terça-feira, 13 de agosto de 2013

Que mundo é esse o seu

Muitas das campanhas de realidade aumentada ainda não exploram muito bem a quebra de barreiras entre objeto físico e virtual, transformando a ação em uma brincadeira que pouco incentiva e gera baixos resultados.

Usando a tecnologia de realidade aumentada para repensar seu catálogo impresso, a Ikea desenvolveu um aplicativo que virtualmente transforma o papel em um móvel dentro da sua casa.

A tecnologia utilizada não é excepcional ao que vemos por aí, mas a experiência aonde ela foi construída e inserida faz toda a diferença: ao ler o catálogo, o usuário se depara com algum item que gosta. Tendo em mente que seu smartphone está sempre por perto, o maior esforço a se fazer é colocar o catálogo em algum lugar da sua casa, para então visualizá-lo como móvel através do aplicativo.

o
o

Todos os componentes tecnológicos da experiência já estão integrados, não havendo a necessidade de imprimir ou destacar nada.



Com o advento das redes sociais, a estratégia de mídia se tornou um assunto polêmico nas rodas de marketing/publicidade.

Temos visto empresas investindo pesado na criação de comunidades no Facebook. Empresas de todos os tipos e segmentos. Até aí tudo bem. Criar comunidades, além de estar na moda, pode trazer bons resultados para o botton line da empresa. O problema é a miopia que acompanha o investimento no Facebook.

Experimente alcançar seu primeiro milhar de likes na sua página: o indicador de sucesso passa a ser o número de casas decimais depois do 1. 10 mil likes… Uma correria desvairada a caminho dos 100 mil!!

Para tristeza de alguns, o numero de likes não é um indicador de sucesso. Pior, ele pode ser um indicador de fracasso.

Sob esta ótica, algumas informações importantes:

- A sua página do Facebook é de propriedade do….Facebook. Qualquer alteração nas regras de uso, como já aconteceu, pode interferir negativamente no investimento realizado na plataforma.

- O Facebook é uma mídia paga: se faz necessário alocação de verbas para a criação da comunidade (aumento no número de likes da página) assim como para a distribuição do conteúdo (publicação dos posts/reach). Crescimento puramente orgânico é uma lenda, é necessário um investimento contínuo.

- O Facebook é um ambiente onde existem inúmeros “call to actions” que aumentam o grau de dispersão: o usuário recebe mensagens de diferentes fontes a todo instante.

- A gestão do conteúdo de marca no Facebook tem inúmeras limitações.

- Seu concorrente pode fazer uma propaganda e falar diretamente com sua audiência. O Facebook Ads faz targeting de acordo com a página/likes do usuário. Ou seja, seu concorrente pode pagar para falar diretamente com a comunidade que você gastou tempo e dinheiro cultivando.

Assim sendo, para quem trabalha com estratégia de mídia é sempre importante lembrar das mídias próprias.

Em 90% dos casos o website é o coração da marca. É lá que sua empresa tem autonomia, propriedade, prioridade e exclusividade. Construir uma comunidade no Facebook é importante, levar a audiência para o seu site é ainda mais importante. Conseguir um like no Facebook é importante, conquistar um opt in de email marketing é ainda mais importante.

O que Henrique, como assim? E-mail marketing?????

Sim, e-mail marketing é uma mídia própria indispensável para a maioria das empresas B2B (Business-to-Business: comunicação com empresas, compradoras, fornecedoras, parceiras) ou B2C (Business-do-Consumer: comunicação com os consumidores). Sua lista de emails, se capturada de forma correta e mantida com a devida competência, é a forma mais eficiente de nutrir o relacionamento com o seu público-alvo.

E a lista é sua!

Em resumo, esteja no Facebook atento as condições e aos indicadores de negócio. Tenha um excelente site e procure sempre direcionar tráfego para ele. Crie uma lista de emails e mantenha aquecido o relacionamento com seu público-alvo.

Artigo por Henrique Donnabella. Publicado originalmente no Make it Loyal.

