quarta-feira, 25 de junho de 2014

il giorno sta arrivando

Participantes de eventos tem dicas de segurança em centros urbanos
Material criado pela AMPRO – Associação de Marketing Promocional e pelo Resorts Brasil, em parceria com entidades do ForEVENTOS, traz oito recomendações para evitar transtornos com furtos na cidade ou durante eventos

Os participantes de eventos e os turistas que visitarem as cidades com a finalidade de acompanharem os jogos da Copa receberão, a partir das próximas semanas, orientações de segurança. A Ampro – Associação de Marketing Promocional, em parceria com outras entidades participantes do ForEVENTOS – Fórum do Setor de Eventos, acaba de criar um informativo com recomendações básicas para que o visitante evite transtornos, especialmente com furtos, comuns em eventos de todos os portes.

O material contém oito recomendações, que vão desde cuidados básicos com pertences, como bolsas, carteiras e aparelhos eletrônicos, até a orientação sobre o uso de serviços de táxi. “São dicas essenciais, selecionadas sob a aprovação das entidades participantes do Fórum, que poderão evitar transtornos ao visitante. Ainda que pareçam óbvias, a desatenção com um ou mais desses itens é a principal causa de furtos durante os eventos”, afirma a diretora executiva da Ampro, Mônica Schiaschio.

Habituada a receber eventos dos mais variados portes, formatos e segmentos, a cidade de São Paulo é, naturalmente, uma das capitais brasileiras que mais recebe turistas de negócios. Apenas o segmento de feiras de negócios movimentou R$ 16,3 bilhões na capital paulista em 2013 - foram realizados 800 eventos, com 8,8 milhões de visitantes, segundo pesquisa divulgada pela Ubrafe – União Brasileira dos Promotores de Feiras. São Paulo ocupa também o primeiro lugar das Américas em eventos internacionais, de acordo com a ICCA – International Congress and Convention Association. 

“Sentimos a necessidade de um material informativo bem elaborado que servisse como lembrete para que o turista, especialmente o de negócios, possa desfrutar de sua estada na capital sem preocupações. E, partindo dessa necessidade em São Paulo, o material também foi pensado para circular em quaisquer cidades brasileiras que realizem eventos”, afirma a Coordenadora Geral do ForEVENTOS, Elza Tsumori.

O material, que tem versões em português e inglês, será distribuído em arquivo digital para uso conforme as necessidades de cada entidade ligada ao Fórum. O grupo é formado por associações que representam os mercados de live marketing, eventos, feiras, turismo, hoteleiro, entre outros, grande parte delas com atuação nacional. “O comunicado pode ser divulgado para os associados de cada entidade em forma de e-mail marketing, cartaz, folder, tag para malas e outros formatos, de acordo com a dinâmica de cada mercado”, acrescenta a diretora executiva da Ampro. 

A distribuição, por meio das entidades, teve início no último dia 16 de junho.


Estudo da Zenvia constatou que os cupons de desconto e alertas de promoções são os principais interesses dos consumidores. Além disso, 90% aceitariam mensagens se tivessem a opção de parar de receber.

A Zenvia - provedora de soluções de mobilidade - encomendou pesquisa, realizada pela Quanti Pesquisa de Mercado, para conhecer a opinião dos brasileiros sobre o uso do SMS como um meio de comunicação das empresas com os consumidores. O levantamento, realizado com 2.100 pessoas nas cinco regiões geográficas nacionais, constatou que se aplicada às práticas de respeito ao consumidor, o SMS tem forte aceitação. 

Dos 70% dos entrevistados que revelaram ter recebido algum conteúdo de marketing por SMS, metade deles (52%) gostou da informação. Daqueles que não gostaram, os principais motivos do descontentamento foram: não conhecer a empresa (26%); ter recebido a mensagem em horário inapropriado (24%); receber inúmeras mensagens da mesma marca (18%); não autorizar o recebimento de mobile marketing (17%); e conteúdo fora do seu interesse (14%).

Cupons de desconto e alertas de promoções são os dois principais tipos de conteúdo que os consumidores gostariam de receber por SMS, com, respectivamente, 65% e 62% das respostas. Promoção no modelo leve 3 e pague 2 (42%), convites para eventos (37%) e informações de lançamentos de produtos e coleções estão na sequência (29%)*. Porém os conteúdos enviados atualmente não atendem a esta ordem de importância: apenas 15% revelaram ter recebido cupons de desconto, por exemplo.

