segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Para onde vamos desse jeito

A famosa rede de locadoras anunciou o fechamento das suas últimas 300 lojas no país

Passear entre diversos filmes, conversar com atendentes cinéfilos, se decepcionar com a indisponibilidade de um filme até escolher um título para levar para casa e assistir com a família ou amigos. Assim era a experiência de ir até às locadoras. Se esses espaços já agonizavam, agora o fim parece ser completo. 

A famosa rede de locadoras Blockbuster anunciou o fechamento das suas últimas 300 lojas nos Estados Unidos e o encerramento da sua entrega de DVDs via correio no país. A partir de agora, apenas o serviço de streaming da empresa, o Blockbuster Now, funcionará e os direitos da marca permanecerão com a companhia Dish. “Foi uma decisão difícil, mas essa é demanda do consumidor que agora prefere uma distribuição digital de filmes”, afirmou o CEO da Dish Joseph Clayton, em comunicado.

“Apesar do fechamento dos negócios físicos, nós continuamos enxergando valor da marca Blockbuster e esperamos alavancar a marca na medida em que continuamos a expandir nossas ofertas digitais”, completou.As videolocadoras, gigantes como a Blockbuster ou as de bairro, perderam espaço com serviços como o Netflix. No auge, a Blockbuster chegou a operar mais de nove mil lojas ao redor do mundo, agora permanece na memória dos antigos clientes.

O site Buzzfeed elaborou um vídeo explicativo sobre as locadoras para crianças modernas. 

Veja abaixo:

Fonte: Age



As ações para promover o remake do filme ‘Carrie’ estão fazendo a alegria daqueles que gostam do “Marketing pegadinha”. Depois dos nova-iorquinos se assustarem em uma cafeteria com uma garota que simulava ter poderes telecinéticos, assim como a protagonista do filme, foi a vez dos russos ficarem com medo.


No banheiro de um bar em Moscou, as pessoas iam lavar suas mãos e de repente a água, que saia cristalina da torneira, se tornava “sangue” nas mãos. O segredo estava no sabonete, mas poucos clientes perceberam isso. A ação aconteceu no Halloween, veja o resultado: 




Lutas entre meninos de seis, sete anos de idade dividem opiniões nos EUA

As chamadas Artes Marciais Mistas (Mixed Martial Arts), mais conhecidas pela sigla MMA, se tornaram rapidamente muito populares no mundo todo. No Brasil, por exemplo, já há lutadores tão famosos quanto jogadores de futebol. Nos EUA elas já disputam atenção na mídia com esportes tradicionais, como o basquete e o futebol americano. E é lá que uma iniciativa polêmica tem dividido opiniões. O que você acha de um torneio de MMA para crianças?

A prática da modalidade entre crianças não é novidade. No ano passado, um vídeo com meninos da Armênia no ringue causou polêmica e chegou a ser condenado até mesmo por Dana White, presidente do UFC (organização responsável pelas principais lutas de MMA no mundo). Uma série produzida pela CNN, no entanto, colocou o assunto em evidência novamente. E agora com detalhes sobre como são essas lutas e como os pais incentivam.

Um dos meninos registrados pela CNN, Kristofer Arrey, de 7 anos, é conhecido como "The Arm Collector" (“O colecionador de braços”), por ser um dos maiores vencedores de lutas mirins no país. Mason Bramlette, também de 7 anos e conhecido como "The Beast" (“A Besta”), não fica atrás, e é um dos mais temidos nos ringues. Os nomes ferozes, no entanto, costumam dar lugar às lágrimas e um chamado pela mãe quando um soco ou cotovelada acerta algum em cheio.


Os defensores da prática entre crianças dizem que as lutas são artes marciais como qualquer outra, como karatê e judô, que são ensinadas a meninos e meninas sem nenhuma restrição. Um professor ouvido pela reportagem da CNN acrescenta ainda que o MMA ajuda a desenvolver a auto-disciplina e o fair-play entre os pequenos lutadores.

Os críticos destacam, no entanto, que a prática é muito violenta para meninos de pouca idade (a CNN registrou lutas entre meninos de seis anos) e podem desencadear problemas físicos e também psicológicos. Uma médica ouvida pela reportagem afirma que nessa fase da vida, as crianças são mais sensíveis e podem sofrer contusões sérias nos ossos e ligamentos.

Com consenso ou não, o fato é que o MMA tem se tornado cada vez mais popular entre as crianças e já é visto como um nicho forte a ser explorado comercialmente nos próximos anos.

E aí? Como você analisa isso?



