terça-feira, 23 de abril de 2013

Quando a lua formosa no céu ...




O mercado da TV no Brasil


Os hardwares (TV, DVD e Home Theater) tiveram, entre 2010 e 2012, uma queda de preço três vezes maior do que a observada nos softwares (filmes/mídias) vendidos no Brasil. Essa é uma das conclusões do estudo realizado pela GfK – quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo – que foi divulgado na segunda etapa da 9ª Conferência Anual GfK Consumer Choice “Tecnologia e Entretenimento no Brasil – O que Busca o Consumidor Brasileiro?”.

A auditoria mostra que, para viver a experiência da tecnologia 3D em 2010, o consumidor brasileiro precisava desembolsar R$ 6.000 com TV 42’’ 3D, Blu-Ray 3D e um filme 3D. O valor desse pacote caiu pela metade em 2012: R$ 3.000. “Quando analisamos a erosão de preços de cada um desses itens, fica claro que quem está puxando o preço para baixo é principalmente o televisor – com erosão de 57% – e o Blu-Ray – com queda de 54%. O valor da mídia caiu apenas 17%”, explica Gisela Pougy, Diretora de Unidade deNegócio da GfK.

Segundo ela, a limitação de títulos disponíveis também provoca um avanço menos acelerado das mídias no Brasil em relação aos equipamentos. Para se ter uma ideia, dos 3 mil títulos Blu-Ray disponíveis, apenas 129 são 3D. Já os títulos para DVD convencional somam 27 mil.

Hardware X Software
A análise da GfK revela que os filmes destinados a Blu-Ray 3D (que tiveram erosão de -17% entre 2010 e 2012), passaram de R$ 99 a R$ 82. Para migrar de uma mídia convencional (o DVD convencional que hoje custa em média R$ 22) para o Blu-Ray, o consumidor precisa desembolsar 145% a mais ou R$ 30. Porém, se ele quiser adquirir um Blu-Ray 3D, o custo será de 270% a mais ou R$ 60. Em países da Europa, como França, Espanha e Alemanha, a diferença de preço entre um DVD comum e um Blu-Ray não passa de 60%.

Nas TVs de Tela Fina a erosão no preço entre 2010 e 2012 foi de -57% para modelos LED 3D 42’’(principal tamanho de tela do mercado), com custo médio atual de R$ 2.049. Para adquirir uma TV desse tipo e abandonar a TV LED convencional o consumidor precisa pagar 20% a mais ou R$ 300.

Entre 2010 e 2012 é possível constatar a forte erosão no preço do DVD Player (-54% custando R$ 119); Blu-Ray Player (-49% sendo vendido por R$ 299); e Blu-Ray Player 3D (-54% a um preço médio de R$ 479). O valor incremental de um DVD Player para um Blu-Ray Player, caso o consumidor queira fazer essa troca, é de 300% ou R$ 360.

A erosão muito mais acentuada nos equipamentos se repete nos Home Theater: entre 2010 e 2012 houve queda de -35% nos preços do HT convencional; -73% no HT Blu-Ray; e -49% no HT Blu-Ray 3D. Para migrar de um HT convencional para um 3D é preciso pagar mais 150% ou R$ 780. O estudo mostra ainda que 32% do faturamento com as vendas de Home Theater no Brasil foi pela tecnologia 3D. “O consumidor quer ter a melhor experiência de áudio e vídeo quando procura um Home Theater, por isso investe em uma tecnologia mais elaborada”, explica Gisela.

No acumulado de vendas entre dezembro de 2009 até dezembro de 2012, o país já soma 1,7 milhão de televisores 3D sendo apenas 400 mil Blu-Ray Players 3D , 280 mil Home Theaters 3D e 330 mil filmes 3D.

TVs Conectadas: 21% das vendas
A auditoria da GfK mostra que de todas as TVs vendidas hoje no Brasil, 21% têm acesso àinternet. Para migrar de uma TV LED para uma LED com acesso à internet 42’’ o consumidor desembolsa apenas 10% a mais ou R$ 170, o que facilita a expansão das TVs conectadas.

Hábitos de compra
Em outubro de 2012, a GfK realizou uma pesquisa com o consumidor que revelou os produtos mais presentes nas residências: televisão, celular e computador. Os itens que predominavam nas intenções de compra para os próximos 6 meses eram tablet,notebook e televisores. Home Theater e Blu-Ray, além de terem baixa penetração entre os consumidores, não figuraram entre os itens mais desejados.

