terça-feira, 2 de julho de 2013

Até parece




Aumento da renda feminina e do poder de consumo da classe C são alguns dos fatores para o crescimento do setor. 

Uma pesquisa da ABF (Associação Brasileira de Franchising) revela que as franquias voltadas à prestação de serviços femininos e venda de produtos de beleza estão em ascensão no mercado, nos últimos anos. De acordo com dados da entidade, essa fatia do varejo demonstrou um crescimento de 21,4% em seu faturamento, considerando os anos de 2011 e 2012 - enquanto a quantidade de franqueados cresceu 16% no ano passado.

“O aumento da renda das mulheres e a ascensão da classe C são alguns dos fatores que contribuem para o crescimento do segmento de serviços femininos no Brasil”, analisa Thiago Samuel, presidente do grupo TS Franquias, que dirige e planeja a expansão de negócios em todo o território nacional, principalmente de franquias destinadas a serviços de beleza. "A variedade de serviços especializados em beleza também se revela um fator determinante do crescimento desse segmento", completa o presidente do grupo, que ainda informa sobre a inauguração de duas novas redes nesse ano, como a Depilrica - que oferece um método italiano para depilação.

Mais de 400 unidades até o fim do ano
Entre as franquias de maior sucesso entre o público feminino está o SPA das Sobrancelhas (Centro Especializado em Embelezamento do Olhar), que pertence à TS e oferece serviços de designs e colorações de sobrancelhas e cílios. A rede, atualmente, tem 250 unidades distribuídas em todos os estados do país, além de prever a inauguração de mais 200 até o fim desse ano.

“Um dos grandes diferenciais do SPA das Sobrancelhas é a exigência de uma estrutura simples para a operação. Um espaço físico a partir de 25 m² já permite ao franqueado montar a estrutura do seu negócio”, conta Samuel. De acordo com a empresa, o faturamento mensal médio de cada franqueado do SPA é de R$ 25 mil e retorno do investimento é obtido entre oito e 10 meses.

Já a rede Nails Beauty Brasil aposta em serviços expressos de alongamento e esmaltação de unhas com produtos à base de gel. A franqueadora está no país há cerca de dois anos e conta com 29 franquias alocadas nos principais shoppings da capital e grande São Paulo, em forma de quiosques. De acordo com a empresa, o preço aproximado do investimento total inicial é de R$ 50 mil, que está dividido em: R$ 20 mil de taxa de franquia, R$ 5 mil para formação e apoio, R$ 10 mil para instalação do quiosque e R$ 10 mil para equipamentos e capital de giro, além de 2% do faturamento. O retorno é obtido em cerca de um ano e o faturamento mensal médio é de R$ 30 mil.

Investimento acessível, retorno rápido
Para o consultor de franquias Paulo Azevedo, além dos resultados animadores do setor, os microempresários também contribuem para o crescimento desses tipos de franquias. Isso porque, o valor do investimento inicial costuma estar dentro do estimado pelos pequenos e médios empreendedores.


“Esse modelo de negócio vem se consolidando no mercado há algum tempo, pois o investimento necessário é relativamente pequeno - algo em torno de R$ 50 mil, e o retorno acontece, geralmente, em menos de um ano”, explica Azevedo, que também é o responsável pelo desenvolvimento da franquia Unhas Fast – uma rede que oferece serviços expressos de manicure e pedicure. A Unhas Fast tem, atualmente, três unidades em Goiânia e duas na Barra da Tijuca.

Informações para franqueados:
SPA das Sobrancelhas: (35) 3232-1127
Nails Beauty Brasil: (11) 4372-4629
Unhas Fast: (62) 3089-0696




Marcas nas frutas dispensam adesivos, que podem descolar facilmente e gerar fraudes.

Como forma de aumentar a confiança dos consumidores em seus produtos, a empresa espanhola Laser Foods desenvolveu uma espécie de tatuagem para suas frutas, que substituem as etiquetas. O motivo é que os atuais adesivos (também usados aqui no Brasil) podem descolar facilmente, o que pode gerar fraudes.

Segundo a empresa, outra vantagem da tecnologia, que foi desenvolvida em 2009, é a economia com papel, tinta e cola, se comparada com as etiquetas tradicionais. É possível marcar qualquer texto, logotipo e, inclusive, código de barras diretamente no produto.

Mas, para ser aplicada, a nova técnica dependia ainda da autorização da União Europeia, que acaba de adequar sua legislação sobre aditivos alimentares. Isso porque a “tatuagem” utiliza pequenas quantidades de óxidos e hidróxidos de ferro, ou seja, compostos químicos. Resultado: a EU liberou o uso da técnica, mas apenas em frutas com cascas não comestíveis: melões, romãs e espécies cítricas, como laranja, limão e tangerina.

A própria empresa diz que a tatuagem não faz nenhum mal a saúde, em seu site é possível ver tomates e maçãs com a marca, por exemplo. Basta aguardar algum estudo com a química usada na tecnologia e se outras empresas pretendem aderir à moda.

Via Super Interessante



Dados de clientes têm o potencial de se tornar uma nova moeda.

