terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Tudo faz parte de um complô

 Segundo o IBGE, o aumento nas vendas no ano é resultado do crescimento de sete dos oitos setores pesquisados

As vendas no comércio varejista brasileiro fecharam o ano de 2013 com alta de 4,3%, abaixo do registrado no ano de 2012, quando aumentaram 8,9%. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão mostrou que, em relação a dezembro de 2012, as vendas cresceram 4% em dezembro do ano passado e a receita nominal 10,7%. Em todo ano de 2013, a receita cresceu 11,9%.

Segundo o IBGE, o aumento de 4,3% nas vendas no ano de 2013 é resultado do crescimento de sete dos oitos setores pesquisados. As vendas caíram apenas no segmento móveis e eletrodomésticos (-0,9%). Já entre os setores com crescimento, os destaques são artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos (12,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,2%), seguidos de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,5%), por exemplo. Em relação ao resultado de dezembro 2013, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBGE revela que as vendas caíram 0,2% pela primeira vez, depois de nove meses consecutivos de aumento no volume, destacou o o órgão. Naquele período, a receita nominal aumentou 0,5% na comparação com novembro e segue em alta desde junho de 2012.

Em comparação com novembro, seis dos dez ramos do comércio tiveram queda nas vendas. A maior foi verificada em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (12,6%), seguida por móveis e eletrodomésticos (3,5%), veículos motos, partes e peças (1,9%). Já os ramos com crescimento foram tecidos, vestuário e calçados (0,7%), hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo (0,5%) artigos pessoais (0,2%) e livros (0,2%). Em relação as vendas no país, a pesquisa do IBGE mostra que, na comparação entre dezembro de 2012 e o mesmo ano de 2013, das 12 unidades da federação, o comércio teve resultados negativos no Espírito Santo (3,7%) e em Sergipe (0,2%). As vendas subiram nas demais, com destaque para Mato Grosso do Sul (15,6%), Acre (13,2%), Rondônia (13,2%) e Maranhão (9,7%).



Edição limitada do produto é especial para a Copa do Mundo 2014

A Brahma, cerveja oficial da Copa do Mundo 2014, lançou uma edição limitada para o mundial. Trata-se da "Brahma Seleção Especial", com embalagem em alumínio e produzida com ingredientes cultivados na Granja Comary, local de treinamentos da seleção brasileira.

A embalagem da edição especial deixa de lado o vermelho tradicionalmente usado pela marca e dá lugar ao preto com detalhes em verde e amarelo. A criação do projeto é da Africa, que atende a marca da Ambev.

"A paixão pelo futebol e pela cerveja nunca estiveram tão juntas. Plantamos cevada na Granja Comary, local que abriga a Seleção Brasileira há quase três décadas, para criarmos uma cerveja especial para o mundial no Brasil", afirma Bruno Cosentino, diretor de marketing de Brahma.



Alap trabalha em iniciativa inspirada em projeto do Rotary Internacional

A Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (Alap) trabalha em um projeto que busca possibilitar o intercâmbio de profissionais de Criação, Planejamento e Produção gráfica e eletrônica, para agências de outros países. A proposta, que vem sendo desenvolvida junto a entidades de diversos países, é que o programa aconteça no período de férias, durante 15, 20 ou 30 dias.

Pelo programa, a agência poderá conhecer o trabalho desenvolvido pelo candidato ao intercâmbio em país de origem. O custo para empresa estaria apenas na hospedagem do intercambista, que pode ser com um colega, num hotel ou albergue do tipo hostel. A passagem aérea ficaria por conta do profissional ou da agência.

Conforme o secretário-geral da Alap, João Firme, o projeto é inspirado no oferecido pelo Rotary Internacional, que designa um membro na cidade escolhida pelo intercambista para recebê-lo em casa por uma semana ou 15 dias. “A Alap está priorizando as agências latino-americanas, já está fazendo contatos e recebendo sinal verde e com sugestões. É meta da Alap apresentar o projeto com o nome das agências e países que entram no intercâmbio no 20º Festival Mundial de Publicidade de Gramado de 10 a 12 de junho de 2015”, adianta.



Novo serviço fornecerá dados de frequência e alcance de posts 
sobre programas de TV e campanhas publicitárias

O Twitter e o instituto alemão GfK firmaram uma parceria que possibilitará aferir a audiência de programas de TV e campanhas publicitárias, a partir do conteúdo publicado por usuários na rede social. A partir do acordo, a GfK será capaz de fornecer dados sobre a frequência e o alcance dos posts relacionados a atrações específicas. A iniciativa, chamada GfK Twitter TV Ratings, passa a funcionar nos mercados de Alemanha, Áustria e Holanda.

“Estamos apenas no início da transformação digital dos meios de comunicação e o Twitter tem provado ser o social soundtrack de fatos ao vivo e na televisão. Avaliamos a interação entre os diferentes meios de comunicação particularmente interessante e estamos trabalhando para fornecer insights sobre os efeitos do crossmedia ao lado de nosso novo parceiro inovador, o Twitter”, afirma o Matthias Hartmann, CEO da GfK.



