sexta-feira, 29 de novembro de 2013

E aí? Tá preparado?

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A fragilidade de uma vida conduzida por um motorista alcoolizado é o tema da nova campanha de conscientização da Johnny Walker

A marca lançou recentemente um filme que mostra como a mistura entre bebida e volante pode ser fatal e irresponsável. 

Por meio dele, a marca pretende firmar um pacto com os seus consumidores. 

 Para causar o impacto pretendido, o vídeo mostra um carro de Fórmula 1 todo feito de copos de whisky. Em um dado e inesperado momento, o veículo se parte em mil pedaços, atentando para os perigos da embriaguez ao volante com o aviso de “fazer a escolha certa e continuar no controle”. 

Produzida pela Agência Iris, de Cingapura, a ação foi intitulada de “The Glass Car”, estrelada pelo piloto da Fórmula 1 Mika Häkkinen, embaixador da Johnny Walker.

Em busca de adeptos, o comercial divulga a campanha com a hashtag #ImNOTdriving como forma de engajamento nas redes sociais. 

No Facebook, a fanpage da Johnnie Walker tem a meta de atingir um milhão de pessoas se comprometam em nunca beber e dirigir. Em troca, irá oferecer um milhão de quilômetros de caronas para os fãs da marca ao redor do mundo. 

Veja o vídeo: 




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Não faltam por aí teorias conspiratórias em torno do assassinato do presidente John F. Kennedy – evento que acabou de completar 50 anos. Há quem acredite que Lee Harvey Oswald foi apenas um bode-expiatório de algo muito maior, assim como – agora revelado pela agência Ignition CreativeErik Lehnsherr. O vídeo The Bent Bullet faz parte da campanha de divulgação de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido, que tem lançamento previsto para maio de 2014.

O vídeo direciona o público para o hotsite, onde é possível entender melhor como Erik Lehnsherr - ou simplesmente Magneto - estaria envolvido na morte de JFK. Mas, afinal, que motivo teria Magneto para desviar a bala disparada por Lee Oswald, fazendo com que ela acertasse Kennedy? E onde entra Oswald nessa história toda?

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A ideia é preencher a lacuna existente entre o novo filme e o anterior, X-Men: Primeira Classe, explicando o que aconteceu com os personagens em um intervalo de 11 anos.

O resultado ficou bastante interessante, apesar de alguns comentários relacionados ao vídeo demonstrarem um certo incomodo com a exploração de um assunto que, meio século depois, ainda não está completamente resolvido para os norte-americanos.

Confira o vídeo:

Fonte: B9



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As caçambas de entulho já são parte da paisagem urbana há muito tempo. 

Mais do que guardar as sobras, elas expõem nossos detritos particulares ao mundo, na calçada. Pensando na dimensão e descarte destas caixas largadas pelas ruas, o artista Oliver Bishop-Young quis mudar essa função de porta-lixo atribuída a elas, fornecendo-as uma nova roupagem. 

Criativo, Oliver transformou várias caçambas em ambientes divertidos, como piscinas, pista de skate, mesas de ping-pong e lindos jardins. 

Em um clima de reciclagem, o projeto intitulado Skip Conversions pretende alertar para o desperdício, estimulando o reaproveitamento de materiais. 

Sobre o Skip Conversions, o britânico Bishop-Young complementa: “As caçambas são arquivos fascinantes da nossa sociedade consumista. Elas capturam o momento no qual o desejo vira repulsa, quando objetos privados se tornam públicos”. 

Veja o que o artista fez em diversas caçambas de entulho (“skips”) espalhadas por Londres: 




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Júlio Ribeiro tem 40 anos de carreira, sendo a maior parte na Talent, fundada por ele e seus sócios em 1980. Hoje parte do grupo Publicis, a agência mantém a forte identidade de aliar excelente criação a um planejamento cuidadoso e focado em “resolver o problema do cliente”. No final do dia, não há de fato nada mais importante do que isso. “A finalidade do departamento de Planejamento é estabelecer a conexão entre a realidade e aquilo que precisa ser dito.” – é uma das frase que ouvi.

Ribeiro diz que a publicidade será eterna. Mas as agências terão de mudar, tornar-se mais especializadas em áreas distintas, abandonar o modelo “elefante branco”. Bati um papo com ele via Skype. Devo dizer que foi muito bom falar menos de inovação, mobile, tecnologia, storytelling, branded content para assentar numa espécie de retorno às noções mais essenciais da profissão, preocupações mais orgânicas como a importância de se gostar do que se faz e das pessoas com quem se trabalha e convive – inclusive clientes, claro.

