quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Somos todos iguais


Uma ação comercial da rede de supermercados americana Kmart, está gerando discussões no país. O vídeo lançado inicialmente na internet e depois na televisão, traz um grupo de seis homens tocando com sinos uma música natalina.

A polêmica ficou por conta do lugar onde os sinos foram colocados.  Vestidos de smoking e cuecas, a propaganda insinua que os sinos estão embaixo da roupa íntima dos homens. Além disso, o slogan “Mostre o seu Joe” contribuiu para dar conotação sexual do comercial. Muitos telespectadores classificaram a propaganda como ofensiva, repugnante e de mau gosto.

A página da rede no Facebook foi inundada de críticas e empresa precisou se explicar. 

Em nota, a Kmart pediu desculpas e afirmou que o comercial tinha o objetivo de anunciar as cuecas vendidas na loja e não ofender os consumidores.


Assista ao vídeo abaixo:





O Orlando City, clube de futebol dos EUA que tem como acionista majoritário o brasileiro Flávio Augusto da Silva, conseguiu uma grande conquista na última terça-feira (19). A equipe foi aceita pela Major League Soccer (MLS), principal liga de futebol do país. Com isso, o time fica habilitado a disputar o campeonato nacional da franquia em 2015.

O anúncio foi feito em um megaevento que mobilizou centenas de pessoas na cidade de Orlando, entre torcedores e autoridades, como Buddy Dyer, prefeito de Orlando; o governador da Flórida, Rick Scott; a prefeita do Condado de Orange, Teresa Jacobs; além do próprio Flávio Augusto. 

A festa foi transmitida ao vivo e você pode conhecê-la no player no final do texto. A inclusão já havia sido dada como certa há alguns dias, quando o clube recebeu do poder público local a confirmação de investimentos para a construção do seu estádio, que era a única pendência para a habilitação do clube para a MLS. 

Isso que é promoção. Você concorda?




Melhora do poder de compra deve alavancar vendas. 
Computadores, notebooks e tablets são os itens mais desejados, 
de acordo com levantamento da SPC Brasil

O brasileiro gastará quase 30% a mais na compra de presentes para o Natal deste ano. Um levantamento da SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra um cenário positivo para o comércio varejista: o consumidor terá um gasto médio de R$ 111,39 por compra, o que representa um aumento de 28,64% em relação ao Natal de 2012. A quantidade de itens comprados subiu de 4,1 para 4,4 presentes por consumidor — alta de 7,31%. 

A forma de pagamento mais utilizada será o dinheiro, com  57%. O cartão de crédito parcelado é a segunda opção, com 16%, e o cartão de débito a terceira, com 12%. O pagamento a vista com cartão de crédito aparece em último, com 9%. Em relação ao canal preferido para compra, shoppings centers são os prediletos, seguidos pelo comércio de rua e lojas de departamento, com 44%, 26% e 11%. As lojas online surgem em quarto lugar, com 9% das intenções.

O levantamento também buscou identificar o motivo para o otimismo. Na avaliação de 57% dos entrevistados, a situação financeira melhorou nos últimos 12 meses. A razão mais citada para explicar o salto foi o aumento da renda. Metade dos pesquisados disseram que vão comprar mais presentes este ano. Outros 37% vão presentear com a mesma quantidade e apenas 13% alegaram que as compras serão menores. O valor investido no total de presentes em média será de R$ 490,12.

Entre os entrevistados, 67% vão presentear alguém neste Natal. O percentual é mais alto entre as mulheres: 76% delas presenterarão alguém, contra 58% dos homens. Os itens mais procurados são as roupas, com 73%, os calçados com 38%, perfumes/cosméticos com 33%, e os jogos/brinquedos em geral, com 33%. Entre os mais desejados, estão computadores, notebooks e tablets em primeiro lugar, com 51% das opiniões. Roupas aparecem na sequência com 36%, calçados com 30%, e smartphones com 28%.



o
Novo ponto de venda traz formas retas e limpas com a presença de cores fortes. Ao todo, serão 10 unidades ainda este ano e outras 100 em 2014 dentre as 300 lojas da operadora.

A Vivo redesenha suas lojas com uma estética informativa e acolhedora. O novo ponto de venda traz formas retas e limpas com a presença de cores fortes. 

Embora as unidades apresentem itens básicos de padronização, os layouts podem ser adequados ao poder aquisitivo do público. A segunda unidade a inaugurar o novo modelo foi a do Shopping Eldorado em São Paulo em 14 de novembro. 

A primeira delas foi a do shopping Ponta Negra, em Manaus, no Amazonas, e em breve a mudança de visual chega aos Shoppings Rio Sul e Leblon, no Rio de Janeiro. 

Seis espaços em diferentes Estados estão em fase final. Ao todo, serão 10 novas lojas ainda este ano e outras 100 em 2014, dentre os 300 pontos de venda da operadora. 