Fonte: Adnews

Comentários:
Como diz o grande João José Werzbitzki  em seu livro Publicitar, a comunicação moderna de marketing exige a utilização de todos os instrumentos possíveis, de forma eficaz, de acordo com as nossas possibilidade de investimentos e os hábitos de mídia, necessidades, interesses e desejos dos nossos públicos-alvo. Esta orquestração pode incluir poucos ou muitos instrumentos, e até um só instrumento em alguns casos. Tudo depende da perfeita compreensão do problema a ser resolvido com a ajuda da comunicação.
Estar na moda é nada, perto da necessidade dos resultados positivos que precisam ser obtidos, em vendas e em imagem de marca.
Idem com custo baixo. Publicidade se compra pelo resultado positivo que ela pode gerar. Jamais só porque custa barato. O que custou barato e não deu resultado positivo acabou custando caríssimo. O que pode ter custado caro, mas gerou os resultados desejados e até superou as expectativas, acabou custando muito barato.
Por isso, planejar e executar comunicação de marketing não é assunto para amadores.



Beatriz Seigner: cineasta rompe o silêncio e denuncia os métodos
com os quais operam o Fora do Eixo e Pablo Capilé

Beatriz Seigner é cineasta (“Bollywood dreams - Sonhos bollywoodianos”). Uma rápida pesquisa no Google indica a sua intimidade com a área. Ela postou no Facebook um impressionante depoimento sobre a sua experiência com o tal “Fora do Eixo” - a ONG (ou sei lá que nome tenha) comandada por Pablo Capilé, o chefão do grupo que está na origem da tal “Mídia Ninja”, que vem sendo reverenciada por alguns bobalhões da imprensa como a nova, moderna e mais aguda expressão do jornalismo.

O depoimento é longuíssimo, mas vale a pena ler. Beatriz sustenta, e os fatos que ela elenca parecem lhe dar razão, que o tal Capilé é uma espécie de chefe de uma seita. O jornalismo investigativo, se quiser, pode fazer a festa. A Mídia Ninja - que parecia tanger todas as cordas do lirismo, coisa de jovens ousados dispostos a afrontar os limites do conservadorismo -, como se pode depreender do texto de Beatriz, é uma máquina ideológica muito bem organizada, azeitada, que obedece ao comando político de um líder acima de qualquer questionamento: Capilé.

Em seu depoimento, Beatriz acusa o Fora do Eixo - que não tem existência legal e não pode, portanto, ser acionado na Justiça - de:
- apropriar-se indevidamente do trabalho dos artistas;
- de explorar uma forma moderna - ou “pós-moderna” - de mão de obra escrava;
- de passar a patrocinadores públicos e privados informações falsas sobre a real dimensão do Fora do Eixo;
- de ameaçar as pessoas que tentam se desligar do grupo.


Uma seita
Eu, confesso, ignorava - e não havia lido isso em lugar nenhum - que o Fora do Eixo mantém “casas”, onde, vejam só, moram pessoas mesmo, mais ou menos como essas seitas religiosas que estimulam os jovens a abandonar a família.

Segundo Beatriz, esses moradores não recebem salário nenhum - vivem com o que lhes fornece o “coletivo” - e se dedicam integralmente ao Fora do Eixo: não têm individualidade, não assinam seus trabalhos, não põem sua marca pessoal em nada. Se deixam a casa, saem sem nada.

Isso tem explicação. A cineasta acusa Capilé de ter enorme desprezo pela arte e pelos artistas - parece que esse rancor é especialmente devotado aos livros (“uma tecnologia ultrapassada”), em particular aos clássicos. Os abduzidos do Fora do Eixo, que entregam graciosamente a sua mão de obra a Capilé, não têm tempo de usufruir de bens culturais nem acham isso necessário: tudo pela causa.

Neste primeiro post (ainda volto ao assunto), seleciono alguns trechos do depoimento de Beatriz. Leiam. É estarrecedor.

