segunda-feira, 20 de maio de 2013

Back to back




Só para lembrar

http://www.youtube.com/watch?v=gUjMNyfu_ak



Sonho Grande  
Alexandre e Marcus Hadade 
- Arizona -

Criados em um ambiente de amor e empreendedorismo, amparados pelo exemplo do avô e do pai, Alexandre e Marcus Hadade uniram-se para garantir a evolução da Arizona - empresa de serviços e soluções de produção crossmedia e tecnologia para comunicação e marketing - nos últimos 14 anos.

"As pessoas estão sempre sonhando um sonho diferente do delas. Você está em uma empresa enquanto sonha abrir um barzinho. Não está lá de corpo e alma", observa Alexandre. "A gente queria fazer uma empresa na qual as pessoas estivessem de corpo e alma, sonhassem o sonho daquela empresa".

Para eles, o limite do crescimento são os valores: "Vamos crescer até onde a gente consiga exercer nossos valores com plenitude: inovação, alegria, excelência, servir e integridade".








Por que Facebook e Yahoo! 
querem dominar o mercado móvel


Mercado vive era da mobilidade e do multiuso. Conheça o cenário em que as duas gigantes de tecnologia pretendem apostar todas as suas fichas e esforços.

Pela manhã, o despertador toca e você levanta para mais um dia. Segue em direção ao seu trabalho. Então eu pergunto: até chegar no escritório, quantas vezes você deu aquela espiadinha no seu celular?

Se você não conseguiu contar, não se sinta mal. Possivelmente a ação já é tão automática que você nem percebe que está de olho no seu dispositivo móvel. Você pode ter visto seu e-mail, suas mensagens, dado aquela espiada nas redes sociais e lido umas duas ou três notícias.

Estamos na era da mobilidade e do multiuso e é por isso que o Facebook e o Yahoo! querem estar cada vez mais no seu celular – ou no tablet, no seu relógio, no seu óculos entre outros.

A estratégia de Marissa Mayer no Yahoo! parece clara. A presidente já fez nada menos que 10 aquisições em menos de um ano.

Destas, nove foram  startups que haviam desenvolvido algum tipo de aplicativo para celulares – a maior parte, de compartilhamento de informação, além de recomendações e ferramentas de geolocalização. O Loki Studios, aquisição mais recente da empresa, é a única startup que não fabrica aplicativos. Trata-se de uma desenvolvedora de games para – adivinhe – celulares.

Depois veio Mark Zuckerberg que, na divulgação dos resultados do Facebook para o primeiro trimestre de 2013, afirmou em alto e bom som que sua criação vai “tornar-se uma empresa de telefonia móvel”.  O acesso à rede social via celular teve um crescimento de 54% sobre o mesmo período do ano anterior, com 751 milhões de usuários ativos.

Não há dúvidas. Eles não querem mais estar onde você está, mas pretendem estar em você – como um relógio, a roupa do dia e, porque não, o celular.

Cultura
A questão é que tanto o Facebook quanto o Yahoo! encaram a mobilidade como uma nova demanda, que parte da mudança sociocultural que o mundo vive. “A comunicação anda de mãos dadas com o conjunto de práticas e rituais que fazem nosso cotidiano”, afirma Valter Pieracciani, sócio-diretor da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, consultoria especializada em gestão da inovação.

Ambas as empresas apostam na conectividade como um novo modo de viver – e não como um modismo que deve sumir com o tempo. Exatamente por isso entendem que é crescente a demanda por portabilidade. “Estamos nos comunicando mais, naturalmente, as pessoas vão exigir mais funcionalidades e praticidade de seus gadgets”, diz Pieracciani.

No Brasil, a questão é ainda mais dinâmica. O aumento do consumo da classe emergente cria uma demanda a mais para as empresas nacionais – não basta “ser mobile”, é fundamental estar antenado com as demandas específicas desse público crescente.

Perfis
Uma das maiores dificuldades de gerir produtos para ambiente móvel está na identificação dos seus alvos. O coordenador adjunto do curso de comunicação do Ibmec, Eduardo Murad, explica que atualmente há três perfis de consumidores do meio digital.