“A pesquisa mostrou que, na hora da compra do televisor, o consumidor desejava, em primeiro lugar, aquele com melhor resolução de imagem. No home theater, o consumidor desejava como principal atributo de compra ter entrada USB apareceu como fator essencial na decisão de compra, o que mostra a intenção de baixar conteúdos da internet para conectar à TV ou ao computador. Já para comprar o Blu-Ray o consumidor exigia que o aparelho lesse todos os formatos de vídeo, o que indica também a intenção de praticar a pirataria”, avalia Gisela.

Fonte: ADnews 




Campanha da Dove mostra
 a diferença entre como 
mulheres se vêem e são vistas


Com a ajuda de Gia Zamora, artista do FBI responsável por criar mais de 3.000 retratos falados, a empresa resolveu desenhar sete mulheres com base na sua autodescrição e na descrição feita por desconhecidos.

Como parte da campanha pela valorização da beleza natural, a Dove produziu um documentário chamado ‘Retratos da Real Beleza’. O objetivo do filme é mostrar como as mulheres se tornaram suas piores críticas e enxergam sempre o pior em si.

Com a ajuda de Gia Zamora, artista do FBI responsável por criar mais de 3.000 retratos falados ao longo de sua carreira, a empresa resolveu elaborar o retrato de sete mulheres. Enquanto as voluntárias se escondiam atrás de uma cortina, Zamora desenhava com base na autodescrição delas.

Em seguida, a artista criou outro retrato falado das mulheres com base na descrição de pessoas desconhecidas. O resultado, é que os desenhos feitos com a partir do ponto de vista dos outros apresentaram imagens mais bonitas.

Veja ao vídeo abaixo:




Quanto vale o seu futuro?
Fábio Zugman*

Abrir mão de um prazer hoje para uma recompensa futura é uma das melhores habilidades que você pode desenvolver e ensinar aos seus filhos. Em algum tempo as coisas vão começar a acontecer.

Imagine que você está em uma sala, entra uma criança e você oferece a ela um delicioso doce. Como você precisa sair um pouco e deixar a criança sozinha, você faz um trato: ela pode comer o doce enquanto espera ou, se aguardar a sua volta, você dará a ela outro doce como recompensa pela espera.

Além de resultar em alguns vídeos divertidos (abaixo), essa experiência, feita pela primeira vez em 1970 em Stanford, mostrou um efeito colateral surpreendente: é um dos únicos testes a mostrar uma correlação real de crianças com o desempenho futuro dessas pessoas.




Trocando em miúdos: as crianças que esperavam um pouco a mais para ganhar dois doces, em vez de caírem na tentação e comerem um logo de cara, tinham notas melhores 10 anos mais tarde. Também tinham menos chance de apresentarem problemas com drogas e eram consideradas mais bem ajustadas socialmente. As crianças que conseguiam esperar por um doce e resistir à tentação, em média, tornaram-se adultos mais bem sucedidos e ajustados socialmente.

Se isso parece pouco, deixe-me contar sobre a importância disso. Como alguém que escreve sobre criatividade e sucesso profissional, posso dizer que há uma infinidade de estudos buscando identificar causas de sucesso futuro. Alguns óbvios, como o QI, notas escolares e outras coisas que à primeira vista seriam um sinal de promessa (como a idade ao começar a falar ou escrever) tendem a não ter muito valor – uma criança prodígio nem sempre se torna um adulto prodígio.

Outros estudos encontram relações fortes, mas dificilmente alguém gostaria de aplicar à sua própria vida ou filhos. Perder o pai quando criança, por exemplo, parece estar associado ao sucesso futuro, talvez pela necessidade da criança crescer e assumir responsabilidades antes do tempo. Condições difíceis como pobreza, mudança de país e até guerras também mostram uma correlação com o sucesso futuro, mas não imagino alguém vivendo na pobreza ou mudando de país de propósito só para mostrar ao filho como a vida é dura.

E aqui está a importância do experimento de Stanford: apesar de não estar muito claro como a coisa acontece, muitos pesquisadores concordam que a habilidade de esperar por uma recompensa pode ser treinada.

