segunda-feira, 21 de julho de 2014

Est vita hominis super terram: et dum amat, in novam vitam a Deo donatur

Vivemos num momento estranho para a publicidade. Apesar de a TV ainda ser a menina dos olhos quando verificamos o destino de boa parte do bolo publicitário, cada vez mais os consumidores navegam por outros meios. Digitais ou não.

Como atingir este novo cidadão, conectado a tudo o tempo todo? É difícil saber, mas há agências que aproveitam nichos inexplorados - a terceirização de serviço feita pelas grandes ajuda - para faturar e virar referência.

O Mashable citou três exemplos recente:

1| Fábricas de virais
Há duas agências que andam se especializando em tornar conteúdo viral. Uma é a Thinkmodo, de Nova York. Os criativos que trabalham por lá foram responsáveis por vídeos marcantes que rodaram o mundo via internet. Caso de duas pegadinhas para promover filmes, uma que mostra um bebê diabo e outra que exibe uma garota com poderes paranormais. A equipe da Thinkmodo é formada por apenas três pessoas.

Outra agência que vem ganhando destaque é a Contagious. Com um time maior, aproximadamente 20 pessoas, eles produziram filmes como o viral Kobe vs. Messi para a Turkish Airlines. E, para eles, um viral não nasce do nada. Segundo Tim Staples, sócio fundador, é preciso plantar a semente do vídeo em blogs famosos e sites como o próprio Mashable. Ou seja, é uma mistura de mídia paga e espontânea.

2| Propaganda em GIFs
Para Graham McFarland, CEO da agência Cinegif, especializada em fazer publicidade com GIFs, o formato é o outdoor da geração digital.

McFarland diz que tal formato de anúncio gera 500% mais cliques que um banner e 100% a mais que um anúncio em flash (se está em GIF pode ser visualizado em dispositivos iOS, o que explicaria a diferença).

O custo? O preço pode variar entre US$ 95 e US$ 400 por imagem. Na carteira da Cinegif já há plataformas criadas para clientes como o Yahoo, por exemplo.

3|A internet das coisas
A missão da Big On Mars, de Doug Hecht, é ajudar as marcas quando o assunto for publicidade em dispositivos diversos. A agência acredita que a chamada 'Internet das Coisas', avanço que permitirá aos objetos se conectarem a rede e interagirem entre eles e com as pessoas, é a aposta certa para a publicidade no futuro.

A agência já conta com clientes como Ford Motor, Qualcomm e GoPro, e quer ajudá-los a conectar as marcas num mundo onde tudo está conectado. Mas há um concorrente para a BOM.

Com sede no Reino Unido, a Evrythng faz identificações digitais para produtos. Como o vídeo abaixo explica, essas identificações podem deixar uma câmera inteligente a ponto de ela sugerir qual local ideal para uma fotografia, fazer um frasco de comprimidos lembrá-lo de tomá-lo no momento certo ou uma máquina de lavar recomendar um local para manutenção ideal. Resumindo, eles pretendem deixar os produtos mais inteligentes.

Confira alguns exemplos:
Yahoo
http://cinegif.files.wordpress.com/2014/03/aycucmprd07807004406.gif?w=660&h=512

Evrything
http://vimeo.com/user4987621

Devil baby attack
http://www.youtube.com/watch?v=PUKMUZ4tlJg

Fonte: Portal Adnews


Agência foi transformada em centro de coleta da Fundação Pró-Sangue

Com o objetivo de dar forte apoio à causa da doação voluntária de sangue, há vários anos a agência Publicis Brasil desenvolveu campanhas de incentivo à doação para a Fundação Pró-Sangue. A mais recente é a campanha “A Bola Vermelha”, que já contou com a participação de 29 personalidades – entre elas, o jogador Daniel Alves, a modelo Isabeli Fontana e o ator Reinaldo Gianecchini.

A ação, que usa o tema “doe sangue e passe a bola para um amigo”, já contou com filme, anúncios, ações em jogos oficiais com clubes de futebol, exposições e até livro. Para completar, neste ano a Publicis ganhou dois Leões no Festival Internacional de Criatividade de Cannes com o trabalho “Carregadores de Sangue”, que alcançou grande repercussão na mídia nacional e internacional.

