terça-feira, 9 de abril de 2013

Não há nada que ...






Como a Bombril se 
reinventou, expandiu e 
está lucrando

Famosa pelas lãs de aço, empresa lança duas linhas de cosméticos: Ecologie, à base de ingredientes naturais, e Joy, para o público jovem, e investe em inovação e rejuvenescimento.

A Bombril se reinventa e expande a marca para conquistar as novas consumidoras. Integram este processo mudanças na comunicação, a compra de uma empresa de cosméticos e extensões de portifólio e de marca. A empresa conta hoje com a oferta de 500 itens em 55 categorias diferentes, mas a esponja de aço ainda representa 40% do faturamento. A marca se prepara também para levar às prateleiras do varejo opções de produtos da linha pet e para limpeza automobilística. Estes lançamentos fazem parte de um planejamento de três anos da empresa para acrescentar produtos inovadores ao seu mix.

Com a fama e o slogan “1.001 utilidades”, a companhia lançou no mercado detergentes, limpadores de piso e amaciante de roupa. A extensão de linha se iniciou em 1978 com a criação do detergente Limpol, que é o segundo produto mais vendido da companhia. Mas somente em 2012, a empresa acelerou o seu processo de expansão com a meta de oferecer no varejo todos os produtos necessários para limpeza doméstica e higiene pessoal. Esta iniciativa representa também a recuperação de uma fase de fragilidade que se instalou no início dos anos 2000 devido uma crise de gestão. O quadro que foi revertido com crescimento de 16% registrado em 2012.
Recuperada do mau momento, a companhia atribui o sucesso a uma combinação entre o carisma, rejuvenescimento da marca e pesquisas aprofundadas junto a donas de casa e empregadas domésticas para identificar as reais necessidades do seu público alvo. O grupo lança o desafio de falar também para os homens e quer ser vista como “solução em limpeza” e não apenas como sua esponja mais famosa. “No primeiro momento, fizemos a opção de estar presentes com todos os produtos de limpeza que já existiam no mercado. Agora estamos em uma nova fase de trazer opções de inovação para o consumidor, pois queremos agregar valor”,  comenta Marcos Scaldelai, Diretor Comercial, de Marketing e P&D da Bombril, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Expansão de marca
A Bombril foi a primeira companhia a produzir a lã de aço no país, em 1948. O produto antes era importado dos Estados Unidos, mas a produção nacional popularizou o uso do material e a marca que virou sinônimo de esponja de aço. A empresa ficou conhecida nacionalmente pelas propagandas com o personagem “Garoto Bombril” e quer imprimir a mesma popularidade em suas outras linhas. 

Em seu momento atual, as ideias dos novos lançamentos saem da “Casa Bombril”. O espaço é uma mistura de laboratório de pesquisas e centro de estudos, onde são oferecidos cursos gratuitos para domésticas e outros pagos que são abertos a todas as mulheres. A escola reproduz uma casa com todos os cômodos para identificar as reais necessidades e dificuldades do cotidiano. Dessa troca, surgem as ideias para novos produtos e o feedback dos lançamentos.

Em 2013, termina a primeira fase do planejamento da empresa para entrar em novos mercados. Os lançamentos previstos se unem ao limpador de telas de LCD, o Sapólio Limpa Quintal e o limpador de máquina de lavar, que estão disponíveis desde 2012.  A empresa trabalha também na ampliação da sua linha seca e no rolinho de tirar pêlos. Outra novidade é a linha Prátice, de limpadores perfumados. A aposta para manter seus bons resultados é a rapidez para lançamento e distribuição das novidades frente às marcas nacionais e a simpatia do público quando a disputa é com as multinacionais. “Não trazemos o foco para as funcionalidades do produto dizendo, por exemplo, que tira manchas ou que deixa branco. Deixamos isso para as estrangeiras. Não precisamos: a consumidora sabe da entrega. Só precisamos que ela se identifique com a Bombril”, diz Marcos Scaldelai.

