quarta-feira, 20 de junho de 2012

Abre alas

Desigualdades vistas de cima

Árvores embelezam a paisagem, ajudam a controlar o calor, diminuem a poluição e alguns defendem que são um instrumento contra o estresse. Mas nem todos aproveitam o verde da mesma forma em uma cidade.

Um estudo feito nos Estados Unidos há alguns anos contabilizou o total de árvores exis-tentes em mais de 200 cidades norte-americanas. A conclusão foi que a cada aumento de 1% na renda per capita de uma região, a demanda por cobertura de árvores crescia em pro-porção maior, 1,76%. Se um bairro ou cidade região empobrecia 1%, a demanda caía 1,26%.

Embora não haja estudos semelhantes no Brasil, dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram que o país vai na mesma direção. Cerca de 43% das moradias brasileiras com ren-da per capita mensal de um quarto do salário mínimo não têm uma árvore sequer por perto. Se a renda se eleva para dois salários mínimos por pessoa, o índice cai para 21,5%.

A razão para isso está nas esferas pública e privada. “A pessoa mais simples mora em área que obedece ao mínimo constitucional para ela viver. Não há espaço. Além disso, o governo gasta menos nessas áreas”, afirma o professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, Cláudio Villar Queiroz.

No Brasil, muitos dos bairros com poucas árvores foram também ocupados desordenada-mente.

Um pequeno passeio pelas imagens do Google Earth comprova o que os números já haviam teimado em mostrar: que as árvores, embora não sejam bens materiais, são um dos sinais da desigualdade de renda. Do tipo que pode ser vista do espaço.



50 marcas que estão
transformando o mundo

 

Lista elaborada pelo guru Peter Fisk traz Pinterest, Apple, IBM, Nintendo, Baidu e Spotify.

Peter Fisk, um dos principais estrategistas do mundo dos negócios e do marketing, publicou uma apresentação em seu perfil no Slideshare em que aponta 50 marcas que estão mudando o jogo no mundo dos negócios.

Entre as citadas estão nomes já estabelecidos no mercado, como Apple (claro), Nike, IBM, P&G, Fiat e Pixar, mas também algumas bem recentes, como Pinterest, Spotify e Baidu. A última, de acordo com Fisk, representa "a nova geração de redes sociais".

Apple continuará mudando o mundo "porque a revolução dos apps está apenas no começo", diz o guru. Já a IBM está conduzindo "a criação de soluções para um planeta melhor".

Pinterest, segundo Fisk, carrega o mérito de "criar expressões próprias como nunca havia sido feito antes".

Companhias geralmente citadas quando se fala em inovação, Facebook e Google não apare-cem na lista.

Confira no endereço abaixo as 50, com comentários do autor (em inglês).
http://www.slideshare.net/geniusworks/50-gamechanger-brands-from-peter-fisk



6 deslizes que a empresa deve
 evitar nas redes sociais
Priscila Zuini*

Um pequeno erro nas redes pode causar um
estrago enorme na imagem de qualquer  negócio.

A euforia pela atenção de milhões de pessoas em redes sociais tem feito a maioria das em-presas aprender na prática o que devem ou não fazer. Um bom exemplo foi o deslize da rede de restaurantes americana KFC. Na ânsia de divulgar a marca o tempo todo, os responsáveis pela rede social da empresa publicaram, em meio a um alerta de tsunami, uma mensagem no Facebook incentivando as pessoas a correr para casa e "pedir um balde do frango” da marca.

A insensibilidade da mensagem fez com que centenas de comentários irritados pipocassem pela rede. No dia seguinte, a empresa retirou a mensagem do ar e postou um pedido de des-culpas dizendo que a equipe se arrependia do seu erro. Neste momento, no entanto, a ima-gem da empresa já havia sido afetada.

Em uma pequena empresa, o estrago pode ser ainda maior e o empreendedor corre o risco dos clientes futuros só encontrarem informações ruins da empresa na internet. Veja a seguir quais erros sua empresa não pode cometer quando usa as redes sociais para se promover.

1. Não ter um plano
Ter o perfil da empresa nas redes sociais é essencial. Hoje, estar fora deste círculo é o erro mais grave. No entanto, o segundo maior problema é não saber utilizar a rede social para o desenvolvimento do negócio. “Precisa pensar como pode ajudar o negócio, no posiciona-mento da marca, para fazer o consumidor se lembrar da empresa”, explica Marcelo Naka-gawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper.

Faz parte do planejamento saber quais redes sociais são mais eficientes para a empresa. “Algumas são obrigatórias, como Facebook e Twitter, e outras são recomendáveis depen-dendo do nível em que atua. Por exemplo, fala-se que Orkut já perdeu a vez, mas é muito utilizado na classe C e, se esse for o consumidor, tem que atuar ali”, diz Nakagawa.

Tudo isso ajuda a desenvolver uma presença nas redes sociais e mostrar que sua empresa está aberta a se relacionar com clientes e fornecedores. “Vale a pena planejar os próximos três meses e saber como vai se comunicar com o público”, ensina Allan Rubinsztejn, sócio-diretor da Agência RS.

2. Confundir perfil pessoal e profissional
Para a pequena empresa, a confusão entre coisas pessoais e profissionais acontece quase o tempo todo: parente vira funcionário, conta jurídica paga contas pessoais e o empreendedor não desgruda da imagem da empresa. Nas redes sociais, é uma gafe publicar mensagens pessoais, como fotos,  no perfil da empresa.