Projeto criado a partir da parceria entre AskNew, Morphy e Seekr 
rastreou o que foi mais falado durante a festa 30ª Oktoberfest

Um termômetro da 30ª Oktoberfest, o site OktoberSocial (www.oktobersocial.com.br) rastreou os assuntos mais comentados pelos usuários sobre a maior festa alemã do País, realizada entre os dias 3 e 20 de outubro, no Parque Vila Germânica. Durante todo o período da festa, as principais redes sociais foram monitoradas para saber quais assuntos estavam em alta no dia - atualizados e apresentados em tempo real para o internauta.

No total, foram 113 mil menções de aproximadamente 61 mil usuários que resultaram na identificação dos itens que se destacaram entre os foliões. O OktoberSocial apresentou sete grandes categorias (cervejarias, desfile, estrutura, festa, gastronomia, trajes típicos, entre outros), dividas por 48 subcategorias, totalizando mais de 500 termos utilizados pelos internautas nos comentários.

Os destaques ficaram por conta do “chope”, citado 5,7 mil vezes, e das expressões alemãs como “ein prosit,” “fritz” e “frida” com 3,2 mil comentários. O termo “desfile” foi citado 1,6 mil vezes, “trajes típicos” 1,4 mil e “ingressos” 1,2 mil. As redes sociais mais utilizadas foram: Twitter com 59,9% (uso rápido para elogiar, criticar, questionar e divulgar assuntos), e Instagram com 21,7% (com o objetivo de fotografar, registrar e compartilhar momentos). O Facebook teve 15,84% de utilização. Google + e Youtube também foram utilizados neste período, mas de forma menos significativa.

Os números de posts alcançaram picos nos fins de semana, acompanhando o clima da festa e o volume de turistas engajados com o assunto. Quem postou fotos no Instagram com a hashtag #Oktoberblumenau também apareceu no site. Ao todo, foram quase 3 mil fotos, com comentários gerais sobre o evento e, principalmente, perto do final da festa, citando a contagem regressiva e a saudade que a Oktoberfest deixa nos participantes todos os anos.

Empresas e Resultados
O resultado desta macro visão sobre o evento só foi possível pela iniciativa de três empresas de Blumenau. Com o objetivo de monitorar em tempo real os assuntos mais falados sobre a Oktoberfest na web, a AskNew, em parceria com a Morphy Agência Interativa e com a Seekr – empresa de gestão e monitoramento de marcas em mídias sociais – criou o projeto OktoberSocial. Tópicos como cerveja, desfile e interação foram monitorados antes e durante o evento e apontaram o que os oktoberfesteiros pensam sobre a festa.

“Os resultados nos mostram uma festa que agrada. Foram analisados mais de 500 termos utilizados por internautas durante o evento”, explica a diretora da AskNew, Janine Kuroski Fischer. Já Cristina Otte, também diretora da empresa de pesquisa, destaca que a ideia abre um leque de possibilidades não só para eventos, mas para a área corporativa. “É possível, por exemplo, que uma empresa tenha uma visualização dinâmica do que está sendo comentado sobre sua marca ou produtos nas redes sociais, unindo os serviços oferecidos pelas três empresas parceiras”, completa a executiva.

Para Eduardo Prange, CBO da Seekr, a utilização do Seekr Monitor, considerado o carro-chefe da empresa, foi a melhor forma de obter os excelentes resultados sobre o monitoramento das menções durante a festa. “A Seekr trabalha com a plataforma de monitoramento das mídias sociais mais completa e que gera o maior número de relatórios qualitativos e quantitativos do mercado nacional. Essa excelência da ferramenta atrelada à inteligência da AskNew e da Morphy fez com que o projeto desse tão certo”, afirma o executivo. “A ideia desse projeto foi rastrear o que as pessoas estavam falando da Oktoberfest nas redes sociais e transformar em um painel interativo online. Estamos muito contentes com o resultado alcançado e com o retorno que recebemos dos internautas”, explica Marlon Souza, diretor da Morphy.

Mesmo depois do término do evento, os dados gerais do painel continuam disponíveis para consulta dos usuários no site OktoberSocial. Dessa forma, todos os envolvidos com a Oktoberfest têm uma visão geral sobre o que foi citado durante o período da festa.

Fonte: Adnews



Juliano Marlous*

Segundo a Wikipedia, “em Teoria da Computabilidade, conjuntos produtivos e conjuntos criativos são tipos de conjuntos de números naturais importantes em Lógica matemática”. Estranho? Calma.