Brill CosméticosEntrar no universo dos cosméticos faz parte de uma estratégia da empresa para ser vista como mais feminina. Por isso, um grande investimento foi com o lançamento da Brill Cosméticos. São 140 itens divididos entre as especialidades Fios, Face, Corpo, Homem, Natural Pro e Raízes. A Bril Cosméticos nasceu como um braço para produtos de beleza do grupo Bombril e conta em sua estrutura com uma linha voltada para as jovens com idade entre 15 e 22 anos.

Para completar seu portfólio, a empresa comprou a marca de cosméticos Ecologie por R$ 15 milhões em 2011. Outra novidade, a Joy, adota uma linguagem jovem e a comunicação do produto é completamente pensada para falar com esta faixa etária. A linha pretende entregar nas prateleiras dos supermercados a mesma qualidade que os produtos internacionais oferecem e a um preço mais barato.

Com estas ações, a Bombril espera preencher lacunas no setor da beleza, que é um dos mais aquecidos no país. “Nós não estamos entrando para competir com ninguém. O conceito de produtos naturais trazendo benefícios para o cabelo não foi apropriado por ninguém no país a não ser pela Natura, que vende por catálogo. A Bombril quer posicionar a Ecologie como a Natura do varejo”, projeta o Diretor da Bombril. 

Rejuvenescimento da comunicação
A partir das mudanças, a marca expandiu seu alcance de 65,8%, para 71,9% em um ano entre as mulheres com idades entre 20 e 30 anos. O sucesso é resultado de um trabalho para rejuvenescer a comunicação da empresa. “Nossa estratégia tem dois propósitos: primeiro mostrar para as mulheres jovens que a Bombril é muito mais que esponja de aço e tem uma linha de produtos que evoluiu junto com elas. O segundo ponto é que essa mulher está colocada no mercado de trabalho e quer ouvir uma empresa que diga do que ela sente falta no dia a dia. As mulheres jovens são muito importantes no crescimento da classe média, relevantes para a economia nacional e para a Bombril”, diz Marcos Scaldelai, em entrevista ao portal.

Para isso, desde 2010 a empresa investiu em pesquisas para compreender o novo perfil da consumidora e mudou sua abordagem, tirando de cena o “Garoto Bombril”, interpretado pelo ator Carlos Moreno, que durante anos foi o rosto da marca. A comunicação antiga falava diretamente com a dona de casa e destacava as multifunções do produto. O novo discurso, além de alcançar a mulher contemporânea, tocou também nos homens. “Resolvemos chamar a atenção deles dizendo que as mulheres já estão estabilizadas no mercado e que agora era hora de eles também darem uma forcinha em casa, lavando a louça ou limpando o chão. Cerca de 90% da cesta de produtos de limpeza ainda é comprada pelas mulheres. Mas queríamos pela primeira vez no setor de higiene e limpeza falar direto com o público masculino. Com esta ação geramos mais de 28 milhões de comentários em redes sociais e o Conar recebeu mais de 400 reclamações de homens que queriam tirar o conteúdo do ar”, comenta o executivo.

Outro desafio em falar com as novas mulheres é fortalecer a conexão entre os itens das diferentes linhas da marca. Por conta disso, todos os rótulos ganharam o logo Bombril. “Temos uma marca carismática. Quando as pessoas olham para o rótulo e veem aquele símbolo vermelho oval, sabem que ali tem uma qualidade igual ou melhor a todos os produtos que existem no mercado. Fomos expandindo atendendo aos pedidos dos consumidores que questionavam porque a companhia não estava presente nesta ou naquela linha, mas as consumidoras mais jovens ainda enxergavam a Bombril apenas como esponja de aço. Elas não compreendiam que Monbiju e Limpol, por exemplo, também eram produtos da marca”, complementa o Diretor.

Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/marca/27200/como-a-bombril-se-reinventou-expandiu-e-esta-lucrando.html




Vodafone "The Kiss": 
coisas boas deveriam durar para sempre
Comercial da Grey London anuncia planos ilimitados



Na semana que passou, por conta do episódio Mercedes + “Ah Lelek lek lek lek”, vimos muita gente usando a palavra “ousadia”. Quem não gostou do carro com funk é careta, já que “a marca foi ousada”.

Bem, ousadia em publicidade, na nossa opinião, só tem valor se for com propósito. De graça não adianta. Qualquer um pode fazer uma conexão de ideias bizarras, jogar no YouTube, talvez conseguir um mínimo de repercussão, e ainda assim não chegar a lugar algum.

Ousadia é criar um comercial cheio de significado, com um casal apaixonado que envelhece juntos, sem nem precisar de um locutor falando bobagem e explicando o que está acontecendo. É assim que a Vodafone anuncia seu plano ilimitado de telefonia, onde tantas outras marcas optariam por um garoto-propaganda falastrão segurando plaquinhas com preço, e até se chocariam com inocentes beijos.

Esse é só um exemplo que acabou de surgir, mas a publicidade está cheio deles. Ousadia sim, mas sem esquecer porque as agências e criativos são pagos: ideias.

A criação é da Grey London





David Beckham estrela 
nova campanha da Adidas


Aproveitando a notória beleza do inglês, a marca colocou David correndo tranquilo e impecável pelas ruas (enquanto todo o resto da população está derretendo de tanto calor. Isso tudo para mostrar a eficiência do calçado: o novo tênis da marca alemã possui uma ventilação de 360°, que permite regulamentar e melhorar o fluxo de ar, melhorando significativamente a condução do exercício.

É consenso geral que David Beckham é um dos homens mais utilizados como ferramenta de publicidade. E muito disso se vale por, provavelmente, também ser uma das pessoas mais conhecidas do planeta, mais até que o presidente Barack Obama.

Agora, o jogador aparece na nova campanha da marca esportiva Adidas, apresentando a novíssima tecnologia Climacool.

Assista:


Vilões da realidade

O mundo real pode não ter vilões declarados como na ficção, mas se engana quem acha que eles não existem. Tendo por inspiração o universo dos quadrinhos Billy Butcher se inspirou em seus malvados fictícios mais marcantes e decidiu apostar em um “mix” com ícones que marcaram a história da humanidade por serem, digamos assim, não muito merecedores de palmas.

Tão ruins quanto os personagens dos HQs, vemos nessa série nomes como Adolf Hitler, Josef Stalin, Osama Bin Laden, Charles Manson, George Bush e até Mark Zuckerberg fazem parte do trabalho do artista. O mais interessante: sempre há uma relação entre os vilões reais e os dos quadrinhos retratados na obra de Billy.

Espia só:

Mao Tzé Tung é Darkseid

Charles Mason é Joker

Chapmam é Docto Octopus

Stalin é Kraven

Mark Zuckerberg é Loki

George Bush Jr. é TwoFace

Muammar Gaddaffi é Bizarro

Bin Laden é Duende Verde

Hitler é Galactus


Fluxograma: como fazer um filme?







Criar não é fácil. No cinema, então, nem se fala. Uma trama e personagens bem construídos são fundamentais para o funcionamento de uma história e de sua narrativa. A equipe, e aí inclui-se diretor, roteirista, produtores e claro, os atores, devem através do roteiro, saber desenvolver personagens e situações marcantes que consigam provocar na audiência as emoções desejadas. Sendo elas atração ou repulsa, amor ou ódio, preocupação ou indiferença. Será que existe fórmula pra isso? Não sabemos. Mas uma espécie de infográfico que dá boas dicas já foi feito.

A agência de propaganda BETC EURO RSCG-Paris, criou uma série de anúncios em forma de fluxogramas para o Canal+, explicando o processo de criação e produção de diversas modalidades audiovisuais. Tudo com muito humor.

Saca só.






































































































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