quarta-feira, 10 de julho de 2013

O medo mora perto das ideias loucas


O vídeo imperdível um curto documentário que mostra como funcionava a estrutura de uma agência de publicidade e propaganda nos anos 80, mais precisamente em 1987. Foi a primeira do Piauí que reuniu nomes que hoje são reconhecidos no mercado em suas áreas, alguns presidentes de agências. Fica o saudosismo de alguns processos como na criação e produção e a divisão organizacional definida que ainda hoje é seguida com algumas adaptações, infelizmente, poucas agências locais possuem essa estrutura. No entanto, outras seguem à risca e estão próximas de completar duas décadas em funcionamento.





O HIV é um problema grave na República Democrática do Congo e agências de ajuda humanitária inundaram o país com preservativos masculinos gratuitos ou baratos. Todavia, poucas pessoas os estão usando. Por quê? A "Publicitária Reformada”, Amy Lockwood, oferece uma resposta surpreendente que derruba o modelo filantrópico tradicional. (Algumas imagens são 'NSFW' ou impróprias).





A espionagem na comunicação do Brasil por parte de órgãos ligados ao governo dos Estados Unidos, como a NSA e a CIA tem dado o que falar e criado uma situação tensa entre os dois países. O escândalo sobre o monitoramento das comunicações privadas de cidadãos e empresas de dentro e de fora do país pelo governo dos EUA veio à tona após o ex-técnico em segurança digital da CIA (agência de inteligência norte-americana), Edward Snowden, revelar a prática. Os dados eram vigiados por meio do Prism, programa de vigilância eletrônica altamente secreto mantido pela NSA. Uma reportagem do jornal O Globo desse domingo revelou que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento.

Segundo Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores, em nota divulgada nos principais jornais do pais, o governo brasileiro lançará iniciativas na Organização das Nações Unidas (ONU) pelo estabelecimento de normas claras de comportamento para os países quanto à privacidade das comunicações dos cidadãos e a preservação da soberania dos demais Estados. 

O Itamaraty pretende ainda pedir à União Internacional de Telecomunicações (UIT), em Genebra, na Suíça, o aperfeiçoamento de regras multilaterais sobre segurança das telecomunicações.

Em relação às notícias relacionadas à violação de sigilo de dados e de comunicações no País, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informa que instaurou procedimento de fiscalização com o objetivo de apurar se empresas de telecomunicações sediadas no Brasil violaram, de alguma forma, o sigilo de dados e de comunicações telefônicas. A Agência trabalhará em cooperação com a Polícia Federal e demais órgãos do governo federal nas investigações referentes ao assunto, no âmbito de suas atribuições.

Direito assegurado desde 1988
O sigilo de dados e de comunicações telefônicas é um direito assegurado na Constituição de 1988, na legislação e na regulamentação da Anatel, sendo que a sua violação é passível de punição nas esferas cível, criminal e administrativa.

Segundo o advogado Tercio Sampaio Ferraz, por meio de seu site, a constituição diz que a inviolabilidade do sigilo de dados é correlata ao direito fundamental à privacidade. Em questão está o direito de o indivíduo excluir do conhecimento de terceiros aquilo que a ele só é pertinente e que diz respeito ao seu modo de ser exclusivo no âmbito de sua vida privada.




Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) traçou os hábitos e os comportamentos mais comuns do brasileiro na hora de utilizar as várias opções de crédito disponíveis no mercado. O resultado revelou que 72% dos clientes não sabem quanto pagam pelos juros quando deixam de quitar o valor integral da fatura do cartão, ou seja, fazem o “pagamento mínimo. Foram ouvidas 604 pessoas de todas as capitais brasileiras. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

De acordo com o levantamento, o dinheiro de plástico está definitivamente consolidado na carteira do brasileiro e já é utilizado por 77% dos consumidores entrevistados. Eles declararam possuir pelo menos um cartão de crédito (incluindo cartões de banco e de lojas). Na avaliação de especialistas em finanças pessoais do SPC Brasil, a segurança e a praticidade na hora de parcelar uma compra são fatores decisivos para que os meios de pagamento eletrônicos sejam cada vez mais utilizados em substituição ao dinheiro.

