quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Leve como pluma

O Teckler é eleito uma das empresas mais inovadoras do mundo

O Teckler, nova rede social que remunera os internautas pelo conteúdo produzido, é a única empresa brasileira que figura entre os vencedores do World Summit Award - WSA, prêmio de inovação concedido anualmente pelas Nações Unidas. Após concorrer com 461 projetos de 168 países, a rede social brasileira foi escolhida na categoria e-Media & Journalism.

Com a premiação o Teckler representa o Brasil na seleta lista de apenas 40 vencedores de diferentes categorias durante o evento mundial das Nações Unidas, na cidade de Colombo, no Sri Lanka. O WSA 2013 funciona como um palco para oficinas, palestrantes renomados e diversas discussões sobre as principais tendências mundiais do mundo online. Até o momento, o Teckler foi lançado em 164 países e em 13 idiomas diferentes, possibilitando ao site o potencial de atingir quatro bilhões de pessoas. Para os anunciantes a categorização orgânica de tópicos do Teckler criou uma oportunidade de segmentar anúncios de acordo com os interesses demonstrados pelos usuários.

O World Summit Award é uma premiação anual que escolhe os projetos de conteúdo digital mais inovadores e avançados do mundo, divididos em oito categorias: Governo; Saúde e Meio Ambiente; Educação e Ciência; Entretenimento e Games; Cultura e Turismo; Negócios e Comércio; Inclusão e Capacitação; Mídia e Jornalismo, a categoria vencida pelo Teckler.



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Billy Nascimento, Diretor Executivo da Forebrain, um dos pioneiros da metodologia no Brasil, explica como as empresas podem utilizar o neuromarkerting.





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Estudo mostra que adolescentes norte-americanos estão em busca de redes sociais onde os pais não estejam tão presentes

A utilização de mídia social está amadurecendo e, à medida em que mais plataformas surgem e ganham força, anunciantes e profissionais de marketing começam a se planejar para estratégias baseadas nos novos cenários deste mercado. Para isso, uma das maneiras mais efetivas de identificar as tendências é olhar para um grupo demográfico extremamente conectado com o universo digital: os adolescentes.

Para mapear as preferências dos jovens norte-americanos, a Piper Jaffray realizou um estudo com mais de 8,5 mil adolescentes, com média de 16 anos, que aponta mudanças no cenário da mídia social. De acordo com a pesquisa, pela primeira vez, os internautas nessa faixa etária elegeram o Twitter como a rede social mais importante, desbancando o Facebook.

A ascensão do Twitter e o declínio do Facebook mostra que os jovens estão em busca de novas redes sociais e, com isso, mudam seu comportamento online. A pesquisa mostra também que o Instagram e "outras redes" aumentaram em mais de 10% a preferência com os internautas em relação ao ano anterior. Em outras palavras, esses resultados dizem menos sobre a disputa entre Facebook e Twitter, e mais sobre o novo comportamento dos adolescentes na busca por redes sociais onde os pais não estão presentes.

Os dados do estudo não deixam qualquer dúvida de que o uso do Facebook está em declínio entre os adolescentes. De acordo com outra pesquisa, a RBC Capital Markets, neste ano, 41% dos usuários da rede social, entre 16 a 18 anos, gastaram menos tempo no site em relação ao ano anterior. Além disso, o estudo mostra que 35% destes internautas disseram que utilizarão cada vez menos a plataforma no próximo ano.

Apesar da mudança de comportamento entre os mais jovens, relatórios do eMarketer mostram que o percentual de internautas, entre 12 a 17 anos, que utilizam o Facebook, permanecerão na rede social até 2017. E, durante esse período, o Twitter apresentará crescimento constante dentre esta faixa etária de internautas.

Publicado no portal Proxxima



Toda marca espera que seu anúncio se torne um viral. Isso significa mais olhos na empresa, mais audiência, mais engajamento e, consequentemente, mais vendas. Mas a fórmula perfeita para um comercial viralizar na internet ainda não existe. Ainda assim, nós, da ProXXIma, coletamos os 10 vídeos comerciais mais compartilhados no YouTube durante o mês de outubro para você se inspirar ou apenas se divertir.
1. MGM: Telekinetic Coffee Shop
Compartilhamentos: 2.1 milhões




2. Poo-Pouri: Girls Don't Poop
Compartilhamentos: 418.023



3. GoPro: HERO3+ Black Edition: Smaller, Lighter, Mightier Still
Compartilhamentos: 320.611



4. Geico: Hump Day
Compartilhamentos: 258.145



5. GoPro: Fireman Saves Kitten
Compartilhamentos: 241.781



6. Samsung: Galaxy Note 3 -- First Hands-On
Compartilhamentos: 237.310



7. Crest: Halloween Treats Gone Wrong
Compartilhamentos: 225.156



8 Virgin America: #VXsafetydance
Compartilhamentos: 205.327



9. Mercedes-Benz: Chicken
Compartilhamentos: 187,677



10. Pepsi Max: Uncle Drew 3
Compartilhamentos: 178.099





Cristina Panella*

No centro das discussões e projetos de uma gama impressionante de profissionais, parece trazer intrinsicamente a promessa de grandes realizações e Insight (termo adjunto ao Big Data, que manteve seu significando original: “a informação certa e na hora certa”).

