quinta-feira, 23 de maio de 2013

Esfinge, devora minha pessoa

Youtube comemora 8 anos de vida 
e com 1 bilhão de visitas


Na última segunda-feira, 20, o YouTube, serviço de vídeo online criado em maio de 2005, completou oito anos de existência. Segundo o blog do serviço, controlado pelo Google, mais de 100 horas de vídeo são subidas a cada minuto mundialmente. Mensalmente, mais de 1 bilhão de pessoas (das 7,086 bilhões que habitam a Terra) acessam vídeos de notícias, de entretenimento e de informações. Atualmente, 2,405 bilhões de pessoas em todo o planeta usam a internet e, portanto, quase 50% acessam algum tipo de conteúdo por vídeo.

O conteúdo do YouTube é, principalmente, feito pelos usuários. Outra importante fonte de conteúdo são os anunciantes, que publicam vídeos publicitários. Mais recentemente, o YouTube lançou canais pagos, com conteúdo exclusivo. O vídeo mais visto, nesses oito anos, é o do sul-coreano Psy, com Gangnam Sytle, que já ultrapassou 1,6 bilhão de visualizações.

Informações do YouTube dão conta de que as 100 maiores marcas do mundo rodam suas campanhas no serviço. Veja alguns dados curiosos sobre o que representa o 1 bilhão de pessoas que acessa o YouTube:

• São mais de 13 mil Maracanãs lotados;

• Se o YouTube fosse um país, seria o terceiro mais populoso do mundo, atrás apenas da Índia e da China;

• O Psy e a Madonna teriam que repetir suas performances no Madison Square Garden, com a casa cheia, mais de 200 mil vezes;

• Para chegar à audiência do YouTube, seria necessário reunir mais de 285 Paradas Gays de São Paulo ou somar mil carnavais de Salvador.

Abaixo, um vídeo comemorativo (em inglês) dos oitos anos do serviço com o tema Comedy Week (semana da comédia), com momentos engraçados da história do YouTube. E você, qual é o seu vídeo preferido nesses oito anos de YouTube?

http://www.youtube.com/watch?v=rZDVEoV_O7Q&feature=player_embedded

Fonte: Meio e Mensagem



Maior escolaridade reduz 
mortalidade das empresas


O empreendedor brasileiro está mais escolarizado, o que está contribuindo para o aumento da longevidade das empresas.

De 2001 a 2011, a fatia dos donos de negócio que haviam cursado o ensino médio completo (pelo menos 8 anos de estudo) saltou de 38% para 53%. Já a fatia dos que cursaram até o ensino fundamental completo (0 a 7 anos de estudo) caiu de 62% para 47%, de acordo com levantamento do Sebrae feito com base em números do IBGE.

Para o Sebrae, esse aumento de escolaridade tem relação direta com o aumento da expectativa de vida das empresas. Em 2001, de acordo com a entidade, 51% das empresas conseguiram comemorar o segundo ano de existência. Em 2011, essa parcela passou para 73%.

“O jovem está empreendendo mais cedo e tem mais escolaridade do que o velho empresário do passado, que empreendia por necessidade”, diz o presidente do Sebrae nacional, Luiz Barretto.

Se há uma década de cada dez empresas abertas, cinco eram movidas por necessidade, hoje são apenas três. As outras sete nascem por oportunidades de mercado.

“O mercado consumidor cresceu com a ascensão da classe média, com o aumento da renda e do emprego, ampliando as oportunidades para o empreendedor”, afirma Barretto.

Mas há uma outra razão que ajuda a explicar a maior longevidade das empresas, além da maior escolaridade do empresário e do aumento da renda do consumidor: o Super Simples.

Implementado há seis anos, o Super Simples tem 7,4 milhões de inscritos. “A lei é muito boa, reduziu a carga tributária em torno de 40% e diminuiu a burocracia. Na mesma linha, o MEI (microempreendedor individual) já formalizou 3 milhões de donos de negócios com faturamento de até R$ 5.000.

“Quem tem mais escolaridade tem mais capacidade de planejar”, diz Barretto. “E quando você associa oportunidade - economia em crescimento e menos burocracia - com escolaridade, a chance de a empresa sobreviver é maior.”

