segunda-feira, 11 de junho de 2012

Acontece

Sinais de maturidade
Regina Augusto*
 
Ao entrar para a agenda da indústria da comunicação, trazer pessoas de fora do mercado e discutir as novas gerações e a contribuição do setor para o desenvolvimento, o V Congresso ganha importante peso político.

Intenso, plural e inclusivo. Estes podem ser facilmente alguns dos adjetivos usados para avaliar o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação. Se as três primeiras edições deste encontro - realizadas no século passado, em 1957,1968 e 1978 - pavimentaram as ba-ses do desenvolvimento da nossa indústria, a quarta edição, ocorrida há quatro anos, e a rea lizada na semana passada entram para a história por terem, de fato, se inserido na agenda da indústria nacional. Tem, talvez por isso, peso político muito maior. A primeira por ter sido realizada após 30 anos de janela, e esta última, por ter conseguido episódios emble-máticos de que nosso mercado começa a olhar para si mesmo de forma mais madura e menos individualista.

Ver Roberto Irineu Marinho entregar para Johnny Saad o Prêmio Ícones da Comunicação e Washington Olivetto sentar no mesmo painel que Nizan Guanaes­ (ainda que cada um deles em um extremo da mesa) são demonstrações públicas e símbolos importantes de matu-ridade. Os setores mais desenvolvidos da nossa economia possuem fóruns em que com-petidores se sentam juntos regularmente para discutir assuntos em comum e colocar em pauta questões que visam à defesa dos seus respectivos negócios.

Os líderes da indústria brasileira, que sempre se orgulharam de fazer parte de um setor muito desenvolvido e referência mundial, também têm de começar a olhar para si mesmos de forma mais institucional e deixar de ter foco único e exclusivo nos seus próprios negócios.

Outro ponto interessante a se destacar sobre o V Congresso foi o fato de ter colocado em di-versas comissões personalidades de fora do nosso mercado. Uma iniciativa louvável e que demonstra que não faz mais sentido as mesmas pessoas falarem sempre para o próprio umbigo, fazendo com que o mundinho fique cada vez menor e limitado.

Ao se colocar nos painéis nomes como o da senadora Marina Silva, do artista plástico Vik Muniz, do chef Alex Atala, dos apresentadores Rodrigo Faro, Luciano Huck e Marcelo Tas, além de representantes do Poder Judiciário, como o ministro Ayres Britto, e do Poder Le-gislativo, como o deputado Milton Monti, entre outros, ficou claro que a indústria da comu-nicação precisa cada vez mais dialogar com a sociedade e suas vertentes. Afinal, fazemos parte de um mercado cuja atividade tem um alto impacto social.

Por fim, algo também importante que esteve no radar dos organizadores do V Congresso fo-ram duas frentes significativas: a necessidade de se pensar no futuro, nas novas gerações e, paralelamente, na contribuição desse mercado para o desenvolvimento do País. Em um mundo hiperconectado, no qual as pessoas assumem cada vez mais o papel de protago-nistas, desafiando as marcas e seus gestores a serem cada vez mais relevantes, essa visão abrangente é mais do que bem-vinda. É necessária.

*Regina Augusto é a diretora editoral do
 Meio&Mensagem - raugusto@grupomm.com.br



Pesquisa no RJ aponta quem são e como se comportam os consumidores da Geração A


Formado por 62% dos idosos de 60 a 75 anos do Rio de Janeiro, perfil traçado
por estudo mostra rejeição a termos como "melhor idade", entre outros estereótipos criados.

Esqueça a imagem de um senhor com uma bengala na mão e de costas curvadas como re-presentação da terceira idade. Ativa, autêntica e querendo tudo para agora, a Geração A re-jeita rótulos, estereótipos e tão pouco se sente representada pela mídia. O estudo Riologia, realizado no Rio de Janeiro, cunhou o termo e traçou o perfil desse novo grupo, que repre-senta 62% dos cariocas de 60 a 75 anos.

O estudo faz parte de um projeto que abordará diferentes perfis cariocas. A decisão de co-meçar pelo idoso levou em conta a falta de conhecimento do mercado sobre este público. No total, 577 idosos foram ouvidos durante três meses, sendo 515 na pesquisa quantitativa e 62 na qualitativa, em que foram avaliados hábitos, práticas de consumo e atitudes.

Deste total, o levantamento coordenado em conjunto pela Agência Quê e pela Casa 7 Núcleo de Pesquisa concluiu que a Geração A é formada por 67% de mulheres e 57% de homens. Entre as classes sociais, a C predomina com 64% do target e a AB fica com 62%. Em relação à idade, é maioria o grupo entre 60 e 68 anos (71%), seguido pelos consumidores de 69 a 75 anos (55%).