“Existe um desconhecimento da etiqueta das redes sociais. Tem que evitar exposição pessoal excessiva e opiniões sobre temas polêmicos”, opina Fernando de La Riva, diretor-executivo da Concrete Solutions. “Empreendedores precisam saber utilizar redes sociais. É obrigatório no ambiente competitivo que a gente vive”, diz o professor do Insper. Para Rubinsztejn, a regra é sempre se posicionar como uma entidade.

3. Ignorar clientes
Os consumidores descobriram faz tempo o poder de fazer uma reclamação nas redes sociais. Uma crítica publicada nas redes ganha dimensões que fogem do controle dos empresários.

Por isso, ignorar o que os clientes dizem ou não responder a tempo é um risco. “Tem que se importar com o que os clientes falam nas redes sociais, principalmente no Twitter”, diz La Riva.

4. Falar bobagens
As maiores gafes das empresas nas redes sociais estão relacionadas ao conteúdo publicado. Assim como no caso do KFC, falar bobagens pode ser um deslize e tanto. “Na rede social, você está buscando engajamento. Mandar coisas demais e material irrelevante faz com que as pessoas deixem de te seguir e curtir”, explica La Riva.

O conteúdo que deve ser posto depende muito do que sua empresa faz. “O que é importante é que ele entenda quem é o público e o que ele espera da empresa. Não é só informação por informação, tem que ter utilidade. Dicas são bem vindas assim como postagens que tragam inspiração”, ensina Nakagawa. Além das bobagens, frases com palavras grosseiras e erros de português também mancham a percepção que o consumidor tem da empresa.

5. Brigar com clientes
Se não bastasse não dar atenção à reclamação dos clientes e publicar bobagens, algumas empresas ainda batem de frente com o consumidor. “A regra é nunca trombar com a pessoa que está reclamando. Tem que agradecer como uma oportunidade da sua empresa fazer mais e melhor, e entender que as críticas são as melhores oportunidades para desenvolver o que faz. Os elogios nos deixam mais fracos”, explica Nakagawa.

6. Não se desculpar
Falou bobagem online? A orientação dos especialistas é seguir o exemplo do KFC e se des-culpar o mais rápido possível. “Em qualquer meio, o primeiro conselho é que não pode fugir. Tem que dar a cara à tapa. Se escreveu uma besteira ou um dado errado, responde a recla-mação e agradece”, ensina Rubinsztejn.

Para o sócio-diretor da Concrete Solutions, o ideal é retirar o erro do ar e se retratar. “A par-tir do momento que colocou nas redes, tem que assumir que é público. Tem que encarar o problema e fazer a melhor retratação que puder”, reforça La Riva. O pedido de desculpas é o começo da recuperação da imagem da empresa. “Nas redes sociais, você precisa assumir pu-blicamente. Enquanto isso não acontecer, é o mundo contra a sua empresa”, diz o coorde-nador do Insper.

* Priscila Zuini, editora-assistente, é a jornalista
responsável pelo canal PME de EXAME.com



Impostos? UFA

 
Os países que mais roubam tempo das empresas
 com impostos - Brasil é líder.

É oficial: nenhum país é mais complicado para as empresas que o Brasil quando se trata de pagar impostos estritamente de acordo com a lei.

Em nenhum país do mundo, uma empresa perde tanto tempo - e por conseguinte, gasta tanto - quanto no Brasil apenas para estar “ok” com a legislação tributária. São 2.600 horas - ou 108 dias corridos - para conseguir calcular e quitar impostos e contribuições.

A comparação com qualquer outra nação é estarrecedora. Em relação aos BRICs, o país perde feio: na China, são necessárias 398 horas - seis vezes menos que o Brasil - na Rússia, 290.

Os problemas disso para a economia são óbvios. “Os departamentos tributários são muito grandes no Brasil. Em um grande banco ou conglomerado industrial, são centenas de pes-soas”, afirma Carlos Iacia, sócio da PwC e especialista em tributos.

“Se você tem 300 pessoas, e pudesse ter só 100, a diferença dessas 200 poderia ser dispen-dida em inovação ou propriamente reduzindo custo e, portanto, aumentando a competi-tividade”, afirma o consultor. Um sistema complicado é também um convite à informa-lidade. 

Além disso, são contabilizados quantos pagamentos diferentes esta pessoa terá que realizar em um ano.

Países desenvolvidos, em geral, têm sistemas mais simples de tributação. 

Neste ano, o trabalhador brasileiro demorará 150 dias para quitar todas as suas obrigações tributárias. Só depois do dia 29 de maio é que começará a acumular algo para si e sua família. Impostos correspondem a 70% do preço de um perfume no país.

Confira no infográfico a nossa situação.




Uma surpresa dramática em
uma praça quieta


Vale a pena ver essa dramática cena.
Acreditamos que você não a conhece.

2 comentários:

  1. Isso é um Absurdo!
    cada brasileiro trabalha 4 meses e 25 dias para os governos, e pelo que percebemos a escravidão não foi abolida do Brasil! Ela simplesmente foi valorizadas e tem o nome de impostos, tornou-se mais sofisticada e invisivél

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  2. Pois é caro seguidor. Até quando nós permaneceremos em aceitar tal coisa? Será que alguém vai gritar ou só ficar lamentando?

    Equipe Nem ON, Nem OFF.

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