quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Possibilitamos os sonhos que escolheu ...





o
A verificação por retina do tipo que aparece nos filmes Missão Impossível e Minority Report ainda não é uma realidade, entretanto, parece que a verificação facial está mais próxima do que parece. O PayPal está testando a novidade em alguns estabelecimentos em Londres.

Funciona da seguinte maneira: uma vez que o cliente entre no estabelecimento que aceita pagamentos via PayPal, ele precisa fazer o check-in no local, dessa maneira, a foto do consumidor irá aparecer no smartphone do dono da loja que poderá verificar se a pessoa que está comprando é a mesma da fotografia.

Segundo a empresa, o aplicativo poderia atuar como uma medida preventiva contra roubo de identidade.

Vejam o vídeo:

Fonte: Adnews



o
Uma pesquisa realizada pelo site GuiaBolso.com revelou que a maior parte dos consumidores da classe C está endividada. Pelos dados, 31% gastam tudo que ganham e não criam uma reserva financeira que possam recorrer em casos inesperados, como doenças na família ou desemprego.

Apenas 15% dos usuários da classe C possuem algum tipo de poupança, enquanto apenas 2% são realmente investidores, com reserva financeira superior a três meses de salário.

“Números oficiais indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros entraram na classe média nos últimos dez anos, tendo grande acesso ao crédito, mas sem o acompanhamento de uma educação financeira efetiva para eles”, afirma o cofundador do GuiaBolso.com, Thiago Alvarez.

Outras classes
Ao analisar a classe A e B, os dados indicam que 49% dos usuários com dívidas que comprometem um valor superior a um terço da receita mensal, enquanto outros 28% gastam tudo o que recebem. Por outro lado, as classes A e B têm um porcentual maior de poupadores e investidores, respectivamente 16% e 7%.

Já nas classes D,E e F, mesmo com renda menor, 36% deles têm dívidas superiores a um terço da receita mensal, enquanto 41% gastam tudo o que recebem mensalmente. Além disso, 21% já consegue uma economia mensal para montar uma pequena poupança.

Considerando toda a base, 55% dos usuários do site estão “em apuros”, ou seja, passam constantemente por falta de dinheiro e precisam quitar dívidas maiores que um terço da renda, enquanto 33% estão “no limite”, gastando tudo o que recebem. “Isso representa 88% das pessoas com problemas no orçamento”, define o executivo.

Como se deve gastar
Independentemente da classe social, o GuiaBolso indica que 15% da renda mensal seja guardada para a criação de uma reserva financeira. Dessa forma, em uma emergência é possível recorrer ao valor guardado, ou usar a parcela de reserva para quitar um empréstimo. Para outros gastos, como os supérfluos, bar e restaurantes, ou ainda itens específicos, como pensão alimentícia, a plataforma sugere que os valores não superem 35% da renda.

Os outros 50% da renda poderiam ser destinados aos chamados gastos essenciais, que incluem saúde, educação, moradia, transporte e mercado.

Fonte: Varejista



o
Um primeiro semestre aquém das expectativas e veículos apreensivos sobre os investimentos até o fim do ano. Esse é o panorama revelado pelo balanço de janeiro a junho de 2013, segundo o Projeto Inter-Meios, coordenado pelo Meio & Mensagem. No total, o mercado cresceu 2,4% em relação ao primeiro semestre de 2012, somando R$ 14,63 bilhões neste ano.

Os meios que mais cresceram foram cinema (13,7%) e mídia exterior (11,51%), e os que mais caíram foram internet (-15,1) e guias e listas (-28,6%). Portais de internet alertam, no entanto, para a ausência de players importantes do mercado na auditoria de receitas do projeto, jogando os números para baixo.

Para precisar ainda mais as verbas conforme veículos, o Projeto Inter-Meios referente a julho contará com uma área específica que irá separar investimentos digitais em dois critérios. Uma análise focará o que se denominou “internet pura”, com veículos essencialmente digitais. Outra reportará o desempenho do que se convencionou chamar “internet/outras mídias”, com números vinculados a meios tradicionais, como jornal, rádio e TV.

Coordenadores do Projeto Inter-Meios e os dirigentes do Interactive Advertising Bureau do Brasil (IAB) também planejam, com a colaboração da PricewaterhouseCoopers, realizar um estudo anual que calcule os investimentos na internet contemplando as verbas dirigidas a Buscapé, Facebook e Google – os principais players ausentes do levantamento oficial.

Os resultado de janeiro a junho de 2013 fizeram representantes dos diferentes meios reverem metas para o acumulado do ano. O setor de guias e listas espera queda de 25% e revistas, menos 2%. Internet e jornal esperam fechar o ano estáveis na comparação com 2012. Mídia exterior e TV aberta esperam crescer 6% cada, e rádio, 8%. Tanto os setores de cinema como TV aberta esperam crescer 10%. A média total indica crescimento de 4,5% até o fim do ano.

