terça-feira, 21 de maio de 2013

Somos o resultado daquilo que fazemos.


A história de Sofia Esteves
Tudo que a gente é, é um pouco de todo mundo.

Conheça e emocione-se com a História de Sofia Esteves, uma mulher batalhadora que fundou um dos maiores grupos de Recursos Humanos do Brasil, incluindo a DMRH e a Cia. de Talentos. Emoção, confiança, coragem, perseverança e determinação em mais um Day1.

Uma historia que resgata os laços de amizade, amor e carinho que todos nós temos com quem amamos. 





Como calcular a audiência e o share?


Toda semana, a mídia divulga as audiências e shares dos programas de TV (assim como do rádio), o que tem grande influência no planejamento e na compra de mídia.

Vejam o que significa cada conceito e como são feitos os cálculos.


Audiência
O índice de audiência é medido com base no total de pessoas ou domicílios. É uma amostra, um número relativo traduzido em pontos.
Um ponto de audiência corresponde a 1% do universo que está sendo pesquisado.

Como é feito o cálculo
Imagine que, em Porto Alegre, existam 1000 televisores. Esse é o universo de televisores.

Dos 1000 aparelhos, 400 estão sintonizados na emissora A. Isso representa 40% de TVs sintonizadas nesta emissora. Assim, o índice de audiência com base nos televisores para a emissora A é 40 pontos.

Outros 300 televisores estão sintonizados na emissora B, ou seja, 30% dos aparelhos. Assim, a audiência da emissora B com base nos televisores é de 30 pontos.

Apenas 100 televisores estão sintonizados na emissora C. Desse modo, a audiência da emissora C é 10 pontos, para a base de televisores.

O total de televisores desligados é de 200, correspondendo a 20% dos televisores. Os restantes 20% não estão sintonizados em nenhuma emissora e, logo, não marcam pontos.

Share
Share (ou participação) é o porcentual de domicílios sintonizados em determinada emissora em relação aos domicílios com televisores ligados no mesmo período. O share mostra em porcentagem a quantidade real de televisores sintonizados em cada emissora em um dado momento.

Este dado é comparativo e permite verificar a preferência do telespectador em relação aos canais e aos programas no mesmo horário ou no mesmo dia.

Como é feito o cálculo
Imagine que, uma capital, existam 1000 televisores e apenas 800 estejam ligados. Estes 800 serão usados para o cálculo do share.
Dos 800 aparelhos, 400 estão sintonizados na emissora A. Assim, o share desta emissora é de 50%.
Outros 300 emissores estão sintonizados na emissora B. O share para esta emissora é de 37,5%.
Outros 100 televisores estão sintonizados na emissora C. Desse modo, o share da emissora C é de 12,5%.

Dados domiciliares
Tanto a audiência quando o share podem ser domiciliar ou individual, dependendo do universo a ser estudado. No ranking do blog Noveleiros são utilizados dados domiciliares.

A audiência domiciliar é calculada com base no total de domicílios. Neste caso, não importa necessariamente quantos televisores existam em uma cidade (capital), mas quantas casas possuem televisores sintonizados em uma emissora.

Se existirem mil televisores na cidade distribuídos em 200 casas, o total de casas será considerado na medição de audiência.

Como é feito o cálculo
No momento da pesquisa, 60 casas estão ligadas na emissora A. Não importa que as casas tenham três televisores, dois sintonizados na emissora A e um na emissora B. Importa é que pelo menos um deles está sintonizado na emissora A naquele momento.

Assim, são 60 casas de um total de 200, ou seja, 30% das casas sintonizadas na emissora A. Portanto, o índice de audiência domiciliar para a emissora A é de 30%, ou 30 pontos de audiência.

Outras 60 casas têm televisores sintonizados na emissora B. São 60 domicílios em 200 (30%), o que resulta em um índice de audiência de 30 pontos.

Outras 50 casas têm aparelhos sintonizados na emissora C. São 50 domicílios em 200 (25%), o que resulta em um índice de audiência de 25 pontos.

Por fim, 30 casas estão com todos os aparelhos desligados. Logo, temos 15% de desligados.

Importante: a soma dos índices (emissora A + emissora B + emissora C + desligados) ultrapassa os 100%. Isso acontece porque cada domicílio pode sintonizar mais do que uma emissora ao mesmo tempo, em televisores diferentes.

Na prática
Veja a tabela da audiência das cinco mais vistas na semana de 15/06/08 a 21/06/08 em uma capital dos estados do sul  (o exemplo é de 2008, mas é válido e bem claro).





