sexta-feira, 6 de junho de 2014

Vá em frente e não se esqueça dos ensinamentos do passado

Entrou no ar nesta primeira semana de junho o novo comercial de TV de 15” criado pela 11:21 para o Leite de Rosas, marca tradicional que faz 85 anos este ano. O filme tem veiculação em canais abertos e fechados no Rio e na região norte e nordeste do país .

O filme faz uma metáfora entre a relação de um casal e o fato da mulher querer experimentar umas "novidade". Nele, um casal está na sala da sua casa e o homem diz: “Até entendo ela ter trocado. Aquele francês ali, se oferecendo, ela ficou curiosa, é difícil resistir. O importante é que ela viu que a novidade não era lá essas coisas. Ela está usando Leite de Rosas de novo, e eu também". E a mulher, meio sem graça, completa: "Graças". Assina com o conceito "Pense Rosa. Leite de Rosas".

Ficha técnica
Campanha: Ela voltou
Cliente: Leite de Rosas
Produto: Leite de Rosas
Agência: 11:21 Simplicidade Criativa
Criação: Gustavo Bastos, Leandro Barbosa, Renata Birman
Cireção de Criacão: Gustavo Bastos
Mídia: Bianca Brandão
Produção: MZ3
Direção: Mario Barros, João Borges
Aprovado por: Mauro Ribas, Júlia Ribas



O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) está com inscrições abertas para a edição 2014 do Prêmio IBGC Itaú. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 11 de julho.

Os interessados podem se inscrever nas categorias Academia e Imprensa, com artigos científicos ou reportagens realizadas individualmente ou em grupo com o tema Governança Corporativa. Para a categoria Imprensa, os materiais precisam ter sido publicados entre 26 de agosto de 2013 e 11 de julho de 2014. 

Para se inscrever, os interessados devem encaminhar seus trabalhos e preencher a ficha de cadastro, disponível no site do IBGC. Não há limite de envio de materiais para inscrição. Porém, a premiação será apenas de um trabalho por autor. Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora, formada por especialistas em Governança Corporativa e representantes das áreas premiadas. 

Os participantes das duas categorias concorrem a uma premiação em dinheiro. Na categoria Academia, os premiados têm, ainda, a oportunidade de apresentar o trabalho vencedor no Fórum Acadêmico Especial do IBGC, além de serem isentos da taxa de inscrição para o próximo Congresso de Governança Corporativa. Já os premiados da categoria Imprensa poderão participar gratuitamente de um curso de até dois dias sobre Governança Corporativa, promovido pelo IBGC.

A entrega do Prêmio IBGC Itaú será realizada durante o 15º Congresso de Governança Corporativa, que ocorrerá nos dias 13 e 14 de outubro, em São Paulo.

Mais informações pelo www.ibgc.org.br


Estudo da Editora mapeia as principais mudanças aspiracionais e temperamentais do universo masculino“Ser um homem feminino/não fere o meu lado masculino”. A canção de Pepeu Gomes pode ter causado polêmica na época de seu lançamento, na década de 1990. Hoje, no entanto, a letra de Masculino e Feminino poderia remeter a muitos conhecidos ou até a você mesmo.

É isso o que aponta o Eles – Um Estudo sobre Homens, pesquisa da Editora Abril sobre o universo masculino, apresentada oficialmente nesta quarta-feira, 4. Segundo o levantamento, o homem contemporâneo faz menos questão de ser provedor, realizador e líder, mas é mais flexível às opiniões contrárias, é mais preocupado com estética e frequenta zonas da casa onde antes não se aventurava, como a cozinha e a área de serviço.

Para Helena Bagnoli, diretora-geral da Unidade de Segmentadas da Editora Abril, que abrange os títulos direcionados a jovens, mulheres e homens, o fim da oposição entre gêneros está permitindo a mobilidade de atribuições e conquistas. “As partes estão misturadas e se reagrupando de novas maneiras, sem confronto, mas pelo encaixe”, pondera.