0
A íntegra desta matéria, com depoimentos e análises de representantes de todos os meios, está publicada na edição 1574, de 26 de agosto, exclusivamente para assinantes, disponível nas versões impressa e para tablets do Meio & Mensagem.

Fonte: Meio & Mensagem



o
A região brasileira que antes era tida como um sem fim de miséria hoje é um perder de vista de oportunidades. De acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Instituto DataPopular, as recentes transformações econômicas que se deram no Brasil não só tiveram participação decisiva do Nordeste, como propiciaram uma grande mudança de hábitos de consumo nos moradores da região.

Em dez anos (de 2002 a 2012), a classe média nordestina cresceu 20%. No período, a classe alta aumentou 4% e houve redução de 24% da classe baixa na região.

Hoje, 52% da população brasileira são considerados como classe média. Deste total, 23% moram no Nordeste, que na divisão só fica atrás da região Sudeste, que reúne 46% destes brasileiros.

Segundo o estudo, a expectativa é que em 2022 a classe média já represente 57% do total da população no País.

Consumo
Mais dinheiro no bolso, mais dinheiro em circulação, mais vontade de consumir, mais oportunidades de negócios. Alógica nem é complicada de entender.

Dois de cada dez brasileiros que afirmam pretender comprar casa, apartamento, automóvel ou motocicleta estão no Nordeste.

Esse índice aumenta quando se refere a comprar bens para o domicílio. Mais de um terço dos brasileiros que pretendem comprar máquina de lavar roupas nos próximos 12 meses estão aqui, na região; assim como 26,1% dos que intencionam comprar móveis, 21,3% dos futuros compradores de refrigerador e 21,2% de TV de LED, plasma ou LCD.

A pesquisa aponta ainda que a população nordestina representa 32%, em média, do Total Brasil em intenção de compra de aparelhos tecnológicos de uso pessoal a curto e médio prazo. Com destaque para o mercado de smartphones, que responde por quase quatro em cada dez brasileiros que declaram desejar comprar um novo modelo no período.

Os nordestinos também estão muito interessados em fazer um curso profissionalizante (30,3% do Total Brasil), um curso superior (216%), viajar de avião pelo País (23,7%) e se aventurar em viagens aéreas internacionais (18.3%).

Fonte: O Povo



o
A paixão pelo estudo da mente humana deu ao psiquiatra Augusto Cury o dom de ensinar as pessoas a conduzir melhor os meandros tomados pela emoção. Analisada hoje por especialistas nos Estados Unidos e na Espanha, a teoria da inteligência multifocal já norteou mais de 20 mil sessões psicoterapêuticas e consultas psiquiátricas, além de inspirar 32 obras escritas pelo médico, com mais de 20 milhões de exemplares vendidos somente no Brasil. Uma delas é O Vendedor de Sonhos, que deve se transformar em filme. O próximo lançamento, o romance Armadilhas da Mente, fala sobre uma época de escravidão emocional sem precedentes na história.

MEIO & MENSAGEM ›› Como está a saúde mental do brasileiro hoje?

AUGUSTO CURY ›› No mundo todo, e não apenas no Brasil, a saúde mental está péssima. Tomamos o caminho errado. Não sabemos nos interiorizar, filtrar estímulos estressantes, proteger a emoção. Uma em cada duas pessoas desenvolverá um transtorno psiquiátrico. Estamos falando em mais de três bilhões de pessoas. O maior problema encontrado em minha opinião é a síndrome do pensamento acelerado, que tive o privilégio de descobrir e a infelicidade de saber que ela atinge hoje grande parte da população mundial. Pensar com consciência crítica é bom, mas pensar demais é uma bomba contra a qualidade de vida. Gera dores de cabeça, dores musculares, fadiga ao acordar, sofrimento por antecipação, baixo limiar para frustração e esquecimento.

MEIO & MENSAGEM ›› Como a inteligência multifocal interfere no consumo?
AUGUSTO CURY ›› A teoria da inteligência multifocal, por estudar os quatro grandes pilares da psicologia — o eu como autor da história, os papéis da memória, a educação da emoção e o processo de formação de pensadores — pode contribuir muito para prevenir transtornos psíquicos, bem como produzir um consumo consciente e responsável. 

MEIO & MENSAGEM ›› É legítimo usar o apelo dos brinquedos para atrair o consumo pelas crianças?
AUGUSTO CURY ›› É um crime estimular a emoção das crianças para um consumo desenfreado. Elas têm pouco filtro intelectual, reagem sem pensar. Têm, portanto, uma capacidade de escolha em formação. Crianças e pré-adolescentes precisam ter infância e consumir mais alegria, aventuras, desafios, e menos produtos. Empresas, inclusive programas infantis, que massacram as crianças para consumir, têm uma dívida impagável com a humanidade. 

