quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A gente é normal

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A Procter & Gamble tem tentado investir em diferentes abordagens para suas campanhas brasileiras, como os casos recentes de Duracell e Head & Shoulders. É um flerte com branded content, mas ainda com medo de que, talvez, os consumidores não entendam a mensagem e a empresa esteja gastando dinheiro “só para divertir” as pessoas.

O novo comercial de Gillette corrobora isso. É um incrível trabalho de animação do estúdio brasileiro Techno Image, em parceria com os suecos do Mindbinder, responsáveis também pelas divertidas vinhetas do Cartoon Network. No filme, dois lutadores mal cheirosos se enfretam em uma sub-liga de MMA, o UFCecê, para promover o desodorante antitranspirante da marca.

O excesso de discurso vendedor e as inúmeras repetições do conceito - “elimina, não mascara” - não deixam dúvida de que é um comercial da P&G, mas ainda assim é um destaque em comparação com toda a comunicação da empresa.




Alô povo que trabalha com redes sociais! As novas regras para concursos culturais e demais promoções chegaram com tudo e muita gente ficou com dúvidas. O que pode, o que não pode? Vale lembrar que essas regras, que pra muitos de nós eram “novas”, já valiam há algum tempo. Alguns pontos foram acrescentados e outros itens esclarecidos, principalmente no que diz respeito ao entendimento que Ministério da Fazenda - que atua através da Caixa Econômica Federal e da Secretaria de Acompanhamento Econômico - tinha sobre o assunto. A portaria é longa e você pode ler na íntegra clicando aqui. 

Mas se liga no infográfico mega completo construído pelo pessoal do Business and Rights Solutions e entenda. Não vale mais correr riscos e perder a FanPage, hein? 




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livro de Kiko Fernandes intitulado “Fazendo música para a Publicidade”, trata do assunto, analisando a produção musical publicitária sob seus vários aspectos, com informações, colocadas de forma clara, sobre a arte de compor música, ou trilhas, ou sons, para a publicidade. A importância do direito autoral é ressaltada, assim como, os equipamentos de um estúdio, a natureza do som, as etapas da produção de um filme. Todos esses assuntos fazem de “Fazendo musica para publicidade ” uma importante referência para músicos e publicitários, informa o site do Clube de Autores.

Confira. Vale a pena.



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Você acorda pela manhã e a primeira coisa que lhe vem à cabeça é: “Droga, mais um dia de trabalho”. Esse pensamento negativo antes mesmo de sair da cama geralmente indica que algo está errado em sua vida profissional.

Ser infeliz no emprego é uma situação corriqueira especialmente se o mercado está aquecido e novas oportunidades costumam bater à porta, afirma Marcelo Braga, sócio da Search, consultoria de recrutamento de executivos. “É comum olhar para o vizinho e achar que ele está mais satisfeito, no aspecto financeiro ou em relação a status”, analisa.

Nem sempre, porém, o funcionário descontente dará ouvidos à tentação da mudança. Um salário difícil de ser equiparado, um curso bancado pela companhia ou a visibilidade de um cargo importante em uma grande multinacional são exemplos de fatores que muitas vezes amarram o empregado ao posto que o desagrada.

Nesse caso, se a decisão é permanecer, como fazer para que o fardo não seja tão pesado?

Um caminho possível é a automotivação, orienta a professora Vera Lucia Cavalcanti, coordenadora do Núcleo de Liderança do FGV in company, programa de treinamento da Fundação Getúlio Vargas.

A estratégia consiste em desenvolver um olhar mais criativo sobre o ambiente de trabalho. “Ao entrar no estado de desmotivação, a tendência é centrar-se no próprio umbigo, tornar-se um muro de lamentações”, explica Cavalcanti. “É preciso buscar oportunidades ao redor.”

A começar pela percepção de que nem tudo é ruim. Identificar o que exatamente provoca a insatisfação – entraves burocráticos ou uma determinada política de gestão, por exemplo – pode ser o ponto de partida para adotar medidas pontuais para combatê-la.

Se procedimentos rotineiros já estão desgastados, por que não sugerir inovações que tornem o cotidiano de todos mais eficaz e menos enfadonho? “Interaja com as pessoas, busque alianças internas”, propõe a professora. “É uma questão de atitude.”

Quando o chefe é a pedra no sapato, uma conversa clara com as esferas superiores vale como tentativa de superar o obstáculo. “Ele mesmo pode estar em vias de ser realocado dentro da empresa, o que até abriria espaço para uma promoção”, considera Braga.

Tentar migrar para outra área dentro da corporação também surte efeito no estado de ânimo profissional. Para tanto, é preciso estar atento a vagas que possam ser preenchidas internamente.

Ponto de ruptura
À medida que as alternativas se esgotam e não há sinal de melhora, talvez seja mesmo o momento de pensar em pedir para sair. E preocupar-se em fazê-lo pela porta da frente.

“É melhor sair como um excelente profissional, sem deixar cair a performance nem ter a imagem desgastada”, aconselha o sócio da Search. “Vivemos muito da imagem que construímos, e um momento de baixa pode implicar um descarrilamento irreversível na carreira.”

A escolha pelo desligamento, reforça Braga, também requer uma visão ampla na negociação dos benefícios que a empresa oferece.

“Quando ela banca um MBA, é de praxe firmar em contrato que o executivo só poderá se desligar dois anos após a conclusão do curso. Para sair antes, pode-se negociar a devolução do dinheiro da pós-graduação”, exemplifica. “O mais comum é a empresa que irá contratá-lo dar luvas ou um bônus para que cubra essa despesa.”

Mais importante que tudo, resume Cavalcanti, é pesar o custo da decisão. “Saber até que ponto vale a pena sacrificar o prazer e a realização no trabalho, que são aspectos internos da motivação, em nome de vantagens externas, como um salário alto”, frisa.




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