quinta-feira, 18 de abril de 2013

O melhor da vida vai começar

O fim da Arena Itaipava



Imaginem uma transmissão ao vivo de um Bahia x Corinthians,
direto da Fonte Nova, domingo à tarde, pela Globo. Quantas vezes
vocês acham que a Globo vai citar a Arena Itaipava?
Uma, nenhuma, muitas vezes?
É…quem tem os direitos de transmissão  pela TV do Brasileirão
é  Globo, então um projeto de naming rights não pode deixar
de levar em consideração fatores fundamentais como este.
Quem for patrocinador da Globo aparece, quem não for,
só pode pensar em naming rights se for marca não
concorrente dos patrocinadores da TV e se fizer acordo com
a detentora dos direitos de transmissão do certame. Então,
pagar 10 milhões de reais de namings rights não independe
de patrocinar o campeonato na Globo, ou de chegar a um
prévio acordo com ela.




RaiaDrogasil
- 80% do mercado -

Após processo de concorrência no qual foram avaliadas três agências, a RaiaDrogasil escolheu a JWT para cuidar de sua publicidade. A conta estava na Sumô.

Resultado da fusão entre as redes Droga Raia e Drogasil, concluída em novembro de 2011, a Raia Drogasil é a maior empresa de varejo farmacêutico no Brasil, segundo informações da Abrafarma. Ela tem cerca de 80% do mercado, com 864 lojas em 12 estados do país.

Fonte: propmark



Mais de R$ 3 bilhões. 
O consumo dos brasileiros em 2013


O desempenho da economia brasileira no começo de 2013 não é dos mais empolgantes. No entanto, o consumo deve bater recorde. De acordo com o IPC Maps 2013, estudo feito pela IPC Marketing, o consumo dos brasileiros irá registrar o montante de R$ 3,001 trilhões neste exercício. Os números são R$ 276 bilhões (quase 10%) superiores aos R$ 2,730 trilhões registrados em 2012.

O resultado aponta que as despesas das famílias crescerão acima do Produto Interno Bruto (PIB) e indica um aumento populacional de 0,84% - ultrapassando a marca de 195 milhões de pessoas. A população urbana representará 84,6% do total, respondendo por um consumo per capita anual de R$ 16.925,00 – contra R$ 6.629,85 dos habitantes da zona rural. O consumo dessa parcela da população será de R$ 199,5 bilhões, cerca de 6,6% da economia nacional.

Apesar de uma ligeira queda, a classe B, dividida em B1 e B2, ainda é a que apresenta maior poder de compra: R$ 1,359 trilhão, valor que corresponde a 48,5% do consumo nacional. Em 2012 a participação da classe foi de 50%. A classe C1, por sua vez, terá consumo de R$ 518,760 bilhões. Já a classe A deverá consumir R$ 539,6 bilhões. Por fim, a classe D tem projeção de consumo de R$ 116,7 milhões, número 10% maior em relação ao ano anterior.

Perfil de compra
A manutenção do lar lidera o ranking de gastos dos brasileiros, com 25,5% do total. Estão neste item despesas com aluguel, impostos e taxas, e contas de luz, água e gás. A alimentação aparece na sequência com 16,9%. Já saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza respondem por 8,6% do consumo total dos brasileiros. Completam a lista transportes (7,5%), materiais de construção (5,1%), vestuário e calçados (4,7%), recreação e viagens (3,5%), educação (2,5%), eletrônicos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%) e fumo (0,5%).

O estudo foi feito com base em dados secundários, atualizados e pesquisados através de fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da IPC Marketing.

Fonte: Meio e Mensagem



Causos 
Humberto Mendes*


Você quer ser o publicitário do 3º milênio? Então prepare-se. Humberto Mendes reuniu mais de meio século de experiência na propaganda em seu primeiro livro, "Propaganda: O Caminho das Pedras". Veja aqui mais sobre sua trajetória e descubra o porquê do livro ser um instrumento valiosíssimo nas mãos dos jovens publicitários.

