terça-feira, 26 de novembro de 2013

E uma verdade impossível para ter ...


Pesquisa aponta que data comemorativa não caiu no gosto local. 
Descontos sobre preços altos e má reputação são as causas da insatisfação

A Black Friday é mais uma data comercial comemorativa importada dos Estados Unidos pelo Brasil. Neste ano, a ação reunirá ofertas em mais de 120 lojas virtuais no dia 29 de novembro. Porém, apesar de já ser considerada pelos varejistas nacionais como data importante para as vendas, a ocasião ainda é vista com desconfiança pelos consumidores brasileiros.

Segundo uma pesquisa mobile feita pela PiniOn, 32% dos brasileiros consideram que os descontos oferecidos durante a Black Friday são pouco convidativos. A empresa entrevistou 2.131 usuários de smartphones de todo o Brasil, entre 25 a 28 de outubro. E, para comprovar o desinteresse, o levantamento mostra que, do total de entrevistados, 70% não participaram das três edições passadas da ação.

O estudo revela outros problemas como: 
- 15 % dos consumidores afirmam que não compraram por terem ouvido alguma reclamação de terceiros; 
- 14% enfrentaram indisponibilidade de estoque; e outros 
- 12% encontraram dificuldades na hora de fazer a compra devido a problemas no site da loja.

Descontos ideais
A pesquisa também questionou quais seriam os descontos ideais para os consumidores e o que os varejistas poderiam fazer para potencializar as vendas. 
Para os entrevistados, um desconto médio de 45% seria o ideal para considerarem uma compra. 
Já 71% deles afirmaram procurar informações com antecedência sobre os produtos que pretendem adquirir no evento.

Apesar dos problemas, 32% dos consumidores afirmaram que vão realizar alguma compra este ano. 

Além disso, quanto à preferência de produtos, a pesquisa revela que:
- 47% optaram por celulares e tablets; 
- 38% eletroportáteis e eletrodomésticos; 
- 37% informática;
- 31% produtos de moda e acessórios;
- 30% games;
- 29% beleza e saúde;
- 26% perfumaria e cosméticos;
- 25% livros e 
- 23% câmeras e filmadoras. 

Fonte: Proxxima


Produtos à venda trazem frases polêmicas, como 
“Mantenha-se calmo enquanto roubamos seus dados pessoais”

A máquina anti-Google da Microsoft entrou mais uma vez em ação. A empresa de Bill Gates inaugurou nesta semana uma loja online para comercializar uma linha de produtos batizada de “Scroogled”. 

Sim, a Microsoft não apenas pensa que você quer um boné, uma camiseta ou uma xícara de café com mensagens anti-Google: a empresa acredita que você pagará por esses produtos.

“Mantenha-se calmo enquanto roubamos seus dados pessoais”, é uma das frases impressas em diferenças peças da coleção – que, por sinal, tem preços bem em conta.

Enquanto xícaras de café são vendidas por US$ 7,99 (aproximadamente R$ 18), as camisetas saem por US$ 11,99 (aproximadamente R$ 27).

Em contato telefônico com o Advertising Age, um porta-voz da Microsoft informou que o principal objetivo da loja não é o lucro com as vendas, mas dar aos consumidores preocupados com as políticas de privacidade do Google uma maneira de expressar seus sentimentos.

Embora pareça estranho para uma empresa do porte da Microsoft apostar em sátiras contra um de seus maiores concorrentes, a história vai muito além de uma simples piada.

Em outubro, o Ad Age noticiou que a campanha “Scroogled”, da Microsoft, alcançou bons resultados, o que pode ter estimulado a empresa a seguir com o conceito.

A batalha entre Microsoft e Google tem se desenrolado por anos nos bastidores – a questão da privacidade online é um bom pretexto para os próximos rounds.

A loja também é uma forma da Microsoft conseguir uma nova onda de publicidade gratuita para “Scroogled”.

Mas boa parte da repercussão nas redes sociais até aqui foi de manifestantes que não aprovaram a iniciativa.

“MS quer que eu pague para fazer propaganda para ela?”, questionou um usuário no Twitter, enquanto outro comentário foi ainda mais incisivo: “A Microsoft tem a pior equipe de marketing do mundo”. 

Fonte: Advertising Age em matéria de Alex Kantrowitz



Pesquisa NetView, da Nielsen Ibope, mostra que pessoas 
acima dos 55 anos representam 8,1% da população de 
usuários ativos em domicílios no País

Acordar, arrumar a casa e passar o dia em frente ao computador navegando na internet. Essa rotina, que facilmente seria considerada a de muitos adolescentes, também pode ser caracterizada como o dia-a-dia de outra faixa etária: os idosos.