M&M ›› Como as mensagens publicitárias se processam na mente do consumidor a ponto de se converter em vendas?
CURY ›› Elas são registradas inconscientemente em frações de segundos pelo fenômeno RAM (registro automático da memória), formando uma janela no córtex cerebral que contém não apenas o produto, mas as benesses a ele associadas. Desse modo, gera-se uma mensagem subliminar, que faz com que o consumidor, ao ver ou pensar no produto, detone o gatilho da memória, abrindo a janela que gera o desejo instantâneo de possuir não apenas o produto, mas também o prazer, ainda que falso, a ele vinculado.

M&M ›› Qual é a responsabilidade da indústria da comunicação diante do cenário consumista que vivemos?
CURY ›› As agências de publicidade  deveriam estudar o processo de construção dos pensamentos e a teoria das janelas da memória para exercer um marketing consciente e sustentável. O marketing que incentiva e respeita a capacidade de escolha produz mentes livres e emoção saudável. O marketing apelativo produz servos.

Fonte: Meio e Mensagem

Comentário:

Respeitamos o Augusto Cury, mas ele foi simplista demais na entrevista, posicionando a Publicidade como uma coisa diabólica e subliminar - o que não é a verdade e deve ser contestado. Não somos psicólogos, mas asseguramos que nada há de subliminar quando uma mensagem é recebida e aceita pelo receptor. As mensagens, não só as publicitárias, fazem parte permanente de nossas vidas e ajudam a formar as nossas opiniões, nossos desejos e interesses, assim como a atender as nossas necessidades de informação e de consumo.

A publicidade presta um valiosíssimo serviço aos consumidores, assim como presta para as marcas, produtos e serviços - informando, motivando e ajudando a movimentar um mercado repleto de produtos, pois ajuda a escolher melhor (ou não, algumas vezes - mas, nestes casos, a experiência transforma a opinião de quem não se satisfez em contrária e esta pessoa propaga sua opinião para muitas outras).

O processo de comunicação publicitária se baseia em públicos selecionados e interessados naquele tipo de produto ou serviço. É por isso que é eficaz. Porque atende aos interesses, desejos, necessidades e aspirações das pessoas, pois mensagens destacam marcas e benefícios acima das marcas concorrentes com eficiência.

Na livre iniciativa e escolha, a Publicidade é promotora do consumo, sim - e esta é a função dela. Mais do que informar, promove, destaca, motiva, através dos mais diversos tipos de mensagens (humor, cenas da vida, descontos, promoções, etc). Não é uma ação maquivélica, muito pelo contrário, pois quando ajuda a vender, ajuda a lucrar, a manter empresas ativas e em crescimento, o que mantém empregos e melhor distribui a renda. É um círculo virtuoso de desenvolvimento, que temos no sistema capitalista no qual vivemos (em quase todo o planeta, em quase todos os países).

Quanto as crianças, também exagera o entrevistado, pois as crianças são informadas e motivadas a consumir este ou aquele produto desde muito pequenas, por seus pais, avós, tios, amigos, colegas de escola e todas as pessoas que ela venha a conhecer, com a troca de informações, experiências, conhecimento e opiniões. Há, hoje em dia, muito menos comunicação publicitária dirigida às crianças na TV, por exemplo, do que havia há 15 anos atrás, por pressão de pessoas que pensam como o Cury, que se esquecem que somos, o tempo todo, desde que nascemos, receptores de todo tipo de comunicação com a qual temos contato - publicitárias ou não.

Colocar as crianças numa redoma de vidro, sem mensagens publicitárias, é formar jovens e adultos com menos informação sobre a vida. E, penso eu, é muito pior a violência exibida em quase todos os desenhos animados, do que um estímulo a consumir biscoitos, achocolatados ou salgadinhos. Há um exagero na perseguição ao McDonald’s, que dá brinquedos às crianças, como se fosse um crime recompensar o consumo - técnica promocional usada há décadas, no mundo todo, não só na publicidade, como na propaganda religiosa (que promete a recompensa do Paraíso) e religiosa (que promete, promete, promete e pouco cumpre).

Como empresa e como anunciante, podemos dar brindes, quantos quiser, quando quiser e quais quiser. É nosso dinheiro, nossa empresa, nossos produtos que precisamos vender para não falir. Claro que tudo deve ser feito dentro da ética e de forma adequada a cada público, de forma segura e benéfica. Acusar o McDonald’s de venda casada seria o menos que proibir em todo o comércio ações promocionais como leve 3 e pague 2, por exemplo.

