quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Coisas acontecem





Empreender é energia



Sustentabilidade x resultados:
isso precisa mesmo ser um dilema?
Presidente da Divisão de Bebidas da Pepsico no Brasil, Andrea Alvares fala de sua experiência na implantação de políticas sustentáveis na companhia e do desafio de provar que o dinheiro investido na área não era desperdício.

Primeira mulher a assumir o comando de uma área de negócios da PepsiCo no Brasil, Andrea Alvares é uma das duas gestoras que participou como palestrante da edição 2012 da Plataforma Liderança Sustentável. Ao lado de Marise Barroso, ela representa as contribuições da dimensão feminina ao desenvolvimento da sustentabilidade na estratégia de negócios das empresas. "Por que não fazer as coisas com luz, isto é, com transparência? É preciso ter muita coragem para ser transparente", desafia Andrea.

A executiva acredita na sorte, mas, ainda mais, no trabalho. Já disse em entrevistas que o treinamento e o direcionamento corretos são imprescindíveis para o sucesso de um profissional e, devido a isso, tem se destacado como incentivadora da formação de líderes sustentáveis na empresa que dirige. Com metas e compromissos de sustentabilidade humana, ambiental e de talentos, a PepsiCo envolve suas lideranças com o conceito de Performance com Propósito, conceito que, aliás, é destaque no depoimento de Andrea: significa gerar crescimento sustentável através do investimento em um futuro mais saudável para as pessoas e para o planeta, uma vez que se trata de uma organização global.

Na opinião da líder, a percepção atual das empresas quanto ao conceito de sustentabilidade ainda é muito "nichada", fragmentada e, portanto, é preciso aplicá-lo de forma transversal aos negócios. "Sistemas e tecnologias não são um problema para essa mudança. Visões e comportamentos, sim", afirmou.



Sustentabilidade é o
negócio do futuro, afirma
executivo da Braskem

O vice-presidente de Relações Institucionais e Desenvolvimento Sustentável da Braskem (www.braskem.com.br), Marcelo Lyra, compartilha da opinião de que a sustentabilidade não pode ser um projeto à parte numa empresa. Precisa estar no centro do negócio. Isso, no entanto, nem sempre depende de estratégias complexas para acontecer. "Na Braskem, por exemplo, a mudança na gestão começou justamente por uma certa ignorância técnica e um benvindo senso de oportunidade", disse.

Lyra ainda se lembra de quando recebeu da área de Insumos Básicos a curiosa notícia: a Braskem havia conseguido certificar o eteno verde. Mas o que isso queria dizer? "Era possível fazer plástico 100% de cana-de-açúcar!" Apesar do pouco conhecimento técnico, o líder sabia da importância do fato e decidiu comunicá-lo da melhor maneira possível. Quando veio a resposta positiva da sociedade, teve a certeza: "Sustentabilidade é o negócio do futuro. Quem quer ter seu lugar garantido nos próximos anos, deve trazê-la para o core business", aprendeu.

Consciente desse diferencial, Marcelo Lyra passou a estudar as ações da empresa na área e descobriu uma série de iniciativas que ainda não compunham uma linha específica de atuação. Junto às lideranças da companhia e com o auxílio de especialistas, avançou.

Surgiu, assim, a Visão 2020: ser a líder mundial da química sustentável, inovando para melhor servir às pessoas. "Unimos liderança, inovação e sociedade. Hoje, muitos gestores se veem diante dessa necessidade de mudança em suas empresas, e a dica é: busquem cada uma das possíveis formas de transformar oportunidades em movimento. Sejam resilientes, provoquem suas equipes e comuniquem o tema", receitou Lyra.

Confira o vídeo abaixo.
 As 5 perguntas
encorajadoras de
Peter Drucker
 Jerônimo Mendes*

Esse artigo faz uma breve reflexão sobre as perguntas encorajadoras de Peter Drucker e sua aplicação prática no mundo dos negócios.

Já li dezenas de livros sobre empreendedorismo nestes últimos dez anos. Muitos eu recomendo para os alunos, outros eu utilizo como base das minhas aulas, palestras e treinamentos, outros eu simplesmente ignoro embora seja possível extrair algo de bom de cada um deles.

Livros são assim mesmo, alguns são modismos, outros são escritos sob determinados contextos, mas, não se aplicam ao contexto da sua empresa ou da sua necessidade, entretanto, tira-se um pouco daqui, outro dali, e assim vai se formando a base do conhecimento. O importante é ter discernimento para extrair o que vale a pena ser aplicado em cada situação.

