segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A vida inteira fiz um verso simples

Aproveitando as Olimpíadas de Inverno, a Coca-Cola explora
novamente seu conceito de união e harmonia entre povos.

Desta vez no espaço, e com a velha rivalidade Estados Unidos vs. Rússia.

Dois astronautas, um de cada país, assistem uma partida de hockey no gelo, até que se vêem obrigados a salvar a Estação Espacial Internacional do refrigerante derramado em gravidade zero.

Criação da Wieden + Kennedy.




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A BMW está disposta a retomar sua Film Series em breve. Falando ao site Ad Age, Trudy Hardy, vice-presidente de Marketing da montadora na América do Norte, confirmou o desejo, mas não deu dicas sobre o formato dos novos filmes.

Especulações da imprensa especializada, porém, indicam que a nova sequência de curtas serviria de mola propulsora para promover os modelos elétricos e híbridos “i”, como os recém-lançados i3 e i8.

A BMW Film Series original foi lançada originalmente em 2001, com dois curtas. Depois, mais seis vídeos foram divulgados, todos protagonizados por atores famosos e comandados por diretores de sucesso. No total, foram registradas mais de 100 milhões de visualizações.

Confira alguns filmes abaixo produzidos.







A primeira loja física da Apple na América Latina foi inaugurada no shopping de luxo Village Mall, no Rio, no último sábado, 15

O vice-presidente de lojas da Apple, Steve Cano, afirmou na última sexta-feira, 14, que a empresa está "muito empolgada com as perspectivas de crescimento no Brasil", indicando que a companhia norte-americana prepara a abertura de novas lojas no país. 


A empresa americana tem loja virtual no Brasil desde 2009 e atua no mercado local há 20 anos. "Estamos muito empolgados com a primeira de muitas lojas no Brasil", disse em entrevista coletiva. Segundo ele, a empresa nunca abre apenas uma unidade nos países onde decide operar.

Cano, no entanto, não informou onde será a próxima e nem quando será aberta. Sobre a escolha do Rio, disse que a empresa encontrou o "espaço certo", acrescentando que o Brasil é um país de grande importância para a marca, especialmente com a proximidade dos grandes eventos esportivos. "Com a Copa do Mundo e a Olimpíada, é um momento muito empolgante para estar no Brasil". 

Os preços dos produtos na loja serão semelhantes aos oferecidos no site. 
Um iPad Air de 16 GB custará R$ 1.749, enquanto nos Estados Unidos é vendido por US$ 499.

A empresa contratou 45 funcionários para trabalharem no estabelecimento, que irão se juntar a um time de 43 mil empregados da marca no mundo. Alguns deles se mudaram para o Rio. Um dos funcionários veio de Fortaleza. 

Serão vendidos mais de 170 produtos. 

A Apple tem 423 lojas próprias em 14 países. 

No local, a Apple vai oferecer workshops gratuitos. As inscrições podem ser feitas pela internet. Em um dia, as vagas de uma semana dos workshops foram preenchidas, segundo o executivo. 

Além dos adultos, há programas para crianças. Turmas de escolas podem participar de um treinamento com duração de duas a três horas. "Ensinamos, por exemplo, como fazer vídeos", diz Cano.



Jordan Price diz que seu chefe na empresa era o pior com quem já havia trabalhado

Conseguir o emprego dos sonhos não é garantia de felicidade e sucesso. O mais recente exemplo é o do designer americano Jordan Price cujo grande desejo era estar dentro da Apple. Chegando lá, as coisas não saíram exatamente como ele esperava – e, apesar de todos ao seu redor ficarem impressionados com o seu emprego – ele tinha que enfrentar um ambiente hostil, com um chefe insuportável e horários que o impediam de ver a sua filha durante a semana. Resolveu largar tudo, deixando apenas um bilhete para "o pior chefe que ele havia tido". A história de Jordan tem ganhado páginas em diversos sites de notícia, depois que ele publicou um depoimento na web contando sua experiência

Confira abaixo os principais trechos:

Como tudo começou
Há um mês, depois de anos trabalhando como designer em várias empresas, produzindo websites para clientes, trabalhando em startups que fracassaram, e me distraindo com outros projetos paralelos, fui chamado para uma entrevista na Apple. Eu mal podia acreditar. Tinha acabado de refazer meu portifólio e naquele momento eram bom suficiente para ser considerado um candidato na Apple. Na minha opinião, a Apple era, sem dúvidas, a melhor empresa em que um designer pode trabalhar.

