O Orkut, rede social do Google que já foi sucesso no Brasil, mas perdeu espaço com o surgimento do Facebook, teve decretada ontem a data de seu fim.
Em post publicado no site oficial da rede, o diretor de engenharia do Google, Paulo Golgher,
confirma que a rede será descontinuada em 30 de setembro.
Até lá, os usuários poderão usar uma ferramenta criada pela companhia, Google Takeout, para salvar informações de perfil, mensagens de comunidades e fotografias.
“Decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários”, escreveu ele referindo-se ao YouTube, ao site de blogs Blogger e à rede social Google+, que ganharam foco da companhia nos últimos anos.
Criado em 2004 pelo engenheiro Orkut Büyükkokten, o serviço do Google foi precursor do fenômeno das redes sociais.
Sucesso imediato no Brasil, a rede chegou a ter 40 milhões de usuários no país, o que representava praticamente a metade dos usuários de internet.
A partir de 2008, no entanto, sua hegemonia foi bombardeada pelo Facebook, que passou a ser a rede social mais popular no mundo.
O Google ainda mantinha o Orkut em funcionamento por considerar que o tráfego de usuários ainda justificava tal medida. “Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades online para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além”, escreveu Golgher.
Confira o resultado da eleição promovida por Meio & Mensagem na plataforma
Winnin. Novas rodadas serão promovidas nas próximas semanas
Com mais de 4,5 milhões de visualizações no Youtube, a animação "O Último Jogo, criada pela Wieden+Kennedy de Portland para a Nike, foi eleita o melhor comercial da primeira fase da Copa do Mundo por leitores de Meio & Mensagem. A disputa foi realizada por meio da plataforma de batalhas digitais Winnin. Foram computados 13.498 votos.
No curta de cinco minutos, o brasileiro Ronaldo Fenômeno lidera a missão de reviver o esporte deixado na mesmice pelas jogadas previsíveis e programadas dos clones de jogadores de futebol. Ele sai em busca dos craques que já haviam aposentado as chuteiras e lidera o grupo formado por Zlatan Ibrahimovic, Neymar, Cristiano Ronaldo, David Luiz e Iniesta na disputa do “Último jogo” contra a ameaça dos robôs, guiados pelo conselho: ‘Não há risco maior do que jogar sem arriscar’.
Em segundo e terceiro lugar aparecem filmes de Itaú (Grande Transformação, criado pela Agência Africa) e Powerade (Nico's Story, da Wieden + Kennedy Amsterdam).
Por conta da grande repercussão da eleição e da fase de confrontos finais no mundial, Meio & Mensagem decidiu organizar duas novas rodadas de batalhas de comerciais. Na segunda etapa, concorrerão as campanhas divulgadas a partir do dia 24 de junho até 7 de julho e, na última, a grande final, os cinco primeiros colocados nas duas primeiras fases junto aos filmes surgidos na última semana do torneio.
Fonte: Meio&Mensagem
Mudança de título nos cargos dos executivos da companhia reflete
um alcance mais abrangente para o papel reorganizado do marketing
O fim do marketing, tal como o conhecemos, chegou oficialmente nesta última segunda-feira 30 à Procter & Gamble Co.
Bem, pelo menos o título. Dia 1º de julho, centenas de diretores de marketing e diretores associados de marketing no maior anunciante do mundo se tornarão oficialmente diretores de marca e diretores associados de marca. Marc Pritchard, um dos primeiros diretores de marketing, preside o fim do título.
A iniciativa é parte do redesign da companhia, que a P&G anunciou em fevereiro, no qual o marketing da organização se torna “Gestão de Marca” com “responsabilidade única pelas estratégias, planos e resultados para as marcas”, afirmou uma porta-voz da P&G em um e-mail.
Eliminar o termo marketing do título e da organização não significa realmente que o marketing seja coisa do passado, ela afirmou. A intenção é que signifique um alcance maior dos diretores de marketing e da organização da qual eles fazem parte.
Gestão de marca na P&G agora engloba quatro funções – incluindo, claro, gestão de marca (antigamente conhecida como marketing), conhecimento de mercado e consumidor (também conhecido como pesquisa de mercado), comunicações (conhecido por relações públicas em algumas empresas e como relações externas até poucos anos, na P&G) e design (conhecido como design na maioria dos lugares, exceto onde é conhecido como identidade visual de marca e termos que tais).
A gestão de marca na P&G será alojada inteiramente em suas unidades globais de negócio mais do que em partes residindo em unidades regionais reconfiguradas.