Segundo levantamento realizado pela Nielsen Ibope, em outubro deste ano, pessoas entre 55 e 64 anos de idade têm tempo médio e individual de 53 horas de acesso domiciliar, enquanto os indivíduos de 12 a 17 anos passam 30 horas por mês utilizando o PC.

Os sites preferidos dos idosos são portais sobre economia, sorteios, apostas e automóveis. O grupo mais velho representa 8,1% dos 46 milhões de usuários ativos em domicílios. Já os adolescentes correspondem a 11,8%.

Os jovens entre 25 e 34 anos ainda lideram o acesso e ficam cerca de 80 horas conectados na web por mês, mas se dividem entre o computador de casa e o do trabalho.

Na visão de José Calazans, analista do instituto, o tempo de uso do PC entre os mais velhos aumentou 3,4% e chegou à marca de 38 horas. O número de usuários ativos em casa é 7,8% maior do que o apontado no estudo feito em outubro de 2012.

Fonte: ACNielsen|M&M




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Uma ação criada pela Sapient Nitro para a Fiat levou um artista italiano para pintar a famosa obra da Capela Sistina no teto de um Fiat 500L. Durante os 6 dias da LA Auto Show, que acontece até o dia 25 de novembro em Los Angeles, o pintor reproduzirá o trabalho de Michelangelo.
A marca divulgará um vídeo todos os dias para mostrar as etapas do trabalho. Assista ao primeiro: 




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Para divulgar o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, que aconteceu  no último sábado 23, a Ogilvy desenvolveu ação com cartoons carequinhas. A Turma da Mônica, Rio2, Sítio do Pica-Pau, Menino Maluquinho, Galinha Pintadinha e outros personagens apareceram com as cabeças raspadas naquele dia.

A Turma da Mônica, por exemplo, que tem tirinhas publicada normalmente em diversos jornais, naquele sábado, em especial, teve a turma completamente careca. Os demais personagens apareceram com as cabeças raspadas em seus desenhos animados dentro da programação dos canais de televisão, cinema, canais de vídeo na internet e redes sociais.

Apesar de divulgar a ação, que trouxe como mote “Criança com câncer tem que aproveitar a infância como qualquer criança”, nenhum conteúdo abordou o tema da doença. A mensagem de apoio “os carequinhas têm mais é que se divertir” e aparece no fim de cada história.

O objetivo da campanha é mostrar que crianças em fase de tratamento também devem se divertir. A ação conta com apoio dos artistas Mauricio de Sousa, Carlos Saldanha, Ziraldo e Laerte, que criaram conteúdos únicos para a campanha. A campanha conta também com o site de apoio Carequinhas.




Edson Barbieri* 

O acesso a websites via dispositivos móveis aumenta a cada dia. Neste contexto, algumas dicas simples podem transformar positivamente a experiência do consumidor no ambiente virtual e ainda converter o tráfego em receita para as empresas.

Nos dias de hoje ter um simples website já não é suficiente para gerar conversões de vendas. Para obter sucesso na web é necessário investir em um design atraente, mecanismos simples de busca, conteúdo relevante e que se conecte com a presença da sua marca nas redes sociais, o que ajudará a sua empresa a impulsionar novos negócios.

Diante deste cenário, é importante ressaltar que a porcentagem de visitantes a sites B2B que o fazem através de dispositivos móveis teve um aumento de 50% no último ano (Webbiquity), e mais de 59% dos decisores e influenciadores B2B usam seus smartphones para acessar informações sobre a compra de produtos ou serviços (eMarketer 2012). Além desses números, outra informação relevante é que os profissionais de marketing elencam as mídias sociais como o segundo mais importante canal de buscas de informações sobre produtos e serviços.

Com isso, o crescente uso das mídias sociais e dos dispositivos móveis entre os consumidores traz aos profissionais de marketing vários elementos-chave que devem ser considerados para ajudar a alavancar as taxas de conversão do seu site:

1.   Leve em consideração os comentários e depoimentos de clientes:
Cada vez mais consumidores estão investindo seu tempo na busca por produtos antes mesmo de serem comunicados pelas empresas. Entre as primeiras informações que esses prospects buscam estão os depoimentos de outros clientes. Eles querem conhecer a experiência que outros consumidores tiveram com o produto ou serviço antes de investirem seu tempo e dinheiro. Por isso, as empresas devem estar atentas a esta necessidade incluindo tais depoimentos, tanto na versão padrão, quanto na mobile do website. Também, é importante estar atento ao que estão dizendo sobre a empresa através dos diversos canais sociais para poder rapidamente solucionar eventuais casos de insatisfação.

