quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Desce mais uma rodada

o
A Coca-Cola usou as redes sociais da marca para lançar uma campanha que curiosamente estimula as pessoas a passarem menos tempo conectadas.

O vídeo começa com cenas bem rotineiras: amigos que deixam de interagir ou observar as belezas do mundo real para fitar telinhas brilhantes de smartphones ou tablets.

O que surpreende, no entanto, é a solução proposta pela marca. O refrigerante ironicamente sugere uma espécie de colar veterinário, aquele que restringe os movimentos de animais, e que impederia usuários de inclinar a cabeça para visualizar seus celulares. A única coisa que consegue permanecer visível é o mundo real.

 O que achou da proposta? Assista ao vídeo. 



Comunicação criada pela Africa divulga linha Complete Ação Duradoura

A Africa criou para a Oral-B peças que compõem a campanha para a linha Complete Ação Duradoura da marca da P&G. Os comerciais e demais peças serão estrelados pelo cantor Michel Teló e pelo apresentador Rodrigo Faro.

No comercial, Michel Teló aparece como um grande conquistador de mulheres graças ao frescor proporcionado pela linha Oral-B. Faro, por sua vez, fica impressionado com os efeitos dos produtos e fala sobre a linha e seus benefícios, convidando os espectadores a experimentarem Oral-B Complete e enfatizando o slogan da marca: "Compare, comprove, complete".

As duas versões da campanha, uma para creme dental e outra para o antisséptico, começaram a ser veiculadas em fevereiro nos intervalos do programa "Pânico na Band", com comercial e vinheta. Na Rede Globo, especificamente para a região Nordeste, as vinhetas passarão a ser veiculadas em março. A partir de abril, os comerciais também vão ao ar.


o
Um milhão, cento e noventa e três mil e catorze páginas, capa dura e texto em preto e branco. Poderá ser assim a versão impressa da maior enciclopédia digital do mundo, a  Wikipedia. Delírio?

É esse o objetivo de uma campanha no site de financiamento coletivo Indiegogo. A ação busca angariar US$ 50 mil ( cerca de R$ 120 mil ) para imprimir os quatro milhões de artigos do site. 

Por trás da campanha está a PediaPress, um parceiro oficial da Wikimedia Foundation. "Achamos que a melhor maneira de compreender a dimensão real da Wikipedia é transformando-a em um meio físico, ou seja, em livro", diz a equipe na página de campanha.

O período para doação vai até o dia 11 de abril. É tempo a beça, e a contar pelo que já foi angariado desde o início da campanha, no dia 11 de fevereiro, as chances são grandes do projeto se concretizar. Até a manhã deste domingo (23), a ação já contava com US$10 mil.

O plano inicial é imprimir os livros na escala de cinza, embora a equipe não descarte a impressão em cores, caso superem o valor mínimo pedido.

Se for adiante, o grande livro da Wikipedia, que será todo em inglês, fará seu "debut" mundial na conferência Wikimania, que acontece em Londres no mês de agosto.

Depois, seguirá para exposições ao redor do mundo, e no final será doado para uma "grande biblioteca pública", segundo a equipe.

Vai ter que ser uma biblioteca muito grande mesmo - na prática, ela deverá acomodar mil volumes com 1,2 mil páginas cada. Haja prateleira.




o
A Gestão Estratégica Orientada para Resultados transforma intenções estratégicas em resultados concretos. Agrega recursos e competências à carteira de projetos e, com o gerenciamento e monitoramento em tempo real, acelera a execução das ações e "faz acontecer" os resultados pactuados. 

A avaliação sistemática amplia a aprendizagem organizacional e a comunicação de resultados.

As demandas intensas da sociedade e dos acionistas por resultados desafiam cada vez mais os gestores das organizações públicas e privadas.

Definir e priorizar as iniciativas mais relevantes, mobilizar recursos e competências essenciais e fazer acontecer os projetos estratégicos são requisitos essenciais para ampliar substancialmente a capacidade de produzir, medir e demonstrar resultados.


A metodologia de Gestão Estratégica Orientada para Resultados compreende basicamente quatro etapas: 

1| Planejamento estratégico compacto: mapeamento e segmentação dos públicos-alvo; identificação das suas demandas; definição de prioridades; montagem de uma carteira de projetos; alocação estratégica de recursos. 

