quarta-feira, 6 de junho de 2012

Você conhece?

Com R$ 30, brasileiros criam rede social de moda e entram no rol dos mais criativos


Com um investimento inicial de apenas R$ 30 por mês para hospedar o site, Flávio Pripas, 35, e Renato Steinberg, 33, criaram a maior rede social de moda do país.

O site Fashion.me hoje agrega mais de 1 milhão de usuários ativos no Brasil e a empresa ten ta ultrapassar a fronteira e chegar aos Estados Unidos e à Europa.

Pelo feito, eles foram citados na lista dos cem empresários mais criativos do mundo, da re-vista americana “Fast Company”, na 54ª colocação. Também aparecem na relação o brasileiro Lourenço Bustani, 32, sócio-fundador da Mandalah, consultoria de inovação em sustentabilidade, em 48º lugar, e a diretora da Alpargatas (Havaianas), Carla Schmitzberger, em 97º.

No início, o negócio era apenas um hobby. Os sócios, que fizeram carreira na área de TI, que riam aplicar o conhecimento técnico em um site de moda, do qual suas esposas tomariam conta. Nascia a rede com nome de byMK.

Segundo Pripas, a parte mais difícil e trabalhosa seria manter a página com conteúdo atua-lizado. Para suprir a necessidade, eles criaram uma ferramenta em que o próprio usuário poderia postar suas combinações de roupas, looks, dar dicas e fazer comentários.

“O número de visitas era crescente. Percebemos, então, que as pessoas precisavam de um ambiente para conversar sobre moda. E por que não sermos nós este espaço?”, declara.

Oportunidades estão abertas para redes sociais de nicho

Um ano depois de criar a rede social, os sócios tiveram de abandonar seus empregos fixos para se dedicar ao negócio. A partir daí, os investimentos aumentaram. Foram gastos R$ 200 mil, de acordo com Pripas.

O empresário afirma que a falta de redes sociais de nicho foi o que impulsionou o cres-cimento da empresa. “Elas permitem um aprofundamento de temas que o Facebook e o Twitter, por exemplo, não permitem. Neste segmento, só temos o LinkedIn, para o ambiente corporativo.”

Segundo Pripas, é justamente nas redes sociais de nicho que estão as melhores oportuni-dades de negócios na área. “O Facebook está muito consolidado e não deve perder espaço nos próximos cinco anos, pelo menos. Se alguém pensar em algo específico, tem mais chan-ce de sucesso”, diz.

A empresa só mudou o nome para Fashion.me em outubro de 2011, pouco antes de receber um investimento da Intel Capital, uma das instituições mais reconhecidas na área de tecnologia. Por conta de um acordo entre as partes, o valor do aporte e o faturamento da empresa não foram divulgados.



Você conhece a Bel Pesce?


Abordamos em nossa edição de ontem sobre a menina do vale. Você realmente a conhece?
Confira nos
http://www.belpesce.com/pt/
http://www.ameninadovale.com/
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/06/01/conheca-a-historia-de-bel-pesce-a-menina-que-conquistou-o-vale-do-silicio.jhtm



Cantor do hit do YouTube "Trololo"


Interessantíssimo como a internet tornou esse senhor conhecido e o agregou à cultura pop.
Confira no http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oavMtUWDBTM



Pelas agências de Minas 


http://www.perfil252.com.br/                                          http://www.pallavra.com.br/
http://www.sofiacom.com.br/                                       http://zimbabue.com.br/home/



A Importância da Concorrência
Carlos Alberto Miranda*

Como o empreendedor pode aprender com os erros
 e acertos dos demais players do mercado?

Quando analiso uma empresa para investir ou um plano de negócios, uma das coisas que mais me incomoda é empreendedor que diz não ter concorrentes. Isso não significa que acre dito ser impossível não haver concorrência em determinadas atividades, mas que essa possibilidade é extremamente remota.

Essa resposta me preocupa, pois pode indicar que o empreendedor, ou seus colaboradores, não estão atentos ao mercado e às suas lições e ameaças.

Concorrentes não são apenas aqueles que estão oferecendo concorrência em determinado momento, mas também aqueles que têm o potencial de fazê-lo ou até que já o fizeram no passado (mesmo que indiretamente) e que poderão, via reposicionamento estratégico, vol-tar a oferecer risco para seu negócio.

Da mesma forma, temos que ficar atentos àqueles players de mercado que não são concor-rentes diretos, mas que podem ver a sua atividade como estratégica ou complementar ao seu negócio e passar de a exercer a mesma de forma extensiva com velocidade muito maior que a sua.

Por exemplo, supermercados que resolvem investir em lojas menores, oferecendo lanches rápidos, competindo diretamente com as tradicionais padarias de bairro ou empresas de soluções de comércio eletrônico que, da noite para o dia, podem ver seus negócios ameaça-dos por grandes varejistas.

Sendo assim, mesmo que um empreendedor não identifique um concorrente direto em um primeiro momento, recomendo que continue buscando tais ameaças, principalmente as não tão óbvias.

Observar a concorrência é importante também como forma de aprendizado. Tal observação agrega muito valor não apenas na identificação dos acertos, e sim principalmente dos erros.

Buscar os casos de fracassos ou de recuperação vale muito mais do que qualquer treina-mento ou especialização em qualquer universidade de primeira linha.

Ler jornais especializados, seguir notícias de veículos no Twitter, entre outros, é uma exce-lente fonte de notícias. Ao se deparar com casos interessantes, crie uma disciplina para você e seus eventuais colaboradores debaterem esses casos de erros ou fracassos e como vocês enfrentariam situações semelhantes em seu negocio.

Não se trata de ser negativo ou profeta do apocalipse e muito menos de não ter uma visão positiva e otimista em relação ao seu negócio, mas sim de ter planos previamente estrutu-rados para qualquer “acidente de percurso”. Lembre-se de que, embora ninguém deseje que um edifício pegue fogo, periodicamente é importante efetuar exercícios de simulação de evacuação e procedimentos para esses casos, pois em eventuais acidentes as pessoas estarão muito mais preparadas para enfrentá-los.

Muitos empreendedores que conheço temem em cogitar potenciais problemas, pois o seu DNA é de pensar positivamente - alguns julgam que isso pode “atrair” coisas ruins. Não caia nessa, seja positivo mas nunca deixe de ver, pelo menos, o que os outros fizeram de errado e lembre-se da diferença entre os tolos, os inteligentes e os sábios: os primeiros erram e nun-ca aprendem, os inteligentes, quando erram, aprendem com seus próprios erros, já os sá-bios, aprendem com os erros dos outros.
*Carlos Alberto Miranda é sócio-fundador da BR Opportunities,
 gestora de Private Equity com foco em empresas de rápido e alto crescimento.

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