sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

E lá vai a primeira semana


A marca de biscoito Negresco, da Nestlé, anunciou que é a responsável pelo vídeo #desenrola, em que o apresentador Amaury Jr. canta um rap de Gabriel, O Pensador. A peça circula nas redes sociais desde a última terça-feira (4) e já contabiliza mais de 60 mil acessos. 

"O conceito da campanha, assinada pelas agências Publicis Brasil e AG2 Publicis Modem, é levar dicas de Negresco para simplificar a vida, usando uma linguagem divertida, inusitada e próxima do consumidor do produto", diz a marca.

Se você ainda não viu, confira abaixo o vídeo:
 

Ficha Técnica
Cliente: Nestlé Brasil - Biscoitos
Produto: Negresco
Agências: Publicis Brasil e AG2 Publicis Modem
Campanha: #desenrola
Filme: Amaury Jr cantando RAP
Direção de criação: Hugo Rodrigues e Leo Macias
Criação (Publicis Brasil): Rodrigo Gigante Machado, Leo Macias, Kiko Mattoso, Fabio Lattes, Mariana Cestari, Zezé Medeiros
Criação (AG2 Publicis Modem): Cris Bartis, Eduardo Oliveira, Roger Langone, Gustavo Lacerda, Thiago Reis
Atendimento (Publicis Brasil): Luiz Tosi, Calebe Ferres, Diego Garcia, Luciana de Luca
Atendimento (AG2 Publicis Modem): Lica Carvalho, Samia Reiter
Planejamento (Publicis Brasil): Gilberto Giustina, Fulvio Silvestrini, Eduardo Barreto, Fernanda Malaco
Planejamento (AG2 Publicis Modem): Fernanda Grams, Danielle Areal
Mídia (Publicis Brasil): Mari Maccabelli, Erica Cappanello, Daniela Freitas
Mídia (AG2 Publicis Modem): Danielle Ferreira, Patricia Gomes
RP Digital: Gabriela Silva, Joyce Prestes 
Gerente de Projetos: Sabrina Fujikura, Katia Mazzo
RTVC: Tato Bono, Cayan Lobo
Produtora: BossaNova
Diretor: Carla M. & Gabi Brites
Diretor de Fotografia: Glauco Firpo
Trilha: Croácia
Finalização: BossaNova
Aprovação do cliente: Ricardo Motta, Gabriela Sanz, Julia Ramos



Xampu para cabelos alisados, batata frita sabor picanha, macarrão mais macio, 
papel higiênico perfumado e sabonete que faz muita espuma.

Para tentar agradar ao consumidor brasileiro, que tem hábitos diferentes dos de americanos e europeus, grandes multinacionais fazem várias adaptações em seus produtos.

Nos EUA e em vários países da Europa, por exemplo, as pessoas descartam o papel higiênico usado dentro do vaso sanitário. Segundo um estudo encomendado pela multinacional americana Kimberly Clark, porém, 99% dos brasileiros descartam o papel no cesto de lixo.

Assim, a empresa desenvolveu, para o consumidor daqui, um papel que ajuda a suavizar o cheiro do cestinho, o Neve Neutra Care.

A multinacional também lançou, apenas aqui no Brasil, uma linha de lenços Kleenex para limpeza de pele. Lá fora, a marca é usada apenas em lenços comuns.

Sabonete com mais espuma e xampu pós-escova
A vaidade da mulher brasileira, aliás, já resultou em diversas outras adaptações.
O hábito da mulher brasileira de alisar os cabelos (a famosa escova progressiva), por exemplo, deu origem a xampus, condicionadores e cremes que prometem combater o ressecamento causado pelos produtos químicos. Existem produtos das marcas Seda (Unilever), Head & Shoulders e Pantene (ambas da Procter & Gamble).

Já o sabonete líquido Lux faz mais espuma na hora do banho aqui no país. A espuma abundante foi outra preferência nacional detectada pela Unilever.

Batata sabor picanha e iogurte com cálcio
As adaptações existem, também, no setor de alimentos. A marca de batatas Lay's, relançada recentemente no país pela PepsiCo, ganhou aqui um sabor exclusivo, de picanha.

Segundo Gonzalo do Pico, diretor de marketing da PepsiCo Brasil, a empresa, que vende salgadinhos de outras marcas no país, tinha notado o gosto dos brasileiros por produtos sabor carne.

"Foi deste ponto de partida que começamos a desenvolver um sabor específico de carne que agradasse o paladar do consumidor brasileiro" diz.