Usemos como exemplo a novela A Favorita. Se forem considerados 924 mil domicílios em uma capital, logo, 53,57% de todas as casas com televisores estavam assistindo A Favorita – total de 494.987 domicílios.

No mesmo período, 72,90% de todas as casas com televisores ligados estavam sintonizando a novela global.

Aparelho para medição de audiência
Para registrar o comportamento do público em frente à televisão, o Ibope usa um aparelho chamado people meter, que é instalado em vários domicílios, escolhidos através de uma amostragem. A escolha das casas é feita respeitando critérios do censo do IBGE.

No Brasil inteiro, o Ibope já instalou aproximadamente 4.000 desses dispositivos, sendo que 750 deles estão na grande São Paulo. Uma das vertentes da Folha, o F5.com, teve a chance de entrar em contato com um desses aparelhos, ao visitar a casa de uma das famílias paulistanas que participam da medição.

Visto que são poucos aparelhos para uma grande área de cobertura, o Ibope é bastante criterioso ao buscar um local ideal para implantá-los. A empresa se baseia em dados do IBGE e em uma série de requisitos para encontrar candidatos aptos a receber o Peoplemeter. Após essa triagem, os aprovados são então selecionados aleatoriamente.

Para se ter uma ideia do impacto de um único aparelho, cada ponto em São Paulo equivale a aproximadamente 58 mil residências. Ou seja, efetuar o cálculo do público total é bastante simples, bastando multiplicar os “pontos” no Ibope pelo valor citado. Como exemplo, caso um programa alcance 30 pontos no Ibope em São Paulo, isso significa que aproximadamente 1 milhão e 740 mil pessoas estavam assistindo àquela programação no momento.

Participam da pesquisa indivíduos das mais variadas classes, gêneros e idades. As pessoas envolvidas não recebem nenhuma forma de pagamento por usar o aparelho, embora o Ibope envie “brindes” aos participantes com certa periodicidade. A presença de cada família também não é vitalícia, já que os aparelhos ficam em um mesmo local por quatro anos, para então serem movidos para outra locação.

Mas afinal, como o Peoplemeter funciona?

  • Qual membro da família ele é, numericamente, dentro de um cadastro previamente feito;
  • Quantas pessoas estão assistindo a televisão com ele naquele momento;
  • Gênero de todos os presentes;
  • Faixa etária das pessoas.
Depois desse “cadastro” inicial, a televisão passa a ser monitorada e o aparelho grava qual o canal e o tempo de audiência para cada um deles.


Na grande São Paulo, os aparelhos enviam os dados por meio de um sinal de rádio, o que possibilita um monitoramento em tempo real. Contudo, em outros locais, os dados são enviados uma vez por dia e computados na data posterior.

E por que o Ibope é importante?
A publicidade na televisão e em todos os meios de comunicações é parte imprescindível do nosso dia a dia e foco de grande investimento por parte de qualquer empresa que queira se destacar. Porém, é importante atingir o público correto, o que torna os dados levantados pelo Ibope imprescindíveis nessa área.


De acordo com a  Folha, em 2011 a publicidade movimentou cerca de 20 bilhões de reais, sendo 63% desse valor gasto somente em televisão. Portanto, é importante saber qual a melhor hora e maneira de investir o dinheiro, visando atingir com exatidão o mercado consumidor de determinado produto. Hoje em dia, somadas a TV aberta e por assinatura, este número se aproxima dos 70%.

Os resultados das pesquisas também influenciam diretamente nos programas que ficam no ar e naqueles que são cortados. Programas com uma baixa pontuação no Ibope logicamente possuem um risco muito maior de serem cancelados.

O que muda com a TV digital?
Hoje o próprio Ibope admite que os resultados já não são mais tão fiéis. Com a popularização da TV digital e do acesso móvel aos canais, o Peoplemeter não consegue mais monitorar todas as maneiras existentes com que uma pessoa pode interagir com a televisão.

Para contornar o problema, o instituto já está trabalhando ativamente em um novo aparelho para coletar os dados. Baseado em um software para celular, logo será possível monitorar inclusive os DVDs que você assiste ou os vídeos que são acessados no YouTube.

Mais informações sobre a nova tecnologia podem ser vistas neste vídeo, produzido pelo Olhar Digital.

Mas o Ibope é confiável?
Essa é a principal questão levantada quando o assunto é audiência. Existem diversos fatores que dificultam a credibilidade do Ibope e que servem como alento àqueles canais que recebem pontuações mais baixas.