A criação é da GAD



Reduzindo a dependência das tecnologias digitais
Simplificando nossas escolhas
Diminuindo expectativas
Alessandro Basile*

Faça um autodiagnótico da sua empresa. Se ela estiver envolvida em uma guerra de preço sem fim, se os seus produtos ou serviços são praticamente iguais aos da concorrência ou se a sua equipe de vendas está desmotivada e desnorteada, está na hora de parar de reagir às ações do mercado e começar a agir. O alinhamento de estratégias e objetivos a partir de um planejamento é um excelente começo.

Alguns passos são importantes para construção de um plano. Antes de tudo, forme um grupo heterogêneo - com os principais membros de cada área da empresa - que será responsável pela elaboração do plano, divulgação interna e implantação das ações.

Com o grupo formado, comece pela revisão ou definição do propósito do seu negócio, mesmo que você já tenha um definido. Proponha para que os membros repensem os objetivos da sua empresa e juntos, pelo consenso, definam um propósito que represente o motivo pelo qual ela existe.

Aproveite também para reavaliar ou definir os valores éticos e morais do seu negócio. Defina o que a sua empresa respeita e preza, levando em conta seu passado cultural, seu ambiente e principalmente suas crenças. Com este conjunto de valores claramente definidos, será possível, por exemplo, contratar pessoas mais adequadas aos valores da organização.

Faça uma análise interna de pontos fortes e fracos e, olhando ao mercado, defina oportunidades e ameaças para o seu negócio, o que permitirá que todos os envolvidos tenham uma noção clara da situação da empresa, que pode estar em crescimento, em fase de inovação, estagnação ou extinção.

Com este conjunto definido, elabore seus objetivos. Eles precisam ser ambiciosos, porém realistas, mensuráveis e com prazos pré-determinados. Lembre-se que o planejamento não deve ser estático. Deve ser usado como um instrumento de gestão e nunca colocado na gaveta. Não se esqueça ainda de avaliar continuamente porque sempre serão necessárias mudanças.

Realizado esse processo, chegou à hora de definir as ações para cada objetivo definido. Seja bastante criterioso e realista, definindo ações que estejam de acordo com a realidade financeira de sua empresa e, principalmente, que sejam implementáveis, ou seja, que os membros de sua equipe tenham tempo e características necessárias para viabilizá-las. Para todas as ações defina prazos, tanto para início quanto para término e responsáveis.

Planejar é fundamental, porém fazer as ações saírem do papel é o grande desafio. Pela experiência na condução de mais de três dezenas de projetos envolvendo pequenas e médias empresas, não tenho dúvidas de que sai muito mais barato contratar, por um tempo pré-determinado, a experiência de profissionais que, além de proporcionarem uma visão externa, ajudarão a sua empresa a planejar e implantar o que foi sugerido.

Conheça  www.agmkt.com.br – Marketing e Comunicação PMEs

*Alessandro Basile é empresário, sócio da AGMKT- Estratégia Empresarial. 
Especialista em Marketing de Baixo Custo, Estratégia e Gestão de Empresas



*Adriano Morozini de Lira
o
A lista de empresas em processo de downsizing (enxugamento) é longa: American Airlines, Cisco, IBM, Kraft, Hewlett-Packard e American Express. Enquanto isso, Ford, Nokia e Procter & Gamble estão reduzindo a quantidade (e a complexidade) de seus produtos para readquirir competitividade no mercado. Ou seja, em lugar de crescer, essas empresas estão encolhendo.

É interessante notar que essa tática corporativa (reduzir, simplificar, diminuir) também pode ser útil para nós como indivíduos, já que, sem saber, acabamos muitas vezes influenciados por um perigoso paradigma. O "paradigma do maior", "do mais rápido", "do que mais cresce", "do que mais vende", "do mais competitivo". Um círculo vicioso que tem prejudicado várias empresas e que pode contribuir para aumentar nossas frustrações.

Vejamos, portanto, algumas dimensões de nossa vida que podem ser reduzidas para melhorar nossa carga diária de estresse e, quem sabe, ajudar-nos a readquirir novo impulso, assim como essas empresas.

Estudos coordenados pelo neurobiólogo britânico Simon Laughlin, da Universidade de Cambridge, demonstram que o cérebro humano pode ter chegado ao limite da sua capacidade devido a peculiaridades termodinâmicas. 

Segundo ele, o problema estaria relacionado a uma limitação no fornecimento de energia para os neurônios e no "superaquecimento" de nossas conexões cerebrais.

Otimista, no entanto, um artigo da revista Scientific American contorna a situação, afirmando que as tecnologias digitais (principalmente a internet) nos disponibilizam várias maneiras para burlar essa limitação. Afinal, a internet guarda nossas memórias, nos informa, planeja nossas atividades e nos ajuda a tomar decisões, verdade? Não sem um preço!

