quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cada vez que vai

Pesquisadores criam ferramenta que analisa automaticamente 
a veracidade das informações na web

Num futuro próximo, checar se uma notícia postada nas redes sociais é verdadeira pode se tornar uma tarefa mais prática.

Um grupo internacional de pesquisadores está desenvolvendo um sistema capaz de analisar, em tempo real, a veracidade das informações. A novidade, prevista para ser concluída em três anos, pode ser o fim dos boatos que rondam a internet.

De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, o sistema verificará se os rumores têm fundamento ou, por exemplo, foram originados de contas falsas do Twitter. Para aumentar a credibilidade do resultado, os pesquisadores também pretendem relacionar as notícias com fontes de informações confiáveis, como especialistas e até testemunhas oculares.

Em nota divulgada pela Universidade Sheffield, uma das parceiras do projeto, o detector de mentiras deve ajudar serviços de emergência, jornalistas e agências de saúde a agirem com mais eficiência. Três empresas e cinco universidades europeias e uma companhia do Quênia também colaboram com a iniciativa.

Fonte: Meio & Mensagem


Estrutura com quarto será erguida a 15 metros de altura 
por um guindaste no Rio de Janeiro. Cada casal que vencer 
promoção em site da marca terá direito a 60 minutos dentro dela

Ação de Marketing da Durex, empresa do segmento de preservativos, propõe-se a levar casais às alturas durante o carnaval. A marca convida foliões a entrarem numa capsula que esconde um quarto em seu interior e será instalada no Aterro do Flamengo no próximo dia 28. O compartimento será então erguido a 15 metros de altura por um guindaste. 

O casal ganha a vista da Baía de Guanabara e 60 minutos de privacidade em meio a um dos pontos mais agitados do carnaval carioca.

Para experimentar o tempo na capsula, os casais terão que se inscrever e ganhar a promoção “Durex: Rio 2014 - Carnaval Incrível” no site da marca, que também patrocina o bloco de rua Sargento Pimenta. Os vencedores da promoção também poderão assistir o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, num camarote. Ações relâmpago para casais de foliões também serão realizadas ao longo dos blocos, contemplando outras pessoas além dos ganhadores da promoção.


Patrocinadora oficial do evento vai distribuir ingressos em ação 
promovida pela marca de óleo automotivo Magnatec. 
Para concorrer, público deve entrar em site e responder perguntas

A Castrol, patrocinadora oficial da Copa do Mundo de 2014, aproveita a proximidade com o evento esportivo para lançar a promoção “Mostre que você entende de Partidas Perfeitas”. Na iniciativa, realizada com a linha de óleo automotivo Magnatec Brasil, os participantes acumulam pontos e concorrem a ingressos para assistir aos jogos do mundial. Ao todo, serão entregues 174 bilhetes.

No site da promoção, o publico acumula pontos respondendo a perguntas sobre a marca, locais de troca de óleo e partidas que ocorreram em outras Copas do Mundo. Em cada cidade-sede do evento esportivo, sete premiados ganharão um par de ingressos para assistir a um jogo em sua região. Um sorteio nacional definirá três ganhadores que terão direito a um par de ingressos, viagem, hospedagem e alimentação para assistir à partida final da Copa.

A Castrol contratou o ex-jogador da seleção brasileira Cafu para estrelar essa e outras ações de Marketing esportivo, que incluem mudanças em embalagens de produtos da marca com a temática do Mundial. A marca Castrol tem mais de cem anos e está presente no Brasil desde 1957.


Internautas encontrarão conteúdos sobre decoração da casa, 
jogos em família, receitas de petiscos e bebidas para festas. 
Ação faz parte da plataforma LG Arena

A LG cria um hotsite com dicas para os torcedores brasileiros. A ação faz parte da campanha institucional da marca chamada “Sua Arena LG”. 

No site, o internauta pode participar de uma promoção para concorrer a R$499 mil em prêmios. Já na série de dicas, os torcedores encontrarão conteúdos sobre decoração da casa, jogos em família, receitas de petiscos e bebidas para festas, entre outros. 

Toda semana a LG atualizará as dicas e contará com a participação dos internautas que podem enviar sugestões e comentários via redes sociais. A empresa está investindo R$ 40 milhões na plataforma, que contará com mídia em diversas TVs e canais online, ações de merchandising, ações em redes sociais e PDV.

Confira o vídeo institucional lançado no ano passado.



CMO Kevin Burke afirma, em entrevista ao AdWeek, 
que a empresa tem se dedicado às plataformas móveis e online

Os gastos da Visa destinados ao digital giram em torno de 30 a 40% do budget de marketing, dependendo do mercado e da afinidade dele com os canais. Em entrevista ao AdWeek nesta semana, Kevin Burke, CMO da companhia, afirmou que a empresa está cada vez mais focada no digital. Burke afirma que a empresa tem investido cada vez mais no segmento porque a ideia é estar onde as pessoas consomem conteúdo e grande parte disso acontece no ambiente digital. Em alguns mercados, como o da Coreia do Sul, Visa tem direcionado seus investimentos apenas aos canais digitais.