Uma pesquisa revelada pela Amdocs, empresa fornecedora de sistemas e serviços voltados à experiência do cliente, mostra que 57% dos consumidores estão dispostos a compartilhar seus dados pessoais com suas operadoras em troca de vantagens e melhores serviços. Isso inclui informações como localização, nomes dos cinco principais amigos no Facebook e dados de familiares.

“Os resultados desta pesquisa indicam que o setor vinha superestimando a falta de disposição dos consumidores em compartilhar seus dados pessoais", diz Ian Parkes, da Coleman Parkes, empresa responsável pela realização da pesquisa. “Muitos consumidores estão dispostos e desejam fornecer as informações desde que recebam algo em troca de suas operadoras. Com a possibilidade adicional de compartilhar essas informações com outras empresas, os dados dos clientes podem se tornar um novo tipo de moeda no setor", acrescenta Parkes.

A pesquisa global contou com dados de 3.900 consumidores e suas principais conclusões foram:

Dentre os usuários do YouTube, Facebook e Instagram que foram entrevistados, mais de três quartos (77%) não se importam com questões relacionadas à privacidade, 64% confiam em suas operadoras e 74% teriam alguma resistência em compartilhar suas informações de consumo em troca de melhores preços nos planos.

As operadoras podem tirar proveito da confiança dos clientes: com mais da metade dos consumidores (56%) considerando suas operadoras confiáveis, elas se encontram na posição de lançar novos modelos de serviço, inclusive vendendo os dados a outras empresas.

Fonte: Portal do Varejo



O atendimento ao cliente demanda estratégias das empresas para adequação ao decreto.

O  e-commerce  está cada vez mais em alta no Brasil. Isso porque as pessoas estão comprando mais e procurando meios mais cômodos para realizarem suas compras. Desta forma, novas regras também estão sendo aplicadas às vendas  on-line  e atingindo de certa forma o setor de  contact center.

Essas novas regras fazem parte do Decreto 7.962/13, divulgado no mês de maio último, que coloca normas específicas para o  e-commerce, tendo como objetivo principal diminuir os conflitos entre empresa e consumidor, além de melhorar a comunicação entre as partes.

Considerando que é esperado um crescimento de 35% neste ano no mercado de e-commerce, de acordo com uma sondagem do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), podemos concluir que estas normas vieram em boa hora, pois, nada melhor que um bom atendimento para atrair mais clientes.

Porém, as mudanças não são tão simples e fáceis. Um exemplo são as pequenas empresas que não contam com o setor de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e tem que apostar em investimentos paralelos, como o uso de robôs com inteligência artificial para poderem dar o suporte 24 horas exigido pelo novo decreto. Até para as grandes corporações não é um processo automático, embora elas já tenham uma estrutura de  contact center  preparada para atender da melhor forma e com tecnologias aplicáveis as novas regras.   Mas outros quesitos devem ser reformulados e exige custos, como o caso das reformas dos  sites  que deverão oferecer mais informações sobre as compras e os produtos.

De acordo com o presidente do IDV, Fernando Castro, o varejo deve investir R$ 20 bilhões ao longo do ano em sistemas de informática, logística e distribuição, pesquisa, marca, infraestrutura e novas lojas.

Hoje muito dos problemas das compras  on-line  estão relacionados a tecnologia, que também mostra que mais recursos devem ser investidos na área. Isso porque, segundo uma pesquisa lançada pela Global Online ShopperReport, da WorldPay, mostrou que o Brasil é o terceiro país que mais consome produtos via  web, gastando 27% da sua renda com produtos vendidos nos  e-commerces. Esse número tende a crescer ainda mais e o  contact center  deve estar preparado.


Com o mercado aquecido cada vez mais cresce a procura por profissionais de contact center. No Brasil este número já chega a 514 mil pessoas atuando no segmento, sendo 310 mil só no Estado de São Paulo e ainda faltam profissionais.


Em uma pesquisa feita este ano com 1.407 consumidores e 453 profissionais de TI de oito países, incluindo o Brasil, pela Interactive Intelligence Group Inc., mostrou que o 59% destes preferem o relacionamento com profissionais de  contact center, sendo que   destes 65% valorizam   do fato de que a empresa já tenha seu histórico. Isso mostra que, embora surjam novas formas de relacionamento empresa/cliente, esse contato mais pessoal proporcionado pelo  contact center  e o banco de dados, que facilita tanto para o consumidor como para as corporações, ainda é o meio mais adotado e deve ganhar destaque especial.

Para ajudar nesse processo, a tecnologia  mobile  mudou o perfil do consumidor, tanto no que diz respeito às compras como à comunicação. Hoje ele passou de mero comprador para fiscal dos seus direitos. E isso exige mudanças também nas ferramentas tecnológicas e na política de relacionamento.

Dentro disso, o decreto pode ser de grande auxílio àquelas pequenas empresas, que ainda não adotaram um sistema de  contact center, e é claro melhorar ainda mais os das grandes empresas que estão sempre na vanguarda.

Com todos estes dados não dá pra ficar alheio às mudanças dentro do setor de  e-commerce. Agora é pensar na melhor estratégia e tecnologia para atender bem seus clientes através do  contact center.

*Por Carlos Carlucci, country manager da Vocalcom Brasil - empresa 
especializada em soluções para contact center



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