quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Eu nem vejo a hora de ...


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Imagine que você está numa ligação ao celular, perto de fechar um importante negócio e... o aparelho descarrega. Game over. 

Porém, com uma dessas pilhas-conceito no bolso, você poderia dar sobrevida ao gadget e concluir aquela parceria que esperava há anos. 

A Continues, desenvolvida por dois chineses, ainda não está no mercado, mas deve ser comercializada a partir deste ano.



Aprenda como se adaptar ao marketing que será mais eficaz no futuro

Philip Kotler, considerado o quarto maior guru de negócios pelo Financial Times no ano de 2005 e um dos especialistas em marketing mais renomados do mundo elenca abaixo esses conselhos. 

Confira.

Desafios da nova publicidade
Você sabia que a Unilever já está direcionando 35% de seu budget publicitário nos EUA para o setor digital? Para Kotler, se uma empresa ainda não está de olho nisso, é bom ficar alerta.
Segundo o professor, daqui a cinco anos, os budgets das grandes empresas estarão divididos em 50% para o digital e 50% para o analógico.

O professor alerta que é preciso, no mínimo, conhecer o ambiente digital e direcionar pelo menos 10% de seu budget para as ações na web.

Fique de olho no crowdsourcing
Em suas palestras, Kotler costuma citar uma frase de Will Rogers, saudoso ator norte-americano, que diz mais ou menos o seguinte: "Se os anunciantes gastassem a mesma quantia de dinheiro para melhorar seus produtos como eles fazem em matéria de publicidade, eles não precisariam fazer propaganda".

Durante sua apresentação, Kotler reiterou este conceito citando a importância do crowdsourcing. Para ele, um case exemplar é o do salgadinho Doritos. Há anos a marca veicula anúncios elaborados por fãs. Tudo no intervalo mais caro da televisão norte-americana: o Super Bowl.

"Se você entender melhor o seu cliente, você também vai vender melhor", disse. Para Kotler, ouvir o consumidor é uma necessidade, já que eles sabem tudo sobre sua marca. O conceito de que um comercial na TV irá dizer "quem é" sua empresa está morto. Nos dias de hoje, um anúncio em televisão é apenas uma parte de sua estratégia.

Sua marca é amada?
Você já viu algum comercial da Starbucks? Pois é, eles são raríssimos. O motivo: os fãs divulgam a empresa. Mas para que isso ocorra, é preciso que eles amem a marca. Como nutrir este amor?

Segundo Kotler, primeiramente, é necessário satisfazer todos os stakeholders. "Uma empresa não serve apenas aos seus donos. Ela serve aos consumidores, funcionários, distribuidores e fornecedores", explica.

Além disso, ações com os funcionários, como bons salários e disseminação da cultura corporativa, também estão na lista.

Invista em Big Data
E se há um campo que faz os olhos de Kotler brilharem é o Big Data. De acordo com o professor, é nessa área que as empresas precisam investir. Tanto na contratação de profissionais quanto na especialização deles.

Segundo o professor, é preciso entregar o que o consumidor quer e o mapeamento de sua clientela é o segredo mais promissor. Para o especialista, o Brasil precisa capacitar profissionais da área.

Pense Global. Pense nos pobres
A Suíça possui um território de apenas 41 mil quilômetros quadrados e, aproximadamente, sete milhões de habitantes. Com uma extensão territorial de cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil conta com quase 200 milhões de habitantes. Pare e pense: quantas marcas globais você consegue citar de ambos os lados?

Segundo Kotler, o Brasil precisa começar a trabalhar globalmente. Apesar do protecionismo que pode surgir em alguns países, é preciso pensar grande.

Mas onde investir e o que lançar? Em dado momento de sua apresentação, Kotler exibiu um mapa no telão. Ele mostrava o mundo e seus continentes. Os números diziam que o marketing, até hoje, só se preocupou com a classe média, o que significa 2 bilhões de consumidores no planeta.

Para Kotler, há 5 bilhões de pessoas que nunca foram "servidas" pelo marketing.



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Uma boa aparência pode não ser a solução de todos os problemas, mas pode ajudar a melhorar a autoestima e a maneira com que você se relaciona com os outros. Para ajudar os veteranos de guerra desabrigados nos Estados Unidos, a instituição de caridade Degage Ministries decidiu promover uma transformação física no veterano do exército americano Jim Wolf.

Desde que voltou da guerra do Vietnã, Wolf tem morado nas ruas, lutando contra a pobreza e o alcoolismo. O vídeo feito em time-lapse acompanha as mudanças na aparência do veterano, mostrando seu novo corte de cabelo, barba e novas roupas.