O psiquiatra Elias Aboujaoude, da Universidade Stanford, em seu livro "Virtually You: The Dangerous Powers of the E-Personality" ,vincula uma série de enfermidades mentais à nossa dependência digital. E não estamos falando de coisas simples, mas de transtornos obsessivo-compulsivos, ansiedade e até depressões. Segundo ele, a internet faz com que criemos um alterego. Um "eu" que vive no mundo virtual e que, ao desconectar-se, precisa conviver com uma realidade bastante diferente.

Por estranho que possa parecer, diminuir nossa dependência das tecnologias digitais pode vir a ser uma boa ideia. Pode nos ajudar a nos sentirmos mais relaxados e até fortalecer nossas relações interpessoais. Aquelas entre pessoas de carne e osso.

Na China comunista de Mao Tse-Tung, os cidadãos não podiam escolher livros, roupas ou sapatos. Aliás, não podiam escolher o destino de suas próprias vidas. E, sem o poder da escolha, homens e mulheres eram privados não apenas de sua liberdade mas de sua autonomia, um direito fundamental. Mas hoje, felizmente, a situação é outra. Já que muitos chineses podem exercitar sua liberdade e escolher entre 165 variedades de sucos industrializados, 30 marcas de bronzeadores ou 40 tipos de pastas de dente.

Mas será que esse estrondoso incremento de opções (e decisões) melhora ou deteriora nossa autonomia? Afinal, quem nunca se sentiu impotente diante das 20 opções de hotéis na internet? Confuso diante dos 15 diferentes tipos de dieta ou frustrado com todos os programas dos 115 canais da TV a cabo? Qual será a melhor esposa (ou marido) para mim? Qual será a melhor maneira de educar nossos filhos? Qual será o melhor trabalho para meu futuro... Qual será, enfim, a melhor escolha?

Aparentemente, a busca constante pelo "melhor" (entre um número cada vez maior de alternativas) consome uma energia para a qual nós não estamos biologicamente preparados. Diz Barry Schwartz, autor do livro "The Paradox of Choice". Segundo ele, o excesso de alternativas não nos torna necessariamente “mais” livres. Mas pode nos levar a um estado de impotência ou marasmo.

Para Schwartz, uma maneira de melhorar essa situação consiste em reconhecer que muitas vezes "bom o suficiente" pode ser suficientemente bom para nós. E que o perfeccionismo não é uma virtude, mas um defeito, já que nos remete a um constante estado de insatisfação. É prudente, portanto, limitar nossas escolhas e parar de buscar a perfeição em todas as facetas de nossas vidas.

Meu filho se preparava para um acampamento com sua escola. Seria e primeira vez, em seus doze anos de vida, que embarcaria numa viagem longe de nós. Um dia antes do embarque, ele não se continha com tantas expectativas. Expectativas sobre os passeios programados, sobre a praia, sobre a comida, sobre as brincadeiras e sobre a viagem em si. A semana passou e, de volta à casa, fizemos a pergunta inevitável: como foi a viagem? E a resposta logo veio: não foi como eu esperava! O tempo não estava bom, os passeios eram sem graça, alguns dos meus colegas brigaram e eu passei mal durante a viagem. Podia ver a frustração estampada no seu rosto. Uma sensação causada, sobretudo, pela distância entre suas expectativas e a realidade que ele encontrou.

Curiosamente, todas essas variáveis (tempo instável, possibilidade de sair alguma confusão entre jovens de doze anos ou alguém passar mal) são perfeitamente prováveis nesse tipo de passeio. Mas, mesmo assim, não faziam parte de sua mentalização dias antes do embarque.

A experiência com meu filho vem apenas a confirmar nossa tendência de projetar expectativas. Aliás, muitos de nós projetarmos nossas expectativas em tudo: em pessoas, em produtos, em situações ou em relacionamentos. E, em excesso, a rotura dessas expectativas podem causar frustração e estresse desnecessários.

Definir objetivos ambiciosos e trabalhar por eles é, sem dúvida, algo importante. Mas precisamos adquirir sensibilidade para entender possíveis excessos. 

Mais do que isso, precisamos ajustar suas expectativas e considerar as opções (ou resultados) que não sejam necessariamente aqueles que esperamos.

Enfim. Aumentar, avançar e multiplicar são todas palavras muito importantes no que se refere a nossa carreira. Todas, aliás, cheias de conotações positivas. 

Mas o segredo pode residir na habilidade de reduzir, diminuir, ou simplificar quando necessário.

*Adriano Morozini de Lira é Global Executive MBA pelo IESE Business School com pós graduação em empreendedorismo pela Harvard Business School. Com 27 anos de experiência em engenharia experimental, atua como especialista em seguranca veicular no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Porsche (Alemanha).




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...