O aumento da escolaridade entre donos de negócio acompanhou um movimento que se deu na população em geral. No entanto, proporcionalmente, os donos de negócio tendem a ser mais instruídos que a média geral.

Entre os donos de negócio, 22,4% tinha o fundamental incompleto em 2011 (ante 31,6% uma década antes).Na população com dez anos ou mais, 50,2% não tinha completado o fundamental em 2010, ante 65,1% em 2000.

E, enquanto o percentual de brasileiros com ensino superior completo subiu de 4,4% para 7,9%, entre os empresários essa fatia aumentou de 7,4% para 10,2%.


Fonte: Folha de S.Paulo e Fenacon



Depois da crise nos jornais, 
chegou a vez da televisão


O negócio do jornalismo na televisão, que até agora sobreviveu aos efeitos do tsunami da internet, começou a dar sinais de que também vai enfrentar uma crise no seu modelo de negócios, como já acontece com os jornais e revistas impressos. São cada vez mais impactantes os números que mostram a migração do público, especialmente o mais jovem, da TV aberta e por cabo para vídeos na internet.

Em setembro do ano passado, um relatório do Pew Research Center mostrou que a audiência média dos telejornais norte-americanos caiu de 68% em 1991 para 55% em 2012, enquanto a busca de notícias em vídeo na internet subiu de 24% , em 2002, para 39% em 2012. No mesmo período os jornais e os noticiários radiofônicos despencaram de 56% e 54% ,em 1991, para 29 e 33%, em 2012, respectivamente.

Entre os adultos jovens, com menos de 30 anos, as estatísticas são ainda mais reveladoras na migração para a webTV. A audiência simplesmente está dobrando a cada três anos nos Estados Unidos, conforme o informe do Pew Research Center.

Aqui no Brasil não temos ainda dados tão detalhados, mas o Ibope informa que a audiência do Jornal Nacional patina em torno dos 27 e 28%,com picos de 30%, dependendo do acontecimento em manchete. Nos anos 1990, o JN se orgulhava de ter índices em torno dos 60 a 70%, dependendo da novela que o precedia.

O telejornal continua fiel à sua receita editorial, mas o público já não é mais o mesmo. Antes, oJN enfrentava uma frágil concorrência de outras emissoras que nem de longe tinham o mesmo cacife financeiro e jornalístico para fazer frente à emissora do Jardim Botânico. Em 2012, 92% dos domicílios brasileiros tinham pelo menos um aparelho de televisão, com um crescimento médio da ordem de 10%. A venda de novos aparelhos não só perdeu fôlego como aumentou o número de equipamentos desligados. Agora são 61%, contra 58% em 2009

Mas agora a concorrência está em qualquer computador conectado à internet. Segundo a Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios, divulgada em setembro do ano passado, 46% dos brasileiros têm acesso à internet (cerca de 78 milhões de pessoas), mas o índice vem dando saltos de 40% ao ano. Já há previsões de que, em 2020, o número de aparelhos de TV instalados em domicílios brasileiros seja igual ou até menor do que o de computadores.

Os dados demográficos mostram como o mercado está mudando e com ele os comportamentos sobre os quais se apoia o modelo de negócios das emissoras, no fundamental quase o mesmo dos jornais: atrair a atenção dos telespectadores por meio de notícias para vender inserções comerciais entre blocos de informação.

A crise na TV demorou a chegar por conta do chamado infotainement, combinação de entretenimento e informação, que funciona bem no vídeo, mas não tem o mesmo apelo num jornal. O Jornal Nacional também sempre usufruiu do fato de estar colocado entre duas novelas, herdando audiência da novela das 7 com a responsabilidade de não deixar a peteca cair até a novela das 8. [Os horários são apenas referências herdadas dos anos 1980 porque o marketing acabou atropelando a grade de programas. Hoje a novela das oito entra no ar as nove e tanto, enquanto a novela das sete começa perto das 20h. O JN fica com o intervalo entre uma a outra.]