De acordo com o Daily Dot, a tranformação tem ajudado Wolf a recuperar sua auto-confiança. Ele passou a frequentar as reuniões dos Alcoólicos Anônimos e está perto de receber uma casa.


Fonte: Reuters



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O ícone da internet que atualmente é visto mais de 22 bilhões de vezes por dia mudou.

O Facebook revelou o novo botão “Curtir” após seu novo design: o polegar para cima foi substituído pelo logo do Facebook, um “F” de azul mais marcante, que agora, além de curtir, recomenda. O “Compartilhar” também se foi, sendo trocado pelo “Recomendar”, que acopla ambas funções.

“Estamos introduzindo um novo design para Curtir e Compartilhar para ajudar as pessoas a compartilharem mais conteúdo de qualidade na web”, comentou Ray He, engenheiro de software do Facebook.

O novo botão está preparado para telas de alta resolução, de acordo com a rede social, e já é visto em diversos sites. Encontrar uma versão antiga do "Curtir", com o “sinal de legal” está ficando cada vez mais difícil, porém, pelo menos por enquanto, você ainda pode vê-lo nas próprias páginas do Facebook.

O que vocês acharam da mudança?

Com informações do site ABCnews.



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A existência social depende do consumo como forma de comunicação cultural? Segundo o consultor de ética da Unesco, Clóvis de Barros Filho, ao consumir, comunicamos a todos nossas práticas de consumo, que são as informações que todos precisam para identificar nosso estilo de vida e decidir se vão se relacionar conosco ou não. 

Veja no vídeo abaixo o que o ele diz sobre o assunto.





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Os cachorros são os animais de estimação mais populares entre os internautas. Pesquisa realizada pelo painel online CONECTAí mostra que 80% dos internautas brasileiros possuem animal de estimação, dos quais 63% têm cachorros. Os gatos são os animais de 27% dos internautas, seguidos das aves (12%), peixes (6%), tartarugas (4%) e roedores (3%).

A raça de cachorro mais comum entre os internautas é o vira-lata (28%), seguida do poodle (12%), pinscher (8%), labrador (5%) e pastor alemão (4%). O vira-lata também predomina entre os gatos. Metade dos internautas que possuem gato tem um vira-lata, enquanto 23% têm um siamês e 7%, um persa. Entre as aves, a mais comum é o periquito, citado por 28%, seguido do canário (26%), calopsita (21%) e papagaio (14%).

Cuidados – O gasto médio mensal com animais é de R$ 99,25. 32% dos respondentes gastam entre R$ 30 e 75 com os animais e 30% gastam entre R$ 75 e R$ 150. Nos extremos, 15% gastam menos do que R$ 30 por mês e 15% gastam mais do que R$ 300 mensais.

A maioria compra os produtos para os animais em petshops (61%), 42% compram em supermercados e 20% em mercadinhos. Na hora da compra, 76% levam em consideração a qualidade do produto, 45% consideram o preço e 26% a indicação do veterinário. 

Cerca de três em cada 10 internautas (34%) levam seu animal ao veterinário somente quando ele apresenta algum problema de saúde. 15% levam seus animais ao veterinário pelo menos de uma vez por mês, 17% entre dois a três meses e 18% levam uma vez entre três e seis meses. Um em cada 10 (9%) leva o animal ao veterinário uma vez por ano. 

Quando perguntados com qual frequência costumam dar banho ou levar o cachorro para tomar banho, 28% declaram ser pelo menos uma vez por semana, 25% uma vez a cada duas semanas e 8% a cada três semanas. Há também 15% que realizam essa atividade uma vez por mês e 6% que realizam a cada dois ou três meses. Por fim, 15% declaram não ter um tempo determinado para isso. 

O adestramento não é comum entre os cães dos internautas: 80% dos cachorros não são adestrados. 

Essas informações foram coletadas junto a 11.569 internautas integrantes do painel CONECTAí, em todo pais, em setembro e outubro de 2013. 

Por outro lado, uma outra pesquisa realizada pelo painel online CONECTAí  mostra que 68% dos internautas brasileiros beberam cerveja nos últimos 30 dias. O vinho é a segunda bebida mais consumida nesse período, citado por 42%, seguido da vodka (24%), whisky (20%) e bebidas do tipo ice (19%).

Quando questionados se tem o costume de consumir bebidas alcoólicas, 72% dos internautas declaram que sim, percentual que sobe para 90% na região Norte e 81% na região Sul do país. 