De tanto ler e recomendar acabei escrevendo os meus próprios livros – Manual do Empreendedor e Empreendedorismo para Jovens -, ambos editados pela Atlas, com base na minha experiência profissional com empreendedores de pequeno, médio e grande porte. São livros que eu gostaria de ter lido antes dos trinta anos para enriquecer ainda mais o assunto.
O fato é que, como eu sempre digo e repito, não existe fórmula infalível para o sucesso nos negócios. Veja o exemplo do Monitor Company Group LP, empresa de consultoria fundada por Michael Porter, o papa da estratégia mundial, em 1983, a qual entrou com um pedido de falência na Corte de Falências dos Estados Unidos, no Estado de Delaware.

É um caso digno de estudo: se o próprio Porter, um dos gurus mais respeitados no meio acadêmico, não conseguiu fazer valer as suas próprias recomendações, que chances eu tenho? Bem, dizer o que fazer é uma coisa, fazer é outra, mas, isso não tira os méritos dele considerando que milhares de empresas prosperaram ao redor do mundo utilizando-se dos seus conceitos.

Infelizmente, ou felizmente, em negócios, tudo depende. Do que? Do momento, das circunstâncias, dos seus modelos mentais, do posicionamento correto e do valor agregado dos seus produtos e serviços, da sua capacidade de investimento, da sua persistência, do seu modelo de gestão, do seu estilo de liderança, das pessoas que você contrata e assim por diante.

Dessa forma, como empreendedor, é necessário pensar nas questões mais simples que impulsionam qualquer negócio onde quer você queira fazê-lo. Isso é o básico, recomendado por Peter Drucker, guru da administração moderna, em seu clássico Inovação e Espírito Empreendedor.

Ainda que você diga que sabe, a maioria dos empreendedores não consegue responder claramente a essas questões. A simplicidade de cada uma vai fazê-lo repensar qualquer suposição a respeito do seu negócio, da sua equipe e do seu próprio modelo de gestão.

Vejamos:
Qual é a sua missão? Em primeiro lugar, por que você quer abrir esse tipo de negócio? Tem algo a ver com o que você realmente gosta de fazer? O que você está tentando realizar para seu cliente? É algo que você está disposto a conduzir pelo resto da vida?

Quem é o seu cliente? Que tipo de pessoa você está tentando satisfazer com seus produtos ou serviços? Essa necessidade existe de fato? É um nicho capaz de formar um novo público?

O que o seu cliente valoriza? O que você faz bem melhor do que os outros e está preparado para oferecer a seus clientes? Você sabe vender arroz, feijão e pão de forma diferenciada, a ponto de fidelizar os clientes para que comprem, regularmente, no seu ponto de venda?

Que resultados você está tentando alcançar? Como você mede o sucesso? É um negócio que vai ajuda-lo a sobreviver depois de aposentado ou é algo que pode fazer a diferença na vida das pessoas?

Qual é o seu plano? Como você imagina conquistar o respeito dos clientes e atingir os resultados que são mais importantes para consolidar o negócio? Na balança dos prós e dos contras, o que pesa mais?

A maioria dos empreendedores começa um negócio sem a reflexão necessária para isso. Na prática, a combinação entre o espírito empreendedor e a necessidade de inovar para sobreviver é o que define o seu perfil de atuação no mercado. Ter uma grande ideia não significa ter sucesso. Colocá-la em prática e trabalhar de maneira consistente para sua execução é a melhor ideia.

Como eu já mencionei em outro artigo, em termos de gestão, pouca coisa mudou nos últimos cinquenta anos. Fluxo de caixa, orçamento, planejamento estratégico, balanço financeiro, matriz SWOT, mapeamento de processos, estratégia de vendas, entre outros, são ferramentas aplicáveis a qualquer negócio e tornam-se eficientes na medida em que são levadas a sério.

Contudo, como diria Peter Drucker, "Empreendedores procuram por mudanças, portanto, olhe para cada janela e pergunte a si mesmo: isso poderia ser uma oportunidade? Não perca algo somente porque não faz parte de seu planejamento. O inesperado é frequentemente a melhor fonte de inovação".

Por fim, além de responder as questões acima, lembre-se de que, atualmente, não é necessário sofrer tanto. Existem artigos, cursos, empresas de consultoria, livros e modelos de planos de negócios disponíveis aos milhares na Internet, no Sebrae e nas escolas. Ninguém faz nada sozinho, portanto, não seja orgulhoso. O orgulho é, geralmente, um poderoso indicador de insucesso em qualquer parte do mundo.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!

