quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sii te stesso e non nascondere i loro difetti.

O artista visual francês JR montou sua instalação “Inside Out: Au Panthéon!” no Panteão de Paris. O monumento teve o chão, teto e cúpula preenchidos porretratos de pessoas anô nimas, feitos através de uma cabine de fotos que rodou por museus de Paris pro uso de qualquer pessoa que quisesse fazer parte da instalação, além de fotos enviadas ao site do artista. Junto às fotografias dessas 4.160 pessoas (!), JR mesclou imagens de figuras francesas como Voltaire, Victor Hugo, Jean-Jacques Rousseau e Émile Zola.

Desde 2011, o projeto “Inside Out” passou por outros lugares do mundo incluindo cidades brasileiras como Rio, Belo Horizonte e Salvador e também NY, Tel Aviv, Chiang Mai. Quem for a Paris pode conferir a obra até o dia 5/10. 


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O Instituto Brasileiro de Marketing de Afiliados – IBMAfiliados apresentou em São Paulo (SP), os resultados de uma pesquisa inédita sobre o perfil do empreendedor digital brasileiro. Conduzida nos meses de abril e maio, com cerca de mil empreendedores, número que corresponde a 2% do total de afiliados ativos no País, apontou plena expansão e oportu nidades para os profissionais que já atuam ou que buscam capacitação para entrar neste mercado.

Com inúmeras modalidades disponíveis, a que mais se destaca é o marketing de afiliados por ser um negócio lucrativo com várias formas de afiliação (produtos de lojas virtuais, infoprodutos e programas de mídia), que geram rentabilidade por meio de comissão. Um dos segmentos destacados por Rafael Rez, diretor do IBMAfiliados, é o e-commerce, que encontra-se no auge, com ganhos de 30 bilhões de reais em 2013 e previsão de crescimento para 36 bilhões em 2014. Cerca de 3% deste total provém de Programas de Afiliados e representam 60% do faturamento do setor, através de 2.200 sites afiliados.

Entre os segmentos que mais crescem, segundo Rafael, estão educação online, produtos eletrônicos, cosméticos, pet e consumo de luxo (moda e alimentação). Outro fator que impulsionou o crescimento da indústria de afiliação foram os sites de cupons. “O futuro do e-commerce é muito promissor e oferece oportunidades para quem está no marketing de afiliação. Tem espaço para todo mundo é só abraçar as chances que aparecem”, aconselha o diretor.

O levantamento também mostrou que 61% dos afiliados brasileiros desenvolvem seus projetos na plataforma Wordpress, sendo que a maior parte dos negócios são blogs e sites de conteúdo. Outros 13% utilizam a plataforma Blogger, do Google e menos de 10% dos sites são desenvolvidos com fins específicos de afiliação.

Também foi avaliado o nível de conhecimento dos empreendedores sobre marketing de afiliados. O apontamento informa que apenas 4% dos consultados possuem larga experiência no assunto, 12% conhecem bastante e 31% conhecem o suficiente. A maior faixa é a dos empreendedores que conhecem muito pouco sobre o tema, com 53% do total. “Nota-se que estes que conhecem pouco são justamente aqueles que entraram no mercado a menos de um ano e que representam 49% dos pesquisados. Isso mostraque existe muito espaço para crescer. O momento é favorável e com grandes expectativas de desenvolvimento”.

A pesquisa também revelou que 49% dos pesquisados conhecem os programas de afiliados a menos de um ano, o que explica o crescimento de mais de 80% do mercado de afiliação de 2013 para 2014. “Esta propagação deve acompanhar a expansão do mercado de e-commerce no Brasil, além de se expandir para outras áreas como a de infoprodutos, que representou poucos milhões por ano em 2012 e no ano passado movimentou mais de R$ 50 milhões só no Brasil”, explica Rafael.

A faixa de ganho dos afiliados pode variar de R$ 3.000,00 a mais de R$ 50.000,00. O valor mais alto está associado aos empreendedores que possuem mais de 30 sites no ar e, consequentemente, mais tempo d e atuação no mercado.

“Além de mapear o mercado, apontar pontos fortes e críticos e possibilidades de desenvolvimento de carreira para novos empreendedores, os resultados desta pesquisa nos ajudarão a nortear o plano de ações do IBMAfiliados em 2015. Vamos oferecer treinamentos presenciais e à distância, criar um calendário de eventos de aprimoramento profissional, proporcionar mais oportunidades de networking entre os profissionais, gerar conteúdo e, estrategicamente, aproximar os três principais atores deste segmento: afiliados, anunciantes e plataformas”, conclui Rafael Rez .