Procurei tentar entender alguma coisa sobre Conjuntos Produtivos e Conjuntos Criativos para resolver minha rotina criativa e não produtiva ou produtiva e nada criativa. Mas, como não entendi coisa nenhuma sobre essa teoria matemático-computacional, resolvi buscar uma solução na Psicologia.

Então digitei alguns termos relacionados a criatividade e produtividade no nosso amigo Google e, como era de se esperar, encontrei um monte de referências que fui abrindo em novas abas. Li um, dois, três textos e todos diziam a mesma coisa: basicamente mostravam uma fórmula para a rotina. Ou você acorda cedo e é produtivo ou você vai dormir tarde e é criativo.

Existem certas verdades nesta fórmula. Quando acordo cedo, percebo que produzo mais e até fico mais disposto durante o dia. E as melhores ideias surgem bem na hora que vou dormir. Quando apago a luz, parece que um milagre acontece.

Uma vez, na época em que eu estava estudando para o vestibular, fiquei horas tentando resolver um problema complexo de física. E a solução me parecia algo de outro mundo, algo que apenas Einstein ou Hawking poderiam resolver.

Larguei mão de ficar quebrando a cabeça com aquele problema e deixei para pedir ajuda para o professor no dia seguinte. Tomei um bom banho e fui dormir. Naquela noite sonhei com a solução do problema. Parecia ser tão óbvia, me perguntei como não tinha pensado nisso antes.

Uma vez sonhei com uma música muito bonita, mas quando acordei não me lembrava os acordes, da melodia e muito menos da letra. Isso mostra como nós somos seres naturalmente criativos. No meu estado mais inconsciente, criei uma bela canção. Mas por que não consigo criá-la no meu estado consciente, quando posso concretizá-la em um arquivo mp3 real?

As soluções também aparecem no estado consciente do sono, quando você já deitou na cama, mas ainda não “apagou”. Ideias de textos para escrever, vídeos para gravar, músicas para compor aparecem com frequência quando me deito e apago a luz. Parece mágica. Já deixei passar muitas ideias interessantes que me vieram a cabeça quando apaguei a luz. Resolvi tentar encontrar uma solução para este problema que relatei neste vídeo que gravei.


Do meu ponto de vista, ser criativo também é ser produtivo. No momento em que eu passo uma noite trancado no meu quarto com a guitarra e o Mac criando uma música, eu estou sendo criativo por dar forma a algo que ainda não existe (a canção, resultado do processo criativo) e também estou sendo produtivo, no sentido de que em breve uma nova música estará gravada (o arquivo mp3, resultado do processo produtivo).

Quando se está sendo criativo, você está produzindo. O oposto não é necessariamente verdadeiro. Você pode ser produtivo em fazer um relatório imenso em meia hora. Isso não significa que você fez um relatório inovador, que vai mudar a forma como os relatórios são feitos. Você pode resolver dezenas de problemas durante um dia de forma criativa. Neste caso, sim, você foi produtivo e criativo ao mesmo tempo.

No fim das contas, cada pessoa deve encontrar seu estilo. O mais importante é estar sempre fazendo algo. Se tem algum problema para ser resolvido, comece a resolvê-lo. Evite acumular tarefas, isso nunca tem um final feliz (digo isso por experiência própria).

Independente se sua rotina é acordar cedo ou dormir tarde, você pode sim ser produtivo e criativo. O melhor caminho é estar sempre produzindo. Ah, é bom lembrar que uma boa noite de sono também é indispensável.

Crie a sua rotina. Ou se você, como eu, não gosta de rotina, não gosta de ter dias iguais, não crie sua rotina. Mas trabalhe. Afinal, como diria aquela frase que não se tem certeza se é de Albert Einstein, “o sucesso é 10% inspiração e 90% transpiração”.

Mas e você, caro leitor, consegue ter uma rotina de alta criatividade e produtividade? Deixe sua opinião nos comentários. Até a próxima!

*Juliano Marlous escreve periodicamente em www.dinheirama.com.br




Conrado Navarro*

Marília comenta: “Navarro, eu estou tentando entender melhor como não sucumbir às principais armadilhas de consumo do final de ano e quero evitar um problema frequente que é ter que comprar presentes para os filhos no Natal e, depois dessa época, ainda gastar por conta de presentes prometidos que não foram encontrados antes da virada. Isso é comum? Fica o alerta aos leitores. Cuidado”.

Vamos imaginar grandes lojas de varejo e comerciantes que vendem brinquedos durante o ano todo. A época de final de ano é especial e reconhecida por ter suas vendas aquecidas pelos desejos das crianças e pela maior insistência das fabricantes através de campanhas publicitárias em decorrência das compras de Natal.

