWGHA-Z4&feature=player_embedded



Coca-Cola brasileira possui substância supostamente cancerígena


A versão brasileira do refrigerante possui teores de 4-metilimidazole, ou 4-MI maiores que no Quênia e dos Estados Unidos .

Um alerta para os brasileiros consumidores de Coca-Cola. De acordo com uma pesquisa lançada terça-feira (26) e publicada no site http://www.administradores.com.br/, a bebida comercializada no país possui "quantidades alarmantes" da substância cancerígena 4-metili-midazole, ou 4-MI, presente na composição do corante caramelo.

A Coca-Cola e sua rival PepsiCo afirmaram que já pediram aos seus fornecedores que alte-rassem o processo de fabricação para atender a uma regra que limita a ingestão da substância pelos consumidores. A lei, do estado da Califórnia, foi posta em prática e lá, a Coca-Cola possui apenas 4 microgramas de 4-MI por lata. Para se ter ideia, nas amostras brasileiras, havia 267 microgramas de 4-MI por lata, 177 microgramas na do Quênia, e 145 microgramas do refrigerante comprado em Washington.

Além de limitar o teor da substância, a lei exige que haja um alerta nas embalagens dos alimentos ou bebidas para perigo de se ingerir mais de 30 microgramas por dia.

A empresa prometeu estender a mudança em todo o mundo, mas não ofereceu prazos para que isso aconteça. 



Site reúne publicações no
Facebook que podem
complicar a vida dos usuários
 
De reclamações a respeito do chefe até números de telefone e declarações de embriaguez, postagens revelam o quanto os usuários são descuidados com as informações publicadas .

Você costuma publicar no Facebook o quanto você detesta seu chefe, ou como a sua equipe é incompetente e ineficaz? Parece até clichê recomendar que isso não deve ser feito por ninguém em situação nenhuma, mas existe uma quantidade inimaginável de gente que insiste nessa prática. Muitos divulgam até o número do telefone na timeline.

Para expor esses casos e mostrar como é fácil monitorar publicações na rede social, o desenvolvedor - e prodígio - britânico Callum Haywood criou o site We Know What You're Doing (nós sabemos o que você está fazendo). Ele não armazena nenhuma informação ou pu-blicação do Facebook, apenas lê palavras-chave constrangedoras utilizadas pelos internautas e compila tudo em quatro categorias: "quem quer ser demitido", "quem está de ressaca", "quem está usando drogas" e "quem tem um novo número de telefone".

Obviamente, apenas posts em inglês aparecem no WKWYD. As informações exibidas, além das postagens, são as fotos dos usuários. Sobrenomes e números de telefone são suprimidos para proteger os incautos, além de não fornecer os links para os perfis.

"Eu odeio meu chefe. Ele cortou meu pagamento porque eu dormi por um dia, e agora eu não vou ter grana suficiente para sair :@", relatou um internauta. "Eu odeio muito meu chefe, ele é um sanguinário arrogante", publicou outro.

O objetivo do site, segundo Haywood, não é delatar os internautas descuidados, e sim mostrar como é fácil rastrear essas publicações. "As postagens já são públicas, então não é minha culpa se as pessoas forem demitidas, é delas", disse, comentando um artigo no Twitter.

No site, o desenvolvedor comenta que o problema é tampouco do Facebook, já que não há violação à segurança da rede social. "O problema é que as pessoas simplesmente não entendem os riscos de compartilhar tudo", afirma.

Além de vasculhar o Facebook, o WKYWD também oferece um aplicativo que reúne atualizações de local dos contatos. Além disso, agrega check-ins públicos no Foursquare - que inclusive revela o endereço de residências. Agora você sabe que determinadas publicações podem ser tanto constrangedoras quanto perigosas.


Premiados na EXPOCOM 2012





A importância de se definir o importante
Paulo Kretly*

Em que tipo de armadilhas os profissionais podem cair quando optam por apenas resolver questões urgentes?

O cenário é bastante comum, para não dizer corriqueiro: o profissional chega ao escritório, liga o computador e abre o programa de e-mails. A enxurrada de correspondências virtuais diárias toma praticamente todo o tempo da manhã, às vezes até o período da tarde. Entre as coisas urgentes e desnecessárias, o que realmente pode fazer a diferença no dia, na semana ou no mês dentro da organização, ou seja, o que é realmente importante, em muitos dos casos acaba por ser relegado para segundo, terceiro ou quarto planos. Mas por quê?

Infelizmente, a maioria dos profissionais - e aqui podemos abordar aqueles de praticamente todas as áreas - e também das pessoas de um modo de geral não adquire o saudável hábito de gerenciar bem o seu tempo e, mais do que isso, as suas escolhas. A pressão por resultados e respostas rápidas e precisas, seja do chefe ou dos clientes, faz com que o urgente se torne cada vez mais na rotina empresarial como prioritário e agente do "bom serviço prestado". Sendo assim, neste sentido é comum que se caia em armadilhas, cedo ou tarde.