O primeiro contato com o “Fora do Eixo”
Conheci um representante da rede Fora do Eixo durante um trajeto de ônibus do Festival de Cinema de Gramado de 2011, onde eu havia sido convidada para exibir meu filme “Bollywood Dream - O Sonho Bollywoodiano” e ele havia sido convidado a participar de um debate sobre formas alternativas de distribuição de filmes no Brasil. Meu filme havia sido lançado naquele mesmo ano no circuito comercial de cinemas, em mais de 19 cidades brasileiras, distribuído pela Espaço Filmes, e o rapaz me contava de como o Fora do Eixo estava articulando pela internet os cerca de 1000 cineclubes do programa do governo Cine Mais Cultura, assim como outros cineclubes de pontos de cultura, escolas, universidades, coletivos e pontos de exibição alternativos, que estavam conectados à internet nas cidades mais longínquas do Brasil, para fazerem exibição simultânea de filmes com debate tanto presencialmente, quanto ao vivo, por skype. Eu achei a ideia o máximo. Me disponibilizei, a mim e ao meu filme para participar destas exibições (…)

Remuneração?
Com relação à remuneração eles me explicaram que aquele ainda era um projeto embrionário, sem recursos próprios, mas que podiam pagá-lo com “Cubo Card”, a moeda solidária deles, que poderia ser trocada por serviços de design, de construção de sites, entre outras coisas. Já adianto aqui que nunca vi nem sequer nenhum centavo deste cubo card, ou a plataforma com ‘menu de serviços’ onde esta moeda é trocada. E fiquei sabendo que algumas destas exibições com debate presencial no interior de SP seriam patrocinadas pelo SESC - pois o SESC pede a assinatura do artista que vai fazer a performance ou exibir seu filme nos seus contratos, independente do intermediário. E só por eles pedirem isso é que fiquei sabendo que algumas destas exibições tinham sim, patrocinador. Fui descobrir outros patrocinadores nos pôsteres e banners do Grito Rock de cada cidade. Destes eu não recebi um centavo.

Os sustos de Beatriz
Meu primeiro susto foi quando perguntaram se podiam colocar a logomarca deles no meu filme – para ser uma ‘realização Fora do Eixo’, em seu catálogo. Eu disse que o filme havia sido feito sem nenhum recurso público e que a cota mínima para um patrocinador ter sua logomarca nele era de 50 mil reais. Eles desistiram.

O segundo susto veio justamente na exibição com debate em um SESC do interior de SP, quando recebi o contrato do SESC, e vi que o Fora do Eixo estava recebendo por aquela sessão, em meu nome, e não haviam me consultado sobre aquilo. Assinei o contrato minutos antes da exibição e cobrei do Fora do Eixo aquele valor descrito ali como sendo de meu cachê, coisa que eles me repassaram mais de 9 meses depois, porque os cobrei, publicamente.

O terceiro susto veio quando me levaram para jantar na casa da diretora de marketing da Vale do Rio Doce, no Rio de Janeiro, onde falavam dos números fabulosos (e sempre superfaturados) da quantidade de pessoas que estavam comparecendo às sessões dos filmes, aos festivais de música, e do poder do Fora do Eixo em articular todas aquelas pessoas em todas estas cidades. Falavam do público que compareciam a estas exibições e espetáculos como sendo filiados a eles. Ou como se eles tivessem qualquer poder sobre este público.

O mundo do pensador Capilé. Ou: Ele precisa de duto, de esgoto
Foi aí que conheci pela primeira vez o Pablo Capilé, fundador da marca/rede Fora do Eixo (…). Até então haviam me dito que a rede era descentralizada, e eu havia acreditado, mas imediatamente, quando vi a reverência com que todos o escutam, o obedecem, não o contradizem ou criticam, percebi que ele é o líder daqueles jovens e que, ao redor dele, orbitavam aqueles que eles chamam de “cúpula” ou “primeiro escalão” do FdE.

(…) Capilé dizia que não deveria haver curadoria dos filmes a serem exibidos neste circuito de cineclubes (…) e que ele era contra pagar cachês aos artistas, pois, se pagasse, valorizaria a atividade dos mesmos e incentivaria a pessoa “lá na ponta” da rede, como eles dizem, a serem artistas e não “DUTO”, como ele precisava. Eu perguntei o que ele queria dizer com “duto”, ele falou sem a menor cerimônia: “Duto, os canos por onde passam o esgoto”.

