segunda-feira, 7 de julho de 2014

Olha quem corre da chuva e fica esperando parar de chover

Filme desenvolvidd pela agência Isobar retrata dificuldades dos criativos

Para chamar a atenção para a Escola Cuca, voltada aos jovens criativos que pretendem atuar em propaganda, a Isobar (ex-AgênciaClick) criou uma campanha que usa como protagonista um ator nada convencional. 

Trata-se de Kid Bengala, ator pornô que já atuou em mais de 100 filmes eróticos. 

As cenas do filme mostram uma dupla de criação que precisa criar uma campanha para um cliente a partir de um briefing “cabeludo”, situação corriqueira para quem trabalha em agên cia. Veja:





Na segunda-feira, 30, o Google anunciou que o Orkut, primeira rede social que conquistou os brasileiros, deixará de existir até o final do ano. A notícia gerou diversas reações, alguns criticaram a plataforma e outros ficaram nostálgicos. Segundo a gigante de buscas, o serviço, que completou 10 anos em janeiro, tornou-se obsoleta diante de seus outros produtos, como YouTube, Blogger e Google+. O infográfico da OpSocial retrata a repercussão da notícia na internet:



Estudo da Accenture com executivos de marketing de 11 países 
aponta analytics, digital e mobile como as principais novas fronteiras

O digital está mudando o mundo e os executivos de marketing sabem disso. Pelo menos é o que diz a pesquisa "CMOs: Tempo para a transformação digital ou o risco de ser deixado de lado", patrocinada pela Accenture, e que tem como objetivo entender as opiniões, desafios e pontos de vista de executivos sêniores de marketing de todo o mundo.

Para 78% dos entrevistados, o mundo do marketing passará por mudanças fundamentais nos próximos cinco anos e as três mudanças mais citadas são analytics, digital e mobile. As companhias com crescimento acelerado (com aumento de pelo menos 6% nas vendas anuais), em particular, informaram que os investimentos nessas três áreas compensam espe cialmente para melhorar a experiência dos consumidores.

Veja as mudanças mais citadas:

. Analytics se tornarão uma competência primordial do marketing (42%)

. As verbas digitais responderão por 75% das verbas de marketing (37%)

. O mobile responderá por 50% da verba de marketing (35%)

. O marketing terá uma função de prover informações sob demanda (34%)

. Marketing, vendas e atendimento ao cliente serão fundidos em uma única função (34%)

. Não saberemos como uma campanha de marketing será com antecedência: as campanhas terão desdobramentos em tempo real dependendo da necessidade e do objetivo com cada consumidor em cada device e canal (32%)

. Mídia espontânea será mais importante e terá mais suporte do que a mídia paga (27%)

. Marketing e TI serão fundidos em uma única função (26%)

. CMOs serão o principal contato dos CEOs, ultrapassando o CFO e outros executivos do C-level (21%)

. Seremos conhecidos como uma empresa digital (21%)

Em relação ao montante aplicado em marketing digital, a tendência aponta crescimento. Os investimentos na área de 39% das empresas pesquisadas superam a marca de US$ 100 milhões. Para 41% da amostra, a verba deve ser ampliada em pelo menos 5% no próximo ano fiscal. Apenas 8% dos entrevistados citaram a possibilidade de corte na verba de marketing digital no próximo ano.

A pesquisa ouviu 581 executivos de marketing de 11 países (Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Cingapura, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e 10 setores (automóveis, bancos, bens de consumo, ciências, eletrônicos, mídia, seguros, telecomunica ções, turismo e varejo). A coleta de informações aconteceu entre novembro de 2013 e janeiro de 2014.

Fonte: Do Meio & Mensagem


Especializada na venda de publicidade de vídeo, 
empresa é a terceira maior do segmento nos EUA

O Facebook deu mais um passo para expandir seus negócios de vídeos publicitários. Meses depois de anunciar seu primeiro produto voltado para esse formato de anúncio, a companhia compra a LiveRail, uma das maiores empresas especializadas nesse segmento nos EUA. Detalhes sobre a aquisição ainda não foram revelados.