Os mais novos, chamados nativos digitais, não viram o mundo sem internet ou tecnologias móveis. Por isso, tendem a ser o público com maior frequência e flexibilidade dentro desse ambiente – e maior nível de exigência também. Naturalmente esse público é crescente e, pela ordem natural das coisas, deverão compor a totalidade do mercado em algumas décadas.

Os imigrantes chegaram viveram a maior parte da sua vida em um mundo off-line, mas hoje estão adaptados às mudanças que ele proporcionou. Por fim, os turistas digitais são aqueles que não transitam com naturalidade nesse universo. “São como estrangeiros em um país novo”, diz Murad.

Justamente por quererem te acompanhar no seu dia-a-dia, as empresas têm buscado entender esse consumidor de forma mais integral. Os algoritmos da rede associados ao uso constante dos consumidores cria uma enorme base de dados, que tem ajudado a segmentar os usuários em divisões mais refinadas.

A ideia é aproximar as empresas do seu processo decisório – e com isso, reduzirem as possibilidades da rejeição do próprio produto.

Limitação
E por que essa realidade high tech ainda não engrenou de vez no Brasil? A infraestrutura não é das melhores. “Alguns serviços são limitados, não são completados porque a nossa rede de de 3G ou 4G  ainda é muito instável”, afirma.

Os custos também precisarão ser reavaliados em algum momento. Segundo Murad, os conteúdos ainda são caros no Brasil – ainda que a classe emergente seja uma crescente usuária. “Para agregar valor, não bastam serviços, mas informações”, diz. “Centavos podem fazer diferença de um tremendo sucesso para um fracasso total.”

Fonte:
http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/porque-facebook-e-yahoo-querem-dominar-o-mercado-movel?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter







As 12 marcas mais 
escolhidas por consumidores 
no mundo

Coca-Cola lidera ranking de produtos mais presentes nos lares, segundo pesquisa internacional da Kantar Worldpanel

Em todo o mundo, há apenas 12 marcas que são escolhidas por consumidores mais de um bilhão de vezes ao ano. Muitas conquistaram presença em mais de 50% dos lares do planeta.

Os dados são de pesquisa da Kantar Worldpanel, que levou em consideração quantas famílias ao redor do mundo estão comprando uma marca (sua penetração) e com que freqüência (o número de vezes que os clientes a adquirem). Foram pesquisados 32 países.


No clube das bilionárias do consumo, está uma amostra de marcas fortes com uma ampla - e leal - base de consumidores. A palavra chave aqui é adaptação, afirma o relatório. “Eles conseguem combinar uma oferta consistente a capacidade de entender e responder às necessidades locais”, diz o levantamento. Confira a seguir as líderes. 









As lições de Bel Pesce

Aos 25 anos, ela é autora de um best-seller de carreira, fundadora de uma empresa no Vale do Silício e acaba de lançar um programa de empreendedorismo. Mas será que essa habilidade se aprende na escola?

Dona de um pomposo currículo com apenas 25 anos, Isabel Pesce Mattos, empreendedora paulistana, conquistou uma legião de fãs que a elevaram ao status de guru de carreira dos jovens. Sua trajetória contada no livro digital A Menina do Vale se espalhou de forma viral pela internet, alcançando a marca de 1,5 milhão de downloads em três meses.

"Isso levando em conta apenas as cópias baixadas no meu site. Se considerarmos o compartilhamento entre amigos, esse número deve dobrar", diz a própria autora. A versão impressa, editada pela Casa da Palavra/Leya, vendeu 30.000 cópias. E ela já prepara um novo lançamento para maio. 
A fama serviu de incentivo para a guru lançar no início do mês o projeto educacional FazInova, um programa de três módulos voltado para o empreendedorismo.

"O objetivo é ajudar a desenvolver habilidades para abrir portas no mercado", diz Bel, como é conhecida. Mas o que ela tem de tão especial? A resposta é dela própria: “Não é genialidade, é persistência. Sou uma pessoa comum, que se esforçou para realizar seus sonhos”. É essa mensagem que ela repete em suas palestras e que vem motivando tantos jovens.

Bel Pesce acredita que o sucesso não vem sem esforço. Aos 17 anos, o sonho dela era cursar o renomado Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Para isso, assistia a todas as aulas de segunda a sábado em período integral. Nos rankings dos simulados do Colégio Etapa, em São Paulo, onde estudou, sempre esteve entre os primeiros colocados.