Fundada por Guilherme Alf, de Porto Alegre, a Todo Mundo Precisa de um RP 
existe deste 2012, tendo ganho visibilidade graças às suas palestras 
realizadas de norte a sul do Brasil, à presença semanal no Youtube e à crescente comunidade no facebook. 

Agora, a Todo Mundo RP abre suas portas para Pedro Prochno, com base em São Paulo, e Ariane Feijó, com base em Lisboa. Juntos, estes 3 relacões públicas pretendem liderar uma verdadeira revolução entre estudantes e profissionais.

Alf, além de fundador da Todo Mundo RP, é um empreendedor nato, e comanda a Publibrand (agência digital + RP) e o Valentina Bar 18+ (primeiro bar temático de erotismo do Brasil).

Pedro Prochno, RP paulistano, é o fundador do Blog Relações e vive uma fase super empreeendedora com sua agência de RP, a Hygge, que atende Startups, Pequenas e Médias empresas.

Já Ariane Feijó, embora gaúcha, está radicada há 4 anos em Lisboa onde comanda As Pequenas Grandes Ideias e atua como RP para empresários e negócios do mercado brasileiro na Europa. 

O projeto toma forma de coletivo no ano do centenário das Relacões Públicas no Brasil. “Desde o ano passado venho trabalhando em vários processos de co-criacão e colaboração, inclusive falando sobre isso em minhas palestras. Não fazia sentido a Todo Mundo RP continuar só comigo, eu queria e precisava de ajuda” afirma Alf.

O mercado precisa ser coletivo e colaborativo
Estima-se que anualmente saiam das universidades cerca de 4 mil profissionais, formados pelos mais de 60 cursos de RP existentes no Brasil. Em 2013, Guilherme Alf deu 20 palestras, em 9 estados, para um público de quase 3 mil estudantes. O processo de construção desta nova fase já vem amadurecendo desde agosto e finalmente em dezembro de 2013 os RPs chegaram em um modelo de negócio que consideram bacana.

Os planos para 2014 são audaciosos. A partir do hangout, os 3 RPs contam como tudo isso aconteceu e apresentam detalhes de como pretendem mudar o cenário das Relações Públicas no Brasil. 

O vídeo do hangout permanecerá online no canal http://www.youtube.com/TodoMundoRP.

Um novo site está sendo preparado, assim como uma reformulação nas redes sociais. O blog Relacões passa a ser o blog oficial da Todo Mundo RP, enquanto uma loja com souvenirs da profissão será lançada após o carnaval.

Ainda em fevereiro será lançado o primeiro curso (on-line), em uma plataforma proprietária, disponível brevemente no site, chamado "Como se dar bem no mercado de trabalho". Serão 8 módulos repletos de dicas práticas para quem está precisando começar ou reorientar a carreira.

A grande “cereja do bolo” será a CASA RP, um espaço físico para abrigar todas estas ideias, com previsão de ser inaugurado ainda este ano. Lá haverá um espaço de coworking, e também cursos presenciais, além funcionar como uma aceleradora para empreendedores de comunicação.

# # #Todo mundo precisa de um RP

O que é: um coletivo que pretende acelerar o mercado de Relações Públicas no ano do seu centenário no Brasil. Onde está: no site, Facebook e, em breve, na sede física - a CASA RP.

Para mais informações contato@todomundorp.com.br.



Primeira no Japão e em falência no Brasil - Após quase uma década fora do mercado nacional, empresa foca no B2B e fornece telas de LCD para multinacionais como 
Samsung e Apple. Reposicionamento ainda está em andamento

A Sharp se consolidou no mercado brasileiro com a venda de aparelhos de televisão na década de 1980, mas sua história começa bem antes: a empresa já soma 102 anos desde que iniciou suas operações como loja de fecho de cintos no Japão. Antes dos eletroeletrônicos que consagraram a marca, seu fundador, Tokuji Hayakawa, foi responsável pela invenção da lapiseira, em 1915. A empresa esteve presente também na primeira transmissão de TV do Japão, em 1953, e foi a primeira a fabricar o forno de micro-ondas na década de 1960. A trajetória de sucesso mundial, porém, acabou esbarrando na temida falência das suas operações no Brasil em 2003.

Os erros passaram por uma frente de operações amplas a ponto de perder o controle, bases fabris muito caras e processos de governança interna e sucessão mal estabelecidos. A companhia já está fora das prateleiras do varejo brasileiro há 10 anos, e passou a atuar como fornecedora de displays de LCD para outras marcas como Apple e Samsung. Esta foi a estratégia que garantiu a sobrevivência da empresa, após anos de prejuízo. No segundo trimestre de 2012, a sua operação multinacional registrou lucro líquido no valor de 13,6 bilhões de ienes, ou US$ 139 milhões de dólares. O resultado representou o ínicio de sua recuperação.

O movimento de recuperação, no entanto, segue a passos lentos. Enquanto no Japão a empresa conseguiu retomar a liderança em 2004, passando a Panasonic e Toshiba, aqui ela ainda depende de um reposicionamento junto ao mercado. Os erros e acertos da Sharp servem de conselhos para outras companhias. “Uma lição básica que a Sharp ensina é restringir até onde vai a sua expansão de linha. Mesmo uma empresa com DNA inovador pode passar por maus momentos se não entregar eficiência e produtividade”, comenta Augusto Masini, Professor da Fundação Getulio Vargas e do IBMEC,em entrevista ao Mundo do Marketing.