Veja alguns trechos do nosso papo:

Como você vê o Planejamento hoje?

Júlio: Acho que faltam bons planejadores no mercado. Os departamentos de planejamento seguem sendo bons departamentos de pesquisa. Quando eu comecei, não havia planejamento. Havia redatores num andar e o departamento de arte dois andares acima. Havia uma caixa de entrada e saída e às vezes chegava para o redator um pedido como “fazer uma campanha para Casa Eduardo do sapato assim assim assado”, com uma fotografia do sapato. Fazíamos o texto, que subia para o diretor de arte bolar uma ilustração. Planejamento conheci nos Estados Unidos. Havia um cara que inventava várias coisas e nunca foi reconhecido, o Hélio Silverio da Mota, que inventou um medidor de audiência, e introduziu o planejamento no Brasil. O que ele fazia? Era engenheiro e cismava com as coisas. Ia atrás e vinha com uma solução. Ele sentava com o Alex Periscinotto, outro superdotado, e apresentavam para o cliente. Você achar a solução analisando um problema é diferente de encher a criação de pesquisas. A conexão entre a solução e um problema de criação tem no meio uma dificuldade. A criação reage mal à pesquisa. É como se cada um cumprisse sua função – mas a missão fica nas mãos da criação e isso resulta em uma legião de campanhas parecidas. Até porque as pesquisas dão sempre os mesmos resultados. Agora sair, levantar o corpo da cadeira, ir nas lojas, ver como estão as coisas, ir na empresa, na fábrica, é algo que vejo pouco. Já solucionei muitos problemas fazendo isso. A finalidade do departamento de Planejamento é estabelecer a conexão entre a realidade e aquilo que precisa ser dito. O planejador precisa ter a cabeça jovem. O que tenho visto é que há centenas de departamentos de pesquisa que têm rótulo de planejamento.

Até onde entra a pesquisa e até onde entra a intuição do bom planejador?

Júlio: Se você tiver elementos de informação, pode contestar uma pesquisa. Aliás acho que 70% das pesquisas apresentadas para os clientes não respondem à pergunta mais essencial que ele tem. Acho que o que deve ser feito é chegar para a pessoa que fará a pesquisa e ser muito específico. Sem determinadas informações e respostas, não há como fazer um bom planejamento, não se resolve o problema central. É preciso ter uma área de pesquisas competente que vá atrás do problema que se tem para resolver, e o planejador tem que ser competente, dizer “isso, quer dizer isso”, e falar com a criação. Uma vez me disseram que o gado não pode comer só ração, tem que comer também capim. Porque seu estômago não tem uma enzima para processar a ração. Por isso há pasto até hoje. Nas agências também funciona assim: é preciso haver um metabolizador que transforme dados de informação e elementos objetivos para solucionar um problema. É preciso uma pessoa com experiência ou dom para dar o caminho. Na criação, em muitos casos, há pessoas maravilhosas mas que não entregam aquilo que o cliente precisa. O que digo para as pessoas que começam no Planejamento é que o que se precisa é de respostas, não de pesquisa. Outro dia fui homenageado por um instituto de planejadores e fiquei assustado porque havia um auditório com 200, 300 pessoas. Não há tantos planejadores no Brasil. Muitos são pesquisadores. O planejamento vem após a pesquisa.

Como você vê a era dos planejadores pop star?

Júlio: Acho que a pessoa quando vai trabalhar no planejamento precisa ter um dom. Já trabalhei com pessoas que tinham o dom, com pessoas que não tinham. Einstein descobriu a teoria da relatividade aos 17 anos, observando. É preciso ter o dom. Bertrand Russell, outro cientista espetacular, sugeriu perguntar, no lugar de “por que”, o “por que não?”. O por que não levou o homem à lua. Em planejamento você tem que ter a cultura, mas não adianta tê-la sem ter o dom. Há diretores de arte que não sabem desenhar e desenhistas que são péssimos diretores de arte. O que eu acredito é que a criação sozinha não resolve, funciona bem quando está unida ao planejamento. Esse é um dos grandes problemas que venho percebendo nas agências. E não conseguem solucionar os problemas dos clientes. Atendi o sabonete da Mônica, e a J&J era a dona do mercado de sabonetes infantis. Um dia resolvi ir a um parque infantil conversar com as mães e descobri que a J&J tinha uma imagem muito superior junto às mães, mas que as compras estavam associadas à proximidade que o produto tinha de seus filhos. Ela compraria o “sabonete do bidu” se o filho solicitasse. A partir daí criamos uma campanha que foi um grande sucesso. A pesquisa é metade do caminho, a outra metade é ter esse tipo de iniciativa, de busca.