Por ser estritamente manual, não existe como prever uma margem de erro para o aparelho. É perfeitamente possível que uma pessoa simplesmente esqueça-se de ativá-lo quando for assistir a TV, ou então preencha o acesso com dados imprecisos. Considerando que, novamente, em São Paulo, um aparelho equivale a 58 mil residências, um único descuido já é suficiente para gerar um grande impacto no resultado final.

Além disso, o monopólio na medição de audiência do Ibope facilita as críticas de que a empresa pode tentar beneficiar algum canal em troca de interesses próprios. Isso também acontece com o acordo de confidencialidade, assinado pelas famílias ao aceitarem participar do processo, que faz com que ninguém tenha efetivamente “visto” todos esses aparelhos em ação.

A empresa multinacional Nielsen, responsável pela coleta de dados nos Estados Unidos e em outros países, já tentou entrar no mercado brasileiro para concorrer com o Ibope, mas até então sem sucesso.

É visível que o sistema do Ibope ainda é muito suscetível a erros. Manipulações, má fé, enganos, despreparo e excesso de confidencialidade são apenas alguns dos itens que podem levar a diversos erros graves ao fim das pesquisas. Porém, independente disso, é inegável que os valores registrados trazem um profundo impacto na vida comercial e televisiva brasileira.

Pesquisa, destacamos, é o reflexo de um momento. Um mesmo programa, com uma grande atração hoje, tem uma audiência que pode ser totalmente diferente na semana que vem, no mesmo programa. Exemplo? Em transmissão nacional, Corinthians x Flamengo nesta semana, Atlético Mineiro x Nacional de Manaus, na semana seguinte. Fácil compreender, não?

Fonte: ClicjRBS – Juliana Hering, e Tecmundo



Shoppings esperam vendas 
maiores  com o dia 
dos namorados


A Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) informou, através da sua assessoria de comunicação, que é esperado uma alta de 12% nas vendas por conta do Dia dos Namorados (12 de junho). A previsão vale para todo o país, considerando o volume de vendas apenas em lojas e estabelecimentos alocados em shoppings.

Trata-se de uma das maiores expectativas referente à data, devido a grande quantidade de inauguração de shopping centers em todo o país, com destaque para o interior dos estados. “Apenas em 2012, 27 empreendimentos foram inaugurados e outros foram ampliados – contribuindo para o bom desempenho do setor”, considera a superintendente da Abrasce, Adriana Colloca.

De acordo com lojistas abordados pela Associação, a maior procura deverá ser por artigos de vestuário e acessórios, calçados e perfumaria e cosméticos.

Mais um segmento do varejo que se destacará é o de eletroeletrônicos, representado pelos aparelhos de telefonia móvel e tablets.

Fonte: No Varejo



Como eles mostram seus lanches ... 
e como eles realmente são



Uma cena do filme “Um Dia de Fúria”, de 1993, mostra o personagem de Michael Douglas se revoltando com a aparência do sanduíche servido em uma lanchonete.

Diferentemente do personagem de Douglas, que estava armado e passando por maus bocados, o fotógrafo Dario D resolveu demonstrar seu desapontamento de uma maneira mais efetiva. O rapaz descobriu, entre outras revelações, que os sanduíches do McDonald’s nem caberiam em suas embalagens se fossem como nos anúncios. Mas Dario não poupou ninguém. As imagens produzidas pelo fotógrafo revelam que nenhuma das grandes redes serve seus lanches como eles aparecem na publicidade.

Burger King e Taco Bell também foram analisados. Em relação ao primeiro, as imagens produzidas por Dario mostram que o bem falado Whooper, gigantesco em seus anúncios, aparece mirrado na vida real.

Dos três, o Taco Bell, aparentemente, é o que mais aproxima sua realidade ao que anuncia.

Segundo Dario, as fotografias reais mostram o “melhor ângulo” dos sanduíches comprados.

O projeto, de 2010, foi repercutido nesta sexta pelo Daily Mail. Veja outras imagens no site do fotógrafo clicando aqui.

Fonte: Exame e Daily Mail



Kirin vai valorizar 
suas próprias marcas


A cervejaria japonesa Brasil Kirin (uma das maiores do mundo), dona da Nova Schin e da Devassa, decidiu investir na divulgação da sua própria marca. Fechou um contrato para até 2017 dar seu nome à equipe masculina de vôlei de Campinas, informa Lauro Jardim, em Veja. Sei não, mas acho que a marca Kirin entra logo no mercado brasileiro e com força. E que as marcas Schin e Devassa tem morte anunciada. Na minha opinião, a marcaq Devassa é péssima. Não vejo grande motivos para a Kirin não investir, também no Brasil, na sua marca própria: Kirin.