As empresas – e os profissionais - esperam obter, a partir de grandes massas de dados estruturados, indicações claras (ou diretrizes) das decisões a tomar e, ao mesmo tempo, métricas inquestionáveis que garantam os investimentos realizados. E tudo isso, claro, sem grandes investimentos na equipe ou no tratamento dos dados que parecem estar quase prontos. É verdade que a possibilidade de desenvolver estratégicas de negócios é real. Mais importante ainda é a base que a análise de dados pode fornecer para o planejamento. Porém, do ponto de vista da disseminação da tecnologia necessária ainda existe um longo caminho a percorrer.

Em tradução livre, com comentários, de post de Timo Elliott, eis algumas das definições que coexistem hoje sobre Big Data:

- Doug Laney do Gartner definiu o termo há 12 anos, apontado como indicadores os 3 Vs : Volume, Velocidade e Variedade. Obviamente, a cultura americana se encarregou de adicionar vários outros, tais como Validade, Veracidade, Valor e Visibilidade.

- Big Data como Tecnologia
Mesmo criado há 12 anos, de repente o termo virou moda! Isso porque hoje, a tecnologia permite ter realmente muito mais volume, velocidade e variedade que antigamente. O que explica que na maior parte dos seminários e conferências sobre o assunto, você ouça falar muito mais em sistemas e ferramentas tecnológicas do que .em Volume, Velocidade e Variedade (atributos que já eram, aliás, característicos dos bancos de dados relacionais).

- Big Data como Sinai
Citando Steve Lucas da SAP, Timo Elliot afirma que o “velho mundo” trata de “transações” e, devido ao tempo necessário para o registro dessas transações, sempre é tarde para fazer algo a partir delas. Ou seja, as empresas trabalham olhando no retrovisor. Já no “novo mundo” empresas podem usar “sinais” provenientes dos dados para antecipar o que vai acontecer e intervir para tirar o máximo de uma situação. Exemplos? O tracking que fazemos dos sentimentos sobre uma marca nas mídias sociais ou a manutenção preditiva (algoritmos complexos que determinam quando substituir uma peça de avião antes que haja paradas demais para a manutenção).

- Big Data como Oportunidade
Timo lembra também que o 451 Research’s Matt Aslett define big data como a análise de dados previamente ignorados em função das limitações da tecnologia. Ou seja: imaginem tudo e o quanto se poderia estar analisando hoje de forma mais eficaz!!!! Por isso, pode-se dizer que Big Data é uma forma de denominar coisas antigas. É a mais fácil e cínica forma de uso do termo. Acontece quando projetos que eram possíveis anteriormente, usando as tecnologias da época (e que eram chamados de BI ou analytics) de repente são rebatizados.

Além todas as questões aqui levantadas, desses aspectos, também é importante ressaltar que um dos principais obstáculos é a falta profissionais que possam orientar os executivos e suas equipe de direcionamento na definição dos objetivos do uso de big data nas corporações. Sem o correto planejamento, fica muito mais difícil definir as ferramentas corretas para tratamento e análise dos dados, bem como para realizar a integração nos sistemas envolvidos nesse processo.

Cristina Panella é diretora da Cristina Panella Planejamento e 
Pesquisa. Este artigo foi publicado no site da Aberje.



Rivaldo Chinem*

No contexto das tecnologias da informação e comunicação, a infância do século 21 é ímpar na história da humanidade. Nativos digitais, com um modo de percepção, aprendizagem e expressão audiovisual, além de serem mais participativos, reflexivos e na busca de um novo protagonismo. Possuem direitos iguais aos dos adultos e uma condição privilegiada por não terem deveres ou responsabilidades. Uma reflexão a respeito foi feita pela revista “E” dirigida por Miguel de Almeida.