Esse comportamento vai além do rótulo metrossexual, que acabou por minimizar uma mudança de paradigma em favorecimento de um estilo de vida altamente vendável. Segundo a pesquisa, por exemplo, 72% dos homens cozinham para a família — 18% o fazem intensamente, 23% moderadamente e 31% um pouco. Sobre a limpeza da casa, 76% discordam que a responsabilidade seja só da mulher.

As mudanças comportamentais entre americanos também foram retratadas numa pesquisa. Em maio, a Insights In Marketing realizou um levantamento que apresenta dados semelhantes aos observados no Brasil. Os papéis tradicionais de gênero são vistos como ultrapassados pela maioria dos americanos. A pesquisa revelou que 53% dos americanos acreditam que as idéias tradicionais de masculinidade e feminilidade não se aplicam mais na sociedade de hoje. 

Minoria retrógrada
Realizada pelo Instituto Vox, a pesquisa da Editora Abril entrevistou 5.545 homens entre 18 e 50 anos, de classes socioeconômicas A, B e C, que responderam às 160 perguntas de questionário online. Também é qualitativa, durante três horas 20 homens responderam a questões sobre medos, dúvidas e aspirações. Segundo o estudo, há uma minoria que ainda resiste aos novos tempos. Apenas 11% dos entrevistados ainda acreditam que o homem deve ser o único provedor do lar e 7% gostariam que o mundo fosse como antes. 

Fonte: Meio&Mensagem


Ferramenta reúne escritores profissionais e amadores 
com o objetivo de oferecer conteúdo de qualidade aos leitores

Evan Williams, co-fundador do Twitter, buscava uma maneira de reinventar blogs quando criou o Medium. Antes de assumir a posição de chefe executivo da rede social, em 2010, Williams desenvolveu e vendeu o software Blogger ao Google. Toda a sua carreira foi construída a partir da criação de ferramentas que ajudassem as pessoas a se expressarem publicamente.

Quando decidiu voltar às suas atividade como blogueiro, o executivo percebeu que as ferramentas disponíveis eram insuficientes. Assim, em 2012, deu início ao Medium, uma plataforma de publicação em que qualquer um pode contribuir com textos sobre os mais variados tópicos. As postagens com maior audiência, geralmente no Twitter, são exibidas em destaque. O design é responsivo; não importa em qual dispositivo você esteja lendo – celular, tablet ou computador – o visual é sempre bonito.

As fotos podem ser anexadas de forma simples e o texto pode ser facilmente manuseado. No geral, a ferramenta é muito intuitiva e, talvez, o maior diferencial seja a ausência de recursos como as infinitas opções para dimensionar o texto ou posicionar as imagens.

O Medium licencia o trabalho de escritores profissionais para garantir que uma extensa diversidade de tópicos seja representada, além de prevenir que o site se torne um depósito de amadores que escrevem odes à codificação. Ainda assim, mais de 95% dos mais de mil posts diários são escritos por não profissionais. Ou seja, a plataforma é uma espécie de ferramenta pro-am (profissional-amadora).

Atualmente, a criação de Williams segue como um tipo de revista online, que reúne histórias curtas e longas, engraçadas e sérias, fúteis e notáveis. Dessa forma, o Medium também é uma mistura de Blogger (onde qualquer um pode escrever) e Twitter (uma rede social e uma plataforma de distribuição de conteúdo que aparece em qualquer lugar). A plataforma, porém, não enaltece assuntos como celebridades, esportes ou fofoca, e busca o compartilhamento das publicações sem apelar para estratégias de atrair cliques. A preocupação de Williams não é ganhar audiência, mas oferecer conteúdo de qualidade.

Informações do The New York Times


Trabalhar planejamento de marca a partir de dados é ótimo, 
mas o mercado ainda precisa da expertise humana

Não há dúvida de que os dados transformaram a natureza do marketing. Somos capazes não só de segmentar o público com precisão, como também entender melhor o consumidor. Conseguimos entregar mais, o que torna o mercado muito mais excitante e desafiador.