Viral pode ser fatal


A criatividade tem um poder inestimável. É a faculdade humana mais parecida com as faculdades divinas. Deus é criador, e o criativo também. Vendo por esse ângulo, a criação tem limites? Sim. A realidade é o seu limite.

Quantas vezes eu fui dormir sonhando com uma campanha espetacular que horas mais tarde seria dizimada no choque com a realidade das salas corporativas.

Passamos muito tempo enquadrados dentro de pesquisas e parâmetros, que agora são revistos. O que é bom e é perigoso. Se nem todas as revoluções são gloriosas, elas são sempre dolorosas.

Grandes anunciantes já sentem essa dor. Campanhas cada vez mais ousadas, que deliberadamente ferem a sensibilidade comum em busca de visibilidade e viralidade, estão quebrando a cara das marcas e dos produtos que promovem.

Reportagem do “New York Times” listou exemplos dessa perigosa busca de notoriedade num mundo cada vez mais fragmentado, dominado por novas gerações de consumidores muito diferentes dos que os que os precederam na forma como consomem conteúdos e mídias. Eles inclusive se tornaram conteúdos e mídias. O consumidor hoje fala.

É um ambiente conflagrado e perigoso, que um publicitário falando ao “Times” comparou ao Velho Oeste.

Na Europa, um fabricante de carros fez anúncio com um motorista tentando se matar mantendo o carro ligado na garagem fechada. Mas a tentativa fracassa por se tratar de um veículo com emissão zero de poluentes. O tratamento irônico do suicídio teve repercussão muito negativa e o anúncio foi rapidamente suspenso.

Nos Estados Unidos, uma marca de refrigerante convocou um polêmico rapper para criar anúncio no qual garçonete branca combalida tenta identificar seus agressores numa fila de suspeitos formada por afro-americanos e um bode. Foi também subitamente gongado pela reação popular.

São evidências claras de como a transição do antigo regime da comunicação para o novo regime não será fácil. Tenho dúvidas inclusive se haverá tempo para consolidar um novo regime, como o do longo reinado do comercial de TV de 30 segundos, que vigorou por décadas.

É um número tão avassalador de inovações e de conhecimento vindo de todos os lados que, por mais coisas que você esteja fazendo hoje, está quase sempre atrás da curva.

A capacidade aguda de comunicar é o que mais nos distingue e o que nos possibilita criar organizações tão complexas. Uma capacidade que ganhou propulsão atômica com as redes mundiais instantâneas e ubíquas da nossa era.

A capacidade de todos se comunicarem com todos em todos os lugares a todo o momento é o fenômeno mais transformador da humanidade.

Mas toda essa intensidade deve ser tratada com muita sensibilidade. Não podemos simplesmente trocar amor por sexo, valores por performance.

Não é apenas medir quantas vezes sua mensagem é vista, mas como ela é vista e por quem. Não adianta mais dizer “compre!” É preciso dizer “compre porque”… É o fim da marca fantasia e o começo da marca verdade.

Se você quer acompanhar esse mundo mutante, não fique com sua cabeça enfiada dentro do seu negócio. Como o mundo é cheio de vasos comunicantes, a melhor maneira de ver seu negócio e seus produtos é vê-los também pelo lado de fora.

E, se a novidade está por toda parte, é preciso ter em mente que o mundo não está sendo inventado agora. Por trás das coisas novas existem permanências.

Fala-se tanto em comunidade em um mundo de redes, mas o Rotary Club, que é justamente isso, foi fundado no início do século passado. E se as pessoas em rede estão hiperconectadas, persiste muita solidão nessa tecnologia.

Nesse caos criativo e destrutivo, é preciso agir rápido: ouvir, falar, pedir desculpas, ser proativo. Como o mundo está transparente, o consumidor cobra o que você diz que é.

Como dizia aquele filósofo francês: a existência precede a essência.

Não deixa de ser irônico para a propaganda. Na época da comunicação total, a verdade tornou-se a maior arma de persuasão em massa.

Por Nizan Guanaes é Publicitário, dono do grupo ABC.
Publicado originalmente na Folha de S. Paulo e em Adnews

COMENTÁRIO
Perguntem ao Nizan se ele é propagandista ou publicitário.



Arte

Ilustração de Silvia Pelissero







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