No entanto, a pesquisa apresenta um diagnóstico preocupante. Se por um lado, a maioria dos consumidores sabe o quanto paga pela anuidade do cartão (79%), boa parte dos clientes (72%) desconhecem o valor do juro cobrado pelo uso do crédito rotativo. Para Ana Paula Bastos, economista do SPC Brasil, esse dado revela um comportamento imediatista por parte do consumidor. “O brasileiro demonstra interesse em saber o quanto que vai desembolsar para adquirir o cartão, mas ignora o valor de custos secundários como a multa paga por atrasar o pagamento da fatura ou o juro cobrado pelo uso do crédito rotativo”, analisa.

Além disso, foi detectado um agravante para aqueles que não têm hábito de fazer um bom planejamento financeiro antes de ir às compras: o número de consumidores que dividem os gastos no cartão em parcelas maiores está aumentando significativamente. Em 2012, o percentual da população que dividia as compras em mais de dez vezes para parcelar móveis, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos era de 10%, 11% e 10%, respectivamente. Já em 2013, esses percentuais aumentaram para 15%, 50% e 47%.

Na avaliação do SPC Brasil, o cartão de crédito é um vantajoso instrumento de financiamento, já que oferece parcelamento praticamente a custo zero, com exceção do valor cobrado pela anuidade. “Acontece que a lógica deste jogo é muito simples: aqueles que não quitam o valor integral da fatura pagam pela comodidade e praticidade daqueles que usam o cartão de maneira consciente. A taxa média gira em torno de 200% ao ano. É a maior do mundo”, alerta.

O descontrole financeiro - em 41% dos casos - é o principal motivo para a inclusão de dívidas em atraso nos serviços de proteção ao crédito, ficando na frente até do desemprego. Segundo o estudo, 64% da população brasileira já esteve ou está com o nome incluído nesses cadastros.

Os resultados mostram que os consumidores têm noção da importância de fazer um planejamento orçamentário e de utilizar o crédito de maneira consciente. “O que falta é um conhecimento técnico de como realizar esse planejamento. Ou seja: faltam noções mais aprofundadas sobre educação financeira, que muitas vezes não foram ensinadas em casa, nem nas escolas”, diz.




Na última sexta (05|julho), o Twitter anunciou que está experimentando uma forma de exibir anúncios ainda mais personalizados na sua timeline. 

Para mostrar tweets publicitários relevantes, o Twitter vai considerar os sites que você acessa regularmente ou possui cadastro, consultando cookies e endereços de email.

A novidade vai começar, inicialmente, nos EUA, mas você pode desabilitar a funcionalidade agora mesmo, caso tenha receio em ser rastreado e já está desconfiado da iniciativa: entre nas configurações e desmarque as caixinhas “Anúncios personalizados com base em informações compartilhadas por parceiros de publicidade” e “Personalizar o Twitter de acordo com os sites que eu visitei recentemente”.

No blog oficial, o Twitter explica como vai descobrir seus interesses. Uma loja de flores, por exemplo, poderá compartilhar seu email com o Twitter; se o endereço bater com o seu cadastro nos dois serviços, então o Twitter poderá mostrar tweets patrocinados sobre o Dia dos Namorados.

De acordo com o Twitter, apenas o hash do email será enviado, de forma que ele não possa ser decifrado. Os cookies do navegador também poderão ser usados para identificar seus hábitos de navegação, e esta é basicamente a forma como o Google AdSense funciona.

É claro que você pode desativar tudo isso com as instruções acima (e também habilitando o cabeçalho Do Not Track, caso seu navegador suporte esse recurso). Segundo o Twitter, os usuários não verão mais anúncios, mas sim anúncios melhores. 