A LiveRail automatiza a venda de anúncios de vídeos para publishers como Major League Baseball, ABC Family e Dailymotion. Em vez de negociar pessoalmente, os publishers podem realizar o upload do inventário do material para o site da empresa, que dialoga com compradores via leilões em tempo real.

A aquisição posiciona o Facebook no mesmo patamar de Google e AOL pela disputa de vídeos publicitários. Ou até mesmo à frente delas. Em maio, a LiveRail entregou anúncios para 37,2% das pessoas nos EUA, de acordo com a ComScore. Isso fez com que a empresa se tornasse a terceira maior vendedora de video ads depois da BrightRoll e da Specific Media.

Segundo uma porta-voz do Facebook, a rede social tem planos de vender anúncios para publishers que não estão na plataforma.

Fonte: Mashable 


Ricardo Pereira *

Ao escrever neste espaço, sempre procuro trazer pensamentos que podem representar uma tendência ou mesmo uma maneira de traduzir, em poucas palavras, não só o meu próprio anseio, mas também de outras pessoas.

O assunto de hoje é um tanto polêmico, mas peço permissão para abordá-lo. Farei minhas colocações sem nenhuma pretensão ou afã de ser o dono da verdade; pelo contrário, meu ponto de vista pode e deve ser rebatido por quem pensa de maneira diferente, afinal minha opinião não é melhor do que a de ninguém.

Estamos vivendo um período muito interessante no país: campeonato mundial de futebol chegando ao momento derradeiro somado a um surto patriótico típico destes momentos, sempre entre lágrimas e muita emoção (o hino a capela é ou não é emocionante?).

Lembra do “Não vai ter Copa”?
Se voltarmos um ano no tempo, vamos perceber que em junho havia uma indignação coletiva. Muitas pessoas simplesmente defendiam que Copa não era bem-vinda, defendendo que havia tantos outros problemas mais importantes em áreas como saúde, educação, transporte público e infraestrutura.

As manifestações tomaram conta do país e muita gente foi às ruas protestar e pedir tudo aquilo que a nação precisava (e ainda precisa!). Um dos gritos mais comuns era: “Não vai ter Copa!”.

A copa, o governo e a entidade que organiza o campeonato se tornaram “inimigos” das pessoas e o atraso em obras e estádios, que consumiram muito mais tempo e dinheiro do que o planejado e divulgado inicialmente, só tornava essa relação ainda mais explosiva.

O tempo foi passando (rápido) e cá estamos, empolgados e com a bandeira do Brasil nas janelas e nos carros, mostrando ao mundo todo que somos brasileiros, com muito orgulho e com muito amor.

Será que somos pautados por interesses da mídia?
Ao parar para escrever esse artigo, percebi que no Brasil somos conduzidos (e eu me incluo nessa) pelo momento. Somos pautados, todos os dias, pelo noticiário e por interesses que transformam nossas vontades e instigam nosso senso de justiça.

Ao mesmo tempo em que queremos protestar por tudo de errado que o país realmente apresenta, não deixamos de esperar ansiosamente pelo Carnaval para festejar e fazer de conta que os problemas simplesmente não existem.

É verdade que os protestos perderam um pouco o apoio popular porque não surgiram líderes capazes para levar adiante o movimento, criando e discutindo uma pauta de reivindicações e com caminhos alternativos pautados em propostas factíveis afim de resolver as demandas do país.

Os mascarados que estavam prontos para os atos de violência e vandalismo também ficaram marcados em nossa memória principalmente por serem responsáveis pelo acidente que levou a vida do cinegrafista da TV Bandeirantes durante mais um protesto no Rio de Janeiro.

A cultura do “Nós contra eles”
O clima que se instaurou no Brasil recentemente é preocupante: as pessoas passaram a enxergar engajamento político como uma torcida por um time favorito. Em um exagero estranho, qualquer cidadão enxerga política em qualquer coisa, pessoa ou opinião.

Vejo que existe hoje em dia um ódio exagerado e exposto na sociedade. Os avanços que foram construídos ao longo das últimas duas décadas são importantes demais para o país. A realidade, no entanto, parece outra: interesses pessoais soam mais importantes para muita gente do que o entendimento e a busca por um momento de conciliação.