Infelizmente, essa revolução está tão em alta que corremos o risco de achar que temos a resposta para tudo. Os dados têm sido apontados como a solução para prever ataques terroristas, descobrir a cura do câncer e até mesmo resolver a questão sobre qual metade do budget é desperdiçada. Mas a big data não é onipotente, tampouco infalível.

Primeiro, porque são necessárias pessoas para construir sistemas que coletam e organizam dados, para entender as limitações desses sistemas e focar em dados para as questões corretas.

Segundo, porque dados que vêm de pessoas têm uma qualidade humana em particular. Insights vindos de pessoas, e não máquinas, são essenciais. Mas, à medida que o marketing depende cada vez mais da automação, e respostas programáticas são cada vez mais fáceis de serem implementadas, a tentação de eliminar o toque humano aumenta. Com isso em mente, veja seis passos para tornar os dados mais “humanos”:

1. Utilize insights humanos para enquadrar o problema. Os dados não fazem perguntas. De muitos modos, os primeiros novos passos de qualquer questão são os mais desafiadores. A escolha errada de variáveis, instrumentalização e mensuração precários ou questões imprecisas vêm com um preço alto. Nenhuma quantidade de automação pode corrigir tais erros.

2. Lembre-se de que maior nem sempre é melhor. Grandes quantidades de dados desafiam os limites das análises humanas, e é por isso que as máquinas são essenciais para entender tanta informação. Mas aumentar o volume de dados só é útil se serve para melhorar o sinal. Mais dados também significam riscos maiores de achar correlações falsas ou conclusões que não são relevantes. Só um humano pode discernir o que é valioso e o que é lixo.

3. Saiba que todos estão mentindo. Diferentemente do tráfego de dados, informações transmitidas por pessoas são sempre tendenciosas de alguma forma. As pessoas distorcem a verdade sobre todo tipo de coisa. Esse é um problema que as máquinas não podem resolver, mas que o julgamento humano pode. Por isso que a observação passiva é, muitas vezes, o melhor jeito de coletar dados.

4. Entenda que o contexto é tudo. Os eventos que são capturados e gravados são quase impossíveis de entender sem saber o contexto em que foram coletados. A mesma ação pode ter diferentes sentidos. Comprar um brinquedo em um supermercado pode indicar que uma criança está presente. Mas o mesmo produto, quando adquirido online, é geralmente comprado por um adulto sem criança.

5. Abrace a ideia de que os dados nos obrigam a abandonar estereótipos. Robôs lutam para reconhecer padrões, enquanto o cérebro humano revela no processo. Isso nem sempre é bom. Nossas mentes se adaptam a dados incompletos ao preencher as lacunas com atalhos e presunções. Com dados melhores, as máquinas praticamente imploram que abandonemos estereótipos e respeitemos cada pessoa como uma seção única de interesses e características.

6. Perceba que um robô nunca contou uma grande história. Ao reduzir pessoas a dados, deixamos de lado o mais humano dos atributos: a emoção, moeda primária do marketing. As pessoas tomam decisões a partir do centro emocional de seus cérebros, e é por isso que anunciantes espertos usam narrativas, contexto e sentimentos para contar histórias que repercutem. Uma história criada por um robô é desprovida de emoção humana, razão pela qual o marketing, mesmo na era da big data, sempre precisará do toque humano.

Fonte: Advertising Age |artigo assinado  Bryan Melmed, 
diretor sênior de insights da Exponential Interactive 


O governo estuda a apresentação de proposta para uma lei geral da comunicação eletrônica. A ideia, segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é terminar a regulamentação dos quatro artigos da Constituição que tratam sobre a mídia. Na proposta, estarão as normas para coibir monopólios e oligopólios de emissoras e retransmissoras de rádio e TV. É o que a presidente Dilma Rousseff tem chamado de "controle econômico" da mídia.