Fonte: Tecnoblog



Qual é a melhor profissão para quem pretende ingressar no mercado de trabalho? Segundo o estudo Radar: Perspectivas Profissionais - Níveis Técnico e Superior, divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Medicina é o curso superior que oferece mais vantagens profissionais, atualmente.

O salário médio dos médicos ao longo da carreira é o mais alto: R$ 8,4 mil; seguido pelo dos empregados no setor militar e de segurança, R$ 7,6 mil; e dos profissionais em serviços de transporte (engenheiros de trânsito, especialistas em logística, pilotos de aviação, administradores de portos e aeroportos, por exemplo), R$ 6 mil. Além disso, a facilidade de encontrar um emprego, expresso pela taxa de ocupação de 97% dos médicos formados, também a maior entre as carreiras e a cobertura previdenciária, de 93,3%, são fatores determinantes.

A avaliação considera salário, jornada de trabalho, facilidade de se conseguir um emprego e cobertura previdenciária faz que a carreira médica tenha as condições consideradas as mais interessantes a um futuro profissional. Atualmente, o curso é um dos mais cobiçados nos vestibulares, momento em que os jovens têm de decidir suas profissões, de acordo com o instituto, baseado em informações de 2009 a 2012 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os profissionais que passam mais horas semanais dedicadas ao emprego, são os engenheiros mecânicos e especialistas em metalurgia, 42,8h, o que corresponde a mais de oito horas por dia, jornada normal estabelecida pela legislação trabalhista brasileira. Outras carreiras que também têm jornadas mais extensas que o normal são as nos setores farmacêutico - 42,6h - e de engenharia, produção e processamento, 42,5h. Já os médicos, estão longe dos que trabalham mais horas por semana.

Em contraponto à medicina, primeira colocada no ranking do Ipea, as profissões de nível superior ligadas a religião, ética e filosofia e educação física e esportes são as que oferecem as piores condições no mercado de trabalho, segundo os critérios avaliados. Por um lado, essas três carreiras têm baixa jornada de trabalho, entre 37h e 39h semanais, o que é um ponto positivo. Por outro, oferecem, em média, baixos salários que variam de R$ 2,1 mil a R$ 2,7 mil, além de baixa cobertura previdenciária e taxa de ocupação média de 89% dos profissionais formados têm emprego).


Fonte: Ipea




No Brasil, a taxa de emprego de quem possui o ensino superior é de 85% na população entre 25 e 64 anos, maior que a média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na OCDE o percentual é de 84%. Aqueles que têm apenas o ensino médio possuem uma taxa de emprego de 70%.

Os dados são do Education at a Glance 2013, relatório anual da OCDE. Ainda de acordo com o estudo, o percentual da população brasileira entre 25 e 64 anos que concluiu o ensino superior é de 12%. De acordo com o censo da educação superior de 2011, o Brasil possui 6,7 milhões de pessoas matriculadas em cursos de graduação. 

Atualmente, o País possui diversos programas voltados para a ampliação do acesso ao ensino superior. Um deles é o Programa Universidade para Todos (ProUni), por meio do qual já foram ofertadas mais de um 1,21 milhão de bolsas. Outra ação que contribui para a expansão do acesso ao ensino superior é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Nos primeiros quatro meses de 2013, 266 mil jovens assinaram o contrato do Fies.

A rede federal de ensino superior também cresceu nos últimos anos. Passou-se de 45 universidades federais em 2003, que atendiam 114 municípios em 148 campi, para 63 novas, que deverão atender em 2014 a 272 municípios por meio de 321 unidades.

Escolarização
A taxa de escolarização da população adulta cresceu no Brasil. Quando comparamos as gerações, observa-se um avanço de 31 pontos percentuais. Na faixa de 25 a 34 anos, 57% das pessoas concluiu o ensino médio. Já na faixa de 55 a 64 anos, esse percentual é de 26%.

O Education at a Glance é uma publicação realizada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desde 1998.

Fonte: Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...