2| Estruturação e contratualização de cada projeto: (i) definição do foco estratégico, público-alvo e resultados; (ii) especificação das ações, recursos, prazos e responsáveis; (iii) modelo de gestão e avaliação; (iv) negociação de acordos de resultados.

3| Gerenciamento e monitoramento intensivos: capacitação dos gestores dos projetos; monitoramento em tempo real da implantação de cada projeto e da carteira, com suporte de um sistema de informações gerenciais; e 

4| Avaliação e comunicação: mensuração e interpretação periódica dos resultados; avaliação dos projetos; formulação das medidas corretivas e preventivas necessárias; comunicação dos resultados.




Antes de receber algum investimento, esteja atento a alguns pontos que podem ser cruciais para o sucesso da negociação.

Deixar a casa em ordem é tão importante quanto achar o investidor certo. Empresas muito bagunçadas podem prejudicar as negociações, por isso, organizar a sua empresa é uma etapa muito importante no processo de investimento.

Como conta Firas Raouf, fundador da OpenView Venture Partners, a chave para captação de capital de risco bem sucedido e sem dor de cabeça é estar informado, preparado e engajado. Para se manter informado, você precisa falar regularmente com empreendedores, especialistas, investidores e advogados que conhecem seu mercado.

Comece a fazer contatos de 12 a 18 meses antes de precisar do dinheiro. Você vai precisar desse tempo para peneirar e qualificar vários VCs. Escolher um Venture Capital não é uma questão de dinheiro. Deve ser tudo uma questão de escolher o fundo certo, com a cultura e experiência que se ajustam à cultura e às aspirações da sua empresa.

Seis meses antes de estar pronto para começar um processo de investimento, comece a montar o pacote de investimentos. Isto deve incluir:

1. Apresentação da empresa
Você não tem que escrever um plano de negócios, embora possa ser útil. Crie uma apresentação de PowerPoint e tenha certeza de que ela não tem mais do que 20 slides. Evite encher linguiça. Faça cada página ser significativa. 
Não se preocupe em fazer cada slide bonito. Não faça do seu produto o foco na apresentação! Conte uma história. 
Comece com a empresa e suas aspirações - o PORQUÊ. 
Depois fale sobre a dor do cliente que você resolve e como. 
Em seguida, discuta o mercado e a concorrência (não se atreva a dizer que você não tem concorrentes. Se você fizer isso, ou você é tolo ou está mentindo). 
Em seguida, vá para o produto e como ele se diferencia. 
Então, fale sobre a equipe. 
Em seguida, seus planos e onde você precisa de ajuda.

2. Finanças da empresa:
Você não precisa de uma auditoria feita por uma empresa de contabilidade para captar investimento. Mas no mínimo, tenha o conjunto completo de dados financeiros por ano desde o início, que incluem o DRE, o Balanço e o Fluxo de Caixa. 
Certifique-se de mostrar a sua margem bruta. Separeas despesas por função (P&D, vendas, marketing, serviços e administração).

3. Indicadores chave da empresa:
Aqui é onde você destaca as métricas chave que são críticas para a execução do negócio. Antes do financiamento, startups tendem a focar no fluxo de caixa. Após o financiamento, você vai monitorar os indicadores chave do negócio. 
Pense nas três ou quatro principais métricas que são fundamentais para escalar o seu negócio. Para as empresas de SaaS (software as a service, como a TOTVS),  os investidores procuram métricas como o crescimento da receita de novos clientes, aquisição de novos clientes e crescimento e perda de clientes existentes (“churn”).

4. Prepare-se para a diligência legal:
A esta altura, você deve buscar um advogado especializado em acordos de Venture Capital. Pergunte para outras empresas que receberam investimento sobre o advogado que eles usaram. 
Peça a seu advogado que o prepare, juntando o que é normalmente necessário em uma due dilligence ( que é o processo pelo qual uma empresa passa antes de receber uma proposta de investimento ou de compra. Durante esse período é feita uma investigação aprofundada e auditoria das informações da organização) jurídica. 
Isso pode incluir o seu plano de opções atual, acordos de confidencialidade dos empregados, marcas, patentes e outros documentos de propriedade intelectual, documentos societários, as resoluções do conselho, contratos de clientes, acordos de licenciamento de software, etc.

Fique atento para ter todo o material necessário para a due diligence pronto e organizado, pois nesse período, o investidor ainda pode alterar sua proposta inicial registrada no Term Sheet dependendo do que ele encontrar como situação da empresa. A Anjos do Brasil tem um ótimo modelo de Term Sheet.