Também para os brasileiros, que preferem comer massas mais macias, a marca italiana Barilla lançou uma linha especial no ano passado. E a Nestlé criou uma linha com iogurtes e leite em pó Molico que tem maior concentração de cálcio, depois de constatar que os brasileiros consomem uma quantidade insuficiente do nutriente.

Pão de queijo é fundamental em lanchonetes e cafés
Lanchonetes e restaurantes estrangeiros, quando decidem se instalar no Brasil, também precisam "abrasileirar" o cardápio. Só aqui a rede McDonald's vende pão de queijo e pão na chapa, por exemplo.

Se o pão de queijo é praticamente regra para lanchonetes e cafés (é oferecido também, aqui, pela Starbucks), a caipirinha é unanimidade no cardápio nacional de restaurantes como Hooters e Outback.

Na tentativa de se aproximar mais do cliente daqui, o Outback também oferece picanha preparada no sal grosso, e a rede Hooters vende porções de pastel.



Produção é da Red Bull Academy e foi dirigida por Ralf Schmerberg. 
Filme será lançado dia 17 de fevereiro nos cinemas e depois 
disponibilizado no site da marca


A Red Bull lança o documentário longa-metragem “What Difference Does It Make? A Film About Music”, que traduzido significa “Que diferença isso faz? Um filme sobre música”. 

A produção é da Red Bull Music Academy e foi dirigida pelo diretor Ralf Schmerberg. O filme será lançado em 17 de fevereiro nos principais cinemas do mundo e, no dia seguinte, disponibilizado gratuitamente no site da Red Bull. 

A ação integra a estratégia de conteúdo da marca, que reforça valores como ousadia, inovação e transformação.

O trailer do filme pode ser assistido no YouTube. 



Automatizar processos e investir em plataformas que customizam ações de relacionamento garante agilidade para as marcas e melhora o seu retorno sobre o investimento

A automação de Marketing é o caminho para entregar uma experiência personalizada aos consumidores. As novas ferramentas colocadas à disposição das companhias ajudam a agilizar as respostas e a entregar um relacionamento mais adatado às necessidades de cada indivíduo. Com a automatização de processos, muitas empresas podem oferecer um atendimento mais completo e ganhar agilidade na solução de problemas e na entrega. Ao facilitar a comunicação one to one, as plataformas de automação também permitem que as marcas ganhem competitividade ao melhorar o seu Retorno sobre o Investimento (ROI).

A automação é, acima de tudo, uma ferramenta de performance que garante às empresas um foco na eficiência dos processos. Dentro do composto de Marketing, ela pode ser aplicada em todos os quatro Ps, gerando maior agilidade para as organizações que investem nestas soluções, sejam elas mecânicas ou eletrônicas. O varejo tradicional passou por este processo no passado, quando as grandes redes começaram a automatizar seus processos com a inserção de códigos de barras nos produtos, controle eletrônico de estoque e check out informatizado.

Hoje, o grande desafio das marcas é a automação no ambiente digital, onde existem inúmeras plataformas que facilitam o acesso do consumidor para fazer relacionamento, comparar preços ou acessar ferramentas de busca. Cada um dos canais existentes exige das empresas uma atuação rápida, garantindo que o público receba uma resposta adequada e customizada para as suas necessidades. “Com a facilidade da internet, criou-se um diálogo mais estreito entre marcas e clientes. Este ambiente torna necessária uma resposta mais rápida por parte da organização. Da mesma forma que a empresa chega mais rápido ao consumidor, o oposto também acontece, com o consumidor chegando mais facilmente a ela”, explica Isabella Vasconcellos, Professora da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mercado ainda precisa amadurecer
Nos próximos anos, a disputa pelo consumidor será baseada em quem entregar o melhor relacionamento com um bom retorno sobre o investimento. Mas para chegar neste nível, o mercado como um todo ainda precisa amadurecer e não se trata especificamente da tecnologia. Embora a automação de Marketing ainda demande um investimento significativo, principalmente no mercado brasileiro, o maior obstáculo parece estar nos profissionais.

O segmento ainda é novo, mesmo em países mais avançados, como nos Estados Unidos. Por lá, entretanto, é possível ter todas estas plataformas a um custo muito baixo ou ainda pagando por performance, o que encontra resistência por aqui. Um exemplo é a Shopify, empresa que oferece um pacote de soluções para marcas que atuam no comércio eletrônico. “Mas a empresa precisa estar preparada para isso. O profissional de Marketing tanto lá fora quanto aqui dentro deve entender um pouco mais sobre métricas, tecnologia e ter uma visão global e analítica. É diferente da imagem do profissional que tínhamos antes, que era aquele indivíduo das ideias geniais, das grandes sacadas. Os sistemas podem fazer muita coisa, mas eles ainda dependem das pessoas para interpretar as informações e saberem o que fazer com elas”, afirma Cristian Gallegos, Sócio Diretor da Simbiose, em entrevista ao portal. 

