quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

É para esquentar

Skol é a cerveja mais valiosa do Brasil
 
 
A Skol, cerveja líder no mercado nacional, é a marca mais valiosa do segmento e a quinta marca mais valiosa do Brasil, segundo dados da consultoria Interbrand. A cerveja da Ambev foi avaliada em R$ 8.497 milhões, subindo 17% em relação ao ano passado. Para classificar a Skol como a marca de cerveja mais valiosa do país, a Interbrand realizou um estudo para explorar pilares importantes para a construção de uma marca como solidez financeira, impacto da marca junto ao consumidor e potencial para geração de lucro. A presença, a personalidade, comunicação, diferenciação e a presença digital da marca são os atributos destacados pela pesquisa.
 
E não é só no Brasil que a marca se destaca. Recentemente o instituto americano de pesquisa de mercado Millward Brown divulgou o seu ranking BrandZ das marcas mais valiosa da América Latina. Skol ocupa a quinta colocação no ranking ao lado de marcas globais. Na categoria de cervejas não é diferente, a marca também ocupa a quinta colocação, sendo a única que apresenta crescimento, além de ser a representante brasileira mais bem colocada no ranking. O produto também apareceu em quarto lugar na categoria “Brand Contribuition”, que mostram as marcas onde a conexão emocional com o consumidor é mais forte que o benefício funcional do produto, ficando acima de marcas como Louis Vuitton, Guinness, Hermès e Coca-Cola.
 
“Essas pesquisas refletem a proximidade que Skol possui com o seu público e são resultados de um conjunto de fatores como pioneirismo em inovação, novidades em entretenimento, comunicação ousada e irreverente e projetos especiais para manter a marca mais próxima de seus consumidores. São pilares como esses que fazem a Skol manter uma relação de identidade com seu público e manter a fidelidade e o reconhecimento de seus consumidores”, afirma Pedro de Sá Earp, diretor de marketing de Skol.
 
Fonte: Adnews
 
 
 
Tim Leberecht: 3 maneiras de
(eficientemente) perder
o controle de sua marca
 
Os dias são passado (se é que existiram) quando uma pessoa, empresa ou marca podia controlar rigorosamente sua reputação - conversas e opiniões on-line significam que, se você é relevante, haverá uma conversa constante e livre acontecendo sobre você, e que você não tem controle sobre isso. Tim Leberecht oferece três grandes ideias para aceitar essa perda de controle, e até se preparar para isso  - e utilizar isso como impulso para renovar o compromisso com seus valores.
 
 
 
 
 
Podemos dizer que essa campanha seja um pouco, digamos, boba. Mas devemos confessar que curtimos bastante a animação e a simplicidade das ilustrações. Uma campanha bem amarrada tanto no impresso quanto no vídeo. Tudo para divulgar o Ketshup Valdorfo (ainda não vimos por aqui). A criação fica por conta da agência Milk da Lituânia.
 
 
 
 
 
 
 
Marketing de integridade
Márcio Oliveira*
 
 
Como está muito na moda colar alguma definição de especialização junto à palavra marketing, resolvi tentar conceituar o que chamei de Marketing de Integridade. Mas vamos falar primeiro do significado de Integridade.
 
Ultimamente tem sido constante a abordagem deste tema na youDb, quando conversamos com nossos clientes, prospects ou parceiros. Às vezes de maneira natural, outras vezes de maneira provocada, mas o mais interessante mesmo são os vários significados que aparecem para esta palavra, dependendo do ponto de vista de quem a define. Alguns significados inclusive controversos.
 
Olhei em alguns dicionários e a definição de Integridade vem sempre ligada à outras palavras bem fortes também: Caráter, Retidão, Honestidade, Ética e Honradez.
 
Imagino que qualquer Empresa ou Marca gostaria de ter atributos assim sendo reconhecidos espontaneamente pelo mercado, certo? E, veja bem, reconhecidos de maneira espontânea quer dizer que foi um COMPORTAMENTO anterior da empresa no seu RELACIONAMENTO com seus clientes que gerou esta percepção, e não o que ela falou em sua comunicação ou marketing, até porque, nunca vi, por exemplo, uma propaganda onde a empresa não queira mostrar que ela é muito boa e legal (salvo raras retratações). Aliás, e se uma empresa fizesse isso?? Seria realmente muito estranho??
 
Muitas empresas gastam fortunas em comunicação para tentar parecer o que elas no fundo, não querem mesmo ser. Algumas também gastam fortunas para treinar seus funcionários para dizerem que elas são algo que no fundo, eles não acreditam tanto assim.