Os dados por faixa etária mostram uma diferença significativa entre os internautas de até 49 anos e os mais velhos, de 50 anos e mais. Enquanto o consumo de bebidas alcoólicas atinge de 70% a 77% das faixas de idade até 49 anos, na faixa de 50 anos e mais atinge apenas 31% dos internautas.

Os usuários de internet do Centro-Oeste são os que mais consomem cerveja (93%), seguidos dos internautas do Sul (82%). Por idade, o maior consumo de cerveja é no grupo de internautas com 50 anos ou mais (90%), seguido do grupo com idade entre 30 e 39 anos (87%). Já o vinho é mais consumido na região Sul (70%) e por internautas de mais de 30 anos. O vinho tinto é, de longe, o preferido, citado por 70%.

A vodka, por sua vez, é mais consumida na região Sudeste e pelos dois extremos da pirâmide etária: tanto os com 50 anos ou mais (58%) quanto os mais jovens, de 16 a 19 anos (51%). O mesmo acontece com o whisky, mais consumido tanto pelos mais velhos (52%) como pelos mais jovens (42%).

A própria casa é o local onde os internautas mais consomem bebidas alcoólicas, mencionada por 84% dos entrevistados. A casa de amigos/parentes aparece na sequência, citada por 73%, seguida de festas (62%), bares (51%), restaurantes (44%), baladas (39%) e botecos (22%). 

Essas informações foram coletadas junto a 1.235 internautas integrantes do painel CONECTAí, produto do CONECTA, em todo pais, entre outubro de 2013. 

Fonte: Ibope 


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Marcas, agências e veículos de comunicação procuram entender quais são as melhores práticas para chamar a atenção das pessoas. Entregar entretenimento e serviço cria maior valor

Um questionamento comum é se qualquer marca tem potencial para produzir conteúdo de qualidade. A resposta é não. “Trabalho com branded content há 17 anos e hoje digo que conteúdo não é para toda marca. Ela tem que ter convicção sobre si própria e sobre a visão transformadora que está colocando no mercado. O que mais tem é marca sem propósito por aí”, comenta Giovanni Rivetti, CEO da New Content, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O conselho para o desenvolvimento de uma boa estratégia de conteúdo é investir tempo numa reflexão sobre a marca e sua proposta de valor para o mundo. “Quantas vezes, ao longo do dia, me deparo com briefings que não são de propósito original e passível de ser transformado em conteúdo? Se a partir de uma reflexão você encontrar uma verdade profunda e inspiradora na marca, tenha certeza de que desenvolverá uma belíssima estratégia”, resume Giovanni Rivetti.

O conselho para o desenvolvimento de uma boa estratégia de conteúdo é investir tempo numa reflexão sobre a marca e sua proposta de valor para o mundo. “Quantas vezes, ao longo do dia, me deparo com briefings que não são de propósito original e passível de ser transformado em conteúdo? Se a partir de uma reflexão você encontrar uma verdade profunda e inspiradora na marca, tenha certeza de que desenvolverá uma belíssima estratégia”, resume Giovanni Rivetti.

As empresas que têm dificuldade em encontrar o seu propósito podem tentar desenvolvê-lo por meio de um exercício de branding. No entanto, as visões mais inspiradoras e poderosas costumam ser as genuínas. “Uma marca sem proposta não consegue fazer conteúdo: no máximo, uma propaganda comprida. Aquilo não oferecerá entretenimento ou serviço, que são as duas principais instâncias do conteúdo customizado”, comenta o CEO da New Content.
No 60º Cannes Lions Festival de Criatividade deste ano, o case “Retratos da Real Beleza” desenvolvida para a Dove-Unilever pela agência Ogilvy Brasil ganhou o Grand Prix de Titanium, primeiro da história da publicidade brasileira, e outros 18 Leões de Ouro. A ação mostrava um especialista em retratos falados desenhando mulheres segundo suas próprias descrições e, em seguida, comparando com o resultado da descrição feita por outra pessoa. O sucesso da produção promovida inicialmente nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Brasil fez com que o vídeo fosse traduzido para mais de 25 línguas em 45 canais regionais da marca no YouTube.

O público tem nas mãos hoje a decisão para poder escolher o que vai assistir ou comprar, quando e por qual mídia. Nesse cenário, cresce o investimento em ações que despertem a atenção de potenciais consumidores em meio à fragmentação dos canais e pontos de contato, de maneira a conseguir construir um relacionamento verdadeiro e duradouro entre as pessoas e as marcas. Tanto os anunciantes, como as agências e os veículos de comunicação procuram entender quais são as melhores práticas para criar relevância no mundo atual.