De acordo com Paulo Bernardo, a ênfase do governo será dada entretanto em um aspecto que diz respeito à geração de conteúdo: haverá cotas mínimas para produções locais e independentes na grade de programação das emissoras, tanto para programas de caráter noticioso como de cultura e entretenimento. "A regionalização da produção precisa ser feita, porque é o que determina a Constituição em seu artigo 221. Isso não significa controle do conteúdo, porque a Constituição demarca o que pode ou não ser feito e proíbe embaraço ou restrições à plena liberdade de informação", disse o ministro em entrevista ao Valor Pro.

Atualmente, pelo Código Brasileiro de Telecomunicação, de 1962, a única exigência é a de uma cota de 5% da programação de TV e rádio que necessariamente precisa ser dedicada a jornalismo. Para o ministro, a regionalização do conteúdo é uma discussão mais relevante do que o da criação de mecanismos que limitem o tamanho de grupos de mídia, nos moldes da legislação argentina, cuja discussão judicial marcou quase todo o governo da presidente Cristina Kirchner e terminou com uma derrota do grupo de mídia Clarín na Suprema Corte daquele país. O grupo argentino foi forçado a apresentar um plano para seu próprio desmembramento.

"A questão brasileira é substancialmente diferente da realidade argentina. Lá existe uma multiplicidade de licenças que não existe aqui", disse Bernardo, para quem "a questão da titularidade dos meios de comunicação é menor que a da exigência de conteúdo regional". O ministro citou como um modelo a legislação adotada para a geração de conteúdo da TV por assinatura, que estabeleceu uma cota de 25% para produção nacional e independente. "Isso está funcionando bem e gerou um mercado ativo de produção audiovisual", disse. A exigência pode diminuir o espaço da geração das emissoras que são cabeça de rede na programação das emissoras afiliadas.

Segundo Paulo Bernardo, a propriedade cruzada de meios de comunicação eletrônica, que permite a diversos grupos serem donos de emissoras de rádio e TV, pode ser coibida, mas o ministro ponderou que a regulamentação do parágrafo quinto do artigo 220 da Carta, que veda a concentração midiática, deve ser feita com cautela. "Precisamos discutir o conceito de monopólio. Na época em que a Constituição foi feita, em 1988, a situação era outra, as tiragens dos jornais eram muito maiores e a audiência da TV aberta bem mais expressiva. Os conceitos daquele tempo talvez não se ajustem aos tempos de hoje", afirmou.

O controle da mídia foi objeto de uma proposta feito pelo ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins, que ocupou a pasta durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proposta não foi levada adiante no governo Dilma. "Nós tivemos outra prioridade, que foi o aumento da inclusão digital. Cumprida esta etapa, já que passamos de 38 milhões para 130 milhões de conexões, o tema pode voltar em um segundo mandato", disse Bernardo.

O ministro afirmou que a proposta que será elaborada pelo governo irá se distinguir da feita pela militância e pelos movimentos sociais. "Se faz uma certa confusão entre os controles da comunicação eletrônico e a censura de conteúdo, que não será feita. Nós não temos que regular o que sai em uma manchete ou em uma capa de revista", afirmou. O único ponto que afeta diretamente o conteúdo que deve entrar na proposta, de acordo com Bernardo, é algum ajuste no direito de resposta, previsto no inciso V do artigo 5 da Constituição. Por outro lado, "o setor patronal de radiodifusão não quer regulação alguma", ponderou.

Em uma única questão, Bernardo ressalvou que falava em nome pessoal, e não do governo: o ministro disse que irá defender a proibição de políticos e parentes até segundo grau serem cotistas de meios de comunicação. É uma norma que afetaria não apenas aliados do governo, como o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), como também oposicionistas como o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves (MG). " É preciso que haja apoio social para uma proposta desta natureza ir adiante", disse.

Fonte: matéria publicada no Jornal Valor Econômico na edição do dia 05|junho|2014 na página A6 e assinada por César Felício



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