segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Segunda sem lei

Morre Décio Pignatari
 
  Décio em foto de 2004, no lançamento do livro “Céu de lona” Foto: Arnaldo Alves / Divulgação
 
Morreu na manhã deste domingo, 2, o poeta e ensaísta Décio Pignatari. Ele morreu às 9 horas no Hospital Universitário da USP (HU), de acordo com a assessoria de imprensa da instituição. Nascido em Jundiaí, em 20 de agosto 1927, Pignatari estava internado desde a última sexta-feira, 30. Ele tinha Alzheimer e morreu de insuficiência respiratória e pneumonia aspirativa, como informou o HU. 
 
Pignatari ficou conhecido na década de 1950 por sua participação no movimento concretista. Filho de imigrantes italianos, além de poeta e ensaísta, foi tradutor, romancista, publicitário e professor, contista, dramaturgo. Em 1949, publicou seus primeiros poemas na Revista Brasileira de Poesia. Lançou seu primeiro livro de poemas, Carrossel, em 1950, e, dois anos depois, começou a editar a revista-livro Noigandres, que levava o mesmo nome do grupo que fundou com os irmãos Augusto (1931) e Haroldo (1929 – 2003) de Campos, também poetas.
 
Pignatari se envolveu também com a teoria da comunicação: em 1969, foi um dos fundadores da Associação Internacional de Semiótica (AIS), e em 1975, da Associação Brasileira de Semiótica (ABS).
 
“Décio Pignatari foi um dos artistas mais revolucionários e um dos pensadores mais incisivos que o Brasil já teve”, disse no Twitter o diretor da Casa das Rosas, Frederico Barbosa.
 
Para quem nunca ouviu falar de Pignatari, ele foi poeta, ensaísta, tradutor, dramaturgo e professor, Pignatari teve atuação decisiva tanto na demarcação das bases teóricas da poesia concreta quanto na expressão prática de suas teses, criando algumas das obras mais simbólicas do movimento. Um de seus poemas mais conhecidos desmonta sucessivamente os elementos do slogan “beba coca cola”, obtendo os versos “babe cola/ beba cola/ babe cola caco/ caco/ cola/ cloaca”, numa construção cujo sentido final depende da disposição gráfica e espacial das palavras.
 
Em parceria com os irmãos Campos, com quem formou a base do grupo Noigandres, Pignatari publicou textos críticos, como o livro “Teoria da poesia concreta” (1965), e manifestos. Em um dos mais significativos, intitulado “Plano-Piloto para poesia concreta”, o poema concreto é apresentado como “um objeto em e por si mesmo, não um intérprete de objetos exteriores e/ou sensações mais ou menos subjetivas”, e a poesia concreta é definida como “uma responsabilidade integral perante a linguagem”. Para isso, propunha o manifesto, a palavra devia ser pensada em suas diversas dimensões: “som, forma visual, carga semântica”.
 
Pignatari nasceu em Jundiaí (SP), em 1927. Publicou os primeiros poemas em 1949, na “Revista Brasileira de Poesia”, e lançou o primeiro livro, “Carrosel”, no ano seguinte. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), em 1953, e depois disso viveu por dois anos na Europa, período em que manteve intensa correspondência com os irmãos Campos.
 
De volta ao Brasil, foi um dos organizadores da Exposição Nacional de Arte Concreta, realizada em 1956 no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Na época, definiu o evento como “o primeiro encontro nacional das artes de vanguarda realizado no país, tanto no que se refere às artes visuais quanto à poesia concreta”. A ascendência do grupo paulista sobre a exposição marcou o início da ruptura com os representantes do movimento no Rio de Janeiro, como Ferreira Gullar, Amilcar de Castro, Lygia Clark, Lygia Pape e Reynaldo Jardim, que em 1959 assinaram o “Manifesto Neoconcreto”, formalizando seu afastamento.
 
Ontem, Gullar reconheceu a contribuição de Pignatari para a poesia concreta:
- Décio era um homem muito talentoso, muito inteligente e com espírito inovador e irreverente. Ele introduziu a crítica política na poesia concreta, que por definição era uma poesia não ideológica, não engajada. Com o rompimento nos afastamos, embora não fôssemos inimigos, eventualmente nos encontramos. Lamento muito sua morte - disse Gullar.
 
O poeta e crítico Eduardo Sterzi, professor da Unicamp, destacou, além da poesia de Pignatari, sua obra ensaística:
- Ele foi um dos maiores ensaístas da língua portuguesa, como podemos ver em livros como “Contracomunicação“, “Semiótica & Literatura” ou “Errâncias”. Essa faceta de sua obra está infelizmente esquecida, desvalorizada. Note-se, ainda, que o seu pensamento nunca se restringiu aos limites da arte e da literatura, abarcando também política, design, futebol e o que mais aparecesse. Nisso se mostrou fiel como poucos às lições de inventividade, liberdade, coragem e generosidade de Oswald de Andrade, provavelmente o escritor do passado a quem se sentia mais afim.
 
O cineasta Ivan Cardoso lembrou a convivência com o amigo e contou que chegaram a planejar um filme juntos:
- Foi o homem mais inteligente que conheci. Por onde Décio passou, não nasceu mais grama. Sabia de tudo. Com citações em inglês e francês que dava gosto de ouvir. Na última vez que o vi, combinei que faria um filme com ele. Tinha até título: “A morte da Poesia - O mundo que não existe mais”. Ele me dizia que eu estava falando de uma gente que não existia mais.
 
