sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Hoje é sexta. Levante.

Perguntar não ofende
 
 
Como podem os Cursos de Publicidade, de nossas
universidades, não terem aulas, pelo menos por dois
semestres, de Direção de Arte (Advertising Design),
com professores extremamente competentes e criativos?
 
Raríssimas são as escolas superiores de Publicidade
que se preocupam com a formação em Arte, assim
como em redação publicitária, além dos mais diversos
instrumentos da comunicação moderna de marketing
- que vai muito além da internet.
 
O resultado está na queda violenta da qualidade da
nossa publicidade impressa, assim como no rádio (que
é tratado como um patinho feio, quando, na verdade, é
um dos veiculos de maior eficiência, junto aos mais
diversos tipos de audiência (inclusive online).
 
E uma coisa interessante, muitos "diretores de escolas
superiores" acham que a criatividade nas pessoas é
inata e acham que elas indo para a frente dos
computadores, lendo uma monte de coisa via EAD
a criatividade vai acontecer.
Paciência. 
 
 
 
 
Don't ...
 
 
Grande comercial do jornal The Independent - como a maioria das ideias geniais, esta também é muito simples: repete todos os nãos que escutamos desde criança e que se prolongam pela vida a fora. Don’t talk, don’t walk, don’t think, don’t drink, don’t be fat, don’t be thin, don’t cry, don’t laugh, don’t walk on the grass….. O filme termina com o jornal The Independent em destaque e as últimas duas marteladas do texto nas nossas cabeças: “Don’t buy, Don’t read”. É a proposta mais sedutora de eu já escutei de um jornal convidando você para ser tão independente e tão inteligente quanto ele”.
Ruy Lindenberg - VP de criação da Leo Burnett

 
 
Enquanto isso,
no supermercado ...
 
 
 
 
Um ano desafiador e
outro que promete
 
No início, 2012 sinalizava que o período seria bom. Mas, no balanço final, foram necessários ajustes. Já 2013 desenha uma boa fase para o mercado de comunicação. Essa é a análise de representantes da indústria que estiveram na abertura do Caboré.
 
 
fonte: Meio e Mensagem

 
 
Consumidores brasileiros
estão menos fiéis a bancos
 
 
Pesquisa da Ernst & Young indica que principal motivo da infidelidade se deve à qualidade dos serviços e taxas cobradas pelas instituições financeiras em que são correntistas.
 
Os consumidores estão assumindo o controle no relacionamento com seus bancos, se mostram mais propensos a trocar de instituição e esperam poder escolher entre várias opções de serviços e custos. A conclusão é do estudo Global Consumer Banking Survey 2012, divulgado nesta semana pela Ernst & Young. A pesquisa, que entrevistou 28.560 pessoas em 35 países, ressalta que os clientes esperam receber recompensas financeiras dos bancos em troca de sua lealdade.
 
O relatório aponta, por exemplo, que 65% dos consumidores brasileiros estão insatisfeitos com a qualidade dos serviços e produtosoferecidos. Prova disso é a infidelidade aos bancos com os quais se relacionam. Os clientes que usam apenas um banco caíram de 41% para 31%, e o número dos que planejam mudar de banco cresceu de 7% para 12%. A maior parte dos entrevistados (50%) citou as altas taxas como motivo da mudança, seguido do atendimento ruim nas agências (31%) e da falta de serviços personalizados (26%).
 
Apenas 44% dos entrevistados disseram que seus bancos adaptam produtos e serviços às suas necessidades, e 70% se dizem dispostos a revelar informações pessoais caso ajude a melhorar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos. Além disso, 91% esperam recompensas financeiras por sua fidelidade aos bancos, e a porcentagem dos que planejam mudar de banco quase dobrou em 2011.
 
No Brasil, 45% dizem se relacionar com dois bancos, contra 34% que mantêm conta em apenas uma instituição, 16% que se relacionam com três bancos, e apenas 5% com número maior que três. Entre os que se relacionam com mais de um banco, 34% apontam que sua intenção é testar uma segunda instituição antes de transferir todos os serviços utilizados. As taxas cobradas são o principal motivo para uma mudança de banco, de acordo com a maioria dos consultados (53%).
 
Programas de fidelidade
Globalmente, os programas de fidelidade estão em alta. Um total de 27% dos consumidores aderiu a tais ofertas, um aumento de 50% em relação a 2011. No entanto, os clientes esperam obter benefícios em troca. A maioria diz que espera pagar taxas mais baixas (86%) e ter rendimentos maiores em poupanças (91%).
No Brasil, 35% dizem participar de programas de fidelidade, um aumento de 9% em relação a 2011, quando 24% declararam ter aderido. Entre os participantes, a maioria (30%) diz valorizar reduções de preços nos produtos e serviços bancários para aderir.
 
Mídias sociais
Segundo o estudo, os bancos têm aperfeiçoado seus canais de comunicação. Tanto os call centers quanto os serviços bancários via celular progrediram, com a satisfação dos clientes crescendo de 8% para 16%. No entanto, a voz dos próprios consumidores ganha cada vez mais poder, com 71% apontando recomendações de parentes e amigos como principal critério na hora de se informar sobre serviços bancários. Outros 55% dizem procurar informações em redes sociais, e cerca de 30% dos usuários destas costumam utilizá-las para comentar sobre a atuação de seus bancos.
No Brasil, 57% dos entrevistados dizem usar as redes sociais para se informar sobre produtos e serviços, e outros 47% costumam dividir boas ofertas relativas a bancos em seus perfis nas mídias sociais. Outros 44% dos entrevistados comentam a qualidade dos serviços utilizados por meio das redes sociais. 
 
