sexta-feira, 11 de julho de 2014

Siga em frente e acredite

Ação é de provedor de internet italiano, que colocou uma 
réplica do monumento em Milão com mensagem de que o 
transporte do Brasil ao local havia sido feito via download 
utilizando seu serviço

Durante a Copa do Mundo, imagens do Cristo Redentor do Corcovado, no Rio de Janeiro, cartão postal do Brasil, foram as mais baixadas pelos internautas italianos. Levando isso em conta, a agência de propaganda M & C Saatchi Milão criou uma ação inusitada para o Fastweb, provedor de internet popular na Itália: colocou uma réplica do monumento em uma das principais praças de Nápoles, a Piazza Dante.

Na réplica, foi colocada a mensagem: “Baixada com o Fastweb”. A proposta foi brincar com a ideia de que a conexão do provedor é tão veloz que um monumento de tamanha magnitude poderia ser transportado via fibra ótica entre o Brasil e a Itália.

Na praça, foram colocadas ainda placas indicando que ali era o Rio de Janeiro.
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As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser 
como pedras atiradas em ovos" Sun-Tzu, A Arte da Guerra

Foi uma Blitzkrieg. A famosa “guerra-relâmpago” deixou os campos de guerra e foi apresentada ao futebol. No Mineirão, os alemães deram uma aula em domicílio sobre futebol para aquela seleção que se orgulha de ser pentacampeã. Em menos de quarenta minutos já perdíamos de cinco a zero, no estádio que construímos. O resultado final encontra-se estampado em todos os jornais. Seu neto provavelmente será lembrado da Copa de 14, onde o Brasil levou uma goleada de 7x1 da Alemanha. 

Entretanto, a derrota faz parte do esporte e da vida. Somos obrigados a lidar com frustrações diariamente e treinar para uma possível virada, que com sorte acontecerá daqui a quatro anos. Em 2006, foram eles, os alemães, que perderam em casa para a Itália. E o primeiro passo para a revanche é aprender com os nossos adversários, especialmente quando eles brilham diante de nós.

A seleção alemã chegou ao Brasil para ganhar, não apenas a taça, mas a simpatia do país anfitrião. Popularmente conhecidos como sérios, os jogadores quebraram o clichê e adotaram uma postura de interação com a população das cidades-sede. Em Salvador, cantaram o hino do Bahia, dançaram o Lepo Lepo e buscaram conhecer uma tribo de Pataxós. Divulgaram vídeos em que aparecem falando português e um clipe ao som da música Tieta.

Em uma jogada de marketing junto à Adidas, criaram para si uma versão da camisa do “Mengão”. "O baiano presta muita atenção no que faz o estrangeiro que vem para cá. Nós assistimos na televisão a simpatia deles com a classe baixa, os alemães estão fazendo muita coisa por lá, estão mostrando muito carisma. Portugal fez o quê? Chegou aqui e foi para o hotel. Eu estou com a humildade, vou torcer pela humildade. Estamos divididos por aqui e eu acho que a favela está com a Alemanha", comentou o pescador Ricardo Mário, em frente à Fonte Nova, na ocasião da partida contra Portugal.


Mais que carisma, a passagem da Alemanha pela Bahia deixará de presente um campo de futebol para a vila de Santo André. De acordo com a entidade, faz parte de sua política agradecer as comunidades que recebem os jogadores.


Além da simpatia, os alemães também são exaltados pela técnica e precisão com que carregam seus jogos. O segredo do sucesso da equipe está na personalidade dos próprios. Eles são estudiosos, analíticos e extremamente focados. Souberam aproveitar o momento de fragilidade do adversário, o Brasil, para continuar marcando gols. A tricampeã se beneficiou de estudos acadêmicos para montar seu esquema. Na pesquisa realizada por 50 estudantes da cidade de Colônia, os jogadores brasileiros foram analisados minunciosamente. Durante os últimos dois anos, os analistas compilaram informações que serviram como base para que fossem montados planos de jogos.