Por isso, a agência decidiu comemorar todo esse sucesso da melhor forma: doando sangue. No dia 10 de julho, a Publicis Brasil se transformou em um posto itinerante de doação, cujo serviço de coleta será realizado pela Fundação Pró-Sangue. A ação teve como objetivo contribuir com o abastecimento das instituições de saúde do Estado de São Paulo.

Para incentivar a adesão dos colaboradores, foi criada a campanha de endomarketing “Sangue de Leão”, em referência ao símbolo da agência. As peças que trazem o animal segurando a famosa bola vermelha, convocam: “doe sangue e passe a bola para outro leão”.


Produtos multifuncionais e atendimento sem hora marcada são os 
mais procurados pelas brasileiras. Tendência deve se expandir
para outras categorias

A correria do dia a dia leva os clientes a valorizarem, cada vez mais, empresas que focam seus produtos e serviços na economia de tempo. Além da mudança de rotina na alimentação, os costumes de higiene e beleza também passam a se adaptar a esse novo ritmo, em que a agenda das pessoas está cada vez mais apertada. As opções voltadas a quem não pode esperar vêm crescendo, como salões de beleza express, supermercados 24 horas e lojas virtuais com entrega em até dois dias. Se, por um lado, os serviços já focam consideravelmente nessa tendência, os produtos ainda ficam muito aquém, com poucas opções oferecendo ajuda na redução do tempo gasto pelo consumidor.

As mulheres costumam ser as mais afetadas pelo corre-corre diário, devido à ascensão delas no mercado de trabalho. Entre as obrigações de cuidar dos filhos, da casa, da carreira e de si mesma, elas acabam abrindo mão de parte do cuidado pessoal, segundo pesquisa Data Popular/SOS Corpo. Três em cada quatro entrevistadas para esse estudo afirmaram que consideram sua agenda cansativa. O tempo gasto em transporte, principalmente o público, também é relevante, fazendo com que esses minutos parados sejam perdidos.

Não por acaso, as marcas de cosméticos são as que mais têm apostado em simplificar a vida desse público, vendo na falta de tempo atual uma oportunidade. “Notamos um interesse em produtos mais duradouros e práticos. Por isso lançamos um delineador que torna mais fácil o momento de fazer o traçado e adesivos para unhas que substituem o esmalte. Para o próximo ano, lançaremos um batom de longuíssima duração, que só sai com demaquilante. É perfeito para a mulher que não tem tempo de ficar retocando a maquiagem”, conta Flávia Bittencourt, Diretora-Geral da Sephora no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Produtos multifuncionais
Algumas apostas comerciais não chegam a ter tanto sucesso, como foi o caso da maquiagem adesiva, lançada pela multimarca francesa nos Estados Unidos. O produto pode ser transposto aos olhos como uma tatuagem e não agradou às brasileiras. “Alguns lançamentos são realizados como teste, para vermos se tem aderência no mercado. Por enquanto, não enxergamos a possibilidade de trazer o item, uma vez que não houve muito interesse”, conta Flávia Bittencourt.

Por outro lado, os cosméticos multifuncionais são os que mais vêm despontando no interesse das consumidoras. O BB cream é um deles. O produto reúne as funções da base, do corretivo, do primer, do protetor solar e de hidratação. A economia para a cliente é sentida também na carteira, já que os itens, que antes ocupavam uma gaveta e agora podem ser carregados na bolsa, têm um custo único. Aproveitando a grande procura por esse tipo de maquiagem, foram lançados, logo em seguida, os CC Creams, que incluem o benefício de clareador e de antirrugas, e os BB Creams capilares.

Os shampoos dois em um, antes associados apenas ao público masculino, já surgem menos segregados e com mais opções, podendo também serem usados como sabonete líquido. Outro produto recém-chegado às marcas nacionais, o shampoo seco supre a necessidade da consumidora que não tem tempo de lavar os cabelos. Ele elimina a oleosidade sem precisar molhar os cabelos. Há ainda a máscara hidratante capilar, que foi adaptada à nova rotina. Antigamente ela pedia que a cliente ficasse com o creme no cabelo por mais de 20 minutos e com uma touca térmica. Hoje já permite que o uso seja feito durante o banho, reduzindo o tempo de efeito para até cinco minutos.