Entrevista
Agendaram uma data para a entrevista e eu comecei a me preparar para possíveis perguntas e problemas difíceis que eu teria que resolver na frente de um time de designers. Fiquei surpreso na hora quando fiz uma entrevista simples com três pessoas apenas, que durou menos de uma hora. Voltei dirigindo para São Francisco repassando a entrevista em minha cabeça. Parecia que eu tinha ido bem, mas não queria me decepcionar caso eles não me aceitassem. Recebi a resposta no mesmo dia. Eles disseram que eu estava dentro e me ofereceram o cargo de ‘designer mobile’. Fiquei tão empolgado que gritei ao desligar o telefone. Minha família ficou muito entusiasmada. As pessoas ficaram tão empolgadas que eu saí para beber e comemorar a conquista.

O trabalho 
Eu não consegui dormir nas noites que antecederam o meu primeiro dia na Apple. Pensava em tudo que havia feito para chegar até ali. Então, eu finalmente comecei. Já de ínicio, fiquei nervoso com o horário rígido e com o longo trajeto até o trabalho, mas pensei que no fim eu seria uma daquelas pessoas importantes de tecnologia, indo e voltando de São Francisco em um ônibus com Wi-Fi.

Os problemas
Dificilmente eu via minha filha durante a semana, porque sempre trabalhei sem horários definidos. Também tive o salário cortado, mas imaginei que tudo faria parte de um esforço para trabalhar em uma empresa de prestígio.

A entrada era uma bagunça e eles tinham tantas senhas, contas e logins que levou quase um mês para eu entrar no servidor. Havia reuniões toda hora que prejudicavam o trabalho de todos, mas parecia ser algo necessário para uma grande companhia com produtos de tamanha qualidade. Tudo era um pouco chato, mas pensei que melhoraria com o tempo.

Então, meu chefe imediato, que tinha o hábito de insultar as pessoas, disfarçando com piadas, começou a fazer insultos diretamente ou indiretamente para mim. Ele ficava me falando que o meu contrato não seria renovado caso eu não fizesse certas coisas ou fizesse outras. Ele ficava nas minhas costas e me pressionava para terminar tarefas bobas, mas que pra ele precisavam ser examinadas urgentemente. Eu me sentia mais como um adolescente trabalhando num emprego aterrorizante do que um profissional de uma das maiores companhias do mundo.

O que fazer?
Tentei olhar o lado bom das coisas. Eu estava trabalhando na Apple com os melhores designers e para produzir produtos de alto nível. Meus colegas tinham olhar refinado para o design, muito mais do que havia encontrado antes. Eu amava notar a atenção que a Apple dispende no processo de design. A comida no café era ótima e eu adorava o meu novo iPad Air. Mas as piadas, insultos e o clima negativo que meu chefe trazia começaram a me fazer perder a concentração do meu trabalho. Eu comecei a me sentir uma daquelas pessoas que esperam desesperadamente a sexta-feira chegar e eu odiava os domingos à noite. Poucos de meus amigos e familiares queriam ouvir eu contar que trabalhar na Apple não era assim tão legal. Eles diziam: "Você só começou. Você ainda não pode deixar tudo."

O estompim 
Uma manhã eu acordei atrasado e acabei perdendo o único ônibus da Apple que parava na minha casa. Fui dirigindo no trânsito lento. Estava feliz que eu não passava por aquilo todo dia. Mas aí pensei que eu preferia poder levar minha filha para a escola, como eu fazia antes. Cheguei no trabalho e já fui imediatamente para uma reunião. Voltei para a minha mesa. Sem nem me falar oi, meu chefe chegou me insultando, com mais uma de suas piadas. Tentei ignorar, mas percebi que não conseguia focar no meu trabalho. Fiquei pensando em como eu deveria lidar com a situação. ‘Conseguiria terminar meu contrato?’, ‘Como eu conseguiria um outro emprego se ficasse preso em Cupertino?’. ‘Deveria socar o meu chefe?’. ‘Não faça isso Jordan’, pensei.

A saída
Então, durante o almoço, gravei minhas coisas do Ipad, coloquei os arquivos no servidor, deixei todas as minhas coisas na mesa, peguei meu carro e fui para casa. Deixei apenas uma mensagem para o meu chefe dizendo que ele era o pior chefe que eu já tinha trabalhado em toda a minha vida e que não conseguiria mais trabalhar com ele, mesmo que fosse para ter a Apple no meu currículo. A empresa tercerizada que havia me contratado ficou irritada porque eu acabei prejudicando a relação deles com a Apple e claro que eles achavam que a culpa era minha incapacidade profissional. Eu não tenho orgulho de ter largado tudo e saído andando, e me sinto terrível por ter destruído a relação que tinha com o recrutador que havia conseguido a entrevista para mim. Tudo isso é tão difícil porque eu estava tão animado para trabalhar na Apple. No fim, não sei se isso irá me perseguir ou não, mas o que eu sei é que eu queria muito trabalhar na Apple – e agora nem tanto.

Fonte: Época Negócios



Sexo vende? 

Segundo o site Visible Measures, sim. 

