quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não precisa de me lembrar

Que comercial da Kia




85 segundos Getty

A Getty Images acaba de lançar uma nova campanha com o objetivo de mostrar as muitas possibilidades do seu banco de imagens. Criado pela AlmapBBDO o filme “85 segundos” usa uma sequência de 105 vídeoclipes aparentemente sem nenhuma relação entre si para contar a história de um homem e uma mulher que se conheciam desde a infância, mas passam por vários caminhos e experiências diferentes até se reencontrarem. Vale lembrar que no ano passado a ação desenvolvida pela Almap para o Getty images, “Do amor ao bingo” faturou muitas premiações, usando os mesmos atributos do banco de imagens do anunciante.

Confira no link abaixo.

Fonte: Meio e Mensagem




Marketing, Analytics e Big-data: 
Métricas On e Off-line


Se Darwin estudasse marketing é possível que tivéssemos sido agraciados com uma teoria da evolução do consumo, dos negócios e da comunicação. Mesmo sem essa obra-prima publicada, não é difícil constatar empiricamente que no mundo conectado de hoje, empresas e iniciativas sofrem com sintomas semelhantes aos da “sobrevivência do mais apto” ou da seleção natural. Temos hoje um cenário de alta competitividade, de quebra de barreiras de entradas para diversos segmentos e de alta demanda de recursos cada vez mais escassos. Neste ecossistema, quem gera dados e insights mais qualificados para a decisão está mais apto e quem otimiza sua atuação diariamente, sobrevive.

Otimizar marketing nesse contexto significa guiar todo o processo baseado em dados, desde o planejamento, solidamente fundamentado em informações históricas, pesquisas e estimativas, até a execução acompanhada de métricas de desempenho que nos dizem o que está funcionando, e o que não está funcionando, o que está queimando nosso dinheiro, nossa energia ou nossos recursos. E como fazer tudo isso? Do que precisamos? De quem precisamos?

Primeiro é preciso lembrar que esse é um caminho repleto de complexidades. E não há o que esconder, sim, precisaremos desenvolver todas as habilidades para operar todos os controles envolvidos. Shantanu Narayen, CEO da Adobe, no Adobe Digital Marketing Summit 2013, acaba de nos chamar atenção para isso dizendo: “Embrace the rocket science” ou em português claro: “Abrace a complexidade”. 

Estamos nadando em dados e precisamos aprender a extrair o que há de bom nisso rapidamente. E é aí que entra o termo da moda: Big-Data. Por trás de todo o buzz gerado sobre isso, estão 4 dimensões importantes do que está em jogo ao considerarmos o elefante branco de dados disponíveis para marketing e que irão suportar as nossas decisões: Volume (sim, temos informação suficiente para deixar qualquer DBA louco), Velocidade (a cada segundo temos mais dados, mais interações, mais métricas), Variedade (são tantos tipos de dados desde citações em redes sociais a transações de internet banking) e Veracidade (com tanta coisa é difícil separar o joio do trigo e ver o lado certo da história). 

No fim do dia, o que assusta e impressiona tanto sobre isso é: É grande, é complexo, exige alta tecnologia e investimento em educação. Mas, é possível, é viável e interessante. A ciência está invadindo o mundo dos negócios de marketing e comunicação. Até que enfim!

E quando pensamos em métricas para marketing, não estamos só falando de marketing digital. Poucos se lembram que o Marketing de Relacionamento, o CRM, o Database Marketing, e o Marketing Direto há muito tempo já abraçaram as métricas, o planejamento baseado em dados e foram muito além chegando a modelos estatísticos de propensão, análises preditivas e segmentação inteligente. Sim, os canais digitais trazem uma avalanche de novidades para nossas decisões, mas, o conhecimento já estava aí. Por que não integrar? Por que não evoluir? Que obstáculos precisamos transpor? A barreira invisível do on e do off? A barreira política da gestão integrada de marketing e tecnologia?

Métricas são importantes para a gestão de marketing, seja qual for o canal. Métricas de vendas, de mercado, market-share, mind-share, pocket-share, métricas financeiras, de rentabilidade, de preço, de promoção, de eventos e de mídia. Está tudo disponível agora. Precisamos de mais conhecimento analítico, de mais estatística e de mais pesquisadores. Precisamos de mais planilhas, mais cálculos e mais decisões bem tomadas. E aí pergunto: O futuro parece complexo ou interessante?
* Leonardo Naressi (presidente do comitê de Digital Analytics do IAB Brasil e CIO da dp6)
 Fernanda Oliveira (membro do comitê de Métricas do IAB Brasil e Coordenadora
de Digital Analytics na dp6)
Artigo publicado originalmente no site da
IAB em 19 de março de 2013

É ... beberam

É…há redatores que precisam tirar a garrafinha de Bourbon da gaveta.