Na Livre Iniciativa, temos a liberdade de tomar iniciativas que nos proporcionam melhores resultados como empresa e isso envolve muito mais do que só publicidade.

Envolve desenvolvimento de produtos e serviços, embalagens, distribuição, formação de preços e outras necessidades do Marketing (que é a geração e o desenvolvimento de ideias para vender cada vez mais, com lucros).

A publicidade não é uma aliada do demônio, muito pelo contrário, pelo bem-estar social e econômico que ajuda a desenvolver.

Ou seria melhor um mercado sem marcas, com embalagens todas em branco, sem possibilidade de escolha?



o
Muitas vezes perseguimos objetivos errados porque desde o início não soubemos questionar de forma correta o real motivo daquilo que pretendemos. Ao chegar aonde desejávamos, sentimos a decepção de perceber que não era nada daquilo que queríamos. Partir de pressupostos falsos é o pior caminho para tentar resolver problemas.

Vamos a um exemplo. Alguém diz:
- Preciso ganhar mais dinheiro.
- Por que você quer ganhar mais dinheiro?
- Para fazer projetos interessantes.
- Então, não é ganhar dinheiro que você quer, é fazer projetos interessantes?
- Isso mesmo.
- E por que você quer fazer projetos interessantes?
- Para ajudar pessoas.
- Então não é ganhar dinheiro, nem fazer projetos interessantes, o que você quer é ajudar pessoas?
- É isso mesmo…

E assim por diante…

A técnica é ir fazendo perguntas em cima de perguntas até chegar ao cerne da questão. Como nossa tendência é ir direto para a primeira, aquela que parece ajudar com mais facilidade os caminhos da solução, só perceberemos o erro lá na frente e aí é tarde. Perdemos tempo, dinheiro e energia, e ficamos chateados com os resultados finais. Erro de predição é quando conseguimos o que queremos, mas com decepção ao atingir o objetivo.

Quando partimos de uma indagação errada, sem questioná-la, perdemos a chance de corrigi-la logo no início, por isso a necessidade de continuar perguntando sempre. Ir testando uma a uma até deixar limpo o conceito que se procura. Ninguém é obrigado a elaborar a questão certa logo no início do processo; serão necessárias várias perguntas até chegarmos ao âmago do assunto. Neste ponto marqueteiros e cientistas fazem trabalhos muito parecidos – fazer marketing é estar no ramo das perguntas e não no das respostas.

Ao nos confrontarmos com um desejo ou desafio a ser solucionado e ficarmos apenas na primeira proposta, entramos com facilidade nos caminhos do autoengano. Um erro vai alimentar o outro até o desagradável desfecho final. René Descartes ensinava que ao confrontarmos um desafio deveríamos questionar: “Isto é realmente um problema? Se for, vamos analisá-lo a fundo e dividi-lo em diferentes pequenos problemas.” Einstein completou: “Se me dessem o desafio de salvar o planeta em uma hora, eu gastaria 59 minutos definindo o problema real pelas perguntas certas, e um minuto solucionando-o.” É melhor gastar mais tempo nos questionamentos do que nas respostas.

E, atenção, para resolver problemas complexos só com a lógica não dá – o mundo dos humanos não é tão racional quanto parece, ele é desordenado, incompleto e ambíguo. A lógica tradicional nos ensina a lidar com “sins” e “nãos”, ao passo que problemas fundamentais, normalmente, estão ligados aos caminhos da emoção e do sentimento, e as palavras deste universo são “talvez” e “pode ser”. Daí a necessidade de aliar sentimentos profundos com clareza de raciocínio para elaborarmos as questões certas. Ouvir a voz interior é o melhor remédio – não nos damos conta de que sabemos muito mais coisas do que conseguimos explicar. Cálculos e raciocínios exatos podem nos ajudar a elaborar as perguntas e buscar soluções, não por causa das suas lógicas, mas porque nos ajudam a transferir decisões e anseios inconscientes para o nível da consciência.

O indivíduo criativo é curioso e perguntador e não tem medo de se expor com perguntas idiotas e impertinentes. Ele sabe que no excesso de questionamentos é que aparecerão aqueles que abrem os caminhos das soluções. Mas, atenção, determinadas perguntas são tão poderosas que podem criar constrangimentos, pois induzem a um pensar mais profundo sobre o assunto e nem sempre as pessoas querem saber de “verdades.” Nessas ocasiões é preciso habilidade de estadista para elaborar sofisticadas argumentações de modo que o outro não se sinta ofendido com o questionamento feito. Nem todo mundo entende o velho bordão humorístico “perguntar não ofende”
Eloi Zanetti
Publicitário, escritor, palestrante, consultor de marketing

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...