De acordo com estatísticas feitas pelos experts do site, a atriz Megan Fox é a celebridade mais sexy em termos de propagandas. Sua participação na campanha “Hotel Service”, da Armani, na qual ela troca suas roupas íntimas por um par de calças jeans, já passou das 18 milhões de visualizações ao redor do mundo. O site compilou, então, os 10 anúncios sexy mais assistidos de todos os tempos, lista encabeçada pelo citado vídeo com Megan Fox.

A lista é recheada de modelos da marca Victorias’ Secret e dos dez anúncios selecionados, 9 se concentram em explorar a sensualidade do gênero feminino. As mulheres aparecem usando poucas roupas. Em apenas um dos vídeos, a sensualidade masculina é o foco, que é o anúncio que traz o jogador de futebol David Beckham.

O diretor de marketing do site Visible Measures diz que não basta trazer sensualidade, mas que para o anúncio ser bem-sucedido é preciso contar uma história ou passar uma mensagem. Seria isto mesmo ou o que chama atenção são de fato os corpos e a maneira de mostrá-los?

Veja os dez anúncios escollhidos abaixo e tire suas conclusões:













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Dirigido por Eléonore Pourriat, o curta-metragem “Majorité Opprimée” (Maioria Oprimida, título em português), lançado em 2010, recentemente virou um fenômeno na internet. Após a diretora publicá-lo no YouTube com legendas em inglês, na semana passada, o filme já recebeu mais de 5 milhões de visualizações.

Em dez minutos, o curta mostra como o sexismo é nocivo à sociedade. Só que, ao invés de retratar como as mulheres sofrem diariamente com o machismo derivado de anos de patriarcalismo, ele inverte os papéis e vitimiza os homens.

Embora tenha sido filmado há cinco anos, segundo Pourriat, sua repercussão foi maior agora "porque os direitos [das mulheres] estão em perigo". Para ela, "a luta feminista é mais importante neste momento". "Isso tudo sobre o casamento para todos, a homofobia e o sexismo. Hoje é como uma maré negra na França", explica.

O enredo gira em torno de Pierre, que logo no começo do dia, em um diálogo com a síndica do prédio onde mora, escuta a seguinte frase: "Mas que é isso? Eu deveria estar falando com a sua mulher". Mesmo que conversas - ou discussões - com síndicos não sejam as mais agradáveis, o foco desta cena foi mostrar que nem sempre as mulheres são levadas a sério.

No caminho para o trabalho, Pierre recebe olhares, assobios e "cantadas" indelicadas. Quando uma moradora de rua ousa propor-lhe sexo, sua resposta é um simples "já basta", porém, a réplica causa revolta na mulher, que chama atenção para a "bermuda azul" que ele veste e termina se exaltando, proferindo xingamentos ainda mais grotescos. Enquanto isso, mulheres correm e fazem cooper sem camisa, top ou sutiã.

O clímax do curta se dá quando um grupo de jovens molesta Pierre em um beco. Ao denunciar o abuso em uma delegacia, ele descreve a experiência: "Ela beliscou meus testículos... Depois colocou meu pênis na boca e mordeu".

Quando perguntada pelo jornal The Guardian sobre o motivo de tal brutalidade, a diretora informou que o intuito da cena foi o de intimidar e, ao mesmo tempo, evidenciar "o complexo da castração". "O pior medo dos homens. Eu queria não que fosse realista, mas assustador", relata.

Tanto a policial a quem Pierre se reporta quanto sua esposa não tratam o ocorrido com muita seriedade e até chagam a insinuar que o abuso poderia ser evitado se Pierre usasse outras roupas. "Muitas vezes, quando as mulheres são agredidas, as pessoas dizem que a culpa é delas. Mesmo pessoas próximas".

A própria Pourriet vivenciou isso. "Eu era uma mulher. tinha 30 anos. E meu marido não acreditou que eu tinha sido abusada - eu não fui estuprada, mas eu recebia comentários na rua. Muito frequentemente. Ele disse: 'Uau. Isso é incrível'. Sua surpresa foi o início da ideia para mim. Às vezes os homens, não é culpa deles, eles não imaginam que as mulheres são agredidas com palavras estranhas a cada dia, com pequenas, leves palavras. Eles não podem imaginar porque não são confrontados com isso".

Apesar da crítica relevante que faz o filme, Pourriat recebeu inúmeros comentários agressivos por e-mail. Um ela não teve coragem de apagar: "Eu mantive um, porém, porque é inacreditável. Alguém disse: 'Mais besteira feminista condescendente. Continuem choramingando, cadelas!'. Quando li isso, estava mais do que nunca convencida de que tenho que continuar a fazer filmes".

Inclusive ela já está desenvolvendo seu próximo projeto, que será um mockumentary (pseudodocumentário) sobre a remoção de pelos pubianos.

Assista, abaixo, a Majorité Opprimée”:


Fonte: The Guardian





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