Jon Moeller, chief marketing officer, tem apontado em apresentações recentes que esse movimento não significa que tudo será tocado a partir de apenas um lugar do mundo. Muito da gestão de marca da companhia permanece focado regionalmente, como na América do Norte. Além disso, o que se espera com o negócio “a partir de um ponto único” é que elimine a sobreposição de responsabilidades entre as estruturas globais e regionais em áreas como shopper e iniciativas locais de marketing. Planos e compra de mídia permanecem com as unidades regionais.
“Essas mudanças nos ajudarão a unificar recursos de construção de marca para focar em entregar resultados melhores de marca e de negócios, esclarecer papeis e responsabilidades para tomar decisões mais rapidamente e simplificar nossa estrutura para liberar tempo para criatividade e execuções melhores”, afirmou a porta-voz da P&G.
Também é uma grande mudança, no sentido do título de cargos, em uma indústria acostumada aos diretores de marketing. A P&G parece estar bem à frente do mundo do marketing – ou o que costumava ser chamado de mundo do marketing – nesse aspecto. Uma pesquisa no LinkedIn exibe aproximadamente 73 mil diretores de marketing e diretores associados de marketing, incluindo mais de 100 executivos da P&G que ainda não atualizaram suas informações, mas apenas 1.350 diretores de marca ou diretores associados/ assistentes de marca.
O título de diretor de marketing existe na P&G desde 1993, quando a companhia aboliu o mais linguisticamente restritivo “gerente de publicidade” em um mundo que claramente estava se movendo para além da publicidade como meio único de construir marcas. Na verdade, o Diretor Global de Gestão de Marca da P&G, Marc Pritchard, fez a própria transição de título em 1993, se tornando um dos primeiros diretores de marketing da companhia.
Fonte: Jack Neff, do Advertising Age
A Copa do Mundo transferiu parte dos investimentos em
publicidade do segundo semestre do ano para o primeiro.
A Associação Brasileira de Agências de Publicidade prevê que, de janeiro a junho, os gastos dos anunciantes tenham registrado expansão entre 12% e 13% em relação a igual período do ano passado. "Teríamos um ano medíocre se não fosse a Copa", disse Paulo Queiroz, copresidente da DM9DDB, referindo-se ao mercado publicitário.
Nesse cenário, a expectativa é que o setor encerre o ano com expansão nominal de 6% a 8%. Em 2013, o volume investido cresceu 6,8%, para R$ 32,2 bilhões.
o
Em sua 86ª edição, a Pitti Immagine Uomo também pode ser considerada um patrimônio da moda italiana. Nesta temporada, a feira recebeu 30 mil visitantes durante os seus quatro dias de duração. Somente o número de compradores - já que se trata de um evento para fabricantes e varejistas - cresceu 5%, chegando a 19 mil pessoas (sendo quase 8.000 de fora da Itália). "A Pitti traz um panorama da moda e da elegância para os homens", diz Raffaello Napoleone, CEO da Pitti Immagine. "Isso incrementa o conceito 'made in Italy' e promove os designers e as marcas mais jovens e criativas do país."
É o caso da jovem marca de sapatos Verba, com poucos meses de vida e muita disposição para tirar o mundo dos calçados da mesmice (mesmo que, na Itália isso não seja tão necessário). Entre as ousadias da marca estão "sleepers" recobertos de plástico bolha. "Vamos em busca da tendência do momento", diz Federico Verdiani, designer da marca, que também tem modelos feitos de couro colorido, tecido e até de trama de papel. E no lugar de solado tradicional, de couro, a marca usa o "microlite" - material plástico leve e resistente. Os originais calçados da Verba já são vendidos em cem lojas multimarcas na Itália e começam a ser exportados para Tóquio, China, França e Alemanha.
Grifes jovens e criativas têm não apenas lugar garantido na feira, como eventos especiais para ajudar a divulgá-las - caso do "Pitti Italics" e do concurso "Who's on Next? Uomo". Em sua sexta edição, o "Who's" é uma competição para descobrir os novos nomes da moda italiana, no segmento masculino. Os eleitos da temporada são o estilista Tom Lipop e o designer de acessórios Alberto Premi.
Paralelo à feira de negócios, o "Pitti Italics" é um projeto para promover e dar suporte à nova geração de designers internacionais que produzam na Itália. Nesta temporada, o evento destacou os trabalhos do argentino Marcelo Burlon e da marca Au Jour Le Jour, dos designers Mirko Fontana e Diego Marquez.
Para o empresário Stefano Ricci, é preciso defender a produção local, valorizando o trabalho artesanal, para que ele não desapareça. "Milão e Florença precisam deixar de lado os conflitos sobre qual das duas é a capital da moda italiana e trabalhar em conjunto", diz Ricci.