Fontes: Estadão e O Globo


Ranking dos estados aponta
o destino dos investimentos
vindos do exterior
(imperdível)
 
A segunda edição do Ranking de Gestão dos Estados
mostra quais deles são mais atrativos para
empresas e investidores estrangeiros
 
A crise econômica internacional ampliou a possibilidade de atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, que já estava no centro das atenções em razão da proximidade da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada do Rio, em 2016.
 
Sem perspectivas de negócios nos países desenvolvidos, as grandes corporações voltaram seus olhos para as nações emergentes. Não é dinheiro fácil, ressalve-se. Apenas os estados que conseguem reduzir os obstáculos que afugentam os investidores, como a burocracia, a deficiência da mão de obra, as falhas na infraestrutura e a instabilidade das regras econômicas, é que estão se capacitando para receber tais recursos.
 
Essas são as principais conclusões do segundo Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros, divulgado na semana passada em São Paulo pelo Centro de Liderança Pública.
 
O levantamento, elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, mostra pelo segundo ano seguido que somente seis estados apresentam ambiente de negócios adequado para quem pretende atuar no setor produtivo brasileiro: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
 
Os catarinenses foram o destaque do ranking, ao ultrapassar o Distrito Federal e chegar à sexta colocação, graças aos investimentos em inovação e infraestrutura. São Paulo segue na liderança do levantamento, apesar de sua complexa estrutura tributária, que fez o estado perder pontos em relação a 2011.
 
Observem, só como exemplo, o processo adotado pela Espanha na ilustração abaixo.
 
 
                http://www.expatt.com.br/noticias.php
 
 
 
Amanhã comemora-se o
dia mundial da Propaganda 


Tudo começou porque no dia 4 de dezembro de 1936, aconteceu em Buenos Aires, na Argentina, um congresso de publicidade que reuniu publicitários, pessoas que trabalhavam em veículos de comunicação e outros profissionais. Com isso, a partir de 1937, essa data passou a ser o Dia Panamericano da Propaganda. Mas, só a partir da década de 1970, passou a ser o Dia Mundial da Propaganda.
 
 
 
A Tribute to Judd Apatow, uma
homenagem ao diretor que
revolucionou a comédia
 
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Você certamente já viu “O Virgem de 40 Anos”. Com certeza, já ouviu falar em “Ligeiramente Grávidos” e já pensou em comprar uma carteirinha do McLovin, o galã de “Superbad”.
 
Se é alguém que curte uma comédia sem grandes pretensões, entende que esses filmes foram responsáveis por mudar a cara do gênero durante os últimos cinco anos – e foram o pontapé nas carreiras de uma nova leva de comediantes de peso, como Steve Carrel e Seth Rogen. Além de popularizar o estilo “nerds fanfarrões” como Jonah Hill e o bonitão e auto-irônico Paul Rudd.
 
 
Mas o que os filmes citados ali no início e todos esses nomes têm em comum? Foram orquestrados pelo mesmo maestro: Judd Apatow, um cineasta com a rara habilidade de fazer um humor quase tão ofensivo quanto American Pie (e seus personagens loucos por festas e mulheres), ao mesmo tempo em que trata de questões cotidianas que grande parte de nós passa ao longo da vida. Apatow tem o dom de mostrar com perspicácia e delicadeza, a solidão, a inadequação e amizade em todos os seus trabalhos.
 
 
Para consagrar definitivamente o cérebro por trás das maiores comédias da década passada, um grupo de artistas se reuniu para criar o “A Tribute to Judd Apatow“.
 
A mostra de arte trará esculturas, gravuras, ilustrações e fotos inspiradas nos personagens mais icônicos retratados por Apatow, no cinema e na TV. A exposição começa dia 4 de dezembro na Gallery 1988 Melrose, em Los Angeles e vai até 24 de dezembro.
 
 
 
 
Sweet Brick by Jon Defreest
 
 
 
Samsung cria “outdoor humano”
para promover o novo Note 10.1
 
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Parece que a Samsung vestiu, definitivamente, a camisa das brands que promovem seus produtos de forma criativa.
 
No início do ano, a marca publicou um vídeo supreendente que mostrava um rosto humano como tela viva.
 
Hein? A gente explica: para divulgar o seu primeiro smartphone com 2 chips, o Galaxy Y Duos, a galera da Samsung de Portugal resolveu inovar no estilo de Video Mapping.
 
Até então, temos visto muitos vídeos desses utilizando objetos ou paredes como o foco da projeção. Veja, por exemplo, a divulgação do Playstation 3 ou a história da evolução dos celulares pela Vodafone (que não são menos geniais).
 
Para dar uma variada, a Samsung achou melhor usar um rosto humano.
 
Sob o conceito de Explore your Dual World, a animação foi criada pelo estúdio Excentric, de Lisboa.
 
Confiram.
 

Desta vez, a Samsung utilizou um painel interativo para chamar a atenção do público e, claro, divulgar o seu Note 10.1.
 
Um profissional das artes foi chamado para ficar “dentro” do painel com objetivo de desenhar as pessoas que estavam no outro lado da “tela”. Logicamente, o bom e velho Facebook estava envolvido na disseminação do produto e da marca. Assim que terminava os desenhos, o artista enviava para a rede social e de lá, os interessados tinham a oportunidade de salvar o arte e compartilhar com os amigos.
 
 
Será que essa é a versão futurista daqueles cartunistas que vendem caricaturas para os passantes, nas calçadas das grandes cidades?
 
fonte: Jordana Laitano é jornalista e blogueira.
 
 
 
 
Homem aranha ... tem certeza?
 
 
 
Brincando com a comida ...
 
 
 
 
Marketing viral
 
 
 
 
No fundo, no fundo ...

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