terça-feira, 19 de junho de 2012

E o mundo continua girando

O profissional de mídia como ele é

 o fluxo acima foi desenvolvido por Brian Abdallah Barnes e você o encontrará completo no endereço abaixo   

 Os mídias que trabalham em agências de publicidade estão satisfeitos com a carreira e otimistas com o futuro. A maioria não pensa em trocar de área e, se mudasse, iria para o planejamento, disciplina com a qual se sentem mais afinados. Se consideram estratégicos para os negócios dos anunciantes e da própria agência, mas se percebem menos valorizados que o pessoal da criação.
Estas são algumas das principais conclusões da pesquisa Profissionais de Mídia, feita com exclusividade para o Meio & Mensagem pela empresa de pesquisa MC15, em conjunto com a e-bit (responsável pela coleta dos dados). Contando com a participação de 115 profissionais associados a grupos de mídia de sete estados brasileiros, o estudo mapeou temas como a relação dos mídias com a tecnologia e as demais áreas da agência, o papel do profissional, como ele se vê e como encara o futuro da profissão.

“As perspectivas de futuro na carreira, na visão deles, são muito positivas”, afirma Maria Eugênia Xandó Baptista, consultora da MC15. “Valorizam muito o que fazem e colocam a área com bastante importância no negócio da agência”, completa Paula Sória, também consultora da MC15.
Os mídias se consideram comunicativos, flexíveis, realistas e eficientes. Entretanto, há uma diferenciação entre os que atuam na mídia online e na off-line. O profissional de off-line, mais sedimentado no mercado, se vê mais negociador, técnico e carismático. Já os online são mais jovens e se percebem mais estrategistas e multifacetados. Independente de on ou off, eles percebem transformações no mercado que estão exigindo um novo perfil de profissional, resultando em expectativa de crescimento na área.

 

Pela pesquisa, fica claro que os profissionais de mídia têm relação mais estreita com as áreas de planejamento e atendimento, enquanto a criação se situa como um universo paralelo. “Vários deles vieram dessas áreas, das quais têm maiores conhecimentos, e existe de fato uma troca entre eles”, afirma Paula Sória. Mais da metade dos entrevistados só trabalhou na área de mídia e não tem interesse em mudar de setor dentro da agência. Já os profissionais de online se mostram mais flexíveis e abertos a mudanças.

A pesquisa Profissionais de Mídia foi feita de entre os dias 5 e 16 de maio de 2012, com uma amostra de 115 profissionais dos estados de São Paulo (a maioria, 72%), Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O estudo foi realizado pela MC15, em conjunto com a e-bit, e contou com o apoio do Grupo de Mídia São Paulo.



O que Cannes faz por você?

O festival deixou a publicidade no nome, aderiu à criatividade, cresceu, inchou. Ele continua provocando o impacto que causava antes, no tempo em que era voltado aos criativos?

Muito já se falou do gigantismo do Cannes Lions. De um centro de referência para criativos, quase uma universidade, o evento se transformou em um festival de comunicação. Para alguns, é mesmo uma feira de negócios da comunicação. Com tanto acesso disponível, com informações transitando em tempo real, com a multiplicidade de temas explorados em seminários, workshops e fóruns, ele deixou de impactar como impactava no passado?

Confira Guga Ketzer, Anselmo Ramos e Dulcídio Caldeira que falam do impacto que Cannes teve para eles na primeira vez em que foram ao evento e hoje, mais de uma década frequentando o festival.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OVqGhaq3dJA#!



Twitter veicula sua primeira
campanha de TV


O Twitter, em parceria com a NASCAR e o canal TNT, apresenta sua primeira campanha de TV. Os comerciais, com 15 segundos cada, incentivam os espectadores a acompanharem a corrida também utilizando a hashtag #NASCAR no Twitter (confira os comerciais abaixo).

Além disso, o microblog irá fazer uma curadoria dos melhores tweets e fotos enviadas pelos próprios pilotos, suas famílias, comentaristas, celebridades e fãs da corrida. Alguns desses tweets foram selecionados para aparecer ao vivo na TV, com o conteúdo na web disponível para qualquer um, mesmo que não seja um usuários da rede social.