Na minha opinião, muita propaganda hoje em dia não é crível. Acaba sendo uma mensagem que passa batida. Mais do mesmo. E pode se reverter contra a empresa em algum momento. E não só as propagandas, como outras ações também.
 
Integridade é algo que tem que ser vivido em toda a empresa, tem que ser prática sincera e diária, tem que se acreditar que o resultado vai ser melhor muitas vezes fazendo o que pode parecer insano em termos de negócios.
 
Há alguns dias, conheci um pouco de um case onde uma grande empresa de serviços, após uma grande análise em sua base de clientes, tomou a atitude de entrar em contato com vários deles para dizer que o serviço pelo qual eles pagavam regularmente estava acima do que precisavam, e assim, ela reduziu conscientemente e espontaneamente um valor considerável do seu faturamento de curto prazo, em prol da satisfação dos seus clientes. Mais do que isso, em prol de um Relacionamento realmente Íntegro. Consequência, ela é uma das empresas mais bem reconhecidas do mercado e não pára de crescer. É perfeita? Lógico que não. Ninguém é e nem vai ser. Mas a integridade faz parte de sua essência. E isso transparece em suas ações e reflete no seu marketing.
 
Talvez então, o melhor título deste artigo não seja Marketing de Integridade, pois a Integridade de uma empresa não pode estar a serviço do Marketing. Este sim é que pode ser um grande beneficiário, se uma empresa de fato for Íntegra no seu discurso e no seu comportamento.
 
Tudo isso pode parecer um discurso utópico para alguns, mas como citei no case, Integridade não significa perfeição. Significa atuar de modo que nem sequer seja possível imaginar a necessidade de uma intervenção de algum órgão regulador em um setor do mercado, por simples má-conduta consciente dos principais players, como aconteceu com o de Telecomunicações.
 
Muitas vezes, Integridade vai significar apenas fazer o básico ou o que é esperado primeiro e de maneira natural, não como diferencial. Com isso feito, o Marketing vai ajudar a vender o resto.
 
Para finalizar, queria deixar uma definição de Integridade que li recentemente e acredito que resume bem esta questão: “Integridade é fazer a coisa certa quando ninguém está olhando e sem a necessidade de ficar contando depois”.
 
* Marcio Oliveira é publicitário e especialista em Planejamento Estratégico de Marketing, CRM/DBM, Marketing para Relacionamento, Fidelidade e Incentivo. Sócio e VP de Planejamento na youDb (www.youdb.com.br), uma agência de marketing para relacionamento e CRM.
 
 
Para reter funcionários e talentos
Elói Zanetti*
 
 
Tenho ouvido queixas em quase todos os encontros com empresários e nos mais diversos setores: “A fidelização à empresa não existe mais, ficou difícil segurar alguém no emprego. Aumentar salários não adianta muito, a escassez de mão de obra é geral.” A queixa vai de engenheiros, médicos e técnicos de alto padrão, a vendedores, costureiras e pedreiros. Salvo os espertinhos que vivem à custa do seguro desemprego, para aqueles que levam o trabalho a sério, existem alguns procedimentos que poderão retê-los à sua causa. A aplicação é simples, vamos ao primeiro:
Reconheça a competência do outro
Pessoas gostam de ser reconhecidas pelos trabalhos que realizam. Se alguém trabalha com você por meses e meses e nunca ouviu uma palavra sua, ou de algum diretor valorizando ou reconhecendo o trabalho que executa é mais do que justo que ela vá para outra empresa na primeira oportunidade que encontrar. Por isso, habitue-se e faça com que seus diretores e gerentes comecem a reconhecer a competência daqueles que trabalham para vocês. É simples, ao observar um funcionário realizando algum trabalho bem feito, fale alguma coisa, diga o quanto você aprecia o modo como ele realiza a sua obra. E ao falar, fale dos detalhes quase imperceptíveis sobre o estilo de trabalho que ele executa, por exemplo: “Gosto da maneira cuidadosa como você trata esta máquina.” Ou “Fiquei observando e vi como você é atento aos pequenos detalhes no trato com os nossos clientes.” Verá imediatamente o rosto do outro se iluminar, fruto da auto-estima em alta e, com certeza ele vai melhorar ainda mais as tarefas que executa. Se fizer isso na frente de outros, o efeito será ainda mais forte. Auto estima é coisa séria. A soma de diversos reconhecimentos de competências tornará o ambiente mais saudável, com funcionários mais dispostos, produtivos e com certeza a qualidade total aumentará.
 