"Se antes essas pessoas se aposentavam, hoje elas aproveitam. A Geração A viveu a infância nos anos dourados e deu sentido à juventude, e agora dá novo sentido à vida, rejeitando ró-tulos e estereótipos. Eles são tudo o que pensamos que não são", avalia Tatiana Soter, Diretora de Planejamento e Atendimento da Agência Quê, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A mudança é perceptível até mesmo nas relações pessoais desse novo grupo. Hoje 26% dos novos idosos têm "ficantes", termo sequer usado na época em que eram jovens, 47% possuem vida sexual ativa e 26% estão conectados em redes sociais como Facebook e Orkut.

"Queremos consumir"

Além de ativos e autênticos, outra característica dominante na Geração A é o potencial para o consumo. Apesar de os próprios idosos se sentirem rejeitados pelo mercado, de acordo com o estudo Riologia, 71% do total de entrevistados ainda são provedores da família, 76% fazem planos para viajar e 14% possuem smartphones, indicando um forte potencial de compra.

"Nosso objetivo inicial era mostrar ao mercado novos perfis de consumo. Agora, o resultado que estamos tendo é quase um trabalho de comportamento social porque quebramos os preconceitos das gerações e, com esses resultados, elas poderão ser vistas de outras formas. A Geração A está fazendo o que já sabia fazer: mudar os padrões", contou Adriana Hack, Diretora Geral da Casa 7 Núcleo de Pesquisa, durante o evento realizado ontem, dia 5, no Rio de Janeiro, para apresentar os resultados da pesquisa.

Outro ponto revisto é que não há diferenciação na vontade de consumir das classes A, B e C. O que muda entre elas é a possibilidade e a força de compra. "Se a classe A pode ir a Paris, a classe C vai para Búzios e de todas as formas ambas viajarão. O que percebemos é que os idosos de hoje são diferentes dos de 30 anos atrás. Eles são um público com potencial de consumo gigante e certamente quem tiver um olhar atento terá oportunidade de se destacar e estabelecer uma comunicação direta com eles", explica Tatiana Soter



Yoki lança site junino

 

A Yoki apresentou seu site junino com receitas tradicionais, dicas de organização de festas juninas e calendário com as principais comemorações no país. O objetivo da empresa com esta ação é preservar e disseminar as tradições juninas, contando sua história ou apresen-tando a agenda com os principais eventos do país, divididos por região. Ao todo, são espe-rados 180 mil acessos em um período de três meses - entre maio e julho.

 “A empresa se preocupou em construir um site de fácil navegação, com uma linguagem acessível e com orientações passo a passo”, afirma Maurício Celebrone, diretor de planeja-mento da Imagem & Cia, responsável pelo desenvolvimento do site, gestão de mídia e cria-ção de 30 vídeos com novas receitas.



Estudo diz que só 20% das médias
empresas usam leis de incentivo à inovação

As empresas brasileiras de médio porte desconhecem o que é inovação e a sua importância para competir e crescer no mercado. Pesquisa da Fundação Dom Cabral (FDC) traça um ce-nário preocupante sobre o tema no país. Das 149 companhias consultadas pelo levanta-mento, apenas 20% disseram fazer uso de alguma lei ou programa de incentivo à inovação. O resultado contrasta com avaliação feita por 71,2% dessas mesmas empresas. Segundo elas, a inovação aparece de forma evidente na ideologia da marca, seja como valor ou visão.

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O moderno do contra


O século XVIII foi um tempo de esperança intelectual e amor ao progresso. Os sábios dessa era racionalista entraram para a história com o nome de iluministas, e o período, como sé-culo das luzes. A República das Letras, fazendo circular pela Europa a comunicação de ideias novas na ciência e na filosofia, punha em contato autores como os franceses Voltaire, d'Alembert e Denis Diderot e o alemão Immanuel Kant. Eram pensadores esperançosos de que, graças à revolução de ideias que operavam, a humanidade sairia da infância e entraria na vida adulta. Ou seja, as pessoas passariam a pensar por conta própria, sem tutelas políti-cas, religiosas ou intelectuais. Mas, entre os modernizadores, houve alguém do contra, que incomodou a todos: Jean-Jacques Rousseau.
Este ano comemoramos o tricentenário de Jean-Jacques Rousseau que é celebrado com ên-fase na atualidade de suas ideias.

Pesquise mais sobre esse pensador e saiba até que ponto ele chegou e confira também no

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