segunda-feira, 8 de abril de 2013

Na minha cabeça


Novidades no business. Twitter



Para fazer frente ao Linkedin, o Twitter relançou o seu site dedicado aos negócios, que agora conta com novo visual, além de algumas novas funcionalidades para que as empresas melhorem a sua presença nas redes sociais. O ‘business.twitter.com‘ pode ser muito útil para a conexão entre as marcas e o público alvo e também alguns estudos de caso de gestão de perfis na internet. Cabe lembrar, que esse pode ser um importante passo da rede social para expandir seus serviços para anunciantes e se posicionar como uma ferramenta rentável para investimentos em publicidade.

Confira a apresentação do novo Twitter for Business:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=BGirUZq1WtQ



Lucros da Fifa no Brasil


A Fifa espera lucrar cerca de 1,2 bilhões de dólares
om a Copa do Mundo entre 2010 e o final do evento
em 2014. O valor é quase o dobro dos 631 milhões
arrecadados nos quatro anos que antecederam a
Copa do Mundo de 2010 na África.
Fonte: De Prima/Lance




It is a mad, mad, 
mad mad world. 
Um mundo muito louco



Em português, o título do filme de Stanley Kramer é Deu a Louca no MundoMad, mad, mad, mad, uma loucura de comédia e a palavra em inglês foi promovida a letras maiúsculas quando ganhou uma insana conotação de equilíbrio de terror nuclear.

MAD significa mutuallly assured destruction, destruição mutuamente assegurada. No jornal Financial Times, Gideon Rachman escreveu mais um texto primoroso, ressaltando que a “Coreia do Norte testa os limites de um mundo louco” (MAD world, em inglês e na grafia dele). Para a loucura funcionar, é preciso sanidade dos dois lados.

E funcionou desde o começo da era nuclear, especialmente na competição entre americanos e russos na Guerra Fria. Tivemos alguns sustos, como a crise do mísseis de Cuba, em 1962, mas o cálculo era de que nenhuma liderança racional iria arriscar a vida de milhões de pessoas em seu próprio país, arriscar o seu próprio país, arriscar o outro país, arriscar a sorte da humanidade num duelo nuclear. Mad, mad, mad, mad. Disparou, levou o troco. Nunca aconteceu, ninguém arriscou. Hiroxima e Nagasáqui foram as únicas vítimas de ataques nucleares, ocorridos quando os EUA tinham o monopólio nuclear.

Rachman adverte que a liderança norte-coreana com seu arsenal nuclear, bravatas, blefes e provocações é uma aberração, na qual a lógica da dissuasão nuclear não se aplica. Na Guerra Fria, alguns pensaram o impensável, como o general americano Curtis LeMay. Mad world, mundo louco. LeMay inspirou o general Buck Turgidson, personagem encenado por George C. Scott, na comédia clássica da Guerra Fria, Dr. Strangelove (Dr. Fantástico, no Brasil), dirigida por Stanley Kubrick.

E existe a história clássica (aterradora, sem comédia) do camarada Mao. Numa viagem a Moscou, ele chocou a liderança soviética quando sugeriu que guerra nuclear até que era uma boa ideia: “No pior dos males, metade da humanidade morreria, a outra metade sobreviveria. O imperialismo seria destruído e todo o mundo se tornaria socialista”. Como alguém, por convicção, pode ter sido maoísta, um dia na vida?

Coreia do Norte é a coisa mais próxima nos dias de hoje do DNA maoísta, com seu isolamento, campos de trabalhos forçados, culto de personalidade e disposição para tolerar morte em massa da população. Quem sabe, Kim Jong-un e sua gangue tenham disposição de ir às últimas consequências com seu desafio nuclear. Provavelmente, não. Mas, não queremos esperar para ver se deu a louca na Coreia na Norte.