Mas em que tipo de armadilhas os profissionais podem cair quando optam por apenas resolver questões urgentes? Acredito que seja algo bem simples e direto de se responder. Trabalhar somente no chamado "piloto automático", uma vez que em grande parte das situações o que é considerado urgente, ou no jargão popular "para ontem", pode ser resolvido sem muito planejamento, estratégia e, mais do que isso, em outro determinado momento do dia que se esteja mais tranquilo.

Sabemos que todos aqueles que trabalham precisam, cada vez mais, ser profissionais multidisciplinares, ou seja, desenvolver a capacidade de realizar inúmeras tarefas pratica-mente ao mesmo tempo. Como a concorrência no atual mercado de trabalho é acirrada, se faz necessário que todas essas atividades interrelacionadas sejam executadas com o máximo de eficiência possível. Porém, é público e notório que nem sempre conseguimos atingir um nível de excelência, seja para os gestores, para os clientes ou para nós mesmos, dentro de nossa autocrítica.

Neste contexto, realmente é bastante importante traçar metas, objetivos e, acima de tudo, estratégias que consolidem a posição de destaque deste profissional dentro da empresa. No trabalho que realizamos na FranklinCovey, hoje uma das principais consultorias espe-cializadas na melhoria da eficácia corporativa e pessoal em todo o planeta, desenvolvemos o mais recente programa de gerenciamento chamado As 5 Escolhas para uma Produtividade Extraordinária que visa justamente colocar em discussão a questão do bom gerenciamento das escolhas que fazemos no dia a dia.

Dentro destes conceitos, há um tópico inteiro dedicado à importância de se definir as ações mais importantes como diferencial real para o ganho de produtividade dentro da empresa e para a própria satisfação profissional e pessoal. Segundo pesquisa coordenada pela própria FranklinCovey em todo mundo, com 350 mil pessoas em diversos países, constatou-se que 70% de nosso tempo nós usamos para atividades urgentes ou para aquelas que realmente são, de fato, totalmente irrelevantes dentro do contexto corporativo.

Percebe-se, então, que as pessoas têm demonstrado uma disposição maior em trabalhar no "piloto automático" ao invés de dirigirem suas vidas e carreiras em busca da inovação e do extraordinário. Pela minha experiência, uma vez que a cultura inovadora seja permeada no seio empresarial, todos têm a ganhar. Por isso que os cases de maior sucesso recentemente são as startups, um fenômeno corporativo que ganhou o mundo. Ano passado, por exemplo, a brasileira Peixe Urbano (de compras coletivas) foi eleita a melhor startup internacional pelo conceituado The Crunchies Award, uma das mais importantes premiações do setor.

Quando conseguimos um tempo para a inovação dentro do ambiente de trabalho, fazemos um exercício de comprometimento com a empresa. Neste caminho, se faz extremamente necessário aumentar, gradativamente, o percentual de 30% (segundo a pesquisa da Fran-klinCovey) dedicado a buscar ideias que realmente possam revolucionar ou, em termos mais diretos, causam impacto dentro da companhia. Porém, como fazemos isso sem que a rotina do expediente seja comprometida? Talvez uma palavra explique muito bem toda esta questão: disciplina. Precisamos saber dosar nosso tempo e nossas escolhas em prol daquilo que, no final das contas, nos trará satisfação pessoal e profissional.

Porque toda e qualquer pessoa sabe que quando uma ideia própria é colocada em prática e os resultados desta ação começam a aparecer, seja na forma de indicadores de performances nas organizações ou mesmo na satisfação de outras pessoas que "compraram a sugestão", o prazer de quem confabulou a estratégia é inigualável. Gosto muito, para explicitar, da frase do escritor inglês William Shakespeare, que diz: as ideias das pessoas são pedaços da sua felicidade. Independentemente se for uma grande inovação ou uma mudança sutil em um procedimento, por exemplo, é necessário que a ideia seja expressa. Guardar para si pode fazer a empresa perder ganhos e você se sentir frustrado.

Nunca que o velho e batido ditado "separar o joio do trigo" foi tão bem empregado. Tirar uns minutinhos do dia para trocar ideias com seus colegas de trabalho - sem a rigidez de uma reunião clássica – é tão, ou até mais, importante do que responder aquele e-mail que pode ser respondido umas duas horas depois, por exemplo. E criar na empresa a cultura do bra-instorm diário ou semanal é uma das alternativas mais viáveis, onde gestores podem sentir a necessidade de seus colaboradores e, juntos, buscarem as melhores soluções.

Por fim, termino com uma grande citação do genial cientista alemão Albert Einstein que afirmava que a mente que se abre para cada ideia nova jamais voltará a seu tamanho original. Mais do que nunca as boas ideias são fundamentais para que se obtenha sucesso profissional e maior contentamento pessoal. Aqueles que mantêm a mente focada na inovação, na busca pelo extraordinário, trazem para si um ganho inestimável. Mirem-se nos exemplos das pessoas que, de uma ideia simples, conquistaram o mundo!

*Paulo Kretly - é presidente da FranklinCovey Brasil e reconhecido palestrante
em liderança, gestão e produtividade pessoal e interpessoal, é especialista
em gerenciamento do tempo e vem cativando milhares de pessoas e
organizações que o procuram com o desejo de manter suas vidas pessoal
e profissional equilibradas. 

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