Nessa altura do campeonato, ninguém pode ser ingênuo o bastante para não perceber que e sentimento de que muita coisa precisa mudar (e de fato precisa!) não se transformará em resultados a partir de instrumentos de violência e aposta no “quanto pior melhor”.

Muitos dos que saíram para protestar e gritar “Não vai ter Copa!” são os que hoje cobram a vitória a qualquer custo do time brasileiro e protagonizaram cenas lamentáveis nos estádios, como a vaia durante o hino do Chile, para ficar em apenas um exemplo.

Conciliação para o país avançar
Os caminhos da mudança são construídos com base no entendimento e no debate, não na imposição. As pessoas precisam entender e buscar uma alternativa que passe por mudanças que tenham como foco a criação de melhores condições de crescimento, e não a simples destruição do que foi alcançado até aqui.

Somos uma nação jovem, que precisa resolver inúmeros desafios com reformas estruturais de peso. Não podemos fechar os olhos para a corrupção, desmandos, intervenções e coleguismo. Acredito que só a mudança de postura das pessoas poderá dar fim ao eterno estado de espírito “FLA x FLU” ou o “Nós X Eles”.

Não estamos aqui para medir quem é melhor ou pior. Estamos aqui para conversar e criar oportunidades. O Brasil precisa de mais diálogo (político e social) sobre pautas realmente importantes – a sociedade precisa aprender a cobrar com uma postura digna de cidadania e renovação, ou seguiremos reclamando e comemorando sem sair do lugar.

* Ricardo Pereira é educador financeiro, palestrante, Sócio do Dinheirama é autor do livro "Dinheirama" (Blogbooks), trabalhou no Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston e edita a seção de Economia do Dinheirama. No Twitter: @RicardoPereira


A criação de um perfil falso em rede social, por si só, configura lesão à honra subjetiva da pessoa e gera indenização por dano moral. Foi esse o entendimento da 16ª. Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais ao confirmar uma decisão de primeira instância.

No caso, uma servidora pública municipal é acusada de criar, em 2009, um perfil falso no Orkut de uma servidora estadual. A criadora da página foi condenada por danos morais a pagar uma indenização de R$ 8 mil. A decisão confirmou sentença da juíza Roberta Rocha Fonseca, da 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções penais de Sacramento, no Triângulo Mineiro. A servidora estadual era mulher do prefeito na época.

Por medida judicial, ficou comprovado que o endereço do IP (internet protocol) da máquina onde foi criada a página era o da servidora municipal. Segundo a vítima, a acusada se referia a ela com expressões como “pé-de-lã”, usada para designar pessoas que traem seus parceiros. A ofendida ainda argumentou que a servidora municipal utilizou suas fotos e procurou se insinuar diante de sua rede de relacionamentos.

Defesa
A acusada argumentou que a conclusão sobre a sua culpa se baseou apenas em uma presunção e que o IP não está localizado no equipamento de informática do usuário e sim na conta junto ao provedor de acesso à internet. Afirmou ainda que o valor da indenização fixada é incompatível com a ausência de dolo na causa de eventual ofensa.

Sem provas
Mas o desembargador Francisco Batista de Abreu, relator no TJ-MG, afirmou que a acusada “não trouxe aos autos qualquer prova no sentido de que o seu roteador não era bloqueado por senha pessoal ou, ainda, que foi permitido acesso a terceiro”.

“O ato ilícito que provocou os danos à moral da primeira apelante tem autoria certa e determinada, tendo em vista a identificação da empresa provedora (Onda Internet Ltda.), pela Google, a qual, por força de medida judicial, fez a individualização da usuária do site e do referido perfil, o que vale dizer que a segunda apelada só pode se esquivar da obrigação de indenizar se provar que permitiu o acesso do seu computador a terceiros ou, ainda, que o seu roteador, para acesso à internet sem fio, é desbloqueado para livre uso de terceiros, o que não se verifica nos autos”, concluiu.

O desembargador ainda rejeitou o recurso para aumentar o valor da indenização. Os desembargadores Otávio de Abreu Portes e Pedro Aleixo Neto votaram de acordo com o relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG.

Apelação Cível 1.0569.12.002571-7/001

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