Fonte: Caio Blinder - Colunista de Veja



Estadão se encolhe 
- enxuga equipe e corta cadernos -


A redação do jornal O Estado de S. Paulo sofreu cortes nesta sexta-feira (5) em razão de uma revisão do projeto editorial do diário, conduzida pelo Grupo Estado. A publicação também será reduzida a partir do dia 22 de abril, com a condensação de alguns cadernos e a extinção de outras seções.

Fontes ligadas à empresa indicam que os cortes atingem entre 20% e 30% da redação. Houve demissões nas editorias de Esportes, Vida, Metrópole e Economia. O SJSP (Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo) havia publicado nota na quinta-feira (4) informando sobre pedido de reunião de emergência com a direção do Grupo Estado para discutir a situação dos jornalistas da empresa.

Em comunicado divulgado para seus funcionários, o diretor de conteúdo do jornal, Ricardo Gandour, indicou que o Estadão estreará no próximo dia 22 “uma nova configuração de cadernos e um novo processo de produção industrial e logístico”, que consiste na redução do produto editorial. Com isso, o jornal passará a circular com três cadernos. O primeiro terá as editorias Política, Internacional, Metrópole - que passa a integrar o conteúdo de Vida – e Esportes. O segundo será o caderno de Economia, que incorpora as seções Link e Negócios, e o terceiro é o Caderno 2, de arte e cultura. Sabático, C2+Música e Estadinho também serão incorporados por outros cadernos.

O suplemento de segunda-feira deixa de ser o Link, caderno de tecnologia, e passa a ser o Edição de Esportes. Viagem, Jornal do Carro e Paladar continuam como os suplementos de terça, quarta e quinta-feira, respectivamente. Na sexta, circula o Divirta-se, enquanto no domingo também circula o suplemento esportivo e o Aliás.

Segundo o comunicado de Gandour, o novo projeto editorial foi elaborado de acordo com pesquisas realizadas pelo grupo segundo as quais os leitores “querem mais conveniência e eficiência de leitura, mais apostas de edição, um jornal mais compacto –principalmente nos dias úteis”.

O enxugamento da redação e de seções já acontece no Grupo Estado há mais de um ano. Em 2011, foram descontinuados os suplementos Feminino, Agrícola e TV & Lazer. Em outubro ano passado, foi extinto o Jornal da Tarde. Poucas semanas depois, a redação da edição online do Estadão também sofreu redução significativa.

Fonte: propmark




Brasileiro tem 2 trabalhos, 
entre 5 finalistas, no concurso 
da nova garrafa da Heineken



A Heineken anunciou os finalistas do concurso “Your Future Bottle Design Challenge” com cinco projetos selecionados, elaborados por quatro designers. Fernando Degrossi, do Brasil, foi escolhido entre quase 2 mil inscrições com dois projetos (os dois últimos à direita na foto). Degrossi, de São Paulo, foi escolhido pelos juízes por causa da originalidade de seu design inspirador. Degrossi concorre com Andy Audsley, da Austrália, Anna Ptasinska e Bartek Bak, da Polônia. Os projetos finalistas serão exibidos na Semana de Design de Milão, entre 9 e 14 de abril de 2013. O vencedor será revelado no espaço da Heineken durante na Semana de Design de Milão. Os quatro juízes são Mark van Iterson, chefe de design global da Heineken, Even Orensten, da Cool Hunting, Mark Dytham, do PeckaKucha, e Joshua Davis, pioneiro do design digital.

Fonte: EmbalagemMarca



As marcas mais 
curtidas no Facebook


A Dito realizou um levantamento, a partir da sua ferramenta GraphMonitor, para descobrir quais foram as fanpages brasileiras que mais se destacaram no Facebook em março. A página do Mastercard teve o maior aumento em números de fãs com crescimento de 499.59%, ou seja, ultrapassou os 4,4 milhões de fãs. A Vichy obteve a segunda posição do ranking, superando os dois milhões de fãs. Em terceiro aparece o Beba Marathon, com crescimento de 404.76%, atingindo mais de 22 mil internautas.