Visa é uma das patrocinadoras mais antigas dos jogos olímpicos, e Burke diz que, desde as Olimpíadas de Londres, em 2012, os jogos e as marcas estão cada vez mais presentes nas plataformas móveis e digitais. O mobile, por exemplo, permite que o conteúdo seja entregue de forma mais eficiente, resultando em um maior engajamento dos consumidores onde quer que eles estejam.

Na entrevista, Burke também explicou que a marca é construída a partir da ideia de que todo mundo tem um lugar no qual gostaria de estar e Visa ajuda as pessoas a chegarem lá. O conceito se torna ainda mais relevante com a proliferação da tecnologia e o surgimento do mobile, em especial. Dessa forma, a empresa voltou sua atenção para os dispositivos móveis pelo fato de ela servir como uma janela aos usuários, através da qual eles realizam todos os tipos de tarefas, diz o executivo. 


“What’s Next” conta com vídeos tutoriais, Hangouts e 
artistas mostrando a influência da tecnologia no processo criativo das obras

A HP e o Youtube lançaram na semana passada o canal “What’s Next”, que mostra a importância da tecnologia para artistas de diversas áreas, como artes, moda, música, cinema e games. 

Durante seis meses, serão apresentados desafios temáticos e Hangouts acompanhando o desenvolvimento de um projeto, desde a sua concepção até o resultado final, além de vídeos tutoriais.

O “What’s Next” é resultado de uma parceria com a AlmapBBDO e foi produzido pela ybmusic. A cada semana, o canal contará com dois vídeos nos quais os produtos da HP serão utilizados pelo artista. Já o conteúdo editorial, cobrirá questões atuais do ambiente digital. 

Um pocket-show também será transmitido ao vivo e disponibilizado sob demanda na plataforma. 

Acesse o canal no Youtube para conhecer melhor o projeto.


Ampliação de renda e crédito dentro das comunidades viabiliza a expansão de negócios. Criatividade de empresários dribla dificuldades estruturais e mantém cultura local

As favelas são um território fértil quando o assunto é microempreendedorismo. Vielas, becos e ladeiras comportam salões de beleza, lojas de roupas, calçados, utilidades, brinquedos, mercadinhos, farmácias, restaurantes, lanchonetes, docerias, aviários, lojas de artigos religiosos e o que mais a imaginação de seus moradores permitir. O empreendedorismo resiste às dificuldades orçamentárias, à geografia acidentada e ao histórico de violência dessas regiões. As empresas são predominantemente familiares e cultivam uma cultura de negócio voltada para a vizinhança. Muitas ainda aceitam, por exemplo, o “caderno do fiado” e priorizam o pagamento em dinheiro.

As rotinas seguem horários de funcionamento alternativos, excedendo o comercial: é possível encontrar produtos e serviços a qualquer hora da madrugada, assim como também é comum ver placas nas portas indicando pausas de duas ou três horas no funcionamento no meio da tarde. Outra variável ainda presente no cotidiano são os confrontos entre policiais e bandidos, que quando ocorrem instalam o medo e levam o comércio a baixar as portas. Em meio às dificuldades e à informalidade, a favela se consagra como um celeiro de novas empresas e consequentemente um novo ambiente de consumo.

Este movimento econômico atrai os olhares de órgãos como o Sebrae, que costuma visitar empresas oferecendo consultoria. Em paralelo, organizações voltadas para a difusão do conhecimento, como o Projeto AR, também ganham cada vez mais espaço e levam projetos nascidos nas comunidades para rodadas de negócios. A AgeRio, por sua vez, acelera pequenos empreendimentos por meio da concessão de crédito. “Quando a pessoa ainda não tem um histórico bancário, ela não consegue um crédito satisfatório com juros competitivos para manter seu negócio. O atendimento personalizado ajuda a criar um conforto na hora de se optar pela tomada de crédito. Vamos até o estabelecimento do cliente e fazemos toda a análise”, comenta o chefe do Departamento de Microcrédito da AgeRio, Hélber Venâncio, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Valorização da produção local
A Classe C soma 108 milhões de pessoas, de acordo com a pesquisa "As faces da Classe Média", realizada pelo Instituto Data Popular e pela empresa Serasa Experian. Este crescimento contínuo imprime um novo ritmo de consumo e demonstra a importância da participação deste perfil não só no que compram, mas também no que produzem. É a partir disso que vemos o surgimento de casos de sucesso como o Boreletto, um restaurante de massas no morro do Borel, na Tijuca, no Rio de Janeiro, que segue os moldes da rede Spoleto. Seu fundador, Marcelo Lopes, é baiano e não estudou além do ensino fundamental. O local se tornou ponto de encontro dos moradores da região que buscam temperos diferenciados, que o proprietário traz na mala cada vez que visita a família em sua terra natal.