Eu fiquei chocada. Não apenas pela total falta de respeito por aqueles que dedicam a maior quantidades de horas de sua vida para o desenvolvimento da produção artística (e, quando eu argumentava, isso ele tirava sarro dizendo “todo mundo é artista”’ao que eu respondia “todo mundo é esportista também”)
(…)

Ódio à cultura e aos livros
E o meu choque, ao discutir com o Pablo Capilé, foi ver que ele não tem paixão alguma pela produção cultural ou artística, que ele diz que ver filmes é “perda de tempo”, que livros, mesmo os clássicos (que continuam sendo lidos e necessários há séculos), são “tecnologias ultrapassadas” e que ele simplesmente não cultiva nada daquilo que ele quer representar. Nem ele nem os outros moradores das casas Fora do Eixo (já explico melhor sobre isso).

Ou seja, ele quer fazer shows, exibir filmes, peças de teatro, dança, simplesmente porque estas ações culturais/artísticas juntam muita gente em qualquer lugar, que vão sair nas fotos que eles tiram e mostram aos seus patrocinadores dizendo que mobilizam “tantas mil pessoas” junto ao poder público e privado, e que por tanto, querem mais dinheiro, ou privilégios políticos.

A manipulação
Vejam que esperto: se Pablo Capilé disser que vai falar num palanque, não iria aparecer nem meia-dúzia de pessoas para ouvi-lo, mas se disserem que o Criolo vai dar um show, aparecem milhares. Ou seja, quem mobiliza é o Criolo, não ele. Mas, depois, ele tira as fotos do show do Crioulo, e vai na Secretaria da Cultura dizendo que foi ele e sua rede que mobilizou aquelas pessoas. E assim, consequentemente, com todos os artistas que fazem participação em qualquer evento ligado à rede FdE. Acredito que, como eu, a maioria destes artistas não saiba o quanto Pablo Capilé capitaliza em cima deles e de seus públicos.

As planilhas
[Capilé] diz que as planilhas do orçamento do Fora do Eixo são transparentes e abertas na internet, sendo isso outra grande mentira deslavada - tais planilhas não se encontram na internet, nem os próprios moradores das casas Fora do Eixo as viram ou sabem onde estão. Em recente entrevista no Roda Viva, Capilé disse que arrecadam entre 3 e 5 milhões de reais por ano. Quanto disso é redistribuído para os artistas que se apresentam na rede? O último dado que tive é que o Criolo recebia cerca de 20 mil reais para um show com eles, enquanto outra banda desconhecida não recebe nem 250 reais, na casa FdE São Paulo.

Os patrocinadores
Mas seria extremamente importante que os patrocinadores destes milhões exigissem o contrato assinado com cada um destes artistas, baseado pelo menos no mínimo sindical de cada uma das áreas, para ter certeza de que tais recursos estão sendo repassados, como faz o SESC.

A seita tem “casas”. Ou: Trabalho similar à escravidão?
Depois desse choque com o discurso do Pablo Capilé, ainda acompanhei a dinâmica da rede por mais alguns meses (foi cerca de 1 ano que tive contato constante com eles), pois queria ver se esse ódio que ele carrega contra as artes e os artistas era algo particular dele, ou se estendia à toda a rede. Para a minha surpresa, me deparei com algo ainda mais assustador: as pessoas que moram e trabalham nas casas do Fora do Eixo simplesmente não têm tempo para desfrutar os filmes, peças de teatro, dança, livros, shows, pois estão 24 horas por dia, 7 dias por semana, trabalhando na campanha de marketing das ações do FdE no Facebook, Twitter e demais redes sociais.

E como elas vivem e trabalham coletivamente no mesmo espaço, gera-se um frenesi coletivo por produtividade, que, aliado ao fato de todos ali não terem horário de trabalho definido, acreditarem no mantra “trabalho é vida” e não receberem salário — e, portanto, se sentirem constantemente devedores ao caixa coletivo, da verba que vem da produção de ações que acontecem “na ponta”, em outros coletivos aliados à rede — faz com que simplesmente, na casa Fora do Eixo em São Paulo, não se encontre nenhum indivíduo lendo um livro, vendo uma peça, assistindo a um filme, fazendo qualquer curso, fora da rede. Quem já cruzou com eles em festivais nos quais eles entraram como parceiros sabem do que estou falando: eles não entram para assistir a nenhum filme, nem assistem/participam de nenhum debate que não seja o deles. O que faz com que, depois de um tempo, eles não consigam falar de outra coisa que não seja deles mesmos.
(…)

Expropriação do trabalho
(…) reparei que aquela massa de pessoas que trabalham 24 horas por dia naquelas campanhas de publicidade das ações da rede FdE não assinam nenhuma de suas criações: sejam textos, fotos, vídeos, pôsteres, sites, ações, produções. Pois assinar aquilo que se diz, aquilo que se mostra, que se faz, ou que se cria é considerado “egóico” para eles. Toda a produção que fazem é assinada simplesmente com a logomarca do Fora do Eixo, o que faz com que não saibamos quem são aquele exercito de criadores, mas sabemos que estão sob o teto e comando de Pablo Capilé, o fundador da marca.