Ampliar demais o mix pode embaçar o foco
Apesar do sucesso na venda de televisões e do seu destaque pelo desenvolvimento de diversos aparelhos com a tecnologia LCD, a Sharp sempre se manteve em constante ampliação do mix de produtos. A empresa já trabalhou com ferragens, lapiseiras, calculadoras, eletroeletrônicos, eletrodomésticos e computadores. Tanta diversidade junta acaba reduzindo o potencial de evolução das linhas. “O risco é perder o foco no negócio central. Com uma diversificação tão grande de produtos a empresa acaba não conseguindo fazer a gestão desses itens com a mesma perspectiva de inovação que tinha antigamente”, diz Maria Luiza Pinho, Professora de Marketing estratégico e gestão de produtos e branding do IBMEC e pesquisadora da PUC-Rio.

Quando uma empresa foca em determinado segmento, ganha mais força de investimento e credibilidade junto aos clientes. Por isso, tão importante quanto desenvolver produtos inovadores é saber restringir até onde vai a área de atuação da companhia e voltar os esforços para o desenvolvimento de novas tecnologias nesta área.

Este pode ter sido um erro crucial para a marca, que acabou se perdendo em todas as frentes de atuação que iniciou. “A Sharp fez tentativas em segmentos onde houve mais desgaste do que sucesso: é o caso dos microprocessadores e computadores pessoais específicos para administração doméstica, que acabaram sendo inócuos. Isso se refletiu negativamente, enfraquecendo a linha de eletrodomésticos, que era forte”, avalia Augusto Masini.

Profissionalizar a sucessão é fundamental para a sobrevivência
Outro ponto de desequilíbrio para a Sharp Brasil foi a morte do presidente do grupo no país, Mathias Machline, em 1994, em decorrência de um acidente aéreo. O executivo havia ensaiado o treinamento de um sucessor com a contratação de um CEO experiente no mercado, mas o processo não foi concluído. Logo após a morte de Machline, alguns aspectos gerencias da marca se perderam chegando ao ápice da companhia sair do varejo.

A centralização e a dependência da filosofia da empresa nas mãos de uma única pessoa pode representar sérios riscos. Quando a Sharp perdeu sua liderança, a falta de um conselho administrativo coeso facilitou para que ela perdesse seu rumo. “Quando o processo sucessório não é completamente estruturado, isso gera um problema porque fica tudo centrado na figura do criador. Esse dilema não é uma exclusividade da Sharp: a GE passou dificuldades com a saída de Jack Welch. Um exemplo nacional é a Turma da Mônica, que passou dois anos estruturando seus processos de sucessão. Manter a gestão profissional é fundamental para não perder a estratégia”, conta Maria Luiza Pinho.

No caso da Sharp, Machline,era responsável por estabelecer parceiros internacionais para a marca e trazer novidades para a linha de produção. Com um processo sucessório falho, a empresa perdeu o ritmo. “Na década de 1990, várias novidades começaram a ingressar no mercado e, neste momento, o ciclo de vida dos produtos tecnológicos se torna mais acelerado. O que aconteceu com a Sharp é que o modelo de governança dificultou esta velocidade para acompanhar as novidades”, aponta Augusto Masini.

Reposicionamento: B2B ou B2C?
Os recorrentes prejuízos se refletiram no patrimônio da empresa, que detinha fábricas no Brasil e aos poucos fechou todas. Com as operações mais enxutas, a marca volta ao Brasil em 2011 com foco no B2B por meio de importadoras fornecendo acessórios para a indústria tecnológica. O reposicionamento foi uma imposição diante das circunstâncias financeiras. Existem várias possibilidades de retornar ao mercado, inclusive regressando ao varejo.

Como a empresa passou quase uma década longe do consumidor, acabou sofrendo um impacto na força da sua marca e, consequentemente, na sua credibilidade. Para reconstruir a memória já existente no repertório dos consumidores com mais de 30 anos e iniciar um relacionamento com as novas gerações, a Sharp precisaria de uma ampla estratégia de Marketing e comunicação. “Aliada a nomes como Samsung e Apple, a empresa tem grandes chances de se recuperar e usar isso a seu favor. Existe uma reconquista do espaço do varejo que tem que ser feita”, comenta Maria Luiza.

O aval de ser fornecedora para grandes marcas pode se estender para produtos próprios. É o que aconteceu com a Dell que após alcançar reconhecimento como produtora de hardware se apropriou da fama para lançar maquinas próprias. “Se a ideia é voltar para o varejo, o caminho é se estabelecer nos pontos de venda o mais rápido possível e aproveitar o resíduo da marca. A Sharp pode pegar carona nisso e se posicionar como a melhor tela de LCD Touch Screen do mercado, fazendo com que o consumidor exija dos outros fornecedores telas e outros acessórios Sharp”, complementa Augusto Masini.

Fonte: Mundo do Marketing





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