terça-feira, 16 de julho de 2013

Profissionalismo acima de tudo

Vale a pena assistir:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=h7wPa1Hl5ZA#t=199s




Se a percepção que o diretor de marketing tem em relação à agência nem sempre é das melhores, essa distância parece ficar ainda maior quando se trata da opinião do chefe dele: o CEO. A maior parte dos chefes executivos pensa que as agências de publicidade que atendem suas marcas estão mais preocupadas com a criatividade do que com os resultados de negócios do cliente.

A conclusão é de um estudo da Fournaise Marketing Group divulgado pela empresa britânica especializada em pesquisas sobre publicidade Warc (que se chamava World Advertising Research Center até 2009). Foram ouvidos 1,2 mil executivos de empresas de grande, médio e pequeno portes da América do Norte, Europa, Ásia e Austrália (América do Sul não foi pesquisada - inclusão nossa do blog).

Antes de se conhecer os números, vale ressaltar que esses executivos foram ouvidos dentro de um painel de pesquisas chamado “Global Marketing Effectiveness Program”, focado em efetividade, e que a Fournaise é uma empresa especializada em mensuração e gerenciamento de performance em marketing.

Segundo a opinião de 78% dos chefes executivos dentre os 1,2 mil entrevistados suas agências não são dirigidas pela performance de negócios do cliente e não dão o foco suficiente para gerar resultados de negócios esperados pelos departamentos de marketing.

Outro dado indica que 76% deles sentem que as agências falam muito sobre “criatividade como salvação”, mas não estão aptas a provar ou quantificar o impacto dela nos resultados. Eles acreditam que as agências são frequentemente oportunistas em clamar por crédito no resultados de vendas o que, na realidade, deve ser também atribuído a outros fatores como o produto, a força de vendas, o canal ou preço.

O estudo traz outras dados sobre a relação agência-anunciante: 72% dos CEOs admitem que, apesar de no começo terem encarado suas agências como especialistas no entendimento dos consumidores e no comportamento de segmentos para melhor engajá-los com a marca, logo  perceberam que elas não são tão guiadas por dados e ciência para conseguir isso. “Há muita confiança em boatos, sentimentos, metodologias equivocadas e informações questionáveis”, afirma o estudo da Fournaise.

E, para 70% dos CEOs, as agências dão a desculpa de que recebem budgets inadequados ou em prazos de pagamentos mais longos para mascararem sua falta de habilidade em entregar resultados de negócios.

Para eles, há ainda uma falta de sensibilidade em relação à realidade de negócios da empresa: 74% dos CEOs dizem que as agência estão desconectadas das metas de curto e médio prazo dos clientes. “Elas seguem falando sobre dar tempo para a criatividade para ver o impacto, mas falham na hora de entender as pressões que os executivos da empresa sofrem dos acionistas”, afirma o estudo.

A solução para essa desconexão entre agência e empresa estaria, segundo os executivos, na mudança do modelo de negócios sob o qual as agências atuam. Quase 90% dos entrevistados afirmam que as agências deveriam adotar um modelo de negócios baseado nos resultados de negócios. “Seria uma maneira de forçar as agências a focar no que o CEO realmente espera deles”.

Dois tipos de agências
Os executivos entrevistados apontaram que existem dois tipos muito característicos de agências. A primeira é dirigida por performance e é confiável e a outra finge ter esse viés de performance, mas não é confiável.

Para Jerome Fontaine, CEO da Fournaise, a reação dessas agências que “fingem” se preocupar com resultados será atacar e questionar os resultados da pesquisa; “Já as que se preocupam com performance de verdade gostarão dos resultados e continuarão fazendo o que fazem bem: mapear constantemente sua performance criativa e de mídia e entregar resultados de negócios quantificáveis para seus clientes”, afirma.

Fonte: Meio e Mensagem





Então qual é a receita para isto?

Sabem qual é o maior desafio da Comunicação
e do Marketing modernos, hoje em dia?
Não, não é conseguir se diferenciar,
nem mais audiência, nem é apenas vencer
a concorrência na corrida pelo consumidor…
O nosso grande desafio é:
É CONSEGUIR FAZER MAIS
E MELHOR, COM MENOS.

E isto tem que ser ensinado no
dia a dia de todos, inclusive
nas universidades que em muitos casos
trabalham fora da realidade do mercado.





Isso não vai ao Conar. Nunca?
Não se trata de propaganda enganosa?




Saber a fazenda de origem de uma peça de carne, o nome do produtor e se o gado foi criado em condições sanitárias adequadas. Ou então verificar onde foi cultivada uma fruta ou hortaliça, ver fotos do sítio e certificar-se de que os produtos não contêm resíduos de agrotóxicos acima dos limites aceitáveis.