A pesquisa completa está disponível aqui.

Publicado Portal Adnews.



Outras cinco agências brasileiras figuram entre as 250 maiores do mundo: Máquina PR, CDI, Approach, Imagem Corporativa e RMA

A Holmes Report divulgou, o World PR Report(http://migre.me/km1RW) , ranking das maiores agências de relações públicas do mundo, abrangendo corporações de 37 países. A líder mundial foi novamente a Edelman, que faturou em 2013 U$ 746,6 milhões, crescendo 12,2% sobre 2012.

Seguem-na, nas mesmas posições de 2012, Weber Shandwick (U$ 628,3, +11%) em 2° lugar; FleishmanHillard (U$ 546 milhões, +1,5%) em 3°; eMSLGroup (U$ 526 milhões, +4%) em quarto. Nas 5ª e 6ª posições houve uma inversão: a Ketchum subiu para 5° lugar, com faturamento de U$ 490 milhões (+11,4%); e a Burson-Marsteller caiu para o 6° com receita de U$ 454,5 milhões, crescimento zero). Completam o time das top ten mundiaisHill and Knowlton (U$ 386,1 milhões, -1%) em 7°; Ogilvy PR (U$ 297 milhões, crescimento zero) em 8°; Blue Focus/Blue Digital (U$ 271 milhões) em 9°; e Brunswick (U$ 210 milhões, crescimento zero) em 10°.

Entre essas dez apenas três não são americanas: a francesa MSLGroup, a chinesa Blue Focus/Blue Digital, que aparece pela primeira vez no ranking, e a inglesa Brunswick.

As brasileiras
A FSB, maior agência de comunicação do Brasil, conforme o ranking do Anuário Brasileiro de Comunicação Corporativa, com um faturamento de R$ 164,3 milhões, é novamente a brasileira melhor colocada, ocupando o mesmo 22° lugar de 2012, com U$ 77 milhões de faturamento, na conversão para a moeda norte-americana. Vale esclarecer que a agência cresceu mais de 13% em real e apenas 8,4% em dólar, diferença que é explicada pelo sócio fundador da FSB, Francisco Soares Brandão: “Nosso crescimento no ano passado foi muito bom, mas, se calculado em dólar, ficou abaixo da média do mercado internacional. O resultado foi claramente afetado pela desvalorização do real no ano passado”.

As grandes ausências brasileiras do World PR Report são CDN e In Press, que com os respectivos faturamentos de R$ 84 milhões e R$ 80 milhões, estariam entre as 50 maiores do mundo. Com isso, a 2ª melhor brasileira classificada é o Grupo Máquina PR (4° lugar no Brasil), que ficou em 54° lugar com faturamento de U$ 27,4 milhões (crescimento de 10,3%).

Não é demais lembrar que nesse ranking não entram as filiais brasileiras das multinacionais, tendo em vista que os resultados dessas estão incluídos nos números gerais das respectivas holdings, caso de Edelman, MSLGroup, Burson-Marsteller, S2Publicom (integrante do Interpublic Group, dono de Weber Shandwick e GolinHarris), Ogilvy PR e Jeffrey Group, todos com receitas para figurar entre as 250 maiores agências do mundo.

A CDI, 3ª brasileira do ranking, ocupa o 129° lugar, com faturamento de U$ 10,2 milhões (crescimento de 20%), vindo a seguir: Approach(135° lugar), U$ 9,4 milhões (+1,6%); Imagem Corporativa (173°), U$ 6,4 milhões (-3,6%); e RMA (223°), U$ 3,9 milhões (+33,6%). CDI, Approach e Imagem Corporativa não divulgaram seus dados financeiros no Brasil e por essa razão não entraram no ranking por faturamento do Anuário Brasileiro da Comunicação Corporativa. Elas estão listadas na publicação apenas pelo número de funcionários. A RMA, que declarou um faturamento de R$ 8,8 milhões em 2013, figura em 9° lugar no Brasil.