Serviço a jato
Aproveitando o interesse por produtos rápidos, a Sephora também lançou um serviço que ensina a consumidora a se maquiar. O Beauty Express foi elaborado para quem não dispõe de muito tempo, mas quer aperfeiçoar alguma técnica ou aprender um truque. A aula dura 15 minutos, é gratuita e não tem a necessidade de agendamento. “Algumas clientes usam esse serviço quase todos os dias, só porque saem de lá maquiadas. Quando elas têm um evento, vão à loja e ficam prontas mais rapidamente do que se estivessem em casa”, conta Flávia Bittencourt.

Mesmo com tempo escasso, a mulher não abre mão da vaidade e de idas a salões de beleza. Observando esse comportamento, surgiu o conceito de serviço sem hora marcada. A praticidade e o descompromisso com horário fixo têm feito o público das unidades express crescer, gerando novas formas de negócios. “Além de termos o diferencial de um local exclusivo para manicure, entendemos a urgência da consumidora. Ela não tem como esperar um determinado dia para pintar as unhas ou prever quando o esmalte vai descascar. Nós é que temos que estar disponíveis para ela”, conta Gustavo Andare, Diretor da Esmalteria Nacional, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O modelo adotado pela empresa fez sucesso e incentivou o empreendedor a abrir outro negócio na mesma vertente, chamado Escovar. Essa unidade é especializada em cuidar dos fios em vez das unhas. Outros salões de beleza já apostam nessa tendência e, mesmo os tradicionais, já estão abrindo unidades focadas no novo conceito, como o salão Celso Kamura Express, inaugurado em 2012 em São Paulo. O hairstylist possui atualmente outros três estúdios de beleza que dispensam o agendamento.

Disponibilidade total além da beleza
O varejo também começa a investir em ações que auxiliem a vida do cliente. A Lojas Americanas Express foi uma das precursoras nesse movimento, disponibilizando unidades menores e com estoque competitivo. A estrutura conta ainda com uma locadora de vídeos para agregar mais funcionalidades ao espaço, visto que quem aluga um filme pode aproveitar para comprar alguns produtos para casa. De 860 lojas em todo o país, cerca de 30% das unidades físicas já estão na versão de conveniência.

Enquanto as unidades em formato tradicional possuem em média 1,4 mil metros quadrados de área de vendas, reposição diária de estoques e sortimento de 60 mil itens, as Express têm em média 400 metros quadrados, logística just-in-time e sortimento de 15 mil itens, selecionados de acordo com as características de cada localidade. Os supermercados 24 horas e redes como o Hortifruti também têm buscado adaptações que agilizem a forma de consumo. Pratos prontos e restaurantes dentro das lojas mostram que unir compromissos informais, como compras e refeição, tem sido uma constante.

Ainda que as grandes propostas de agilizar venham do segmento de beleza, qualquer empresa que aposte em investir nessa tendência irá agradar ao brasileiro. A população, principalmente a mulher, tem buscado cada vez mais economizar tempo e isso se reflete na forma de escolher como e onde comprar, segundo estudo de tendências da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). “É uma realidade das pessoas daqui do país. Elas querem ganhar tempo. O termo express não deve ser associado apenas à entrega, mas também ao multiuso”, conta a Diretora da Sephora.

Fonte: Mundo do Marketing


O site Mashable em parceria com o aplicativo Whisper elegeu 
as mentiras mais inusitadas contadas por profissionais aos seus chefes

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Desculpas esfarrapadas para faltar um compromisso acompanham as pessoas desde a escola. Com a chegada da vida adulta, mentiras clássicas como “estou me sentindo mal” podem ganhar versões muito mais intensas como “meu apêndice explodiu” ou, ainda, “contrai gripe aviária”. Parece bizarro (e é!), mas é verdade.

O site Mashable, em parceria com o aplicativo Whisper, onde as pessoas podem compartilhar anonimente seus segredos, elegeu as 16 mentiras mais inusitadas contadas por profissionais aos seus superiores para faltarem no trabalho. A criatividade é surpreendente. Um dos usuários admitiu que contou para o chefe que seu carro estava estacionado na cena de um crime, enquanto outro afirmou que foi eletrocutado na banheira por um secador.