90% dos entrevistados aceitariam receber SMS com conteúdo de marketing se houvesse a opção de descredenciamento junto com o texto. O estudo constatou que as opções de credenciamento (Opt In) e descredenciamento (Opt Out) impactam direta e profundamente na satisfação dos consumidores. Para 89% dos entrevistados respeitar esse direito do cliente influencia na imagem da empresa. 

Dos entrevistados que já receberam SMS Marketing e que não deram a permissão, 52% ficaram insatisfeitos com a ação da empresa. Em contrapartida, entre os clientes que autorizaram o envio das mensagens, o índice de contentamento foi de 77%. 

“A pesquisa nos mostra que os consumidores estão abertos a receber ofertas por SMS, entretanto querem conteúdo relevantes e que tenham a ver com o seu perfil. Para isso, as marcas precisam também fazer uma triagem e oferecer a oferta certa para cada público”, diz Victor Knewitz, sócio-fundador da Zenvia. 

Quando questionados sobre as expectativas relacionadas ao SMS como canal de marketing, 24% dos entrevistados querem saber com facilidade quem enviou a mensagem; 21% só aceitam receber SMS se autorizarem (Opt In); 20% esperam conteúdos interessantes; 18% desejam ser respeitados se optarem pelo descredenciamento do recebimento de uma marca (Opt Out); e 17% querem ser respeitados se optarem por não receber nenhuma mensagem promocional, assim como já ocorre com os telemarketings. 

“Para os consumidores, mais importante do que autorizar o recebimento das mensagens por SMS é ter a possibilidade de parar de receber quando quiserem. Os clientes querem respeito, relevância e liberdade de escolha”, finaliza o executivo. 

*Apresentam multiplicidade nos números, pois os entrevistados puderam escolher mais de uma opção.


Em uma parceria com Fred & Farid Paris, a Orangina Miss O! transformou
uma latinha da bebida em um controle remoto, capaz de desligar 
discretamente qualquer jogo de futebol

O refrigerante francês Orangina Miss O! resolveu declarar guerra à ditadura do futebol. Para as pessoas que já estão saturadas com a quantidade de informação gerada pela Copa do Mundo ou para as que realmente não se interessam pelo esporte e agora têm de suportá-lo, a marca criou uma forma peculiar de enfrentar a situação.

Em uma parceria com Fred & Farid Paris, a Orangina Miss O! transformou uma latinha da bebida em um controle remoto, capaz de desligar discretamente qualquer jogo de futebol.

A ‘Anti-Foot Can’ foi utilizada em um lugar lotado de torcedores preparados para assistir a mais uma partida. Não é difícil imaginar a revolta da multidão. Certamente, não é possível agradar a todos e a Orangina Miss O! escolheu o seu lado.

Confira o vídeo:



Visibilidade do país auxilia empresas brasileiras a estreitarem 
relacionamento com clientes estrangeiros e intensificarem 
exportações, que hoje respondem por 10% da economia

A Copa do Mundo se mostra uma boa oportunidade para as empresas brasileiras se projetarem para além dos gramados. O mundial transformou o Brasil em um importante destino de turistas nos meses de junho e julho e entre estes viajantes estão investidores, compradores e executivos que, além de assistirem aos jogos, também participam de encontros de negócios. A expectativa é de que destas reuniões sejam gerados mais de US$ 6 bilhões em exportações e investimentos, de acordo com a APEX, Agência Brasileira de promoção de exportação e investimentos.

Os ganhos vão para além do mercado de materiais e serviços esportivos, naturalmente aquecido pela sazonalidade. Toda essa movimentação deve gerar oportunidade de exposição também para segmentos como alimentos, produção audiovisual, tecnologia da informação, organização de eventos, arte e turismo. Mais do que vender para quem estiver no Brasil durante o período do campeonato, a intenção é aproveitar a exposição para demostrar o potencial da empresa, seus serviços e produtos e exportar. A vantagem do período é não precisar sair de casa para se apresentar internacionalmente.

As oportunidades não são exclusividade das grandes companhias. Para ajudar também os pequenos e médios empreendedores a se projetarem, a Apex promove rodadas de negócios incluindo mais de 700 empresas nacionais e organiza eventos de relacionamento durante os jogos. “Essa é uma Copa de oportunidades e negócios. O foco do mundo está no Brasil, a expectativa é mostrar o que o país tem de melhor em negócios e empreendedorismo. Esse é um momento saudável para se fazer perceber no mercado internacional”, analisa Maurício Borges, Presidente da Apex-Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A Meta é exportar
O momento é propício para aproveitar a projeção da marca Brasil, que está intimamente relacionada ao megaevento, e se apropriar desta fama. Tanto esforço tem o objetivo de alavancar a imagem do país e de seus empresários junto a clientes internacionais. O mercado interno é responsável por 90% da economia nacional, enquanto o externo representa apenas 10% do total, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC).

A intenção é gerar uma mudança histórica nas relações de compra e venda. O Brasil, que sempre atuou predominantemente no fornecimento de matérias primas, agora quer ser visto como exportador também de serviços e tecnologia. Diversificar a rede de produção funciona como um atestado de maturidade empresarial. “A capacidade de oferta mostra que estamos no mesmo nível que outros países que já exploram de forma mais eficiente o mercado externo, que por aqui ainda é tímido. Temos muito espaço para crescer da porta pra fora”, compara Humberto Luiz Ribeiro, Secretário de Comércio e Serviços do MDIC, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mais do que capacidade produtiva, se posicionar como um grande exportador depende também de mudanças culturais significativas. Em geral, quando um executivo internacional vem ao Brasil, a sua intenção é vender. Com os holofotes do mundial, vem a oportunidade de mudar este quadro. Para isso, todo atendimento, preparo técnico e discurso de vendas das empresas nacionais precisam se adaptar à concorrência pelo mercado externo. “Existe um ditado alemão que diz: vendo em qualquer língua, mas só compro em alemão. Quem quer vender algo, deve antes de mais nada compreender a realidade do cliente. Não adianta ter um produto desenvolvido para o mercado brasileiro, se não tiver adaptações para a internacionalização”, comenta Humberto Luiz.

Definir objetivos é prioridade
Para extrair o máximo do potencial presente no campeonato, independente do porte ou do segmento, a empresa deve traçar objetivos claros. Aspectos como concorrência, diplomacia e logística não podem ser desprezados. A criatividade e a personalidade dos projetos apresentados também devem ser valorizadas. “Só porque a empresa é pequena não precisa pensar pequeno. É necessário saber claramente o que quer. Assim, mesmo os pequenos e médios conseguem atingir bons resultados”, diz Maurício Borges.

Prova disto é a coreana Samsung que firmou recentemente diversos contratos com profissionais de tecnologia brasileiros, a maioria deles microempresários. A Santa Helena e a Chocolates 3 Corações, por sua vez, também se dedicam a exportar produtos legitimamente brasileiros à base de amendoim e chocolate. Ambas as empresas estão presentes patrocinando o coffe break dos Centros Abertos de Mídia, montados para atender a imprensa internacional durante a Copa. “No exterior, ouve-se falar do Brasil mas não se conhece o potencial. A experimentação é o melhor caminho para o conhecimento. A Bauducco é uma das maiores exportadoras do mundo, mas quem sabe disso? A Marilan, de biscoitos, é outro bom exemplo”, diz o Presidente da Apex- Brasil.

O primeiro passo para os pequenos empreendedores é não se deixar abater pelo seu tamanho. O caminho é adotar uma postura estratégica, agressiva e acreditar no que tem. Para auxiliar os empreendedores nesta missão, o Mdic editou um manual com o passo-a-passo para apresentar uma empresa que pode ser baixado gratuitamente no site. “É necessário uma mudança na visão do empreendedor, para compreender que o seu negócio não é apenas local, mas também global”, aponta o secretário de comércio e serviços do Mdic.Futebol, pão de queijo e relacionamento

Além de fomentar negócios e explorar novos mercados consumidores, o período festivo também é propício para estreitar relacionamentos. A Forno de Minas percebeu esta oportunidade e está trazendo três dos seus principais compradores internacionais, sendo dois dos Estados Unidos e um do Chile para um roteiro especial no país. “Esse é um momento em que o mundo gostaria de estar no Brasil e, ao trazermos nossos compradores para um momento tão especial e festivo, conseguimos aproveitar o clima para nos reunirmos enquanto a visibilidade do país é global”, avalia Gabriela Cioba, Gerente de Exportação da Forno de Minas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A visita inclui uma ida à fábrica da marca, um jantar de confraternização e a cereja do bolo, um jogo do mundial no camarote exclusivo da Apex. Os passeios na verdade servem de pano de fundo para uma aproximação comercial. “Vamos aproveitar e apresentar a nossa linha de massas. A ideia é que nessa reunião possamos traçar um plano estratégico para o segundo semestre e também para os próximos anos”, conta a Gerente de Exportações.