"Assim, preserva-se o ofício dos artesãos e conseguimos dar força à produção 'made in Italy' na essência, como ela deve ser", afirma o empresários. De acordo com Ricci, algumas marcas tradicionais do país estão transferindo a produção para a China, o que, no médio prazo, pode macular a imagem do "hand made" italiano - tão valorizado no mundo todo.
E imagem arranhada é a última coisa que se quer no momento. Segundo o Sistema Moda Italia (SMI), o seguimento masculino fechou o ano de 2013 com um faturamento de € 8,5 bilhões, valor 0,6% mais baixo do que o registrado em 2012. Entre os principais fatores de queda nas vendas está a baixa no consumo interno, que diminuiu 9,3%. As exportações, no entanto, cresceram 4,3%, atingindo o patamar dos € 5,2 bilhões.
Fonte: Valor Econômico
o
A próxima grande crise global pode ter origem no mercado de trabalho e o Brasil deve ser um dos países mais afetados pela carência de mão de obra. Restrições trabalhistas já enfrentadas pelo país podem se agravar nos próximos anos, com um déficit de 8,5 milhões de trabalhadores em 2020.
Até 2030, esse número será cinco vezes maior: a carência de mão de obra pode chegar a 40,9 milhões de pessoas, indica estudo do Boston Consulting Group (BCG).
O estudo analisou a dinâmica de oferta e demanda de mão de obra em 25 países, que englobam 65% da população global e mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e concluiu que os desequilíbrios na força de trabalho podem gerar perdas de US$ 10 trilhões no período analisado. As perdas viriam tanto de carências quanto de excessos agudos na disponibilidade de mão de obra global, exacerbados por fatores que vão de crescimento econômico anêmico e envelhecimento populacional a baixas taxas de natalidade e políticas restritivas de imigração.
Com restrições no mercado de trabalho, o Brasil está ao lado de países como Alemanha (país cujo déficit deve ser de 2,4 milhões de trabalhadores até 2020 e de 10 milhões até 2030), Polônia, Rússia e Japão, nos quais a oferta de mão de obra já registra contração e deve continuar caindo até 2020, com uma piora desse quadro até 2030.
Diferentemente da Alemanha, porém, um dos principais aspectos restritivos do mercado de trabalho local é a baixa qualificação de parte da população em idade ativa do país (acima de 15 anos, segundo o estudo). "A população tem taxa de crescimento negativa, mas, além disso, em razão do nível educacional, não conseguimos ter uma população economicamente ativa de qualidade, o que começa a limitar o crescimento econômico", diz Christian Orglmeister, sócio da BCG.
Segundo o estudo, os números alarmantes de carência de mão de obra podem ser contor nados por iniciativas que englobam aumento da produtividade por meio de investimentos em infraestrutura, inovação, tecnologia e programas de qualificação de mão de obra; elevação da taxa de participação no mercado, aumentando, por exemplo, o número de mulheres na força de trabalho; aumento da idade para aposentadoria e promoção de vagas de trabalho para a população mais velha; estímulo à imigração e mobilidade de talentos entre os países. Além de elevação das baixas taxas de natalidade.
Dentre os 25 países estudados, a maioria ainda deve contar com excedente de mão de obra até 2020. Nos dez anos seguintes, no entanto, o superávit deve se transformar em déficit severo de mão de obra, o que, além do baixo crescimento, pode resultar em pressões inflacionárias de salários - algo já enfrentado pelo Brasil -, o que pode abalar a compe titividade das economias. Entre as exceções, os Estados Unidos, por exemplo, devem encarar um superávit entre 17,1 milhões e 22 milhões de trabalhadores em 2020, desacelerando para cerca de 7,4 milhões até 2030.
No grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), só a Índia está a salvo de um problema de escassez de mão de obra. O superávit da China - entre 55,2 milhões e 75,3 milhões de trabalhadores em 2020 - pode se reverter em déficit acima de 24,5 milhões de trabalhadores em 2030, especialmente por conta da política de um filho por família.
Aliado a um crescimento econômico persistentemente baixo, o excesso de mão de obra pode levar, em nível individual, a desemprego em prazo mais longo e redução da empregabilidade, indica o estudo. De modo mais amplo, o excesso de trabalhadores pode acarretar queda de arrecadação de impostos e aumento do custo dos serviços sociais, além de risco de instabilidade, também reduzindo a competitividade e a atratividade para investidores.
Para os países que poderiam produzir mais se criassem vagas suficientes no mercado de trabalho, o estudo sugere o estímulo a programas de qualificação e a incorporação de trabalhadores à economia formal, com a simplificação das leis trabalhistas e do sistema de impostos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário