terça-feira, 3 de junho de 2014

souvenirs de qui était

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A Microsoft Brasil está com inscrições abertas para seu programa de estágios. Os aprovados na seleção irão trabalhar nas cidades de São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. As outras cidades que contam com sedes não foram citadas pela empresa.

É necessário que o candidato esteja no último ou penúltimo ano de um curso de graduação, além de dominar a língua inglesa com fluência na escrita e na fala. As inscrições podem ser feitas pelo site da empresa até o dia 5 de junho.

Podem se inscrever os alunos dos cursos superiores em Administração, Ciências da Computação, Direito, Economia, Engenharias, Jornalismo, Marketing, Publicidade, Relações Internacionais e Sistemas da Informação.

A carga horária é de 30 horas por semana. A seleção é composta por testes online, etapa presencial com recrutadores e fase no Microsoft Technology Center.


Se você ainda não está ciente do poder que as palavras exercem sobre seus potenciais clientes, pense no que eles leem em suas páginas da internet. Há muitas palavras com conotações negativas?

Palavras são armas poderosas e o uso errado de algumas delas pode acarretar problemas para sua companhia ou marca. Se você ainda não está ciente do poder que as palavras exercem sobre seus potenciais clientes, pense no que eles leem em suas páginas da internet. Há muitas palavras com conotações negativas?

O Business Insider listou seis que você deve banir do seu vocabulário. Confira abaixo:

"Na verdade" e "mas"
Carolyn Kopprasch, executiva do Buffer, recentemente disse que quando se trata de atendimento ao cliente, palavras inofensivas podem criar uma grande distância entre você e seu cliente. Como exemplo, ela cita: "Na verdade, você pode fazer isso em 'Configurações'". Assim, você parece dizer que o cliente estava errado sobre alguma coisa. Já para a palavra "mas", ela diz que remover essa preposição ajuda na fluidez do discurso e a torna mais positiva.

"Apenas"
Essa palavra soa sempre, não importando o contexto, como negativa. Como, por exemplo, em: "Você pode esperar apenas um minuto?" Parece que você tem outras coisas mais importantes em vez de ajudar aquela pessoa.

"Sempre" e "nunca"
Ambas são palavras limitantes. Afirmar veementemente que você nunca ou sempre vai fazer algo pode soar negativamente dentro do contexto de uma conversa com clientes em potencial, desencorajando-os a contribuir com novas ideias - mostra que você tem uma visão de mundo limitada e não está aberto a novas opções.

"Deveria"
É claro que há coisas que você poderia fazer de forma diferente, mas não é por isso que deva ficar se julgando. Passar tempo demais pensando nas possibilidades do que poderia/deveria ter acontecido pode causar pensamentos negativos que não ajudam na sua ascensão profissional.


Quando os automóveis coreanos começaram a chegar ao Brasil, diversas agências e fabricantes de veículos que estavam por aqui fizeram suas pesquisas. O consumidor pesquisado não acreditava e olhava com desconfiança para os carros made in Coréia. Hoje, eles tomam conta das ruas e são um grande sucesso de vendas

Agnelo Pacheco*

Há 20 anos, quando lançamos o telefone celular em São Paulo, pela então Telesp Celular, os estudos feitos pela própria empresa - cruzando com análises de Chicago, Montreal e México - indicavam que teríamos uma procura, em dois anos, por 200 mil telefones celulares. Lançamos a campanha com o Jô Soares e, em apenas um mês, a fila já era de um milhão de pessoas. Claro que a campanha contribuiu para isto, mas os erros da pesquisa são muito graves.

Quando os automóveis coreanos começaram a chegar ao Brasil, diversas agências e fabricantes de veículos que estavam por aqui fizeram suas pesquisas. O consumidor pesquisado não acreditava e olhava com desconfiança para os carros made in Coréia. Hoje, eles tomam conta das ruas e são um grande sucesso de vendas, principalmente pelo excelente trabalho do Grupo CAOA.

Outro exemplo vem de um grupo de empresários que decidiu fazer um Shopping Center em Indaiatuba, cidade próxima a Campinas. Realizaram uma pesquisa e os resultados apontavam para a construção de um empreendimento pequeno, já que a grande maioria da cidade continuaria a frequentar os grandes Shoppings da vizinha Campinas. Quando abriu, o Shopping de Indaiatuba recebeu uma quantidade tão grande de público que ficou pequeno. Ampliou e mais gente continuou enchendo as alamedas do Shopping. Hoje, Indaiatuba já possui outro empreendimento similar. Desta vez, com o tamanho que a cidade exigia. Mais um erro de pesquisa que não avaliou o futuro da cidade.

Há 20 anos, alguns iluminados disseram que, por toda a evolução tecnológica, todos trabalhariam menos e teriam mais tempo para se divertir. O Hopi Hari nasceu fortalecido por esta previsão. E mais três ou quatro grandes parques nasceriam ao longo da Rodovia dos Bandeirantes. Investimentos altíssimos. O Hopi Hari sabia que estava no meio de uma região com mais de 25 milhões de pessoas com bom poder aquisitivo, inaugurou com grandes campanhas, muito bem equipado e com uma previsão de 12 mil pessoas nos dias úteis e cerca de 20 mil aos sábados e domingos. Nunca chegaram nem perto destes números.

Um parque moderno, muito bem equipado, ao lado da melhor rodovia do Brasil, e que não teve o resultado esperado. Onde foram parar aqueles jovens que inundariam o novo parque? Na Internet. Quando planejaram o empreendimento, não tinham a menor ideia da explosão que seriam as redes sociais. Não podiam imaginar que, no lugar de brinquedos em grupo, a maioria do público iria fortemente para a internet.

Hoje, dá para imaginar que existem milhões e milhões de pessoas debruçadas em cima de um computador e, muitas vezes, com conversas fúteis e alheias ao mundo real. Sou apaixonado pela internet e por tudo de bom que ela trouxe, mas não posso deixar de registrar que ela criou uma multidão de sozinhos, com milhares de amigos virtuais.

Nas salas de aula, os torpedos circulam por todos, sem que o professor ou a professora percebam. Esta multidão silenciosa terá capacidade de formar líderes carismáticos amanhã? Que liderança teremos? Olha eu aqui, cometendo o mesmo erro dos que fizeram previsões erradas sobre o futuro...

*Agnelo Pacheco é mineiro, publicitário, começou a carreira no início da década 
de 1970, montou a própria agência em 1985 e conquistou, entre outros, 
os prêmios Clio Awards de New York da Propaganda Brasileira, Leão de Ouro 
do Festival de Cannes e foi eleito o Publicitário do Ano pelo Prêmio Colunistas.


Jimmy Iovine e Dr. Dre, fundadores do serviço de streaming e 
da marca de equipamentos de áudio, vão integrar o time de Tim Cook

Pouco mais de duas semanas após Dr. Dre aparecer em um vídeo comemorando ser o primeiro bilionário do hip hop, a Apple confirmou oficialmente a compra da Beats Music, serviço de streaming de música, e da Beats Electronics, fabricante de fones de ouvido, caixas de som e software de áudios, fundados pelo rapper em parceria com Jimmy Iovine.

O negócio, sacramentado na quarta-feira, 28, movimentará US$ 3 bilhões, sendo US$ 2,6 bilhões no ato e cerca de US$ 400 milhões em pagamentos futuros, de acordo com comunicado publicado no blog da Beats. Além de se tornarem bilionários, os fundadores da empresa ganharão posições dentro da estrutura da Apple.

“A música é uma parte tão importante da vida de todos nós e tem um lugar especial em nossos corações aqui na Apple. Por isso continuamos investindo na música e trazendo esse time extraordinário para continuarmos a criar os produtos e serviços de música mais inovadores do mundo”, disse Tim Cook, CEO da Apple, em comunicado. A companhia espera concretizar a transação até o final do seu ano fiscal.

Fonte: Meio&Mensagem


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Quando o dia acaba, para uma boa parcela dos executivos brasileiros fica a sensação de que o tempo dedicado à empresa - muitas vezes longas jornadas de até 14 horas -, não foi bem aproveitado. Tarefas e decisões importantes quase sempre são postergardas para a manhã seguinte. Os motivos para esses atrasos são muitos e resultam de uma avalanche de práticas improdutivas que roubam o foco desses dirigentes. Entre elas, estão reuniões sem objetivos definidos, conchavos políticos, toneladas de e-mails e chamadas inúteis.