Maiores mercados
Os Estados Unidos são, de longe, o maior mercado de relações públicas do mundo, como pode se observar pelos números apontados pelo World PR Report. Além de ter sete das dez maiores do mundo, os americanos têm 98 entre as 250 ranqueadas pela publicação. O segundo maior mercado é o Reino Unido, com 50 agências classificadas, vindo a seguir Alemanha (24), França (9), Espanha (7), Brasil e Rússia (6), Bélgica e Suécia (4), Índia, Itália, Japão, Noruega e Suíça (3), Austrália, Canadá, Coréia e República Tcheca (2) e África do Sul, Arábia Saudita, Áustria, Bulgária, China, Dinamarca, Emirados Árabes, Eslováquia, Filipinas, Finlândia, Grécia, Holanda, Hong Kong, Indonésia, Lituânia, Nova Zelândia, Portugal, Tailândia e Turquia (1).

Celebrando o resultado
Ao analisar os resultados da Holmes Report, Francisco Brandão, da FSB, destacou que o mercado mundial cresceu 11% em dólares em 2013, atingindo pela primeira vez desde 2008 incremento de dois dígitos. Segundo ele, “o resultado é um bom sinal para o mercado, que vinha sofrendo com a crise internacional”. Ele também ressalta o fato de as firmas independentes terem tido um resultado 12,5% maior do que suas concorrentes ligadas a grandes grupos e que “isso mostra como nossa decisão de continuar independentes tem sido acertada”. E ressalta a atuação de Flávio Castro, diretor-associado da agência, “que desenvolveu uma série de relacionamentos estratégicos para a FSB nos principais mercados internacionais”.

Convidado a assinar um dos seis artigos (http://bit.ly/1vShSdl) no espaço dedicado aos CEO (View CEO), Francisco relembra que “desde a fundação da FSB há 34 anos tem testemunhado diversas transformações no mercado” e que ‘as novas tecnologias, com sua grande capacidade de focar públicos específicos e formadores de opinião, estão ajudando o mundo do PR a atingir seu potencial máximo em estratégias de engajamento e a atrair novos clientes e jobs, especialmente na área de Produtos de Consumo”.

Fonte: Jornal da Comunicação Corporativa


A primeira loja subaquática do mundo desenvolvida pela agência íris router volta em versão mais interativa e tecnológica, e inclui Campinas e Rio de Janeiro no roteiro.

A Sony Mobile, no final de 2013, apresentou em São Paulo a primeira loja aquática do mundo para lançar o smartphone Xperia Z1. Criado pelaagência Íris Router, os 40 dias de ação gerou 16.000 experiências, mais de R$ 2 milhões em mídia espontânea e 130 milhões de impactos. Mais do que um case de sucesso, a ação se tornou uma referência em inovação na experiência do consumidor, inclusive ganhando, recentemente, duas pratas na etapa regional do GlobeAwards.

“Conseguimos mais uma vez entregar uma experiência inovadora para os consumidores, e sempre acompanhando os lançamentos inovadores e surpreendentes da Sony no mercado de smartphones”, comenta Bruno do Dollo, sócio-diretor da iris router.

Agora, São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas irão receber a Sony Waterstore 2.0, que irá ampliar as experiências que o usuário pode ter com o Xperia Z1, único smartphone que além de ser a prova d’água, pode produzir conteúdo no ambiente UNDERWATER.

Uma estrutura cúbica com um aquário acoplado, pela primeira vez no Brasil, irá receber projeções mapeadas “UNDERWATER”. O consumidor poderá tirar fotos e fazer vídeos embaixo d’água dos inúmeros elementos de projeção, permitindo a interação completa com todos os features do aparelho e acessórios. “A criação de três mini-mappings sub-aquáticos na loja representam um atrativo especial para os consumidores, capaz de demonstrar as qualidades do celular. Não tenho conhecimento de nenhuma outra instalação semelhante no mundo”, diz Alexis Anastasiou, Diretor da Visualfarm, produtora responsável pelas projeções.

A Water Store 2.0 chega em Campinas, no Iguatemi, de 21/07 a 04/08.


Segmento gerou R$ 3,4 bi em 2013, tornando o Brasil o segundo maior consumidor deste tipo de produto. Fabricantes devem ter cuidados na composição e embalagem atrativa

Cada vez mais empresas enxergam a criança como cliente em potencial. Muito além dos itens básicos relacionados a ela, como brinquedos e guloseimas, as indústrias têm focado em extensões de linhas adultas adaptadas às condições kids. Um dos segmentos que mais crescem é o de cosméticos infantis, com linhas capilares, maquiagem, hidratantes corporais, perfumes e protetor solar, entre outros itens. Só no Brasil, as linhas de beleza para os pequenos movimentaram R$ 3,4 bilhões em 2012, tornando o país o segundo maior consumidor desse tipo de produto no mundo, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).

Os fatores que cooperam para esse volume podem ser explicados pela ascensão da classe C, pela presença da mulher no mercado de trabalho e pela própria valorização do filho na família. O poder de influência de compra desse público na família já o tira do papel de mero coadjuvante. A estimativa da Abihpec é de que o gasto com esse tipo de produto atinja R$ 6,4 bilhões em 2017. As crianças são apenas um dos targets dos fabricantes especializados em beleza, setor tema de uma série de reportagens que será publicada esta semana no Mundo do Marketing.

De olho no potencial do mercado infantil, as empresas adequam suas ofertas e encontram seu espaço no nicho. Para atrair os consumidores, é preciso estar atento à criança e aos pais. “Pensamos em agradar visualmente tanto os pequenos quanto aos pais em questões de tecnologia e segurança na composição desses produtos. Não adianta apenas focar em uma embalagem bonita e depois perder a confiança dos pais, que é quem compra. Para esse público é importante teste dermatológico e oftalmológico, além do produto ser hipoalergênico”, afirma Walesca Zanelato, Diretora de Marketing e Desenvolvimento da Biotropic, em entrevista ao Mundo do Marketing.

De olho na regulamentação
O cuidado com os componentes utilizados nos cosméticos infantis foram reforçados a partir de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltada apenas para esse nicho. Atualmente, há uma norma que regulamenta a produção de batons e brilhos labiais, blush, esmaltes e fixadores de cabelos. Também existe outra com restrições de uso de algumas substâncias, que são válidas para todos os cosméticos. Já os protetores solares e repelentes devem seguir normas específicas para essas categorias. Ainda este ano deverão ser incluídas novas regras para dentifrícios, linhas capilares, sombras, além da normatização de testes de segurança destes produtos.

Para se adequar à legislação, muitas empresas tiveram que substituir a metodologia utilizada na divulgação ou mesmo interromper a fabricação do produto. Apesar de focar em licenciamento de personagens infantis, a linha de esmaltes da Biotropic é voltada para o público adolescente. Tal contradição ocorre por causa da regulamentação que exige que esmaltes infantis não tenham solventes e saiam com água. “Até 16 anos, ainda encontramos meninas que gostam da Barbie e Monster High, por isso mantivemos o esmalte em linha. Mas não cabe apenas à empresa focar no público, os pais também são responsáveis. A criança vai pedir, mas compete ao pai ou mãe dizer por que não pode”, diz Waleska.

Mesmo quando a fabricante atende à norma, esbarra na aceitação do produto pelo público consumidor. “A linha Impala Kids foi descontinuada para que pudéssemos alinhar o custo de fabricação com a exigência da Anvisa e o gosto do cliente. As crianças não queriam esmaltes que saíssem quando fossem lavar as mãos ou tomar banho. Elas são vaidosas também e querem algo que dure”, afirma Soraia Arraes, Gerente de Marketing da Mundial Impala, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Segmentação
Apesar da pouca idade, o público infantil é bastante rigoroso e exige para ele o que os maiores também têm. Com isso, o uso de cosméticos acaba sendo precoce, mas não desnecessário. Uma das áreas que mais recebem procura é a de itens para cabelos, que encontrou na segmentação o sucesso. Os sprays para cachos, por exemplo, foram requisitados pelas mães para facilitar o penteado dos filhos.

Observando a necessidade dos pais e do mercado de venda direta, a Natura lançou em 2008 a linha Naturé, que conta com 31 produtos kids para cabelo, corpo, perfumaria e sabonete. “Quando identificamos uma tendência de mercado para uma subcategoria, direcionamos mais investimento e é o que vem acontecendo com a linha capilar. Mais do que vender um item, no entanto, enxergamos a relação da criança com seu papel no mundo. Por isso, todos os produtos buscam algo lúdico e não apenas contemplar a vaidade”, conta Marcelo Barros, Gerente de Ativação na categoria infantil da Natura, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Após um recente posicionamento no mercado infantil, O Boticário tem ampliado a gama de produtos oferecidos para esse nicho. Atualmente a marca conta com três linhas diferentes para o público infantil como Baby Boti (0 a 3 anos), Spulókis (3 a 7 anos) e Petit Sophie (7 a 12 anos). “O primeiro contato dessas crianças com cosméticos vem, muitas vezes, por presentes. A partir de então elas conhecem a linha e vão pedindo mais novidades para os pais e consequentemente, para as empresas”, diz Vanessa Schroeder, Gerente de Infanto Juvenil de O Boticário, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Vaidade infantil
A imersão no mundo da beleza cada vez mais precoce pelas crianças tem diversas origens. São pais que se espelham no filho e querem que ele seja perfeito; colegas de escola que já são vaidosos e influenciam os demais; e personagens de programas de televisão. “Todas as minhas amigas da escola se maquiam, mas apenas para festas. Fazemos as unhas quase toda semana e buscamos na internet o tipo de cor ou desenho que queremos fazer. Gosto de ver o que as atrizes e cantoras usam, como a Demi Lovato e as personagens de Violetta”, contou Luiza Bach, de 8 anos, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Em casa, a menina tem estojos de maquiagens que foram recebidos de presente de amigas e parentes, além de produtos para os cabelos. A preocupação com a qualidade dos itens e o medo de alguma reação alérgica é existente. “Com o que compro para ela, sei que não há problemas, mas Luiza recebe alguns kits que parecem brinquedo, mas é maquiagem. Desses, eu não tenho certeza, mas nunca deu alergia. Às vezes, ela pega uma ou outra maquiagem minha emprestada, mas é mais para brincar”, afirma Claudia Bach, avó e responsável legal de Luiza.

A maquiagem é vista por elas como uma forma de se expressar e exercer a feminilidade que existe desde sempre. Há controle, entretanto, para que a menina não ultrapasse os limites da infância e fique caracterizada como uma miniadulta. Já os cuidados com o cabelo são vistos de forma natural. Ainda que ela não use nenhuma química além de shampoo, condicionador e spray para pentear, Luiza já prefere a escova e a chapinha aos cachos.

Negócios em alta
Não são apenas as empresas de cosméticos que faturam alto com esse segmento. Os setores de serviços também têm investido nesse público e cada vez mais salões de beleza específicos para crianças são abertos. A decoração diferenciada e a presença de profissionais capacitados para lidar com fios e mãos tão frágeis têm chamado a atenção e estão tornando-se franquias. Esses espaços são um misto de casas de festas com cabelereiros, o que faz com que os pequenos queiram ir até o lugar para se arrumarem como uma forma de brincar.

Quem aposta nesse tipo de negócio garante que não há erro. “O movimento é muito bom e os pais gostam do ambiente. Tanto é que têm pedido para eles mesmos também utilizarem o serviço. Nosso retorno é muito positivo, inclusive um dos nossos cabelereiros se espantou pelo fluxo de clientes, que é maior do que o antigo salão em que ele trabalhava e recebia apenas adultos”, conta Arnaldo Schipper, Proprietário de uma das filiais do salão infantil Glitz Mania, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mais do que manter a aparência em dia, esses locais agregam outros serviços. As festas de aniversário são frequentes, para que os pequenos possam se divertir enquanto se arrumam, brincando de “spa por um dia” sem a presença dos responsáveis. Apenas no momento de cantar o “Parabéns a Você”, os parentes são convidados a entrarem. É brincando de se embonecar que as crianças treinam toda a vaidade que poderão ter no futuro.

Real utilidade
O salão Glitz Mania também investiu em uma marca própria de cosméticos, que foi descontinuada por conta das exigências para adaptação ao mercado. Atualmente, a franquia investe em marcas já conhecidas, que oferecem a mesma qualidade e benefícios ao público-alvo. Dentre os produtos utilizados, estão itens para cabelos lisos, cacheados e crespos. No carrinho de manicure apenas marcas livre de substâncias alergênicas e rótulos voltados ao público infanto-juvenil.

Quando questionadas sobre a real utilidade de ter uma variedade tão grande de produtos para um público que não tem tantas necessidades, todas as empresas entrevistadas alegaram que elas suprem uma necessidade já existente. “Focamos na criança como protagonista dessa história, que ela perceba que também faz parte desse mundo e tem representatividade. Queremos que ela use o que tem no dia a dia dela com brincadeiras e cores”, conta Marcelo Barros.

O cuidado em não apenas estimular a vaidade está presente em muitas das empresas e acompanha um estudo de comportamento dos jovens. “Observamos que a vaidade está presente no público a partir de nove anos. Até essa idade, o grande shopper é a mãe. A criança não quer saber de shampoo ou creme para pentear, quer saber do personagem. Estudamos bastante esse consumidor para elaborar nossas linhas, que remetem mais ao imaginário dele. Principalmente, ouvimos o que ele quer”, diz Vanessa Schroeder, de O Boticário.

Fonte: Mundo do Marketing



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