Essas informações já estão disponíveis para carne bovina, frutas, verduras e legumes vendidos nas 615 lojas Pão de Açúcar e Extra espalhadas pelo país. Para checar o histórico dessas mercadorias, basta o comprador baixar um aplicativo no celular e escanear o código de barras dimensional da embalagem do produto. Ou então entrar no hotsite do Pão de Açúcar e digitar o código do produto.

“Para o consumidor, o produto rastreado se traduz em um alimento mais seguro”, diz Leonardo Miyao, diretor comercial do Grupo Pão de Açúcar.

O êxito desse programa pioneiro, lançado em 2008, é medido pelo aumento de quase 20% nas vendas de frutas, legumes e verduras rastreados entre 2010 e 2012. Mas os ganhos vão além. O rastreamento permite monitorar pontos críticos na cadeia produtiva, identificar os melhores e piores fornecedores e sugerir melhorias.

Após a adoção do programa, a devolução de mercadorias devido à baixa qualidade caiu pela metade. Em dois anos, a rede varejista deve estender o programa de rastreamento para carnes de porco, frango e pescados.

O produtor que adere ao programa também tem vantagens. O Pão de Açúcar não paga um prêmio em dinheiro aos melhores fornecedores, mas faz mais negócios com eles. De 40 produtores de morango do sul de Minas Gerais que abasteciam a rede, 28 foram descredenciados por ultrapassar o limite de resíduos de agrotóxicos. Os 12 que restaram entregam hoje volumes maiores ao grupo.

Outro benefício é que o rastreamento se torna uma ferramenta de gestão, já que obriga o produtor a registrar seus passos: datas e formas de plantio, aplicações de adubos e defensivos, colheita, embalagem, transporte. O produtor deve obedecer a padrões de boas práticas agrícolas e cumprir à risca as exigências sanitárias.

Isso ajuda a organizar os processos, com reflexos na qualidade e na produtividade. Além disso, o produtor pode verificar, em uma plataforma online, as notas de qualidade atribuídas pelo Pão de Açúcar. Assim, ele pode monitorar seu desempenho e comparar com o de outros fornecedores.

“O rastreamento é o primeiro passo para um sistema de gestão”, diz Thomas Eckschimidt, diretor da PariPassu, empresa de Florianópolis que fornece sistemas de rastreamento. “Ele cria a rotina e o procedimento, permitindo controlar, acompanhar e medir toda a cadeia produtiva.”

O produtor André Bartocci, de Caarapó, em Mato Grosso do Sul, rastreia individualmente seu rebanho de 4 000 cabeças e está satisfeito. Ele produz  550 quilos de carne por hectare ao ano, três vezes a média da região. Bartocci passou a controlar melhor seu rebanho depois que aderiu ao sistema federal de rastreamento de bovinos, o Sisbov, lançado pelo governo em 2002.

No ano seguinte, Bartocci já tinha todo o rebanho com brincos de identificação e fornecia informações sobre origem, nutrição, vacinações e movimentação de cada animal. Ele recebe 2 reais a mais que a média pela arroba que entrega aos frigoríficos. O prêmio poderia ser maior, de até 10 reais, mas o mercado internacional se encontra retraído e os preços estão baixos.

A atual diferença nos valores, segundo Bartocci, não paga os custos do rastreamento, mas, ainda assim, ele vê vantagens. “Comecei a enxergar números que não conhecia, pois cada animal passou a ser monitorado individualmente, e não por lote”, diz Bartocci. Ele ainda faz parte de uma minoria.

De adesão voluntária, o Sisbov foi criado no Brasil para atender a uma exigência da União Europeia após um surto de doença da vaca louca. O plano do governo era rastrear os 190 milhões de bovinos do país.

Mas, até agora, o sistema foi adotado por 1 750 propriedades, que reúnem 3,6 milhões de animais - menos de 2% do rebanho nacional. Na prática, tornou-se um certificado para vender ao mercado europeu, que absorve 10% das exportações brasileiras. O caminho está apontado.

Fonte:  Exame




Juro que não é má vontade minha, mas nunca mais compro carne da Friboi - apesar da grande campanha publicitária da marca, com o ator global Toni Ramos, afirmando que é marca de qualidade.

Primeiro, como já escrevi por aqui, comprei uma peça inteira de filé mingon. No pacote havia uma pelanca com 150 gramas, junto com o mignon, que não é uma carne de preço baixo…

Nesta semana, inadvertidamente, compraram lá em casa, uma picanha da Friboi. Gordura mínima e amarelo claro e 1 quilo e 800 gramas…quando uma picanha de verdade tem cerca de 1 quilo e 100 ou 2090 gramas (o resto é carne de segunda). Quer dizer, compramos uma 700 gramas de “não-picanha”.

Você pode confiar, mas eu não confio na Friboi. O Toni Ramos confia… não deve entender muito de carne, pois se entendesse não gravava os comerciais.



Relações Públicas pura na sua aplicação.
Quando aprenderemos a fazer isso por aqui?

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