Pense como um empresário do ramo. Vamos vender o máximo possível agora e simplesmente fechar a loja em janeiro e fevereiro, ainda mais no Brasil, em que “as coisas só voltam a funcionar depois do Carnaval?” ou, se falamos do fabricante, vamos fechar a fábrica depois do período das compras de Natal? Claro que não, afinal de contas é preciso vender, faturar e “girar” o estoque (e a produção) todos os meses.

Somos programados para comprar?
Sabe o que acontece? Os pais são programados para comprar presentes no Natal e também depois da passagem do ano, ainda que estejam em condições financeiras mais frágeis ou mesmo sem dinheiro. Isso mesmo! Estes pais são induzidos, por uma norma social, a comprar nas duas ocasiões.

Como assim? É simples: as fabricantes de brinquedos lançam novidades fantásticas nesta época e “bombardeiam” as crianças com propagandas sobre elas. Provocam os pequenos a ponto de eles desejarem incondicionalmente tais brinquedos e pedirem aos pais que eles sejam dados no Natal.

Eis que os mesmos fabricantes começam a entregar os brinquedos para as lojas, mas em quantidades menores do que a demanda. As novidades se esgotam rapidamente, mas muitas outras opções (não aquelas que as crianças desejam) permanecem disponíveis. A esta altura os pais já prometeram aos seus filhos fazer de tudo para que o Papai Noel traga a grande novidade – e quebrar essa promessa não parece uma boa ideia.

O compromisso é confrontado com a escassez. O resultado?
Os pais ouvem o discurso padrão de que “a novidade vendeu tanto que se esgotou”, mas não podem ir para casa de mãos vazias. Eles acabam comprando outros presentes para o Natal, quase sempre gastando um valor semelhante ao que gostariam de ter dado (de uma certa forma, querem “compensar” o filho pela “falha”).

Chega o Natal, os filhos ganham muitos presentes, se divertem, mas fazem questão de lembrar os pais de que aquele não foi o “acordo”. Cobram a grande novidade e carregam os pais de culpa em um momento recheado de fortes cargas emocionais. Aquilo fica na cabeça desses pais por algum tempo.

O que acontece em janeiro e fevereiro? A novidade prometida para o Natal volta às lojas, com um preço mais interessante, oferecido quase que como um “achado”. Os pais vão imediatamente comprar o brinquedo e o levam para casa felizes por poder honrar o combinado com os filhos semanas atrás. E gastam dinheiro para isso – por vezes, um dinheiro que eles não têm. Em pouco tempo, os pais gastaram muito dinheiro (e garantiram o Natal e o início de ano das lojas e fabricantes de brinquedos).

Compromissos exigem coerência
Vamos recapitular? Logo que a novidade foi lançada, os filhos bombardearam os pais com seus pedidos para as compras de Natal. Cena comum, os pais tomaram nota do desejo dos filhos e prometeram correr atrás de seu desejo. Neste momento, pais e filhos firmaram um compromisso, selaram um acordo.

Vocês notaram o que aconteceu nesta história? Os pais simplesmente agiram com coerência! Ao se comprometerem com seus filhos, os pais simplesmente buscaram honrar o acordo, o que é um ato social comum e desejável na nossa sociedade – cumprir uma promessa é ser coerente e considerado de bom grado.

Conclusões
Calma! Antes de sentir-se lesado e enganado, entenda que as normas sociais usadas para nos fazer consumir mais são também responsáveis por relacionamentos melhores e maior sinceridade na relação familiar. Compromisso e coerência são aspectos muito importantes e positivos do caráter de uma pessoa. Ponto.

O aspecto central da história contada hoje é outro: nosso processo de tomada de decisões envolve aspectos subjetivos e emocionais em cargas muito elevadas. Basta se lembrar de que muitas vezes nos endividamos além da conta para satisfazer promessas e compromissos, quando o correto seria respeitar os limites e lidar com a frustração.

Daí que o problema não é comprar agora e comprar de novo, mas sim definir prioridades em conjunto com a família – de modo que consumir será sempre natural e desejável desde que os objetivos principais da família sejam respeitados antes, durante e depois dos apelos de consumo. Não é fácil, mas isso você já entendeu. Boa sorte.

* Conrado Navarro Educador financeiro, tem MBA em Finanças pela UNIFEI. Sócio-fundador do Dinheirama, autor dos livros "Dinheiro é um Santo Remédio" (Ed. Gente), “Vamos falar de dinheiro?” (Novatec) e "Dinheirama" (Blogbooks), autor do blog "Você Mais Rico" do Portal EXAME e colunista da Revista InfoMoney. No Twitter: @Navarro.










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