Com uma história manchada por tragédias, a Alemanha conseguiu se reerguer como nação. Em um trabalho em conjunto, o país criou uma sociedade que combina o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Até o momento, nesta Copa, eles respeitaram os adversários e buscaram estabelecer uma sintonia com as pessoas que os receberam. A tristeza pela derrota do Brasil é genuína e vem de uma população apaixonada pelo esporte. Entretanto, para vencer, é preciso contar menos com a sorte e se inspirar na determinação dos alemães.

Fonte: Administradores.com


A pesquisa compara a Geração Y e os baby boomers em 
relação a diversas questões que envolvem o ambiente corporativo

O LinkedIn divulgou, o estudo Relacionamentos no Trabalho, que aponta as diferenças de comportamento entre os funcionários no ambiente profissional. Realizada em 14 países, inclusive no Brasil, a pesquisa descobriu diferenças entre a Geração Y (jovens de 18 a 24 anos) e baby boomers (adultos de 55 a 65 anos) em pontos como:

1. Plano de Carreira
- Os dados globais mostram que 68% dos participantes pertencentes à Geração Y estariam dispostos a sacrificar uma amizade com um colega por uma promoção, enquanto 62% dos baby boomers disseram não consideram esta alternativa para subir na hierarquia da empresa;

- Dos países pesquisados, o Brasil é o lugar onde as pessoas são mais leais aos colegas de profissão, sendo que mais da metade desse público (53,6%) afirmou que não arruinaria uma amizade por causa de um cargo corporativo;

- No País, 66% dos baby boomers e apenas 28% da geração Y acreditam que a amizade com colegas de trabalho não afeta seu desempenho profissional.

2. Amizades
- Pouco mais de um terço (35,8%) dos entrevistados no Brasil afirmou que a amizade com colegas de trabalho os motiva;

- Globalmente, a socialização no trabalho é mais importante para a Geração Y do que para os baby boomers. No Brasil, o número é mais equilibrado entre os dois grupos: 56,3% da geração Y e 67,5% dos baby boomers concordam com essa afirmação.

3. Comunicação no Trabalho
- No Brasil, os millenials (54%) discutem mais o salário com colegas do que os baby boomers (33%);
- Os mais jovens também são mais abertos para falar sobre questões pessoais (61,4%) em comparação com os mais velhos (32,5%).

A pesquisa também observou que mais da metade dos brasileiros entrevistados (51,60%) adicionam seu gerente nas redes sociais. No Reino Unido, esse índice cai para 15,20%. E quase 3 em cada 10 (29%) dos brasileiros mantêm contato com o seu gerente fora do horário de expediente para assuntos sem relação com o trabalho.


Estudo da Aberje mostra que empresas se preocupam com 
opiniões postadas na web. Um dos maiores temores é a exposição 
negativa da marca por consumidores

As empresas brasileiras estão preocupadas com o que as pessoas estão falando sobre elas nas mídias sociais, como aponta um levantamento da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). Cerca de 69% das companhias afirmam utilizar ferramentas de análises e mensuração para compreender o que é exposto em relação à marca, ao produto ou ao serviço que oferecem.

Segundo a pesquisa, 61,8% das companhias afirmaram que esse acompanhamento é feito nos ambientes corporativos na internet. Já 41,2% dizem integrarem esse monitoramento a soluções de Marketing, e 38,2% garantem que analisam o sentimento do cliente. Essa última atividade deve liderar a lista nos próximos anos, o palpite de 52,9% dos executivos.

Um dos maiores temores de 64% dos entrevistados na pesquisa é a exposição negativa da marca. Os danos à reputação e a divulgação de informações estratégicas são as principais preocupações. Esses empresários acreditam, no entanto, que a crítica pode ter seu efeito diminuído ou evitado.

O estudo considerou uma amostra formada por 53 empresas associadas à Aberje, de diversos segmentos e setores da economia. Juntas, elas possuem mais de 18 milhões de fãs no Facebook, 340 mil seguidores no Twitter e 62 mil inscritos em seus canais no YouTube. As informações foram obtidas por meio de questionário preenchido em sistema on-line, no período de 6 de fevereiro a 28 de março de 2014.