O sucesso do restaurante do morro atraiu, no ano passado, a atenção do projeto AR, que apresentou o Chef do Borel ao Diretor de Marketing e Franquias da rede Spoleto. Ao contrário do que parece, o restaurante do Borel não se inspirou na rede de culinária italiana, já que o empresário desconhecia a existência da marca. “Apresentamos o Marcelo ao Antônio Leite, do Spoleto, que ficou encantado com a capacidade de adaptação do modelo de negócio às necessidades daquela população. Em um primeiro momento, Marcelo pensou que fosse mais um concorrente, ele não tinha dimensão da grandiosidade da rede. Ali começou um trabalho de consultoria em prol do restaurante do Borel”, conta Rossana Giesteira, Organizadora do AR, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O contato dessas empresas nascidas nas periferias com marcas consagradas, consultores e investidores se torna cada vez mais comum. Como consequência, plataformas de visibilidade começam a ganhar espaço junto a esses empresários, que por sua vez se profissionalizam e se aproximam do mercado de fora da comunidade. É o caso dos organizadores do evento TED X Rio, que tiveram seis credenciais de empreendedores vindos de favelas na edição de 2011. Este foi o ponto de partida para a criação do projeto AR, dois anos mais tarde. “Queremos promover o intercâmbio de conhecimento entre empresas e a geração de visibilidade para os negócios locais. Temos um espaço para realizar exposição dos projetos e uma banca avaliadora que elege um deles para receber consultoria”, diz Rossana Giesteira.

Finanças na favela
O acesso ao crédito e aos financiamentos chega cada vez mais a empresários das comunidades, que neste processo de sofisticação de seus negócios começam também a formalizá-los e descobrir as vantagens de se posicionar como pessoa jurídica. Com o foco nesse perfil, a AgeRio desenvolve uma linha de crédito específica. “O crédito produtivo orientado é o caminho. Mais do que o dinheiro, a consultoria permite que os recursos conseguidos se multipliquem. O cliente que está começando se sente feliz não só pelo crédito, mas por perceber que existe interesse genuíno na empreitada”, comenta Hélber Venâncio.

O universo financeiro das empresas nas favelas é heterogêneo. Apesar das facilidades de se obter dinheiro a prazo, ainda existe uma parcela dos empreendedores que prefere manter as finanças de seu comércio baseadas nas tradicionais poupanças, acumuladas ao longo de anos de trabalho. Para esse perfil, os investimentos mais sólidos são os preferidos. Uma prática comum entre esses empresários é utilizar o lucro obtido com o negócio na compra de quitinetes para locação. É a lógica utilizada na Chagas Calçados, na Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro. Além da loja, o empresário Chagas Barros conta que complementa sua renda familiar com o aluguel de casas adquiridas ao longo de 20 anos de trabalho.

Chagas toca pessoalmente o comércio e, apesar das recorrentes ofertas de crédito, prefere manter a empresa girando com o capital obtido na operação. “Já tive vários outros negócios: restaurante, loja de roupas e de brinquedos, sempre dentro da favela. Todos quebraram e o motivo principal foi a falta de disciplina. Mudei minha forma de pensar e as atitudes, passei a ter controle financeiro e montei esta sapataria. Nunca peguei crédito e nem tive consultoria. Aprendi a comprar, atender o cliente, entender as necessidades de quem vem à loja e administrar a empresa. É tudo na prática, muita tentativa e erro”, conta Chagas Barros, proprietário da Chagas Calçados, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Força de trabalho em família
Uma particularidade que predomina é o trabalho em família: é quase uma regra ver pai, mãe, filhos e sobrinhos trabalhando juntos. O que fortalece esse posicionamento é a lógica de que trabalhar para si é melhor e mais rentável do que trabalhar para terceiros. Este foi um fundamento que deu origem à Pensão Ponto de Encontro, na Rocinha. Há cinco anos, Antônio Izidro, conhecido como Toninho, e seu pai Rosildo trabalhavam em restaurantes e tiveram a ideia de montar o próprio negócio. No restaurante de pouco mais de cinco metros quadrados em uma das travessas da comunidade, eles servem comida caseira e repõem os acompanhamentos sem acréscimo no valor, conforme o cliente solicita. Esta é a estratégia para conquistar a clientela. O espaço funciona diariamente de 10:00 a meia-noite, sempre sob supervisão da família.

Toninho aponta a coesão familiar como um dos pilares para manter o atendimento sempre próximo e com o padrão de qualidade que eles estabeleceram como ideal. O empresário não se arrepende da decisão de trocar a carteira assinada pelo MEI, Micro Empreendedor Individual. “Em família, todo mundo se esforça junto. Já tivemos vários parentes conosco. Sempre eu e meu pai batalhamos lado a lado para fazer um trabalho diferenciado. O cliente tem que se sentir em casa e isso só é possível estando próximo dele diariamente”, aponta Antônio Izidro, sócio da Pensão Ponto de Encontro.

Fonte: Mundo do Marketing





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