Além da TNT, outro acordo do Twitter é com a ESPN, que planeja incluir a ferramenta nas transmissões ao vivo e nos pacotes comerciais.
http://www.youtube.com/watch?v=wMaogBSqC4k&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=_5rF1VvvUHg&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=JGIm2bygDAc&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=7vNf5WzqRtM&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=TJz4e5BuQj8&feature=player_embedded



Facebook: IPO foi bom para mercado


Muito se tem se discutido sobre o IPO do momento, a Oferta Pública Inicial do Facebook. Hype, fraude, exagero, ganância? Talvez a conclusão é que aconteceu de tudo um pouco, ou de tudo muito, em alguns casos, mas poucas são as vozes que se colocam claramente e fran-camente para explicar o que aconteceu de fato.

Bill Reichert, em entrevista concedida a Bob Wollheim (Sócio da Sixpix Content),  um dos mais relevantes investidores do Silicon Valley, sócio do Guy Kawasaki, ex-evangelista da Apple, autor de vários best sellers entre eles Art of the Start, sobre o que está acontecendo e o que podemos esperar do pós IPO do Facebook.

Bob Wolheim: Afinal de contas o que foi o IPO do Facebook?
Bill Reichert: O debacle do IPO do Facebook foi uma coisa muito boa para o “resto de nós”. Para aqueles que se envolveram com o hype e compraram pagando alto não foi algo bom, claro.

Bob Wolheim: Quem é o “resto de nós” a que você se refere? 
Reichert: São as pessoas que estão tentando construir empresas duradoras que possam fazer seus IPOs e crescer, sem ter o IPO como “saída”.

Bob Wolheim: Os empreendedores estão vendo os IPOs como a hora de ganhar dinheiro?
Reichert: Pois é. É exatamente isso. Mas o IPO é uma etapa, não é a hora de sair, nem de ganhar dinheiro (cash out) e sim uma etapa importante para crescer. O IPO do Facebook, junto com outros como da Zynga e do Groupon, refletem uma mentalidade de ganância que parece estar dominando os empreendedores, investidores e os banqueiros. A mentalidade agora é a de que o IPO é a saída, é hora de ganhar dinheiro. E como resultado, a meta é de criar hype, supervalorizar a ofertas e ganhar rios de dinheiro.

Bob Wolheim: E não era sempre assim?
Reichert: Não, a mentalidade tradicional em ciclos saudáveis é que os IPOs são apenas mais uma etapa no caminho de construção de uma grande empresa, não é a hora de fundadores ganharem dinheiro (cash out) e sim dos novos investidores serem recompensados por acreditarem nas companhias emergentes.

Bob Wolheim: E como o debacle do FB pode ajudar o mercado?
Reichert: A mentalidade de alguns dos IPOs recentes é mais ou menos a de que “sempre existe um trouxa por aí” (There's a sucker born every minute) mas estou confiante que tudo o que aconteceu agora com o IPO do Facebook está chamando tanto a atenção que nos levará de volta a IPOs mais saudáveis, cujo foco seja de criar grandes empresas.



Marca não deve responder reclamações
 públicas nas redes sociais
Marco Gomes*


A relação entre empresas e as redes sociais é hoje um tema muito discutido no mercado da internet. As companhias, cada vez mais inseridas na vida de seus clientes na web, os con-dicionam a reclamarem abertamente em suas páginas e perfis de mídias sociais. No entanto, a eficácia deste canal é um ponto a ser reavaliado. Em conversa com meu amigo e sócio Edney Souza (@interney), surgiu uma questão interessante: ao resolver imediatamente os problemas relatados no Twitter e Facebook, as marcas não estão condicionando seus clientes ao uso constante deste SAC improvisado? Qual o real preparo da área de atendimen-to para lidar com o público 2.0?

Trabalho com tecnologias para publicidade em redes sociais tenho acesso a uma audiência mensal superior a 65 milhões de pessoas, divulgando desde startups, como o GetNinjas, até grandes grupos, como a Unilever. Com uma rede de 40 mil publishers - produtores de con-teúdo, profissionais e amadores usam o sistema da minha empresa para se profissionalizar e ganhar dinheiro com anúncios, de acordo com a relevância e a audiência individual. Sendo assim, a nossa atividade nos faz avaliar constantemente a eficácia do SAC 2.0.

Como todo grande sistema de tecnologia, recebemos diariamente centenas de elogios, dúvi-das, reclamações e pedidos de ajuda. Essas manifestações chegam pelos mais diversos canais, de SMS enviados aos nossos executivos até cartas recebidas pelo Correio, e claro, também pelo Facebook e Twitter. Após cinco anos lidando diretamente com clientes nas redes sociais, hoje possuímos conhecimento para organizar nosso SAC 2.0, assumindo a di-visão: elogios, sugestões e dúvidas para o ambiente público, e reclamações para o canal pri-vado.