Por Manuela Malheiros da equipe de Educação Empreendedora da Endeavor Brasil.


o
o



o
A eventual proibição do financiamento empresarial ao mundo político, cuja votação deve ser concluída ainda neste ano pelo Supremo Tribunal Federal, afetará não apenas as campanhas eleitorais, mas a própria manutenção das máquinas partidárias. PT, PMDB e PSDB, as três maiores legendas do País, receberam pelo menos R$ 1 bilhão de empresas entre os anos de 2009 e 2012, o que equivale a quase 2/3 de suas receitas, em média.

Quatro dos 11 ministros do STF já votaram pela proibição de doações de empresas a candidatos e partidos, no ano passado - o julgamento foi suspenso por um pedido de vista. Com mais dois votos na mesma linha, o Judiciário, na prática, forçará a realização de uma reforma política que provavelmente multiplicará a destinação de recursos públicos às legendas, para compensar a perda de seus principais financiadores.

O principal afetado pela eventual proibição será seu maior defensor: o PT é quem mais recebe recursos privados e deveu a essa fonte 71% de suas receitas nos quatro anos analisados pelo Estadão Dados. As doações de pessoas físicas equivalem a apenas 1% do total. O restante vem do Fundo Partidário, formado por recursos públicos, e de contribuições de filiados - principalmente de detentores de mandatos e cargos de confiança.

O levantamento sobre as doações empresariais leva em conta apenas o que entrou nas contas do diretórios nacionais dos partidos. Como a maioria das movimentações dos diretórios estaduais não está publicada na internet, não foi possível mapeá-las. Também não foram levadas em conta as contribuições eleitorais feitas diretamente para candidatos ou comitês, sem passar pelos partidos. Ou seja, na prática, o peso do financiamento empresarial na política é ainda maior.

Nas listas de doadores há prevalência de construtoras e bancos, mas não foi possível contabilizar as movimentações de cada setor ou empresa. Isso porque os partidos e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não publicam suas prestações de conta em planilhas eletrônicas, mas no formato PDF - o equivalente a uma fotocópia digitalizada, cujos dados não podem ser trabalhados.

O volume de dinheiro de empresas em circulação na política alcança picos quando há eleições. Considerados também os recursos que vão para candidatos e comitês, as doações empresariais chegaram a R$ 2,3 bilhões em 2010 e R$ 1,8 bilhão em 2012, segundo estudo da Transparência Brasil, entidade cuja principal bandeira é o combate à corrupção.

Mas não é apenas nos anos eleitorais que os tesoureiros das legendas "passam o chapéu" diante de empresários. Em 2009 e 2011, o PSDB recebeu R$ 3,1 e R$ 2,3 milhões, respectivamente, em valores atualizados pela inflação. Com o governista PT, a generosidade foi ainda maior: R$ 10,8 e R$ 50 milhões, nos mesmos anos. A prestação de contas de 2013 ainda não foi entregue ao tribunal.

Receita
Depois das empresas, o Fundo Partidário é hoje a segunda maior fonte de receita das legendas. Sua importância cresceu nos últimos anos, já que o Fundo foi "turbinado" pelo Congresso em 2011, com uma injeção extra de R$ 100 milhões que ajudou a pagar as dívidas de campanha do ano anterior.

O Fundo foi regulamentado em 1995 e previa que seu valor fosse de R$ 0,35 por eleitor. Atualizado pela inflação, isso equivaleria hoje a um total de R$ 165 milhões. Mas, graças a manobras de líderes partidários no Congresso, a destinação de recursos orçamentários para o financiamento dos partidos alcança, desde 2011, cerca de R$ 300 milhões por ano. Apesar de o volume de recursos públicos ser alto, representa, em média, apenas 30% do que entra nos cofres do PT, do PMDB e do PSDB.

Entre as fontes menos representativas estão as doações de pessoas físicas. Elas equivalem a menos de 2% do total arrecadado pelos três maiores partidos - mesmo com o volume atípico de R$ 15 milhões obtido pelos tucanos em 2010, mais do que a soma recebida por PT e PMDB em quatro anos.

Fonte: Portal Exame

Comentários:
É necessário e urgente realmente rever essas contribuições. Cabe a nós, cobrarmos agilidade nisso tudo acompanhar o que está acontecendo no dia a dia do país. Realmente só nos resta o envolvimento e a cobrança eficaz de tudo que a política fazendo. Chega de brincar. Queremos um país sério.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...