sexta-feira, 17 de maio de 2013

Hoje acordamos tão práticos.


Dan Pallotta: 
A maneira como pensamos 
em caridade está 
totalmente errada

Ativista e Captador de Recursos, Dan Pallotta chama a atenção para os princípios contraditórios que baseiam nossa relação com as instituições de caridade. 

Muitas oraganizações filantrópicas, ele diz, são beneficiadas por gastarem tão pouco - não pelo que fazem. Em vez de igualar frugalidade com a moralidade, ele nos pede para que comecemos a compensar as insituições pelos seus objetivos grandes e grandes conquistas (mesmo que isso venha com grandes gastos). 

Nessa palestra corajosa, ele diz: Vamos mudar a maneira que pensamos em mudar o mundo.




Uniball mostra como 
seriam as vozes das fontes 
do seu computador
Campanha incentiva o uso de canetas

Desde a invenção do e-mail, certamente você não escreve mais cartas. Pelo menos se o destinatário também tiver um e-mail, claro. Mas, ainda assim, quando precisa escrever uma carta, talvez corra para o computador e sequer lembre que existem artefatos chamados canetas. 

A marca de esferográficas Uniball quer que você lembre e, em uma campanha com três comerciais, faz isso de maneira brilhante. Eles não usam argumentos sobre a qualidade da caneta e outros lugares-comuns, e sim dão voz para algumas das fontes do seu computador.

Um jovem no frente de guerra recebeu uma carta avisando que seu pai morreu, escrita em Comic Sans. Um preso lê outra digitada com Edward Script, e por fim uma garota descobre que foi trocada na maternidade através da fonte Broadway.

Ao dizer que o estilo de cada tipo já carrega uma mensagem, a Uniball incentiva que você escreva com caneta, dando a carta a sua própria voz.

A criação é da TBWA\Hunt\Lascaris da África do Sul.





Viver dá uma fome!


A Perdigão lança este mês sua nova campanha institucional, a primeira criada pela Talent, que conquistou a conta em novembro do ano passado. Os filmes trazem nova identidade sonora, o slogan “Perdigão. Viver dá uma fome” e a expressão “perdigão-gão-gão” ao final.

Foram produzidos quatro filmes de 30 segundos e outros 5 de 10 segundos, que serão veiculados na Globo, Band, Record e Rede TV. Um dos comerciais lembra o patrocínio da marca à Copa do Brasil, que passará a se chamar Copa Perdigão do Brasil até 2015.

No comercial “Meu Tempo”, uma família se prepara para a refeição enquanto o avô começa a falar sobre as situações que eram diferentes quando era mais jovem. Ao receber o prato da linha Meu Menu da Perdigão, ele constata que o seu tempo “era chato pra caramba”. Já no filme “Curtir”, a marca faz uma brincadeira entre quantas “curtidas” uma foto recebe no Facebook e quantas pessoas curtiram o sanduíche de mortadela.

Confira a campanha completa no link 



Futebol gera bilhões de reais para a globo


Depois de um longo tempo de espera, o mercado publicitário pode conhecer o plano comercial da Copa do Mundo de 2014 da TV Globo. Nesta segunda-feira,13, a emissora distribuiu às agências as informações de seu plano para o Mundial de 2014. Junto a ele, a Globo aproveitou para já oferecer, também, as cotas de patrocínio da temporada do próximo ano de suas transmissões de futebol.


Para a Copa, a emissora preparou um pacote de oito cotas de patrocínio, com valor de tabela de R$ 179.800 milhões cada. Nessa negociação, têm prioridade na aquisição os parceiros oficiais da Fifa (Adidas, Coca-Cola, Hyundai-Kia, Emirates, Sony, Visa, Budweiser, Castrol, Continental, Johnson & Johnson, McDonalds, Oi, Seara e Yingli). Pelas cláusulas da federação de futebol, esses anunciantes terão até o início de agosto para manifestar seu interesse pelo plano da Globo, a emissora oficial da Copa de 2014. Após esse período, a negociação será aberta para outros possíveis cotistas.

Já para a temporada 2014 de futebol, a Globo mantém um pacote de seis cotas de patrocínio. Por conta da Copa, o valor de tabela das transmissões dos campeonatos do País teve uma ligeira queda, passando de R$ 192,5 milhões (cobrado para a temporada 2013) para R$ 185,5 milhões. Nessa negociação, como de costume, terão prioridade os atuais cotistas do futebol na emissora: Ambev, Coca-Cola, Itaú, Johnson & Johnson, Vivo e Volkswagen.

Fonte: Meio e Mensagem



Coca-Cola não fará 
mais publicidade para crianças... 
Será?

A Coca-Cola anunciou que não vai mais fazer publicidade direcionada às  crianças menores de 12 anos. A medida faz parte de um plano de combate à obesidade lançado pela empresa. O comunicado, que vale em todos os países em que a companhia atua, foi divulgado no dia 8, data em que a Coca-Cola Company completou 127 anos.

O plano de combate à obesidade da Coca-Cola também prevê que os rótulos de seus produtos sejam reformulados para fornecer informações nutricionais e calóricas na frente da embalagem de cada bebida. A empresa informou que projeta vender bebidas de baixa caloria ou sem em todos os mercados em que atua e incentivar consumidores a participarem de programas de saúde física. Atualmente, produtos da Coca-Cola estão presentes em mais de 200 países.