Ao incentivar que o cliente use os perfis das mídias sociais para expor um elogio ou resolver dúvidas, as marcas estão potencializando manifestações positivas e ampliando o diálogo. Já as reclamações e críticas, que são valiosas para a evolução da empresa, quando feitas em ambiente público, podem gerar uma reação em cadeia incontrolável. Uma queixa feita por um cliente pode ser compartilhada por qualquer pessoa, gerando críticas muitas vezes infundadas e danos desnecessários à imagem da marca.

A principal questão sobre o SAC 2.0 é que este tipo de atendimento cresceu sem planeja-mento prévio. O cliente que se comunica pelos canais oficiais e não é atendido, recorre às redes sociais, expressando seu caso abertamente e consegue, na maioria das vezes, uma solução imediata, o que os condiciona a usar este canal. Uma opção é sempre que surgir uma reclamação aberta, incentivar que o cliente se manifeste através de canais oficiais, que sejam privados e seguros.

Saber aproveitar o canal direto também é importante. A ferramenta não deixa de ser uma excelente opção para receber sugestões e novas ideias. Utilizar as redes sociais para se co-municar com seu público-alvo e absorver informações é uma forma de mostrar a face po-sitiva do ambiente digital e perfis de cada marca. Vale destacar ainda que é necessário alinhar as estratégias das áreas de atendimento ao consumidor com as de marketing, para que a os canais de comunicação da empresa na web estejam em sintonia. É preciso pensar no poder das redes sociais como mídia, para divulgar mensagens da marca de maneira massiva, atingindo audiências superiores às da TV ou revistas.

A mudança de comportamento das marcas em relação às exigências de seus clientes conta com a forte participação no ambiente digital e é importante, inclusive, para a saúde das pró-prias redes sociais. Afinal, nós não queremos que o ambiente agradável e descontraído do Facebook e Twitter seja convertido no muro das lamentações 2.0, não é mesmo?

*Marco Gomes é fundador e CMO da boo-box


O valor do checklist


O que há de comum entre um hospital, a decolagem de um avião e um banheiro de sho-pping?

Calma, não vou fazer uma piada infame… o que há de comum é que todos usam checklists para garantir segurança e eficiência em suas operações.

O uso de checklists (listas de verificação) é um método simples, mas altamente eficiente de controlar a repetição e correção de processos. Eles servem como um resumo de todos os as-pectos que devem ser avaliados em uma determinada operação. O objetivo não é detalhar cada processo, e sim servir como guia para o profissional.

Por mais experiente que seja o profissional, ele nunca deve depender de sua memória para seguir uma sequência de passos. Ao mesmo tempo, ele pode não querer carregar consigo um manual completo de procedimentos. A lista de verificação é o equilíbrio entre estes dois fatos, e garante de que não estão sendo usados “atalhos” no processo e que a empresa possui seus procedimentos sob controle.

Treinamento e Processos

Para que tragam resultados, os checklists devem estar vinculados com processos.
Isoladamente, dificilmente cumprirão sua função de forma integral.

Por isto, o treinamento também é fundamental. O checklist não substitui o aprendizado do processo. Ele serve apenas como um “lembrete”, e como ferramenta de controle de quali-dade. Se o profissional não sabe a forma correta de executar os procedimentos, os checklists podem inclusive levar a erros.

Tão simples que até seu chefe a entenderá

A simplicidade é regra básica para a criação de um checklist. A informação de cada item devem ser a mínima para que o profissional bem treinado consiga usá-la como referência para suas tarefas. A descrição de cada ponto de verificação deve ser o suficientemente curta para deixar a lista compacta, e o suficientemente detalhada para que o profissional saiba exatamente do que se trata.

Comece por atividade corriqueiras

Se sua organização ainda não implementou os checklists de forma ampla, tome os primeiros passos para provar sua eficácia. Por exemplo, uma simples reunião de trabalho pode gerar um checklist de tarefas que será fácil revisar no futuro.

Tome processos menos críticos e implemente checklists, com monitoramento e controle, e verifique ao longo do tempo se os tempos e índices de qualidade melhoraram. Use estas primeiras experiências para ampliar o uso de checklists e ajustar a forma de implementação.

Você usa checklists em seu trabalho ou vida pessoal?  

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