E anunciantes que aprovam isso…bem, também deve ter uma
garrafa de Bourbon na gaveta da esquerda.
Pior é que devem achar criativo e ousado,
quanto é de extremo mau gosto.
Indecente.
Com certeza, é assunto para o Conar.



Defesa do consumidor 
no comércio eletrônico




Para garantir regras mais claras e rígidas ao comércio eletrônico e resguardar os direitos básicos do consumidor, entrou em vigor ontem o Decreto Federal 7.962/13, que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor. Entre as obrigações previstas para as vendas feitas por meio da internet está a disponibilização, em lugar de fácil visualização, de informações básicas sobre a empresa – como nome, endereço, CNPJ ou CPF.

Com as novas regras, as empresas terão também a obrigação de respeitar o direito de o consumidor se arrepender da compra no prazo de até sete dias úteis, sem a necessidade de que seja apresentada qualquer justificativa. Nesses casos, a obrigação pela retirada do produto na casa do consumidor e o estorno do valor pago, será da empresa que vendeu o produto.

Os sites destinados à venda de produtos pela internet terão de disponibilizar em suas páginas um canal de serviços para atender o consumidor que facilite o trânsito de reclamações, questionamentos sobre contratos ou mesmo dúvidas sobre o produto adquirido e prevê algumas regras a serem cumpridas por sites de compras coletivas, como informar a quantidade mínima de clientes para conseguir benefícios como preços promocionais.

Segundo levantamento do Sindec - Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor - do Ministério da Justiça, somente no caso de compras coletivas, houve aumento em 2012 de 140% na quantidade de compras feitas, em comparação a 2011. Com o crescimento desse tipo de comércio, aumentou também o nível de insatisfação entre os consumidores. De acordo com os dados, a queixa que lidera o ranking de reclamações é a demora ou não entrega do produto. 

Serviço não executado (entrega/instalação/não cumprimento da oferta/contrato), rescisão contratual, venda enganosa e cobrança indevida também aparecem entre as queixas.

Fonte: Adnews



Critério Brasil de classificação 
sócioeconômica será 
modificado em Janeiro


A Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) apresentou nesta semana o Novo Critério de Classificação Econômica Brasil, que estará à disposição do mercado a partir de 1º de janeiro de 2014. Os líderes dos maiores institutos de pesquisa do País conheceram oficialmente o novo modelo de classificação econômica na terça-feira 14, durante o encontro bianual dos dirigentes do setor.

O Critério Brasil é uma evolução do indicador criado pela Associação Brasileira de Anunciantes, no final da década de 1960, para definir uma segmentação mais apropriada da população em classes econômicas para fins relacionados ao consumo – como a avaliação do poder de compra de grupos homogêneos de pessoas para a determinação de públicos-alvo mais fieis para os diferentes mercados de produtos de massa e dos preços de anúncios em veículos de mídia.

Agora com cobertura nacional, o novo critério passa a levar em conta os dados dos 62 mil domicílios avaliados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE em todo o País. O indicador atual cobre apenas nove grandes regiões metropolitanas (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Recife e Fortaleza), por utilizar a amostragem do levantamento socioeconômico do Ibope, que agrega 11 mil domicílios.

O novo modelo para o Critério Brasil foi formulado pelos professores Wagner Kamakura, da Escola de Negócio da Universidade de Duke (EUA), e José Afonso Mazzon, da Faculdade de Economia e Administração da USP.

São usadas 35 variáveis indicadoras de renda permanente (como educação, condições de moradia, acesso a serviços públicos, posse de bens duráveis e ativos financeiros e não financeiros) para determinar o potencial de consumo dos domicílios em relação a 20 categorias de produtos e serviços (dentre elas, alimentação no domicílio e fora de casa, artigos de limpeza, vestuário e saúde e medicamentos).

Denominação
O novo modelo divide a população brasileira em sete estratos socioeconômicos. As denominações definitivas ainda não foram definidas – por enquanto, foram ordenadas por números de 1 a 7, sendo 1 a mais alta e 7 a mais baixa. Existe tanto a possibilidade de que continuem dessa forma, quanto voltem a ser classificadas por letras, como acontece no modelo atual. 
A íntegra desta matéria está publicada na edição 1559,  de Meio e e Mensagem, de 13 de maio, exclusivamente para assinantes, disponível nas versões impressa e para tablets.

Fonte: Meio e Mensagem



Simplesmente Arte
Ilustração de Minjae Lee



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