Nos próximos cinco ou 10 anos, estas soluções também se tornarão menos complexas, facilitando o seu uso, ao mesmo tempo em que os profissionais mais jovens estarão naturalmente mais preparados para lidar com elas. “No começo de uma tecnologia, ela sempre depende muito de técnicos, mas com o amadurecimento disso, surgem soluções que facilitam a sua utilização, deixando apenas o essencial. E assim isso muda a sua aceitação para o mercado. O próprio cloud computing passou por essa movimentação. Hoje a automação tem soluções muito complexas. Muitas empresas contratam estes sistemas, mas não usam nem metade do que é possível. A organização também precisa amadurecer”, complementa Gallegos.

Foco é no ganho de performance
No e-commerce, em especial, a automação de Marketing tem potencial para gerar resultados bem superiores. As soluções podem monitorar, por exemplo, o estoque de um determinado produto e pausar uma campanha quando este se esgota, ou ainda criar ações automáticamente quando um novo item é acrescentado ao catálogo da loja virtual. “Esse movimento pode acontecer no meio da madrugada e o sistema impede que o anunciante gaste dinheiro divulgando um produto sem estoque. O ROI é a métrica principal e quem investe em automação tem um ganho de performance. Se uma campanha patrocinada roda por uma hora sem motivo, isso pode gerar um impacto grande no orçamento”, avisa Bruno Pimentel, CEO da NewBlue, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O mesmo processo pode ser aplicado a estratégias de E-mail Marketing, em mecanismos de comparação de preço ou nas ações de comunicação e segmentação. Com a automação, a loja virtual é capaz de dialogar de forma bem mais personalizada e efetiva com o seu público. Isso permite que a empresa opere com mais inteligência de mercado e gaste dinheiro apenas com plataformas que se mostrem efetivas na conversão de clientes. 

Os benefícios são válidos também para quem não opera no comércio eletrônico, pois todas as companhias podem usar os dados obtidos no digital para melhorar o relacionamento com a sua base de consumidores. Por isso, a automação é considerada o supra sumo do departamento de Marketing de qualquer empresa. “Fazer campanhas de maneira automatizada e com controle e acompanhamento de vendas de todos os canais integrados em apenas uma única ferramenta é o desejo de qualquer profissional”, acrescenta Cristian Gallegos.

Mudança é cultural
Automatizar processos e obter ganhos de performance é um desejo nas empresas, mas a mudança ainda pode demorar. Um dos pontos que atrapalha a mudança é a cultura organizacional. “O Marketing por aqui ainda não tem uma cultura desenvolvida para compra e gerenciamento de novas tecnologias, salvo algumas exceções. Apesar de pesquisas apontarem que este setor deve se tornar o maior consumidor de tecnologia nas empresas, ainda falta estrutura para absorver”, avalia José Jarbas, CEO da eCRM123, em entrevista ao portal.

O investimento em tecnologia por parte do Marketing nem sempre é compreendido ou bem aceito, principalmente quando ainda se acredita que no digital é possível “viralizar” e atingir um número grande de pessoas com um orçamento baixo. “Acredito que ainda levará uns 10 anos até termos estas tecnologias disponíveis para todas as empresas. Hoje as soluções em automação são extremamente caras. Como muitos grandes e-commerces ainda operam no prejuízo e os pequenos precisam dos recursos para crescer, o investimento neste tipo de sistema acaba sendo mais difícil, mas vai acontecer. É questão de tempo”, prevê Isabella Vasconcellos, da ESPM.

Como este é um mercado que evolui com muita rapidez, é possível que estes custos sejam reduzidos, o que fará com que todas as empresas olhem com maior atenção para estas ferramentas em busca de um ROI mais atraente. Elas também podem adotar a automação em apenas parte de seus processos, o que demanda um desenbolso menor. “Com softwares comercializados em nuvem e como serviços, a automação de Marketing se torna acessível a praticamente qualquer empresa. Existem planos que começam em R$ 299,00 mensais. Perder um cliente por falha no atendimento é incalculavelmente mais caro”, afirma José Jarbas, da eCRM123.

Fonte: Mundo do Marketing




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