2.   Pergunte apenas o que é importante:
Quanto mais obstáculos você inclui no caminho entre o cliente e a conclusão da compra, maiores as chances dele desistir antes de finalizá-la. Se você está tentando coletar informações através de um formulário, não pergunte nada de que você não precise. Recomendamos manter formulários com, no máximo, quatro campos (os três mais comuns são: nome, sobrenome e email). Além disso, considere também o uso de um perfil progressivo e ferramentas que extraiam os dados das mídias sociais para reunir e integrar informações adicionais ao seu banco de dados.

3.   Ofereça um conteúdo relevante:
O crescimento do uso das mídias sociais tem sido acompanhado pelo crescimento do marketing de conteúdo. Se o seu objetivo é fazer com que formadores de opinião, decisores e consumidores convertam suas ideias através de white papers, webinars, guias, artigos em blogs, ou em qualquer outro formato, esses conteúdos precisam de fato ser relevantes. Um recente estudo realizado pelo B2B Marketing Insider identificou que os fornecedores que produzem conteúdo de baixa qualidade são 27% menos propensos a serem considerados no processo de decisão e têm 40% menos chances de ganhar o negócio.

4.   Enfatize a experiência positiva do usuário e o design intuitivo:
A conversão deve ser simples e rápida, com o mínimo de distrações. O cliente não deve esperar mais do que alguns segundos para o carregamento da página, e os próximos passos devem sempre ser simples e fáceis de identificar. No acesso móvel, isso significa criar botões grandes e óbvios o suficiente para que se destaquem, orientando o consumidor a clicar neles. Certifique-se de visualizar seus projetos de páginas e templates de email em um layout móvel (em vários tipos de dispositivos e provedores de email, se possível) para que você saiba como os usuários irão visualizar o seu design.

5.   Os altos executivos da empresa devem estar nas mídias sociais:
Um estudo da eMarketer verificou que 77% dos compradores preferem comprar de uma companhia em que seu CEO interage ativamente nas redes sociais, enquanto 94% disseram que a participação de uma marca nas mídias sociais melhora a sua imagem. É importante que a empresa tenha presença nesses canais, e não se deve subestimar a relevância do envolvimento dos altos executivos.

6.   Analise os dados:

O tráfego que chega ao seu site provém de todos os canais, principalmente dos digitais. Você pode usar um serviço de análise para avaliar quais desses canais estão gerando um maior número de conversões, o que irá ajudá-lo a identificar as campanhas e canais em que você deve concentrar mais esforços e investimentos. O rastreamento de páginas com altas taxas de rejeição pode ajudar a diagnosticar as áreas problemáticas que estão impulsionando os consumidores a deixarem o seu site. As análises podem até mesmo revelar quais palavras-chave têm as maiores taxas de conversão, para que você saiba para onde e como direcionar a sua mensagem.

*Edson Barbieri é Managing Director da ExactTarget LATAM, provedora global de soluções SaaS (Software as a Service) para marketing digital interativo cross-channel



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Compreender as interações que surgem por meio da comunicação mediada pelas tecnologias digitais tem sido questão central para a reflexão da sociedade contemporânea, na medida em que se evidenciam transformações de ordem social, cultural, política e econômica. Vive-se em um mundo cada vez mais interligado e regido por intercâmbios de ordem mercantil e, no meio ambiente global, pelo diapasão da cibercultura. O tom das comunicações entre empresas e consumidores está em visível mutação. A tecnologia parece carregar consigo um apelo mais sedutor.

Vivemos em um mundo onde as histórias começam e não terminam. Você está dirigindo o carro enquanto ouve um áudio-livro e é interrompido por uma ligação no celular. Ou você está em casa, sentado numa poltrona, com o romance que acabou de comprar, enquanto na televisão ligada à espera do noticiário passa um anúncio sobre as novas funções do iPod. Você se levanta e vai até o computador para ver se compreende essas novidades que não estão mais nas enciclopédias de papel e, de repente, percebe quantas vezes, mesmo para procurar dados sobre outros séculos, recorre a esses novos patrimônios da humanidade que se chamam Google e Yahoo. E ao analisar esses fenômenos de novas práticas culturais no contemporâneo, pode-se entender que a conectividade e o consumo hoje representam as vias preferenciais de emancipação de nossas juventudes em relação aos modos vigentes de organização social. A publicidade proporciona representações, visões de mundo, recortes do cotidiano que lançam nossa experiência humana no universo das marcas, dos produtos e instituições com fins comerciais. No atual cenário, o desafio para a comunicação nessas organizações é especialmente maior ao se levar em conta as incertezas que representam a interatividade nas redes sociais digitais.