“A obesidade é o problema de saúde mais desafiador, que afeta praticamente todas as famílias e populações”, afirma Muhtar Kent, diretor e CEO da Coca-Cola Company, em nota.
O refrigerante Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo, com valor estimado em mais de US$ 77 bilhões, segundo o relatório da Interbrands. Além da bebida que é seu carro-chefe, a Coca-Cola Company conta com mais de 500 marcas em seu portfólio.



Dormindo com o inimigo


Cena 1: Há algumas semanas, em encontro com um dirigente de uma agência que atende algumas contas de governo, ele disse que hoje a melhor garantia de rentabilidade para seu negócio é ter clientes do poder público, pois são os únicos que seguem as normas do Cenp. Segundo seu relato, os anunciantes da esfera privada sejam eles nacionais, sejam internacionais, estão cada vez mais orientados por custo e pressionando para diminuir as taxas de remuneração em um jogo pesado e predatório.

Cena 2: Na quarta-feira 8, durante o ProXXIma 2013, um painel reuniu Abel Reis, presidente da AgênciaClick Isobar; Fabio Coelho, presidente do Google; e Luiz Lara, presidente da Lew’Lara\TBWA. Em pauta, o negócio digital no Brasil. Reis mostrou apreensão e preocupação com a manutenção da saúde do modelo brasileiro de agências fazendo alusão direta ao seu companheiro de palco, o Google: “Nosso modelo vem obtendo sucesso há anos e agora novos players estão fazendo diferente.”

Cena 3: Em almoço no dia seguinte, quinta-feira 9, com um empresário dono de uma agência média, ao falar sobre seu momento atual, sua maior queixa é a de que tem participado de várias concorrências e, em algumas, chega a ganhar na avaliação técnica. No entanto, quando a negociação vai para as mesas de compra, tem perdido sistematicamente essas disputas por praticar as taxas de remuneração previstas no Cenp. “As agências que ganham essas contas jogam a comissão lá para baixo, para cerca de 5%, 6%. E olha que não são contas tão grandes que deem tanta margem assim para esse tipo de atitude. Pago um preço alto por seguir o Cenp.”

As três situações acima ilustram muito bem o beco sem saída e algumas incoerências do atual momento da indústria publicitária. Se, por um lado, o Google virou a grande ameaça a um modelo consagrado e responsável pela solidez do mercado nas últimas cinco décadas, as mesmas agências que lutaram por ele não seguem mais esse modelo há muito tempo. Se antes o inimigo era invisível e disfarçado, se passando de par, agora ele tem um nome bem conhecido de todo mundo.

De fato, o Google e outras empresas digitais são agentes de uma transformação silenciosa, rápida e irreversível. Nasceram no momento em que o ecossistema está em transição e, por isso mesmo, levam vantagem e estão encontrando seu lugar no mercado mesmo que para isso tenham de incomodar - e bastante - os players já existentes.

Esse é um dado de mercado inexorável gostem ou não os veículos e as agências. No caso específico das agências, seria muito mais fácil enfrentar as mudanças todas que esses novos players estão causando se elas próprias tivessem práticas mais rígidas e transparentes de remuneração e não se encontrassem em situação tão vulnerável. Ao ter de recorrer a subterfúgios financeiros para atrair clientes cujas margens de rentabilidade são baixíssimas acabam dando um tiro no próprio pé. Fica claro que o inimigo não é apenas o Google.

REGINA AUGUSTO
Editora do Meio e Mensagem

Comentários:

Volta e meia se escutam os lamentos dos donos de agência, de que a remuneração está baixa, porque os concorrentes estão jogando pesado e cobrando cada vez menos.
Bem, agência que tem valor, talento, dignidade e coragem, não abre mão do seu ganho – em hipótese alguma.
As regras do CENP foram criadas com a participação dos maiores donos de agência, veículos, fornecedores e anunciantes.
É lamentável que signatários das Normas Padrão da Atividade Publicitária no Brasil não as respeitem mais.
Mais lamentável ainda é a prostituição do mercado, com a qual todos perdem, tornando-se prostitutas cada vez mais baratas.
Perdoem o tom agressivo da frase anterior, mais é isso mesmo. Logo vão estar dando de graça. Não cobrar um mínimo vão conseguir.
Os clientes, com seus burocratas, brigam por custos. As agências têm o dever de brigar pelo valor das suas ideias e do seu trabalho profissional, que alavanca vendas.
Não vai acontecer nunca, mas o Cenp deveria obrigar todas as agências certificadas a assinar de novo o que está estabelecido, em ganhos, nas Normas Padrão. E descredenciar as agências que não seguirem as normas. Não é difícil de descobrir. Basta, por exemplo, auditar cada concorrência e as contas de cada agência signatária.
Já passou da hora de moralizar este nosso mercado.




Faça nada


Faça nada, como a imensa maioria dos brasileiros.
Tem gente que não imagina que país fantástico o
Brasil poderia ser, sem corrupção, sem esta
criminalidade toda, sem a incompetência,
com um povo culto, educado, bem
informado, dedicado e participante.
Poderíamos, todos nós, viver num
pais melhor, mais rico e muito
mais justo para todos.
Mas é só um sonho nosso?





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...