*Jerônimo Mendes é administrador, Coach, Professor Universitário e
palestrante, apaixonado por Empreendedorismo. Mestre em Organizações e
Desenvolvimento Local pela UNIFAE.
Livros Publicados:
Empreendedorismo para Jovens (Atlas) | Manual do Empreendedor (Atlas) |
Oh, Mundo Cãoporativo! (Qualitymark) | Benditas Muletas (Vozes) |
Encontro das Estrelas (Canção Nova) | Benditas Muletas (Nueva Palavra, México)

 


Só 3% dos jovens
consideram a
publicidade chata
Espera-se que o 1,8 bilhão de pessoas que compõe a geração Y correspondam a 75% da força de trabalho em 2025 e ultrapasse a geração dos boomers (nascidos entre meados dos anos 1940 e meados da década de 1960) em rendimentos a partir 2018. Então, qualquer que seja seu pensamento sobre eles, uma coisa é certa: os anunciantes não podem ignorá-los. Aqui estão sete fatos que você precisa saber sobre estes consumidores. Os dados foram colhidos em estudo, realizado pela Edelman Berland e a comunidade online 8085 Live, com quatro mil integrantes da geração Y, de onze países. O estudo atualiza pesquisa feita em 2011.

A Geração Y deseja ser entretida pelas marcas.
Cerca de 80% dos entrevistados fizeram tal afirmação quando consultados se queriam ser entretidos. Aproximadamente 40% disseram que querem que as marcas os deixem influenciar os produtos, por meio de co-criação. Mas só 31% afirmaram desejar que as marcas criem conteúdo online como vídeos, fotos, games e blogs. E uma minoria (19%) quer que as marcas realizem parcerias com celebridades. Boas notícias: somente 3% declararam que a publicidade é chata.

Os consumidores da Geração Y querem marcas que os ajude.
Quando questionados se gostariam de marcas que os ajudassem, 77% disseram que querem marcas que deem assistência através de doações e bolsas de estudos; 75% citaram a oportunidade para marcas disponibilizarem mais experiências de vida. E 65% gostariam que as marcas se comportassem como mentoras que podem guiá-las. Entre 55% e 60% querem marcas que os auxiliem a conectar e compartilhar, utilizando o público de marcas como o Facebook e anúncios.

O objetivo de vida mais importante da Geração Y é ter um bom emprego com um propósito combinado à paixão pessoal.
Isso foi citado por 80% dos interrogados, seguidos por outros onze objetivos – inclusive ter um imóvel, casar-se, constituir família e obter uma carreira bem-remunerada.

A Geração Y enxerga a si mesma no papel de líder.
No estudo, 74% disseram ter o poder de influenciar as decisões de compra de amigos e aqueles de outras gerações.s procuram ajuda na hora de decidir o que comprar. Segundo o estudo, 94% usam ao menos uma fonte como guia para decidir a compra de determinada marca.

A Geração Y dirá aos anunciantes o que pensam.
Na pesquisa, 70% declararam que é responsabilidade deles compartilhar o feedback com as companhias após uma experiência de compra boa ou ruim. As porcentagens mais altas desses consumidores – acima de 80% por país – foram do Brasil, China, Emirados Árabes e Índia. Em contraste, 67% dividiu a opinião dos EUA.

Eles estão preocupados com o futuro, mas a economia não foi a principal preocupação.
Apenas um quarto dos abordados, 25%, disse que a economia é a maior questão em suas vidas e na comunidade e no país.

Fonte: Advertising Age
Tradução Isabella Lessa (Meio e Mensagem



Tem coisas que só servem para rir
 Livro aponta as 10 profissões com maior incidência de psicopatas

Será que existe algum psicopata trabalhando neste momento ao seu lado? Um livro lançado nos Estado Unidos tenta jogar luz sobre esse tema e aponta, entre outras coisas, as profissões com maiores índices de psicopatia.
O psicólogo Kevin Dutton, autor do livro "The wisdom of psychopaths: lessons in life from saints, spies and serial killers" (A sabedoria dos psicopatas: lições em vida de santos, espiões e serial killers) afirma que a carreira com mais psicopatas é a de CEO. Advogados e comunicadores sociais completam o pódio. Mas a lista de dez mais tem ainda cirurgiões, policiais até os sacerdotes religiosos.

O livro aponta também a lista das profissões com menos psicopatas. Entre elas estão os agentes de saúde, enfermeiros, terapeutas e artistas em geral.

Veja abaixo as listas,

 As profissões com mais psicopatas:
CEO
Advogado
Comunicação Social (profissionais de Rádio e TV)
Comerciante
Cirurgião
Jornalista
Policial
Sacerdote religioso
Chef de Cozinha
Burocratas 


As profissões com menos psicopatas:
Agente de saúde
Enfermeiro
Terapeuta
Artesão
Esteticista e Cabeleireiro
Assistente social
Professor
Artista
Clínico
Contador

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