Sem existência legal
(…) a marca do fora do Eixo não está ligada a um CNPJ, nem de ONG, nem de Associação, nem de Cooperativa, nem de nada - pois, se estivesse, ele [Capilé] seguramente já estaria sendo processado por trabalho escravo e estelionato (…) por dezenas de pessoas que passaram um período de suas vidas nas casas Fora do Eixo e saem das mesmas ao se deparar com estas mesmas questões que exponho aqui, e outras ainda mais obscuras e complexas.

Os escravos
(…) o que talvez seja mais grave: os que moram nas casas Fora do Eixo abdicam de salários por meses e anos — e, portanto, não têm um centavo ou fundo de garantia para sair da rede. Também não adquirem portfólio de produção, uma vez que não assinaram nada do que fizeram lá dentro – nem fotos, nem cartazes, nem sites, nem textos, nem vídeos. E, portanto, acabam se submetendo àquela situação de escravidão (pós)moderna simplesmente porque não veem como sobreviver da produção e circulação artística fora da rede.

Capilé incentiva que se abandone a universidade
Muitas destas pessoas são incentivadas pelo próprio Pablo Capilé a abandonar suas faculdades para se dedicarem integralmente ao Fora do Eixo. Quanto menos autonomia intelectual e financeira estas pessoas tiverem, melhor para ele.

Medo da retaliação: o poder de Capilé
E, quando algumas destas pessoas conseguem sair, pois têm meios financeiros independentes da rede FdE para isso, ficam com medo de retaliação, pois veem o poder de intermediação que o Capilé conseguiu junto ao Estado e aos patrocinadores de cultura no país, e temem ser “queimados” com estes. Ou mesmo sofrer agressões físicas. Já três pessoas me contaram ouvir de um dos membros do FdE, ao se desligarem da rede, ameaças tais quais “você está falando demais, se estivéssemos na década de 70 ou na Faixa de Gaza, você já estaria morto/a.” Como alguns me contaram, “eles funcionam como uma seita religioso-política, tem gente ali capaz de tudo” na tal ânsia de disputa por cada vez mais hegemonia de pensamento, por popularidade e poder político, capital simbólico e material, de adeptos. Por isso se calam.
(…)
Por Reinaldo Azevedo, em VEJA



Os dados são impressionantes (e assustadores também). Os nova-iorquinos produzem cerca de 11 mil toneladas de lixo todos os dias. Para tentar dar um final mais correto aos resíduos, Michael Bloomberg, prefeito da cidade, resolveu criar um legado de limpeza em seus últimos meses no cargo. Com uma mãozinha da famosa agência Grey de Nova York (cabe ressaltar que eles possuem sedes no mundo todo, inclusive no Brasil), Nova York lançou a campanha “Recycle Everything”, a maior força-tarefa de reciclagem da cidade em 25 anos. O objetivo: duplicar a taxa de reciclagem até 2017 e economizar cerca de 60 milhões de dólares anuais dos contribuintes. Bom, né? 


Os anúncios retratam latas de refrigerantes, capas de revistas e outros recipientes reconstruídos a partir de uma variedade de outros resíduos recicláveis. A colagem de materiais e cores dá aquela “escondidinha” no aspecto de lixo dos objetos e acrescenta um visual pop art para os mesmos. Cada imagem é acompanhada de um slogan de impacto, como “Give new life to old plastic” (dê nova vida a um velho plástico, em tradução livre).

o
o
o
o
o
Vale ressaltar que é fácil reconhecer algumas marcas nas montagens, entre elas PepsiCo, revista New York e Gatorade; E todas deram consentimento e apoiaram a causa. 




Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...