Completam a lista Fisk - Centro de Ensino, com crescimento de 364.27%; SBP Protege, com 181.25%; Mr. Cat, com 173.25%; Flying Horse Energy Drink, com 144.89%; Toddy, com 135.48%; Dafiti Premium, com 132.62%; e PBKIDS Brinquedos, com 131.72%.

Na categoria marcas com maior número de fãs aparece nas primeiras posições o Guaraná Antárctica, com 10.649.772; Skol, com 10.383.414; Brahma Futebol, com 7.982.492; Hotel Urbano, com 6.296.767; e L’Oréal Paris Brasil, com 6.045.493; enquanto na categoria mídia, também levando em conta o total de fãs, surgem Programa Pânico(8.931.511); Vagalume (8.061.167); Multishow (7.353.006); Esporte Interativo(6.602.355); e Sportv(4.627.899).

O levantamento ainda traz o ranking de maiores páginas do Brasil, que mantém nas dez primeiras posições Kaká (21.782.411); Guaraná Antártica (10.649.772); Paulo Coelho; Skol; Programa Pânico; Luciano Huck (8.832.011); Neymar Jr. Oficial (8.812.775); Vagalume; Multishow e Ronaldinho Gaúcho (7.234.932).



Como as crianças 
aprendem a se comunicar


Um estudo realizado por Charles Yang, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, sugere uma nova explicação para como as crianças aprendem a se comunicar. A hipótese comumente aceita pelos pesquisadores é a de que as crianças aprendem uma língua por imitação e memorização daquilo que ouvem e não são capazes de combinar palavras livremente. Mas, para Yang, essa não é a explicação correta. De acordo com o pesquisador, seu estudo mostra que o linguista americano Noam Chomsky está correto no que diz há muitos anos: a linguagem é um instinto humano.

Conheça a pesquisa
Onde foi divulgada: periódicoProceedings of the National Academy of Sciences
Quem fez: Charles Yang
Instituição: Universidade da Pensilvânia, EUA
Resultado: O autor concluiu que as crianças aprendem a linguagem por meio do estabelecimento de regras gerais, ou seja, pelo uso da gramática, e não apenas a memorização de conjuntos de palavras.
Na pesquisa, publicada na semana passada, no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, Yang propõe que o aprendizado das crianças se dá primeiramente por  regras gerais, ou seja, gramática, e não através da memorização de séries de palavras. Isso significa que elas seguem um modelo lógico para juntar palavras quase idêntico àquele usado por adultos falantes do mesmo idioma.

“Já se sabe que a linguagem das crianças é mais complexa do que seu discurso revela. Por exemplo, elas entendem a linguagem melhor do que conseguem falar. E há histórias de pessoas famosas, como Einstein, por exemplo, que demoraram para falar, mas assim que começaram tinham a gramática perfeita - elas apenas não gostavam de falar!”, explicou Yang ao site de VEJA.

Para chegar a esta conclusão, Yang analisou frases formadas por um artigo e um substantivo na língua inglesa. Ele observou que a frequência que as crianças combinam artigos definidos ou indefinidos (no caso do inglês, “a” ou “the”) com cada substantivo era quase idêntica a dos adultos. De acordo com o autor, mesmo nos estágios mais iniciais do aprendizado da linguagem, as crianças raramente cometem erros no uso dessas estruturas. “Combinações agramaticais, como “the a dog” (“o um cachorro”) e “cat the” (“gato o”) são praticamente inexistentes”, escreve Yang no artigo.

O autor utilizou no estudo nove amostras de discurso de crianças que estavam aprendendo a formar frases em inglês americano, assim como amostras presentes no corpus de Brown. Em linguística, um corpus é um conjunto de dados coletados com intuito de servirem para pesquisa de uma língua. O corpus de Brown, com um milhão de palavras em inglês americano, foi compilado pelos linguistas W.N. Francis e H. Kucera, da Universidade de Brown, com base em textos publicados em 1961 nos Estados Unidos. Ele é considerado um dos primeiros corpora eletrônicos existentes.