Confira no link abaixo e conheça o Humberto Mendes.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=z2wF1jjH_7w

*Humberto Mendes é publicitário há mais de 50 anos e nas horas vagas comete seus textos.
Contato: humbertomendes@fenapro.org.br



Mídia de oportunidade
- e bem feita -
coisa rara hoje na publicidade




Ogilvy Brasil cria campanha global para Dove




“Você é mais bonita do que pensa”. Esta é a mensagem que a Dove quer transmitir para as mulheres por meio de uma nova ação de comunicação, que tem início mundialmente na  segunda-feira (15) e tem criação assinada pela Ogilvy Brasil, liderada por Anselmo Ramos. A nova campanha - “Retratos da real beleza” - tem como carro-chefe um documentário de seis minutos que está sendo lançado globalmente na web. No mercado brasileiro, entra no ar no canal da marca no YouTube e no site da Dove. Posteriormente, no próximo dia 26, em TV por assinatura e nos cinemas.

O briefing de Dove era criar uma campanha para aumentar a autoestima das mulheres e o anunciante escolheu a sugestão da equipe da Ogilvy Brasil. No vídeo, Gil Zamora - desenhista que trabalhou 30 anos para o FBI - cria duas versões do retrato falado de sete mulheres. Um deles é narrado pelas próprias, que se autodescrevem escondidas atrás de uma cortina, e o outro é feito com o auxílio de outra pessoa com quem elas passaram um curto espaço de tempo antes da gravação do vídeo.

O vídeo revela que os retratos elaborados a partir do ponto de vista dos desconhecidos são mais bonitos, mais felizes e com uma descrição mais precisa da beleza das mulheres. Elas são então confrontadas com os dois retratos falados e se deparam com a triste constatação de que têm uma autoimagem mais distante da realidade, o que gera uma série de reflexões, algumas bastante emocionadas.

“O briefing não era novidade. Publicitário ou não, todo homem já passou por ele: como levantar a autoestima de uma mulher. Nada simples, mas tínhamos uma ideia legal. Chamamos o Gil Zamora e foi uma experiência magnífica. Os esforços foram totalmente recompensados pelas reações das mulheres. Foi emocionante vê-las sorrindo, chorando e desabafando ao se depararem com seus desenhos, percebendo que as pessoas a visualizam mais bonita do que elas pensam”, conta Anselmo Ramos, vice-presidente nacional de criação da Ogilvy.

Foram dez dias de trabalho em São Francisco. Da equipe criativa da Ogilvy Brasil foram para os EUA o diretor de arte Diego Machado e o redator Hugo Veiga. Embasou a elaboração do projeto a pesquisa mundial “A verdade sobre a beleza”, realizada em 2011 pela marca sobre a relação feminina com o próprio corpo e a aparência - com 6.400 entrevistadas em 20 países. O levantamento mostrou que mais da metade das mulheres (54%) em todo o mundo concorda que, quando se trata de como elas se veem, são as suas piores críticas. O estudo revelou que apenas 4% das mulheres se acham belas - enquanto 80% delas enxergam beleza em outras mulheres.

O estudo foi realizado seis anos depois do primeiro, que na ocasião constatou que apenas 2% das mulheres se sentiam à vontade para se descrever como belas. A proporção de mulheres que se sentem seguras para se classificar como bonitas dobrou, portanto, de 2% para 4% – mas o volume continua sendo surpreendentemente baixo. No Brasil, este número recebeu uma significativa melhora, foi de 6% para 14%, diferentemente de países onde o índice piorou. O paradoxo permanece: apesar de não conseguirem reconhecer sua própria beleza, 80% das mulheres enxergam beleza nas outras, concordando que toda mulher tem algo que é belo.

A pesquisa foi conduzida pelo instituto inglês StrategyOne, que conversou com mais de 6.400 mulheres, com idade entre 18 e 64 anos, de 20 países desenvolvidos e em desenvolvimento: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Brasil, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, Romênia, Rússia e Turquia.