Esperar por uma recompensa, afinal, é o que fazemos quando deixamos de gastar dinheiro no shopping para investir em algo, trabalhamos como loucos em nossas próprias empresas para construirmos um empreendimento de futuro, estudamos noite adentro, em vez de sentarmos na poltrona e vermos televisão. Abrir mão de um prazer hoje para uma recompensa futura é uma das melhores habilidades que você pode desenvolver e ensinar aos seus filhos.

Como todo exercício, comece devagar: escolha pequenas tarefas e objetivos em troca de alguma recompensa atraente. Com o passar do tempo, você pode tornar o jogo mais interessante, aumentando a dificuldade das tarefas e valores das recompensas. Em algum tempo as coisas vão começar a acontecer.


* Fábio Zugman: consultor de empresas, é autor de diversos livros, 
entre os quais "Empreendedores esquecidos" e "Administração para 
profissionais liberais".  Veja também: www.zugman.com




A coisa tá ruim ou somos ruins: 
empresas, concorrentes e mercados
Sérgio Dal Sasso*


Nacionalidade empresarial: pensar, integrar e unir forças pelos resultados rumo à conquistas de mercado, que antes pareciam desertos.

Para toda análise que fazemos dependemos de informações, e com o mundo é competitivo, de parcerias e enriquecimento para a superação das dificuldades. Nesse caso tudo que some deve ser obtido e concluído para que esteja em tempo real no balcão das nossas atividades.

1 - O esforço pelas buscas de respostas sobre as nossas atividades dependem da forma do como estamos próximos, da afetividade e relacionamento junto aos nossos clientes e concorrentes. Digo concorrentes, com certa reserva, pois não devemos pensar que quem atua no mesmo mercado é o obstáculo que impede nossos avanços, pelo contrário erramos muito por aqui pelo fato de acharmos que quem está no nosso lado brigando pelas mesmas coisas é o principal alvo. O alvo a ser vencido é o mercado e a forma do como podemos amplia-lo para que todos conquistem sua fatia, dando sustentabilidade ao grupo e representatividade a região que forma o conjunto qualificado de operações similares.

2 - Na verdade nos mercados maduros, muitas pessoas e empresas do mesmo segmento procuram se unir para que juntos pensem no que fazer para ampliar as suas possibilidades e assim criarem referências em seus negócios, formando parcerias e engrossando em forma de forças para ganhar escalas, e por tabela aumentando suas presenças em regiões onde não possuem estrutura suficiente para agirem isoladamente.

3 - A vaidade individual de querer superar o vizinho é sempre menos importante do que a humildade de querer agregar mais consistência na forma do como pensamos e fazemos o nosso dia a dia para conquistar coisas, onde em um primeiro momento aparentavam serem desertas.

Sérgio Dal Sasso, destacado entre os melhores palestrantes do Brasil em temas ligados a Administração, Educação Corporativa e Empreendedorismo. Administrador empresarial formado pela FEA-USP, pós-graduado em gestão financeira e MBA varejo, ambos pela USP.  Autoria nos Livros: Gigantes das Vendas (Landscape e Quantum – Agosto de 2006), MBA EXECUTIVO (Saraiva – Junho 2008) e Os trinta mais em Vendas e Atendimento (ThreeC Comunicação Empresarial – Setembro 2008) e “Gente, Gestores e Empreendedores” (ThreeC Comunicação Empresarial – Novembro 2008). www.sergiodalsasso.com.br



Paródia de campanha da 
Dove mostra que os homens 
são mais feios do que pensam

No comercial original, uma artista forense criava dois retratos das mulheres, um baseado na descrição fornecida por elas e outro por um desconhecido.


O grupo de humor New Feelings Time Comedy criou uma paródia da campanha pela Real Beleza feita pela Dove. Satirizando o comercial produzido pela Ogilvy & Mather Brasil, onde o objetivo era mostrar como as mulheres podem ser duras com si mesmas, os comediantes resolveram comprovar o quantos os homens tem uma auto-estima exacerbada.

No original, uma artista forense criava dois retratos das mulheres, um baseado na descrição fornecida por elas e outro por um desconhecido. A paródia segue a mesma ideia, mas mostra que os homens se vêem mais bonitos do que realmente são.

Veja o resultado da brincadeira:


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