Primatas
Yang comparou esses dados com o registro do desenvolvimento da linguagem do chimpanzé Nim Chimpsky, que aprendeu a Língua de Sinais Americana (American Sign Language, ASL) para a realização de um estudo sobre aquisição de linguagem na década de 70. Nim foi separado de sua mãe com dias de vida e passou a ser criado como um ser humano, em uma família americana. O objetivo do estudo, conduzido por Herb Terrace, professor de psicologia da Universidade de Columbia, era descobrir se o animal, devido à sua criação, poderia aprender a utilizar a linguagem para se comunicar.

Quando o estudo foi encerrado, quatro anos depois, Nim sabia 125 palavras em língua de sinais, e seus professores acreditavam que ele era capaz de juntar palavras e se comunicar. Porém, ao analisar os dados coletados, Terrace concluiu que o chimpanzé havia apenas aprendido a imitar os gestos dos pesquisadores a fim de conseguir as coisas que desejava.
Yang afirma que seus resultados confirmam a conclusão de que Nim aprendeu apenas a fazer imitações de sinais, e não a utilizar a gramática, característica principal da linguagem humana.

O autor não descarta o papel da memória na aquisição da linguagem, dando como exemplo o fato de que é preciso memorizar palavras para se expressar por meio da fala, mas “os resultados mostram que a memória não substitui o poder combinatório da gramática, mesmo nos estágios iniciais do aprendizado da linguagem”, escreve Yang. Para o pesquisador, esses resultados podem ajudam a avaliar o desenvolvimento da linguagem em crianças.

Saiba mais - Projeto Nim
O chimpanzé Nim Chimpsky (uma troça com o nome do linguista Noam Chomsky, que afirmou que somente humanos têm a capacidade inata de aprender uma linguagem e criar sentenças completas), nascido em 1973, tinha poucos dias de vida quando foi separado de sua mãe, Carolyn, para viver com Stephanie LaFarge, que seria sua “mãe-humana-adotiva”.  Nim era parte de um projeto científico de Herb Terrace, professor de psicologia da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Como parte da pesquisa, Nim foi criado como um ser humano e contou com diversos professores para ensinar a ele a Língua de Sinais Americana (ASL). O objetivo era estudar sua capacidade de adquirir linguagem e se comunicar.

Porém o estudo, que ficou conhecido como Projeto Nim, teve um desfecho desanimador. Terrence decidiu acabar com o experimento cerca de quatro anos depois de seu início, quando Nim começou a apresentar comportamentos agressivos e atacou uma de suas professoras. Ao término do estudo, Nim havia aprendido 125 palavras em língua de sinais e os pesquisadores acreditavam em sua capacidade de formar frases e se comunicar. Mandado de volta para um abrigo, Nim enfrentou alguns problemas de adaptação: além de ter sido criado como humano, usando roupas e dormindo em uma cama, ele nunca havia entrado em contato com outro chimpanzé.

Terrace, analisando os dados e as gravações do estudo, concluiu mais tarde que Nim não havia de fato aprendido a se comunicar, mas apenas a imitar seus professores e utilizar os gestos necessários para conseguir o que queria. Apesar dos resultados negativos, o estudo foi significativo na década de 70, momento em que os cientistas acreditavam que a maneira com a qual um ser era criado poderia se sobrepor à sua natureza.

Nim morreu por causa de um ataque cardíaco no ano 2000, aos 26 anos, cerca de metade da idade média de chimpanzés em cativeiro. Em 2011, foi lançado o documentário Projeto Nim (Project Nim), dirigido por James Marsh. O longa é baseado no livro Nim Chimpsky: The Chimp Who Would Be Human, de Elizabeth Hess (Bantam Books, 2008, 384 páginas).

Fonte: Revista Veja 



Não é piada















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