O problema não é mais o que está acontecendo hoje, mas o que vai acontecer nos próximos dez anos. É aí que está a questão estratégica que obrigará as emissoras a revisar sua programação, porque as pessoas estão cada vez mais recorrendo à internet para ver programas que antes assistiam no aparelho de TV. As mudanças devem afetar os conteúdos, mas principalmente as estratégias comerciais.

Os programas jornalísticos devem incorporar a interatividade e apoiar-se cada vez mais em redes presenciais ou virtuais. A Globo já está experimentando alternativas em vários horários, mas ainda de forma muito tímida, diante do medo de perder o controle sobre os conteúdos. A concorrência também aumentará porque os independentes ganham cada vez mais visibilidade na web, com programas baratos e focados em temas específicos.

Tudo indica que o principal adversário das emissoras atuais será o Google, dono do YouTube, que já tem séries completas disponíveis para todos os gostos e faixas etárias. O Google pega programas de emissoras e produtores autônomos da mesma forma que o Google News usa material de jornais e revistas impressas. Vai haver queda de braço na hora de fixar a divisão de lucros, mas nada que não possa ser acertado, porque afinal os dois lados têm algo a ganhar.

O Google leva vantagem porque tem muito mais experiência na web e sua penetração no ambiente digital é simplesmente esmagadora. Por isso sua desvantagem em termos de produção de conteúdos jornalísticos acaba compensada pela maior capilaridade de sua implantação na web.

O grande dilema das emissoras convencionais está na infraestrutura comercial. Até agora a programação das emissoras seguia o princípio da massificação, ou seja, um produto para o maior número possível de espectadores, a mesma estratégia adotada pelos jornais. Antes da chegada das novas tecnologias de comunicação e informação, esse era o único esquema possível. Agora, com a digitalização, avalancha informativa e a internet fixa ou móvel, entramos na era da personalização dos conteúdos.

O que era economicamente viável até agora não funciona mais porque os custos, mesmo drasticamente reduzidos, continuam acima das receitas online, que não chegam nem à vigésima parte do que as emissoras cobravam. O modelo publicitário também está mudando, como revela o artigo “The End of Traditional Ad Agencies”, publicado no blog da Harvard Business Review.

A Globo,como líder do mercado de televisão no Brasil, pode empurrar com a barriga o problema por muito mais tempo que suas congêneres norte-americanas e europeias. Mas o tempo acabou,como adverte o site Follow the Media, no texto “The Television Business Will Never Be The Same” [para assinantes].

Fonte: Observatório da Imprensa



Sobre Gestão com Henry Mintzberg


Documentário feito pela Universidade McGill sobre a carreira de Henry Mintzberg, criador do CoachingOurselves. Neste vídeo, Mintzberg fala sobre os conceitos que o levaram a criar o programa CoachingOurselves de desenvolvimento de gestores.

Confira o que esse questionador e revolucionário pensador social tem a nos informar sobre a gestão nas organizações no link  http://www.youtube.com/watch?v=TWV476Sgjpo
É imperdível.



Foucault - Sociedade Disciplinar




A Cabeça de Brasileiro

E aí, quer saber como anda nossas cabeças?

Confira no vídeo abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=yejieZR_eWY




A anatomia dos mapas


Rios mudam seus cursos, geleiras derretem, vulcões entram em erupção. Temos que concordar com ela: a única constante é a mudança.

Muitos de nós, quando criança, tinhamos um certo fascínio por mapas, principalmente quando lidávamos com eles nas aulas de Geografia. Oceanos, continentes, ilhas, tudo parte do imaginário infantil.

Shannon Rankin é uma artista cujo trabalho foi totalmente inspirado pela linguagem desses pequenos livros que possibilitavam o mundo todo em nossas mãos, a cada virar de página. “Eles (os mapas) são metáforas cotidianas que falam ao estado frágil e transitório das nossas vidas e dos nossos arredores”, afirma Shannon.





Corte, colagem e dobraduras são apenas algumas das técnicas que a artista usa para explorar o potencial metafórico de mapas em suas instalações.





Explorando a noção de tempo e espaço, Shannon inventa uma paisagem a fim de examinar nossa relação com o mundo. 








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