Na prática, o que as empresas estão fazendo é aproveitar o entusiasmo e a alegria presentes em comemorações esportivas para falar com seus clientes como se fala com amigos. É o clima de euforia que propicia este tipo de relacionamento. “O empresário brasileiro deve aproveitar para torcer não só pela nossa seleção, mas também pensando com o olho no seu negócio quais são as oportunidades que o campeonato abre mundo a fora”, diz Humberto Luiz.


Rivaldo Chinem*

Repórter fotográfico da “Folha de S. Paulo” há exatos 40 anos, Jorge Araújo é um dos mais brilhantes profissionais da imprensa. Detentor de 5 prêmios Vladmir Herzog, dois Prêmios Nikon e um Esso, ganho em 1979 com a imagem da manifestação da Anistia na praça da Sé, quando uma pomba branca pousou em uma faixa (eu, modéstia à parte, estava ao seu lado quando ele clicou). Documentou os mais expressivos eventos esportivos e políticos, com viagens e campanhas presidenciais ao longo do tempo. Por isso foi convidado para falar na revista “E” dirigida por Miguel de Almeida e distribuída na rede Sesc.

As noites em claro no Hospital de Base durante a eleição indireta que levaria Tancredo Neves ao cargo de maior expressão na República, o que seria uma cerimônia de posse não aconteceu: “O militar que estava no comando (general João Figueiredo) vergonhosamente saiu pelo fundo e não entregou a faixa para José Sarney. Foi bizarro. Começa ali a história do Brasil pela democracia, onde o presidente coloca a própria faixa”.

O caso escandaloso da secretária da Presidência Rosemary é contada: “Foi uma pessoa que eu busquei exatamente por 5 anos. Diziam que o Lula tinha uma amante. Eu estava perto do poder com objetivas e nós, fotojornalistas, temos objetivas que vão buscar até o dentro sujo do Serra. Todo presidente tem uma amante. Em um dia em que passamos por Nicarágua, El Salvador, aqueles países da América Central, foi na Costa Rica que uma pessoa me chamou a atenção. Eu estava com uma 400 mm e fui buscar o que dizia no crachá da mulher. Descobri que tinha uma pessoa, que não encostava muito no Lula, mas que estava ali sem função nenhuma. Um ano depois todo mundo falava na tal Rosemary. Eu estava fora do Brasil quando li em algum lugar sobre ela. Ninguém tinha o retrato da mulher porque ela desa pareceu e aquela foto acabou virando capa de todas as revistas”.

E hoje? “Hoje os jornais se retraem muito na questão de mandar enviado especial porque, com a democratização da imagem, chegam imagens de todos os lugares via agências inter nacionais, sem a preocupação de ter um olho editorial do jornal” - observa. “Além disso, também se tem dado preferência a fotos oficiais, como a que foi tirada do enterro do Mandela, onde políticos brasileiros sorriam em uma foto feita pela presidência da República”. Para concluir, Jorge Araújo disse: “A política brasileira é realmente uma grande piada”.

*Rivaldo Chinem é autor vários livros, como “Terror Policial” com Tim Lopes (Global), Sentença – Padres e Posseiros do Araguaia” (Paz e Terra), “Imprensa Alternativa – Jornalismo de Oposição e Inovação” (Ática), “Comunicação Corporativa” (Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro), “Marketing e Divulgação da Pequena Empresa” (Senac) na 5ª. edição, “Assessoria de Imprensa – como fazer” (Summus) na 3ª.  Edição, “Jornalismo de Guerrilha – a imprensa alternativa brasileira da censura à Internet” editora Disal, , “Comunicação empresarial – teoria e o dia-a-dia das Assessorias de Comunicação” , editora Horizonte, “Introdução à comunicação empresarial”, editora Saraiva, “Comunicação Corporativa” editora Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro ; e "Comunicação empresarial - uma nova visão da empresa moderna" (Discovery Publicações).



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