Seria lógico supor que esse tempo perdido, que tanto atrapalha a produtividade dos nossos executivos, diminuiu por conta dos avanços tecnológicos, mas isso nunca aconteceu. A questão por trás desse "delay" é bem mais complexa e requer medidas de ajuste na maneira de administrar as companhias.

Pesquisa realizada pela consultora Betania Tanure com 528 executivos do alto escalão no país mostra que mais da metade deles considera que entre 16% e 30% de seu expediente é gasto com atividades improdutivas, período que, somado, representa praticamente um dia da semana jogado fora. "No momento em que o grau de incerteza é grande e a economia não cresce, a lentidão é mortal para os processos decisórios", afirma a pesquisadora e professora da PUC Minas.

De fato, se as coisas não andam no dia a dia, as ideias e os projetos se acumulam na mesa. Para 73% dos pesquisados, o processo decisório em suas companhias é lento. Outra constatação é de que as reuniões são um dos fatores que mais atrapalham o fluxo do trabalho cotidiano. Metade dos executivos as considera mais longas que o necessário e apenas 26% veem o lado positivo desses encontros.


O presidente da Vigor, Gilberto Xandó, diz que a forma encontrada em sua empresa para reduzir o número de reuniões e ganhar tempo durante o expediente foi mudar a disposição dos profissionais no escritório. Sem salas separadas e ocupando o mesmo espaço, o contato mais próximo entre os diretores e suas equipes ajudou a dar agilidade à comunicação, segundo Xandó. "Resolvemos muitas questões na mesma hora, sem precisar agendar uma reunião", diz.

A proximidade, segundo ele, ajuda as pessoas a conhecerem melhor o estilo de trabalho e gestão de cada um. Xandó conta que a companhia tem uma reunião de planejamento semanal com os gerentes seniores e duas com diretores. "Elas não duram mais que duas horas", afirma. Com o conselho ele se reúne uma vez ao mês. "O importante é ter uma pauta definida e estabelecer o tempo que cada um vai usar para expor seu ponto de vista."

Betania Tanure defende que a oportunidade de resolver as questões pessoalmente ajuda a desemperrar muitos assuntos e a dar velocidade a algumas questões corporativas. O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, acredita que o grande vilão da produtividade nas empresas é a comunicação interna. "A informação truncada leva a interpretações erradas de onde se quer chegar", diz. O resultado, segundo ele, são reuniões improdutivas e a perda do foco da estratégia.

Na opinião de Kakinoff, não basta explicar o objetivo a ser perseguido, mas sim o que está por trás daquilo. "Se isso não está claro, muita energia é gasta à toa", afirma. O mal entendido segue em cascata e a improdutividade se espalha por toda a companhia. "É impossível ter um posicionamento competitivo dessa maneira". Quando existe transparência, segundo ele, as pessoas deixam de ser vítimas da falta de informação e passam a ser guardiãs das metas da companhia.

A burocracia e as questões tecnológicas são outros fatores cruciais no desperdício de tempo nas organizações. Segundo o levantamento, 70% dos executivos passam mais de duas horas, em média, envolvidos com o uso da tecnologia durante o dia. "Eles estão respondendo e-mails ou usando Blackberrys, iPhones ou similares para fins profissionais", diz Betania. Dos entrevistados, 77% percebem o período usado dessa forma como desperdiçado.

"A tecnologia tem que estar a serviço da companhia e não ao contrário. Ela não pode engessar os processos", afirma Kakinoff. Para ele, a tendência é que ela seja usada para aumentar a burocracia interna e não como uma ferramenta útil à gestão, o que é contraproducente. Um exemplo do mau uso da tecnologia, em sua opinião, são e-mails onde diversas pessoas que não têm poder de decisão sobre determinado assunto estão copiadas.

O presidente do MetrôRio, Flávio Almada, acredita que o tempo improdutivo dos executivos está relacionado com uma questão cultural brasileira. "Temos o hábito de começar a fazer as coisas sem planejar, somos fazedores, o que sai caro e nem sempre atende aos objetivos originais do negócio", diz. As reuniões, em sua opinião, são arenas para lutas de egos e disputas de poder. Para melhorar a produtividade é preciso que exista o amadurecimento e uma mudança de postura dos profissionais. "As pessoas se escondem atrás dos processos."

Fonte: matéria publicada no Jornal Valor Econômico em 31 de maio, 
domingo e segunda-feira, 1 e 2 de junho de 2014, página D3 e assinada por Stela Campos



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