Qual a formação ideal para um planejador?

Júlio: Não existe uma formação específica de planejador. Eu me formei em direito, fiz um teste vocacional para saber se continuava em publicidade ou em advocacia. Descobri que a profissão de advogado era triste, e a publicidade era alegre. No teste deu que eu não tinha vocação para nada em especial. Que eu poderia ser arcebispo, médico, qualquer coisa. Como eu era criativo, me daria bem em qualquer coisa. Decidi me dedicar ao planejamento. Conheci o Helio Silveira da Motta, que era um gênio, e me beneficiei muito da forma como ele trabalhava. Há muitos bons planejadores por aí, mas acredito que o problema das empresas é confundir planejamento com pesquisa.

Por que trabalhar em publicidade?

Júlio: Acho fundamental que as pessoas gostem do que fazem e gostem das pessoas com quem trabalham. Aqui na Talent tenho uma preocupação muito grande em gostar das pessoas e que elas gostem da casa: os profissionais gostam de trabalhar aqui. Porque você passa a maior parte do seu tempo aqui. Se a convivência na empresa não é gratificante, não dá para ficar de bom humor. Comemoramos, brindamos quando ganhamos algo, e é por isso que conseguimos a imagem de uma empresa criativa. O nível criativo é muito bom. Faz pelo menos seis anos que não perdemos um cliente. Quando se gosta do cliente, ele não troca de agência. É preciso gostar do cliente. Em geral o que deixa as pessoas insatisfeitas dentro da empresa não é o salário, mas a sensação de insignificância dentro da empresa. Aconselhamos nossos clientes a fazerem planos de valorização das pessoas, porque não se consegue trabalhar em um lugar onde você se acha irrelevante. A indiferença é a pior coisa que se pode fazer para um grupo de pessoas. Trabalhar com alegria é muito importante.

Você sempre pregou isso ou já teve sua fase de valorizar menos a alegria e a felicidade no trabalho?

Júlio: Ninguém morre impunemente. Quando se é jovem se tem ideias, mas não se pensa tanto nessas coisas. A Talent foi a terceira agência que eu tive. E uma das coisas que eu sentia nas outras agências é que ganhávamos prêmios e tudo mas as pessoas não eram comprometidas de verdade. Um dia ganhei a conta da Fiat e fui para a Itália e conheci um cara que tinha uma equipe muito pequena e atendia Fiat, Pirelli, entre outras coisas. Perguntei como ele conseguia. Ele me disse que gostar das pessoas era mais importante do que saber fazer publicidade. Foi uma grande lição. Quando fiz a Talent, meus sócios compraram a ideia de que tínhamos que fazer as pessoas se sentirem importantes. Muitas agências que surgiram depois da Talent copiaram nosso modelo. Mas gostar das pessoas não é fácil. Ser gostado é muito bom. Se você quer algo das pessoas, precisa primeiro que elas gostem de você. Vi uma pesquisa nos EUA uma vez que levantava porque as empresas deixavam de trabalhar com um determinado fornecedor. As respostas eram assim: 1% porque uma das partes morre, 2% devido a mudança de cidade, 7% por preço, 8% porque não se está satisfeito com o produto e 63% trocam de fornecedor porque acham que ele não lhes dá a importância merecida. É um indicador muito forte. Temos clientes que nos acompanham há 15, 20 anos, de quem gostamos. Essa interação é fundamental.

É importante amar o que se faz?

Júlio: Trabalhar em algo para o que não se tem vocação é suicida. Minha mulher nunca me ouviu dizer “ai que saco, hoje tenho que ir para aquela porcaria de emprego…”. Nunca. E sinto dos meus funcionários a mesma alegria. Não importa se estou trabalhando depois da hora. É claro que também tive muitos princípios como não atender conta de cigarros, por exemplo. É mais fácil atrair pessoas boas quando se tem um ambiente bacana. E é preciso ter ética, sempre.

Como começar na carreira de planejador?