O poder do produtor de mídia e do consumidor interage de maneiras imprevisíveis para os que apostam numa história linear de superação das velhas mídias pelas novas.  Em meio à disputa que as marcas protagonizam entre as inúmeras mercadorias existentes, as empresas precisam transformar seus logotipos em pontos de referência conhecidos na cultura contemporânea. O próprio conceito de marca também se refere à diferenciação quando discute sobre sua lógica, ou seja, por qual motivo ela existe. Dentro dessa perspectiva, muito mais importante do que as marcas simplesmente estarem presentes em redes digitais, é saber como fazer isso, assim como interagir a tempo e de forma adequada na arena digital. É dentro desse complexo ecossistema que reside o Facebook, um potente protagonista e plataforma tecnológica que abarca esses discursos. O site idealizado por Mark Zuckerberg tem sido um dos mais proeminentes espaços onde marcas buscam construir jogos discursivos envolventes para se conquistar os chamados fãs.

Nesse ecossistema inquieto e volátil, acompanhar de perto a presença na mídia de uma dada empresa ou marca é uma tarefa extremamente complexa dentro das estratégias empresariais de comunicação, tendo em vista a capilaridade e abrangência das redes sociais digitais. É fundamental saber monitorar nestas redes qualquer mensagem que mencione a marca e sobre a qual se deva agir prontamente. Óbvio que nem todo conteúdo é colaboração, elogio ou endosso nas mensagens sobre marcas, serviços e produtos que circulam nas redes sociais. É de extrema importância saber responder de modo assertivo, veloz, demonstrando atenção e respeito ao consumidor usuário de internet. A ambição de envolver o consumidor como parceiro e fã está presente com maior ou menor grau de transparência na comunicação empresarial atual, tornando indispensável evidenciar a participação das corporações nas redes sociais.

Para as organizações, esse é um ambiente propício para gerar repercussão a partir de certas experiências – positivas ou negativas. Vale lembrar que, hoje, os brasileiros são o segundo maior público de usuários do Facebook e que nesse contexto o ‘curtir’ funciona como endosso, que pode ser ainda mais eficaz se for seguido do ‘compartilhar’. No entanto, algumas empresas continuam a ignorar as potencialidades deste ambiente participativo, fazendo uso de recursos legais para restringir, e não estimular, a comunicação que emerge das comunidades, ou ainda, evitando escutar o público com quem se relaciona. Em sua mais recente obra, o livro  “Spreadable media”, Henry Jenkins nos indica que a cultura da participação deve ser reconsiderada e reposicionada, integrando o conceito de reelaboração de mensagens e conteúdos. Dessa forma, entende a cultura de participação como algo relativo diante das constantes mutações socioculturais. Jenkins propõe, especialmente para os comunicadores corporativos e suas ações de branding, que foquem muito mais na qualidade de sua presença na rede e na coerência de seu discurso do que nas ações que eventualmente estimulariam a audiência na viralização das mensagens de uma marca.

A criação do Facebook em um simples dormitório de Harvard no início dos anos 2000 nos abre questões pertinentes. Foi criado ali potente mídia que hoje atinge mais de 1 bilhão de usuários. Ou seja, quando marcas criam uma fanpage, as empresas investem em design, desenvolvem um planejamento de conteúdo, e com isso, esperam criar mais um touch point de conexão com os seus mais diversos públicos. Nesse sentido, o Facebook se transforma em uma mídia a serviço de agências de publicidade e de anunciantes. E quando se cria uma mídia, ainda mais no ecossistema digital que habitamos, é preciso que se pense na forma de como angariar enormes volumes de dinheiro. No final de 2012, o Facebook arquitetou uma manobra que gerou críticas por todo o mundo. De uma forma súbita, apenas uma pequena fração de usuários passou a enxergar os posts que uma determinada marca publicava em sua fanpage. Para que os posts ganhassem maior alcance, seria necessário que se investisse volumes de dinheiro. A tecnologia nunca é a novidade, pois a novidade é como as pessoas se apropriam socialmente daquilo. Nesse caso, a apropriação social se deu de uma forma previsível: o Facebook congrega hoje mais de 1 milhão de clientes que injetam verbas de comunicação de marketing para que suas respectivas marcas se apropriem desse espaço comunicacional com o objetivo de se tentar construir histórias relevantes e, dessa forma, seduzir e atrair consumidores.

Mas essa história continua...

* Marcos Hiller é coordenador do MBA Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios e autor do livro Branding: A Arte de Construir Marcas, da Trevisan Editora.




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