James B. Glattfelder: 
quem controla o mundo?
- imperdível -

James Glattfelder estuda complexidade: como um sistema interconectado -- digamos, um bando de pássaros -- é mais do que a soma de suas partes. E a teoria da complexidade, pelo visto, pode revelar muito sobre a forma como a economia funciona. Glattfelder compartilha um estudo inovador de como o controle flui através da economia global, e como a concentração de poder nas mãos de um grupo surpreendentemente pequeno nos deixa todos muito vulneráveis. (Filmado em TEDxZurich.) 

http://www.youtube.com/watch?v=NgbqXsA62Qs



Copa: Bom negócio?
Gastão Vieira*





No final de março, estive num evento em São Paulo com o ministro do Turismo da África do Sul, Marthinus van Schalkwyk. O jornalista William Waack perguntou-lhe se seu país ficara com "elefantes brancos" depois da Copa de 2010. "Nós sabíamos que havia o risco", disse meu colega. "Mas o que era melhor: ter elefantes brancos ou não ter a Copa?"

A resposta está num dado simples: a receita com turismo internacional na África do Sul saltou de US$ 7,5 bilhões em 2009 para US$ 9,5 bilhões em 2011. O país ganhou novos aeroportos e hotéis. Consolidou-se como marca e destino global. Elevou a qualidade de sua recepção ao viajante. Após a Copa, emergiu.

Quem estava pensando em retorno imediato para os US$ 7 bilhões investidos, porém, frustrou-se: até hoje os acadêmicos debatem o ganho real da Copa para o PIB sul-africano. Alguns estádios não se pagaram ainda. E há dúvidas até sobre a cifra oficial de 300 mil turistas estrangeiros a mais no país. São informações que exigem reflexão, à medida que o Brasil embarca na dispendiosa aventura de sediar uma Copa do Mundo.

Megaeventos esportivos nem raramente trazem grandes ganhos financeiros no curto prazo. Alguns dão megaprejuízos, como as Olimpíadas de Montreal, em 1976. Se uma Copa ou uma Olimpíada serão ou não um bom negócio é algo que depende de como o legado desses eventos é gerido: do que eles deixam para a população além dos estádios e vilas olímpicas; do quanto eles conseguem unir o país e projetar uma imagem positiva para o mundo nos anos seguintes.

A África do Sul é um exemplo admirável. A visão estratégica do país desde o início foi voltada a aumentar as receitas com o turismo, ampliar a demanda e a capacidade de oferta de produtos turísticos. Gargalos de infraestrutura e problemas de imagem relacionados à violência foram atenuados.

No Brasil, há estimativas otimistas sobre o retorno da Copa do Mundo de 2014. Uma delas fala em R$ 142 bilhões. Torço para que esses números se realizem, mas o retorno virá, sobretudo, por meio do incremento das receitas do turismo em médio e longo prazos. E ele não virá se nós aplicarmos os R$ 33 bilhões do custo estimado da Copa e deitarmo-nos em berço esplêndido. Precisamos aproveitar o momento para consolidar o Brasil como marca internacional, para além de sol e praia. Precisamos qualificar nossa mão de obra no pós-Copa, gerando excelência nos cursos de turismo e hotelaria. Precisamos qualificar nossos meios de hospedagem, como fizeram os sul-africanos. Por isso o Ministério do Turismo trouxe de volta as estrelas aos nossos hotéis, com o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem. Precisamos de um marketing agressivo, de transparência na execução das obras e de soluções criativas para a gestão posterior dos estádios das quatro cidades com menos tradição futebolística.

E precisamos - governo, setor privado e sociedade civil - pensar a longo prazo, uma dificuldade notória do brasileiro. Para o turismo no Brasil, a Copa do Mundo não se encerra quando o juiz aponta o centro do campo na última partida. O apito final é apenas o começo de um longo trabalho.

*Gastão Vieira é ministro do turismo




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