Mas o que chamou a atenção do diretor pedagógico, Edimilson Motta, foi o fato de ela ter resolvido todos os exercícios das apostilas do pré-vestibular e ter pedido mais.

"Descobri que ela tinha um nível de comprometimento muito elevado", diz Edimilson, que mostrou à jovem uma carta de admissão do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) de um antigo aluno. "Ele me disse que me via estudando lá. Então, resolvi me candidatar", diz Bel.

Uma das famosas histórias de suas palestras é justamente a saga para se candidatar ao MIT. "Quando eu descobri que queria o MIT, já era novembro, estava em cima da hora. Já não tinha mais prova para mim", conta. (A instituição envia exatamente uma prova por aluno inscrito.)

"Fiquei esperando na porta. Quando um candidato desistiu, pedi para fazer a prova dele, e deu certo." Outra peculiaridade da seleção é que um ex-aluno do MIT tem de entrevistar o candidato e mandar um relatório para os Estados Unidos. "Já não dava mais tempo de seguir o protocolo. Descobri onde um ex-aluno morava e bati à porta da casa dele, pedindo que me entrevistasse." E funcionou. 

No sonhado MIT, ela fez quatro cursos de graduação: engenharia elétrica com ciências da computação, administração, matemática e economia.

"Quis aproveitar a oportunidade ao máximo." No primeiro ano, Bel estagiou na Microsoft, como desenvolvedora. Depois, trabalhou no Deutsche Bank, como trading, e, em seguida, no Google, como pesquisadora. Foi esse emprego que a levou, em 2011, para o Vale do Silício, na Califórnia.

Lá, ela ainda trabalhou na empresa de vídeos Ooyala, onde, aos 22 anos, foi diretora de produtos e comandou uma equipe de 25 engenheiros — todos homens. Foi também no Vale do Silício que Bel Pesce lançou, ao lado do empreendedor Wences Casares — fundador do primeiro provedor de internet na Argentina —, o aplicativo Lemon Wallet, uma versão online da carteira do usuário, que o ajuda a fazer o controle financeiro. O programa já tem mais de 2,5 milhões de usuários no mundo.

Na sala de aula 
De volta ao Brasil, Bel Pesce resolveu lançar no país seu projeto educacional de empreendedorismo, motivada pela repercussão de seu livro. Nos últimos anos, cursos e pós-graduações com foco nessa temática têm proliferado no país.

Duas razões levam a isso, segundo especialistas ouvidos por VOCÊ S/A: o aumento do mercado consumidor brasileiro e o desgaste das carreiras tradicionais, que não seduzem os jovens tanto quanto antes. Mas a grande pergunta por trás da multiplicação dos cursos de empreendedorismo é: dá para ensinar essa habilidade na sala de aula?

Para Marcelo Marinho Aidar, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, a habilidade para empreender está relacionada a uma série de características, como a capacidade de identificar oportunidades, o perfil realizador e estar aberto a correr riscos.

"Para empreender, é necessário talento. Não basta aprender a parte técnica", diz. Porém, ele acredita que a formação aumenta as chances de sucesso de quem tem esse talento.

O professor Luiz Ferraz de Mesquita, do Instituto de Educação e Pesquisa (Insper), acredita que é necessária uma combinação entre teoria e prática: "Não se aprende a nadar lendo livros", diz. "Por outro lado, a pessoa também não sai nadando se a jogarmos num rio, certo?"

Mas, em sua opinião, alguns cursos têm falhado ao focar apenas em métodos e técnicas, negligenciando o ensino das rotinas mentais, que condicionam o empreendedor a estar sempre em busca de oportunidades e de novas soluções. De acordo com Marcos Wettreich, fundador do site IBest, os cursos são complementos.

"Para ser empreendedor, basta estar no lugar certo na hora certa. Mas, para não ter que contar com a sorte, é bom ter competências mínimas e se preparar", diz. Na opinião de Bel Pesce, todos podem aprender a empreender.

"Empreender é um modo de pensar no qual um problema maior é quebrado em hipóteses menores e, a partir daí, cada hipótese é testada. Com perseverança e iniciativa, todos podem empreender", afirma. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...