Júlio: Tenho um amigo que se formou engenheiro e nem foi buscar o diploma, porque o que ele gostava mesmo era de tocar violão. Quando se gosta de algo, as coisas se abrem para você. Sem vocação, não adianta. Eu gosto de tocar piano, falo seis idiomas, gosto de escrever (publiquei vários livros), de pintar, ler. Isso se faz para enriquecer a vida. Até o sapateiro, se tiver afinidade com o que faz, e se sente realizado, irá vender. Quando não se tem afinidade, não adianta, porque se vai falir. Muitas vezes as pessoas se aposentam e dizem: “ufa, agora vou fazer o que eu gosta.” Por que não fizeram o que gostavam antes? No caso do planejamento, é preciso sentir essa mágica.

E como se adaptar às mudanças que estamos vivendo?

Júlio: O mercado tem que se adaptar. É como o médico, que é um eterno aprendiz. Em publicidade é preciso estar aberto para a novidade.

Para onde caminha a publicidade?

Júlio: Eu vejo o futuro das agências diferente do que eu vejo o futuro da publicidade. Porque sempre haverá necessidade de comunicação para se atingir os consumidores, para que saibam que um produto ou serviço existe. A necessidade de se comunicar sempre vai existir. Comunicar-se é uma necessidade. Na medida que o progresso avança, os meios de comunicação mudam. É preciso fazer publicidade. A publicidade, em si, será eterna. As fórmulas mudam. As empresas de publicidade  serão cada vez mais reuniões de talentos específicos: haverá empresas de criação, de mídia, creio que é a tendência do negócio. Não acredito mais em grandes conglomerados. A configuração das empresas mudará.

Você lê muito?

Júlio: Gosto de livros em idiomas que não conheço. Leio livros em francês e em alemão. Gosto de livros que ensinam coisas. Leio dois, três livros ao mesmo tempo. E por prazer. E quando mais você sabe, mais interessante você é.

As grandes ideias da Talent vieram da criação ou do planejamento?

Júlio: Todas as grandes ideias nascem de uma necessidade. É sempre a solução de uma necessidade que está por trás de uma grande campanha.

Fonte: Cláudia Penteado, em Mundo Criativo, na revista Época



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Nova ferramenta da Nielsen em parceria com o Ibope propõe métricas que olham para a segmentação das ações de Marketing nas plataformas online, ao invés de apenas medir views

Com o amadurecimento da presença das marcas no mundo digital, as métricas também evoluem e torna-se  importante medir o quando um determinado público-alvo foi atingido por uma ação de Marketing, ao invés de que olhar apenas para a quantidade de visualizações de uma peça publicitária, por exemplo. Com um investimento maior nesta área, as empresas buscam metodologias que permitam precisão no cálculo do ROI. O volume de recursos aplicado no digital vem aumentando, mas ainda há certa dificuldade em trabalhar com todos estes dados e entender os seus resultados.

Enquanto em outras plataformas de mídia já existem ferramentas consolidadas, o digital possui uma série de métricas que no final nem sempre se cruzam e também não conseguem apontar quem viu a comunicação da empresa e comprou um produto ou serviço. Por isso, o maior desafio para as organizações é mensurar com precisão estes resultados, tornando o cálculo de retorno sobre o investimento mais concreto.

Antes os canais virtuais estavam mais atentos à quantidade de impressões, mas a partir de agora o desafio será monitorar a efetividade neste meio. “Na medida em que as práticas se tornam mais complexas, o próprio mercado começa a demandar métricas mais robustas. Tanto que estamos sendo muito bem recebidos com a nossa nova ferramenta, que chega em momento certo, pois o grande questionamento é como fazer para avançar. Será que é preciso investir mais ou menos? O objetivo é oferecer embasamento com recortes precisos deste cenário digital”, afirma Thiago Moreira, Diretor de Digital da Nielsen, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Nielsen traz ferramenta global para o Brasil
A Nielsen apresentou na semana passado o Nielsen Online Campaign Ratings, ferramenta destinada a monitorar os resultados de ações publicitárias em plataformas digitais. A solução já é oferecida em outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Itália, Canadá e Alemanha.  A sua introdução no mercado nacional aproveita o rápido crescimento dos investimentos no digital, além da proximidade de eventos como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016. 

A inovação presente na solução é a sua capacidade de fornecer dados sobre quem é o público impactado pela marca. As informações são adquiridas a partir de bancos de dados do Facebook e do Serasa Experian,  o que garante maior precisão nos resultados.  “A mensuração no digital pode ser extremamente acurada e isso gera muitos benefícios. É possível fazer uma medição precisa em todos os formatos e plataformas online e não importa quão grande ou pequena seja uma campanha. Isso gera resultados para os anunciantes muito mais confiáveis que em qualquer outro sistema”, explica Steve Hasker, Presidente Global de Produtos da Nielsen, em entrevista ao portal.