Apesar de funcionarem (?) em algumas situações, as mentiras contadas com o objetivo de faltar um dia de trabalho podem manchar a imagem de um profissional. A falta de ética pode corroer uma relação de confiança entre a equipe.


Regina Garrido*

O relatório Clash of the Content Marketers (Batalha dos Marketeiros de Conteúdo, em tradução livre) da Salesforce ExactTarget Marketing Cloud, explica porque a área de marketing de conteúdo não deve medir a sua eficiência somente com base no resultado das vendas, já que esse resultado depende do comprometimento do cliente, e vamos entender agora o porquê.

Os profissionais de marketing divulgam as mensagens de suas marcas através de conteúdo, seja publicado de forma tradicional (como panfletos e cartazes produzidos para a comunicação em massa) ou por meios digitais (como e-books instrutivos, páginas nas redes sociais e e-mails personalizados). Acontece que para apresentar resultados efetivos dos negócios, as funções do marketing tiveram que passar a se basear no ROI, Return on investment (retorno sobre o investimento).

Os profissionais atuais querem mostrar como o seu trabalho focado e criativo influencia novos negócios e vendas, no entanto, um método baseado em resultados imediatos não pode ser aplicado a tudo. Não são todas as atividades da empresa que têm resultados imediatos em um primeiro momento. O marketing de conteúdo é uma área onde os resultados provêm de um fluxo contínuo de ações, uma vez que o engajamento é passageiro e precisa ser constantemente renovado para que de fato a estratégia seja recompensadora – porque o conteúdo melhora a percepção do público sobre uma marca ao longo tempo, atraindo-o estrategicamente para outras plataformas de comunicação que podem envolver outros produtos e serviços. Pensando assim, as empresas devem medir seus resultados com base no engajamento do cliente gerado pelo marketing de conteúdo, em vez de focar apenas nas vendas geradas. A medição do comprometimento está diretamente ligada a resultados futuros de consumo, ao mesmo tempo em que permite que o foco em tendências e táticas por trás de um conteúdo que será mais bem produzido e recebido. 

Para medir seus resultados, considere:

1| O marketing de conteúdo requer paciência. Não se abandona uma estratégia de conteúdo simplesmente porque ela não produz vendas no primeiro ou segundo mês. Da mesma forma uma de suas melhores estratégias de conteúdo pode levar um tempo para alcançar e influenciar leitores, mas quando conseguir, você ficará satisfeito por não ter abandonado a estratégia apenas por ela não ter gerado receita desde o início. 

2| Não subestime o conteúdo fora da lista de prioridades previamente desenvolvida. Alguns conteúdos de marketing ficam no topo dessa lista, enquanto outros podem estar até mesmo fora dela. Por exemplo, um grupo de leitores pode acessar seu conteúdo regularmente, mas nunca comprar de você, e isso não chega a ser um problema. Se o seu conteúdo for interessante o suficiente para ser compartilhado socialmente, o alcance do artigo pode se relacionar diretamente a uma futura venda.

3| Nem sempre há um valor monetário por trás de cada ação. Claro, os negócios não calculam o valor do sorriso sincero de um funcionário para um cliente na loja, nem o efeito monetário de cada comentário do cliente sobre o serviço. Da mesma forma, o melhor conteúdo de marketing simplesmente existe para ser útil, e isso vai gerar fidelidade e valorizará a impressão do público com relação à marca. Isso, com certeza, vai além dos resultados financeiros.

O lucro e o marketing de conteúdo andam lado a lado. Comece medindo o comprometimento com visitas, sejam elas novas ou retorno de antigos usuários, compartilhamento social, comentários e vínculos com formadores de opinião; enquanto isso crie um ambiente de conteúdo que deixe o seu público sentir que participa, ao invés de ser apenas o alvo. E as vendas começarão a surgir! 

* Regina Garrido é Consultora Especialista em Marketing na ExactTarget, palestrante e professora de Marketing Digital. Possui 16 anos de experiência em Marketing, com vivência em Pesquisa de Mercado, Estratégia de Marketing e Comunicação offline e online, CRM e Eventos, além de ter atendido empresas de diversos segmentos, no Brasil e exterior. Foi também sócia-diretora de Marketing de um portal de Notícias voltado ao mercado de Transporte Internacional e Logística antes de iniciar sua carreira como consultora.



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