A maior motivação é dar significado ao trabalho
Quando trabalhava como diretor de marketing de O Boticário, muitas vezes, principalmente quando as circunstâncias estavam difíceis, ia dar uma volta pela fábrica. Ficava olhando as pessoas na linha de produção e dizia para mim mesmo: “Preciso fazer com que o frasco deste perfume, que está passando agora pelas mãos daquela operária, seja vendido. É minha obrigação, pois vendendo esse frasco estarei garantindo o seu emprego que por sua vez garantirá o pagamento das suas contas, a continuidade dos seus filhos na escola, a compra da sua casa própria, etc.” Em pouco tempo voltava a compreender o sentido do meu trabalho: vender e gerar empregos. Retornava mais animado para enfrentar as dificuldades do dia a dia.
 
Patrões reclamam da falta de mão de obra, que seus funcionários ficam pouco tempo no emprego, que são mercenários e trocam de empresa, muitas vezes por diferenças insignificantes. Com certeza, perdem colaboradores porque se esquecem de valorizar um dos maiores motivos do trabalho - o significado da ação laboral.
 
Aquele que realiza um trabalho de forma trivial não tem ideia do quanto a sua ação significa para o contexto geral, para a empresa e para a sociedade. O ato de cuidar da manutenção de uma máquina, ajudar na embalagem de um produto ou preparar um procedimento médico pode significar o sucesso ou o fracasso de uma empreitada.
 
Cristo estava certo ao cunhar a parábola dos três obreiros que talhavam pedras. Para um, era apenas empilhar pedras, para outro a construção de uma parede e para aquele que entendia que estava construindo uma catedral o significado era imenso.
 
De vez em quando faça com que aquele que trabalha com você enxergue o quanto a sua tarefa é significativa. Faça-o perceber a importância daquilo que realiza na sequência dos processos e no acabamento final da obra. Faça-o ver que sua colaboração, por mais modesta que seja, ajuda a manter o emprego de todos e produz benefícios indiretos à sociedade. Estimule por meio de palavras e ações a se engajar na causa da empresa. Trabalhamos com mais entusiasmo quando sabemos o porquê do trabalho a ser realizado. Quando um funcionário percebe o quanto aquilo que produz é reconhecido e tem significado, sua auto-estima aumenta e ele nem pensa em mudar de emprego.
 
Adquira o hábito de escutar seus funcionários e colaboradores
Uma das mais queixas mais frequentes, por parte dos funcionários, quando organizo seminários de vendas-comunicação, é que seus diretores e gerentes tomam decisões sem consultar ninguém. “Se eles ao menos nos escutassem, não tomariam tantas decisões erradas com prejuízos e trabalhos desnecessários para todo mundo” - dizem em coro.
 
Recentemente um empresário de uma rede de restaurantes disse em entrevista: “Não pinto uma parede sem ao menos escutar umas vinte pessoas. O dono do negócio não consegue enxergar tudo, por isso precisamos conversar sempre.” Esse mesmo empresário há uns 20 anos instituiu o costume de ouvir seus clientes e colaboradores, quando montou sua primeira cantina. Na ocasião ele perguntou aos fregueses: “O que vocês acham da minha cantina?” Eles disseram: “A comida é boa, porém um pouco pesada para quem vai trabalhar à tarde. Não dá para fazer um cardápio mais leve?” - “Dá. E o que mais?” - “As mesas são muito próximas umas das outras; se estamos em um almoço de negócios não queremos que os vizinhos ao lado, na outra mesa, escutem o que estamos conversando.” Ele mexeu no cardápio, retirou algumas mesas para dar mais privacidade aos seus clientes e construiu uma rede de sucesso.
 
Funcionários que estão nas linhas de frente em contato com os clientes, ou junto às máquinas e processos, conhecem muito mais o trabalho do que aqueles que estão gerenciando. Certa vez, ao atender outra rede de restaurante, só em uma unidade, ao conversar com o guardador de carros, conseguimos mais 16 vagas no pátio de estacionamento. Se na hora do almoço havia quatro rodadas na alimentação, imagine quanto essas 16 vagas a mais valem em um ano.
 
Ao escutar nossos colaboradores de forma desarmada e abertos à comunicação, nos livramos de algumas decisões erradas e conseguimos colaboração. A escuta estimula o trabalho em equipe, motiva e facilita a implantação de processos e ações. Ao dar sua opinião, o funcionário se compromete com o trabalho e com a empresa. Alexandre, o grande guerreiro, disse: “A consideração a que nenhum homem resiste é que os outros escutem o que ele tem a dizer”.
*Elói Zanetti - consultor na área de comunicação e marketing

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