Entendendo quem é o consumidor impactado e como se chega até ele, as marcas terão melhores condições para otimizar os recursos investidos, outro ponto chave para ter estratégias de Marketing digital mais assertivas. “O primeiro benefício gerado por este tipo de mecanismo é que ele permite averiguar com precisão para quem e como o conteúdo está sendo entregue. A partir destas informações, é possível usar melhor todos os recursos que são investidos. Muito dinheiro é gasto nestas plataformas e otimizar este orçamento é um passo importante para o amadurecimento das estratégias. Mas para isso, a empresa precisa entender como causar o maior impacto, da maneira mais efetiva e com a melhor entrega para o seu público alvo”, explica Steve Hasker.

Mobile também precisa ser mensurado
Outro desafio para o Marketing digital é monitorar a entrega nas plataformas móveis. Hoje estes dados ainda não são medidos pela Nielsen, mas o recurso está sendo testado nos Estados Unidos e deve estar disponível para outros países a partir de 2014. "Esta plataforma está em testes para avaliar a publicidade no mobile. Isso permitirá que as marcas possam olhar com transparência para como as suas comunicações estão impactando tanto em navegadores para smartphones e tablets, quanto via aplicativos”, avisa Thiago Moreira,  Diretor de Digital da Nielsen.

Com a penetração cada vez maior de dispositivos móveis na população brasileira, este será um recurso cada vez mais valioso para as companhias que atuam no mercado nacional. A quantidade de tablets vendidos no país aumentou em 228% nos últimos 12 meses, de acordo com a GFK, enquanto os smartphones aumentaram em 75 %, segundo o mesmo levantamento. “O Brasil é um mercado chave e está amadurecendo muito rapidamente. O mais importante é que a marca tenha uma perspectiva correta de quanto está gastando, para quem está conseguindo realmente entregar seus anúncios e com isso torne todas as suas ações bem mais efetivas no ecossistema digital”, argumenta Steve Hasker.

As empresas brasileiras estão mais sofisticadas em suas estratégias de Marketing Digtial, não deixando nada a desejar para as práticas de organizações internacionais. “Esses atributos combinados com eventos de grande porte como a Copa do Mundo e as Olimpíadas criam oportunidades muito boas. E esse também é um dos elementos que nos levou a trazer esta ferramenta para o país agora”, complementa Hasker.

Vídeos ganharão mais força em 2014
O próximo passo na evolução do digital serão os vídeos online. Cada vez mais empresas focarão seus esforços na produção de conteúdo que será veiculado em plataformas de streaming. A mudança gera boas oportunidades. “Esta é uma tendência muito forte, pois é uma ferramenta que vem ganhando força tanto no Brasil quanto no mundo. Com certeza será muito importante o mercado olhar com maior atenção para a publicidade em vídeo a partir de agora”, comenta Moreira.

O conteúdo em vídeo, se bem produzido, é capaz de gerar mais engajamento entre os usuários. Quando atinge seus objetivos, entrega entretenimento e utilidade para o consumidor, prendendo a sua atenção por um período bem maior que em um formato publicitário tradicional. “Tivemos uma chance de conversar com alguns dos maiores produtores de conteúdo e anunciantes. Outras empresas estão chegando, pois este é um mercado extremamente importante. Acreditamos que este é o momento ideal para as marcas olharem com atenção para este segmento”, avalia Steve Hasker.

Com as novas opções que se apresentam, o cenário se torna mais complexo, envolvendo um número maior de variáveis. Isso reforça a necessidade de ferramentas de medição aptas a avaliar toda essa informação. “Com essa evolução, todos ganham. Os anunciantes serão capazes de avaliar se suas campanhas estão atingindo seus públicos-alvo e os veículos poderão negociar seus espaços de forma mais efetiva”, completa Thiago Moreira.

Fonte: Mundo do Marketing



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Apesar do investimento de US$28 milhões de empresas líderes em atividades nas redes, informação ainda fica concentrada no setor de marketing

Cada vez mais empresas de todo o mundo apostam na interação com clientes por meio de redes sociais ou outras plataformas digitais para reforçar sua marca, alavancar a venda de produtos ou, simplesmente, se aproximar do consumidor final.

No entanto, segundo recente pesquisa da TCS (www.tcs.com) em parceria com a ResearchNow, apenas 10% das empresas notaram melhorias importantes em seus negócios como resultado dos investimentos em redes sociais. 