A passagem da comunicação de massa, em que somos apenas espectadores, à comunicação interativa, em que podemos ser produtores de mensagens, foi a grande revolução técnica no século 21. Por isso, as possibilidades de interatividade virtual mediada por esses dispositivos técnicos digitais estão transformando as culturas infanto-juvenis, desafiando e exigindo da escola e das famílias novas respostas e soluções. A educadora Maria Luiza Belloni, da Universidade Federal de Santa Catarina acredita que o papel da educação deve ser, além de propiciar a apropriação crítica e criativa das novas linguagens de modo a estar em sintonia com as culturas dos jovens, desenvolver metodologias inovadoras de uso pedagógico desses meios.

A escola do futuro imaginada por Belloni deveria ser uma escola que ensinasse a aprender, em vez de transmitir conteúdos, com projetos interdisciplinares, aprendizagens interpares, uso intensivo de tecnologias e uma presença muito importante de aprendizagem de ciências, artes e esportes. Uma combinação equilibrada e inteligente de inovação pedagógica e técnica, com a finalidade de formação do sujeito autônomo, capaz de aprender ao longo da vida, nesta sociedade saturada de máquinas cada vez mais inteligentes.

A professora Viviane Bona, da Universidade Federal de Pernambuco, observa que essas novas tecnologias proporcionam modelos mais autônomos e interativos e, assim, diferentes formas de aprendizagem surgem no atual cenário.

Espero que os professores estejam preparados para esta nova tarefa.

* Rivaldo Chinem é autor vários livros, como “Terror Policial” com Tim Lopes (Global),  Sentença – Padres e Posseiros do Araguaia” (Paz e Terra), “Imprensa Alternativa – Jornalismo de Oposição e Inovação” (Ática), “Comunicação Corporativa”  (Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro), “Marketing e Divulgação da Pequena Empresa” (Senac) na 5ª.edição, “Assessoria de Imprensa – como fazer” (Summus) na 3ª. Edição, “Jornalismo de Guerrilha – a imprensa  alternativa brasileira da censura à Internet” editora Disal, , “Comunicação empresarial – teoria e o dia-a-dia das Assessorias de Comunicação” , editora Horizonte, “Introdução à comunicação empresarial”, editora Saraiva, “Comunicação Corporativa” editora Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro ; e "Comunicação empresarial - uma nova visão da empresa moderna" (Discovery Publicações).



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Mercado reinventa sua forma de se posicionar impulsionado pela presença de novos players de grande porte. Comportamento digital dos jovens pode ser um aliado no engajamento
por Luisa Medeiros e Bruno Garcia*

As instituições de ensino brasileiras passam a investir mais no digital e inovam em suas estratégias de Marketing. A presença de grandes players na disputa pelo mercado e o comportamento online intenso adotado pelos jovens desafia as escolas e universidades a adaptarem sua linguagem tradicional e esteriotipada. Isso força também estas empresas a se apropriarem de novas plataformas para manterem sua relevância. A relação entre o aluno e a rede escolhida para a sua formação passa por fatores emocionais e exige a conquista da confiança. Sendo assim, estratégias que entreguem benefícios imediatamente relacionados ao futuro acadêmico ou profissional são mais eficientes do que comerciais institucionais que enalteçam a imagem.

Algumas empresas educacionais vivem um momento de reformulação do seu Marketing, com maiores investimento e a contratação de profissionais vindos da indústria de bens de consumo para o processo de reposicionamento. Na FGV Rio, por exemplo, os canais online recebem 90% do budget de Marketing da instituição. A escola recebeu o prêmio da Revista Brasileira de Management com o case do projeto “Desafio Vestibular”, que convidava jovens aspirantes ao vestibular da instituição a participarem de dinâmicas propostas por empresas como Shell, Ipiranga e Goodyear.

O cenário se repete no Grupo Marista, que vem reformulando sua estratégia de Marketing. Entre as ações recentes estão a feira de cursos Planeta PUC e a abertura das portas da universidade para visitas, iniciativas voltadas para estudantes do ensino médio. A ação ganha reflexos no mundo virtual pela interação espontânea dos participantes nas redes sociais. “Não faz mais sentido comprar espaço publicitário para dizer que sou bom. Precisamos fazer coisas incríveis que realmente façam sentido e contribuam para a vida das pessoas. Então elas vão falar da instituição. O olhar digital é entender que essas coisas se multiplicam e chegam a um público muito maior”, analisa Stephan Younes, Diretor de Marketing do grupo Marista, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Educação não sabe lidar com o Marketing
Durante muito tempo, as instituições de ensino não viam vantagem em investir em estratégias de Marketing. Uma das motivações para que isso acontecesse era a crença de que a divulgação boca a boca bastava para manter a demanda de alunos. “Quando pesquisamos os motivos da escolha de uma instituição, os alunos apontam a recomendação de amigos, pais e professores. Em pesquisas ou entrevistas, as pessoas respondem racionalmente, mas a verdade é que as escolhas são emocionais. Para gerar esta construção de emoção, o Marketing é fundamental”, comenta Marcos Henrique Facó, Superintendente de Marketing da FGV, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O investimento das instituições de ensino em Marketing se fortaleceu na última década, motivado pelo crescimento de grupos educacionais nacionais e internacionais no Brasil, como Laureate, Estácio de Sá, Anhanguera e Kroton. Simultaneamente, a entrada de grandes players no segmento de educação como a Editora Abril também força a profissionalização do segmento. “Durante muito tempo, o mercado careceu desse profissionalismo, não olhando para as questões mercadológicas com a intensidade que deveria. Agora os players estão acordados. A educação é promissora”, diz Stephan Younes.