A produção de conteúdo customizado pode ser um caminho para se trabalhar vendas e brand equity, embora muitas vezes as duas instâncias cheguem a ser vistas como antagônicas pelos profissionais da área. E para que o conteúdo, de fato, agregue resultado, é preciso que se invista numa estratégia baseada no que a marca tem para oferecer de inovador e transformador. O consumidor conectado em diversas plataformas passa a demandar um relacionamento 360°, sendo os jovens aqueles que mais valorizam este tipo de abordagem em relação aos produtos e serviços que consomem.

Os 12 milhões de brasileiros entre 18 e 25 anos que correspondem a 17% da população das principais regiões metropolitanas do país querem fazer parte da história das marcas e interagir com elas, conforme mostra a pesquisa “O jovem digital brasileiro” desenvolvida pelo Ibope Media em parceria com o YouPix em 2012 e 2013. “Como é consumir marca nesse universo em que as amarras que fazem sentido no que falamos são feitas pelas pessoas e não por nós? Como é tratar o poder da marca quando ela já não o tem mais? Temos que despertar no consumidor não mais a audiência, mas a atenção. Se não criar conteúdo relevante para que a atenção se volte para mim, a ação passará totalmente despercebida”, diz João Ciaco, Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Diretor de Publicidade e Marketing de Relacionamento da Fiat para o Brasil e América Latina e Presidente da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), em entrevista ao Mundo do Marketing.

Importância do propósito
Diferentes motivos podem justificar a criação de uma empresa, como uma oportunidade tática de negócio ou uma proposta de preço num determinado segmento. Ao longo do seu percurso, o seu propósito pode ter se perdido ou, até mesmo, pode nunca ter existido. Ter ou não um propósito não tem relação com o porte da companhia, e sim com a filosofia com a qual foi fundada. “Muita marca pequena e local tem um dono com uma visão muito clara do motivo de existir o seu negócio e de sua relevância para a vida das pessoas. Talvez ele não tenha dinheiro para investir em conteúdo como as grandes marcas, mas tem a base para fazer isso”, ressalta.

Interesse por histórias
Num cenário em que os produtos estão comoditizados, as pessoas compram histórias. Ao beber um RedBull, você aceita um convite para o  experiencialismo e protagonismo que a marca vende. Ela também pode ser uma construção como a do sorvete Häagen-Dazs, que busca aparentar ter origem escandinava.  Isso não chega a incomodar o consumidor, desde que haja uma coerência na postura da empresa, na apresentação da embalagem e em sua presença nas mídias sociais. “A marca tem que descobrir o seu propósito, pensar na maneira de traduzi-lo em sua linha editorial e buscar uma interseção entre os seus valores e os do público. Mas, além de dizer o que as pessoas querem ouvir, é preciso dar espaço para que elas falem também”, analisa Roberto Cassano, Diretor de Planejamento e Estratégia da Agência Frog.

A grande oportunidade do conteúdo é a conexão emocional com o consumidor e isso só vem de uma narrativa poderosa oriunda da própria marca. “A partir do momento em que tenho uma causa de conteúdo estabelecida, posso passar a definir tom, abordagem, linguagem e, consequentemente, formato. Por isso a estratégia de conteúdo tem que vir antes da escolha se será uma revista, uma websérie, um portal proprietário ou um viral”, pontua Giovanni Rivetti, CEO da New Content.

Case “Retratos da Real Beleza” da Dove
Diante da quantidade de vídeos de marcas disponíveis na web, é uma minoria que se destaca, contagia e passa a ter uma dinâmica de compartilhamento viral como a de Dove. “São pouquíssimos que têm qualidade de conteúdo. Não me refiro à qualidade de câmera ou elenco. Estou falando de argumento, de narrativa, da capacidade de tocar e de realmente emocionar pessoas”, destaca Giovanni Rivetti.

A marca Dove tem uma proposta de valor muito clara, que é a de apoiar essa mulher ansiosa e angustiada com a ditadura da beleza da grande mídia. Foi a partir dessa plataforma transformadora que Fernando Machado, Vice-Presidente Global de Dove Skin, pediu a sua rede de agências no mundo para que enviassem ideias com base num briefing de apenas uma linha: como ajudar as mulheres a não se sentirem tão angustiadas com a questão da beleza. “Com um epicentro narrativo tão forte, Fernando Machado pôde abrir para a experimentação. O que teve de diferente foi isso e a tomada de risco, que era baixo, porque todos sabiam exatamente o que a marca queria dizer. As ideias que voltaram das agências estavam alinhadas e ele conta que foi difícil escolher apenas uma”, relembra o CEO da New Content.

Fonte: Lilian Calmon, do Mundo do Marketing 









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