Bruno Soalheiro*
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Eu sei que você é um gerente de projetos muito ocupado e que não dá tempo de ficar verificando tudo que acontece, especialmente no que se refere à gestão das pessoas. Mesmo assim vou te dar alguns poucos motivos para fechar seu lindo cronograma e dar um pulo no RH.

Em 2008 participei de um projeto no nordeste do Brasil para o qual trouxemos centenas de expatriados, e o departamento de RH da matriz tomou a decisão de não ter o “custo” de um plano de saúde local para os estrangeiros com visto de assistência técnica – o assunto nem passou pelo gerente de projetos. Resultado? Um filipino adoeceu e passou quase 70 dias numa UTI em Fortaleza. A conta? R$480.000. Estão tentando obter reembolso da seguradora internacional, mas isso demora e não é garantido. Adivinha qual budget foi impactado?

Existe uma coisa na legislação brasileira chamada “responsabilidade subsidiária”. O departa mento jurídico sabe o que é, mas não vai fiscalizar isso pra você. Se você gerencia um projeto que tem empresas subcontratadas, tenha ABOSLUTA CERTEZA de que estas empresas estão honrando suas obrigações trabalhistas. Presenciei uma situação em que uma subcontratada simplesmente quebrou (após ficar 6 meses sem pagar devidamente cerca de 120 empregados) e foi acionada na justiça. Como estava quebrada, a subcontratada não pôde pagar a conta - embora a empresa contratante a estivesse pagando rigorosamente em dia. Adivinhem! O juiz mandou a contratante honrar os custos que a subcontratada não honrou. A conta foi maior do que 4 milhões, os advogados ainda trabalham no caso e eu não faço ideia de para onde mandaram o gerente do projeto.

Quem já trabalhou com obras de grande porte sabe o desespero que é manter-se dentro do cronograma. Mas não se iluda. Existe algo chamado CLT no Brasil, que se não for levado em conta pode derrubar seu projeto. Já vi muitos gerentes de campo darem uma banana pra pobre menina do RH que fica “enchendo o saco” e colocar as equipes para trabalhar mais de 10 horas por dia. Mesmo que você pague as horas extras, abre precedente para passivo trabalhista. Não deixe que isso aconteça, por quê quando te interromperem no meio de uma reunião com o sindicato na porta da obra e 50 pessoas gritando e praguejando, você vai o que é um cronograma atrasado. Pense nisso antes de mandar o pessoal do RH ficar quieto porque você tem “um projeto para entregar”.

Gerir pessoas em projetos não é um assunto ligado somente à motivação e trabalho em equipe. Uma adequada gestão de RH vai necessariamente impedir que você tenha em seu budget rombos absurdos pelos quais jamais esperava. Entendo que muitas vezes você vai ter uma pessoa coordenando estes aspectos práticos do RH e cuidando deste tipo de proteção - às vezes é o RH corporativo. Mas não se iluda, ninguém vai fazer isso sem apoio. Gerencia de linha não costuma respeitar RH. Eles querem acabar o trabalho deles - o que é compreensível - e não vão se submeter ao que pensam ser “frescura” de quem não conhece a realidade. Patrocine seu gestor de RH, apoie-o quanto aos procedimentos de segurança trabalhista, e não o entrega às cobras e aos leões, porque lá na frente a situação pode estourar, e aí é você quem não vai gostar da “realidade” que vai conhecer.

* Bruno Soalheiro é palestrante, consultor empresarial e trainer especializado em desempenho profissional. Autor de centenas de artigos sobre gestão de pessoas, comportamento e gerenciamento de projetos, há mais de 10 anos se dedica à área de RH , tendo atuado em projetos multinacionais dos setores de energia, óleo & gás, infraestrutura e mineração. Para saber mais acesse www.brunosoalheiro.com.br



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