Com este recente interesse em estruturar o departamento de Marketing, as instituições começam a buscar profissionais com experiência consolidada em empresas de outros ramos.  “Muitos profissionais vieram do B2B e do setor de telecom, mas não obtiveram sucesso. Este é um campo muito diferente, que ainda se consolida no Marketing, mesmo com algumas empresas faturando R$ 1 bilhão por ano e constando entre as maiores do Brasil”, complementa o Superintendente de Marketing da da FGV.

Redes sociais são aliadas para o engajamento com as instituições
A preferência pelo digital vem da familiaridade dos jovens com a tecnologia. Com base neste comportamento, as equipes de Marketing buscam as ferramentas mais atrativas a fim de conquistar engajamento. É o caso da PUC Paraná, que convidou um grupo de humoristas para se apresentar durante um evento aberto a futuros alunos. O esquete foi transmitido ao vivo pela internet. Posteriormente, um vídeo de reposicionamento da instituição alcançou a marca de 1 milhão de visualizações no YouTube. “Como estes jovem nasceram digitais, estar presente nesta plataforma não é uma opção e sim uma necessidade para dialogar da forma como eles estão acostumados. O digital é a nossa espinha dorsal”, diz o Diretor de Marketing do Grupo Marista.

Para acertar no alvo, o aplicativo mais popular do momento pode não ser o melhor caminho. Apesar da agilidade constante da internet, a cautela e a fase de pesquisas são fundamentais antes de apostar em um novo mecanismo. “Muitas instituições de ensino entraram no Second Life construindo seus campi, mas foi um fracasso. Jogaram dinheiro no lixo. Na época, reuni uma equipe para pesquisar e entender a plataforma. Por fim, não vimos vantagem. Se é gratuito, nos lançamos e tentamos entender a ferramenta. Se é pago, pesquisamos antes”, conta Marcos Henrique Facó.

As estratégias online são fundamentais para a captação de novos alunos, já que mais da metade das decisões por cursos superiores acontece em um ambiente online, de acordo com o e-bit. Além de exercer um papel fundamental na conversão para as instituições de ensino,  o digital pode garantir um alto ROI: para cada R$ 50,00 investidos em ação de captação de novos clientes no mobile, a PUC Paraná registrou 1.500 acessos no site. O monitoramento constante se torna uma arma poderosa para os gestores. “Temos investido bastante em mensuração na FGV. Estipulamos os pontos de conversão tais como impressão de boleto ou solicitação de mais informações, comparando também o Rio de Janeiro com São Paulo e Brasília. Analisamos de forma crítica e cruzamos estas informações”, afirma o Superintendente de Marketing da FGV.

Ensino precisa se adaptar à tecnologia
A evolução da forma como as pessoas utilizam a tecnologia no seu dia a dia exige adaptação constante das instituições de ensino. Os alunos se mantêm conectados inclusive na sala de aula. Este hábito torna as redes sociais um investimento rentável e abre a oportunidade de se comunicar com o aluno por outras frentes. “As instituições devem pensar em tecnologias mais a frente, prevendo como anunciar e se relacionar por meio delas. Um exemplo é Google Glass: com ele, o aluno poderá tanto fazer uma pesquisa quanto acessar o Facebook sem que o professor possa controlar. A internet vai fazer parte do corpo e da roupa das pessoas. Se a educação estiver lá, soará natural”, projeta Marcos Henrique Facó.

Tais mudanças também demandam alterações na legislação vigente. Hoje, apesar do Marketing educacional estar preparado para novas abordagens, sua atuação é limitada pela moderação do MEC, que mantém os moldes tradicionais dos processos de aprendizagem. “O MEC vai precisar flexibilizar suas regras, pois ainda adota modelos do século passado, tais como exigir presença física em sala de aula e provas escritas. Esta geração está frente a ferramentas que permitem revolucionar o ensino e acabar com algumas fronteiras”, diz o Marcos Henrique Facó.

Fonte: Mundo do Marketing




 

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