O Relatório Global de Tendências em Redes Sociais da TCS entrevistou 665 empresas ao redor do mundo, que possuem uma receita média de $15,6 bilhões.

Com o título Dominando o Feedback Digital: Utilização das redes sociais pelas melhores empresas de consumo, a pesquisa mostra que, embora a maioria das empresas leve a sério as redes sociais – quase dois terços delas têm, no mínimo, um funcionário em tempo integral encarregado de monitorar e manter as plataformas, um gasto médio de  US$19 milhões e emprega pelo menos 56 pessoas – elas não estão conseguindo obter benefícios significativos e, no geral, isso se deve ao fato de que a informação não chega às funções adequadas.

“Apesar da disponibilidade imediata das interações digitais entre consumidores nas mídias sociais, hoje em dia, o uso dessas ferramentas pelas companhias está, em grande parte, limitado a ser um mecanismo de marketing voltado aos consumidores (B2C). É hora de as companhias adotarem um enfoque multidisciplinar para as redes sociais e aprenderem a aproveitar seu poder em toda a empresa, especialmente nos principais geradores de receitas, como por exemplo, no setor de design de novos produtos. Mediante a incorporação dos comentários das redes sociais no desempenho desse setor, podemos alavancar esse seguimento de negócios. Romper com os silos organizacionais - uma metáfora para unidades organizacionais que possuem a própria equipe de gerenciamento - é a chave para alcançar o potencial que as redes sociais possuem. Em outras palavras, as empresas devem ser sociais e compartilhar informações no âmbito interno para poder utilizar o poder real dessas plataformas fora delas”, comenta Satya Ramaswamy, Vice-presidente e Diretor Global da TCS Digital Enterprise.

Informação centralizada
O levantamento aponta ainda que empresas líderes gastam, em média, US$28 milhões em atividades nas redes sociais, o dobro destinado por outras empresas. As companhias líderes também investem mais em comunicação digital e vão além do que simplesmente manter a página da empresa em plataformas sociais: 81% afirmam ter blogs corporativos, 77% têm aplicativos para celulares e smartphones para os consumidores que utilizam as redes sociais e 61% têm canais de vídeo online.

Porém, as empresas afirmam que somente 27% dos profissionais do setor de desenvolvimento de produtos (P&D) e 37% dos departamentos de administração de produtos olham regularmente os comentários dos consumidores nas redes sociais. Isso se dá em parte porque normalmente a atividade das redes sociais é administrada pelos departamentos de marketing, atendimento ao cliente e vendas. O resultado da estrutura de silos é que apenas 42% das companhias consideram eficaz ou muito eficaz sua estrutura organizacional para as atividades das redes sociais.

A estimativa é que em aproximadamente um terço das empresas, o departamento de marketing controle as atividades das redes sociais, uma porcentagem muito mais elevada do que qualquer outra função.

“É necessário ampliar a discussão sobre o uso dessas ferramentas sociais dentro das empresas e capacitar profissionais para que utilizem dessas plataformas e das informações obtidas para alavancar os resultados dos diversos setores envolvidos. O uso das redes sociais não deve ficar limitado ao setor de marketing, é necessário encarar comentários e, até mesmo, críticas para solucionar problemas e balizar resultados”, afirma Ankur Prakash, Vice-Presidente Executivo para América Latina da TCS.

Maturidade
Embora apenas uma pequena porcentagem das empresas aponte benefícios significativos para seus negócios, 38% das companhias afirmam obter um Retorno do Investimento (ROI) positivo para a atividade das redes sociais, mais do que o dobro do número de empresas com um ROI negativo.  Contudo, 44% delas não souberam informar o valor total do ROI.

A maturidade está relacionada à eficácia das companhias em romper a estrutura de silos, um fator chave no sucesso da atividade das redes sociais. O estudo aponta que, as empresas de meios de comunicação e entretenimento são menos propensas a centralizar a atividade e utilizam as redes há mais tempo para atrair os consumidores, enquanto que as recém-chegadas às redes sociais, como as empresas de seguros, turismo, tecnologia e telecomunicações são as mais propensas a centralizar suas atividades online.

O Relatório Global de Tendências da TCS discute como 11 indústrias globais de consumo e grandes empresas nas quatro maiores regiões econômicas do mundo estão utilizando as redes sociais. As empresas são provenientes de 11 setores globais.

Este é o quarto relatório publicado pela TCS desde 2011, o mais recente abordou o tema Big Data.







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