 
 
Ações de marketing bacanas
 
Allianz leva espelho com “delay” para bar 
A Allianz realizou uma ação de conscientização no Dia do Motorista, comemorado em 25 de julho. Em junho, a empresa levou para o Bar Blá, em São Paulo, um espelho com a tecnologia de “delay em movimento”. Ao se olharem no espelho, os consumidores viam seu reflexo mais lento, com um texto que dizia “É assim que seus reflexos ficam depois de alguns drinks. Um conselho: se beber, não dirija”. A ação “Se beber não dirija” foi desenvolvida pela OgilvyOne e faz parte da plataforma institucional “Um Conselho”, da Allianz, que alerta sobre os riscos de misturar álcool e direção.
 
 
 
Kibon surpreende consumidor pagando sorvetes
A Kibon criou uma “Corrente da Felicidade” para levar momentos de bondade em meio à rotina estressante das pessoas. A marca instalou câmeras em uma loja de conveniência de São Paulo que flagravam clientes escolhendo o sorvete e se dirigindo ao caixa. No local, os consumidores eram informados de que o produto já havia sido pago por outra pessoa.
 
O resultado foi que 97% das pessoas compartilharam a sua felicidade com o próximo, mesmo sem conhecer. O projeto foi transformado em um vídeo, lançado nos perfis da Kibon no Facebook e Twitter e no canal oficial da marca no YouTube no Brasil, México, Equador e Venezuela. A ação teve a assinatura da New Content, em parceria com a Fbiz.
 
 
 
Niely alisa as curvas do calçadão de Copacabana
A Niely surpreendeu os cariocas que passaram pela orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em abril. Para promover o Creme Alisante Niely Gold e estreitar o relacionamento com os consumidores, a marca “alisou” as ondas do famoso calçadão, no trecho em frente ao Hotel Othon. Durante a ação, batizada de “A Niely Alisa o Calçadão”, duas promotoras ainda distribuíram amostras de produtos da empresa. A Artplan foi responsável pela execução.
 
 
 
 
O perigo da acomodação
Gilclér Regina
 
“A vontade de se preparar tem que ser maior que a vontade de vencer”
 
 
Gosto muito do verbo “contrariar”. Isso mesmo, contrariar os acomodados. Mesclar disciplina com entusiasmo é a ponte entre os sonhos e a realidade. O preço a pagar é muito treinamento e estudo.
 
Para conquistar clientes é preciso cultivar a paixão e o encantamento pelo trabalho. Isso fideliza pessoas e ajuda a manter a admiração. A credibilidade e a confiança conquistam e a atitude encanta… O resultado de tudo isso é que você ganha um vendedor que vende e não cobra comissão, ou seja, um cliente que indica para todo mundo. Nasce aí a maior ferramenta de marketing e propaganda do mundo, o boca-a-boca.
 
O que leva uma empresa ao sucesso? O que leva um profissional a ser um vencedor? O que leva o ser humano ao sucesso? Será que vale a máxima que dinheiro atrai dinheiro? Ou ainda vale achar que pensar positivo já lhe dá tudo o que você deseja?
 
Todas as respostas apontam para o mesmo caminho. A questão do planejamento não é tudo e somente pensar positivo e não agir não leva você a lugar algum. Então a palavra correta é “execução”. Não adianta apenas ler o livro “The Secret - O Segredo” que trata da lei da atração e não fazer nada… Sair do campo das ideias para o mundo real.
 
Assim é o sentido de emergência das pessoas. Urgência é aquilo que alguém não fez em tempo hábil e agora quer que você faça em tempo recorde.
 
A tecnologia também não chega a ser o grande diferencial. Quanto tempo dura um novo sistema? Toda novidade tecnológica tem um tempo de vida muito curto até ser copiada pela concorrência. Uma verdadeira guerra de titãs. E, afinal, a máquina precisa do homem para apertar o botão.
 
A diferença real está nas pessoas fiéis e comprometidas, na escolha e formação das equipes, na identificação das pessoas certas para os lugares certos.
 
O que motiva as pessoas a fazer o que fazem? O que motiva o mundo são as pessoas… Mas o que motiva as pessoas? A resposta novamente está na paixão, no olho brilhando que proporciona uma motivação elevada.
 
O maior desafio de um líder é não se acomodar, não perder a sua obstinação e manter esse foco: a chama acesa de sua equipe. A palavra chave é confiança. É muito difícil cobrar quando as pessoas não confiam umas nas outras.
 
Precisamos parar de imaginar somente crises em nossa vida. Todo dia tem crise. Todo dia vivemos momentos de picos e momentos de vales. No mundo atual, a instabilidade deve ser vista como natural. O maior risco é ficar esperando para ver o que acontece.
 
Pense nisso
 
 
 
Fotografia. Cores.
 
 
 
 
Por que nós gastamos tanto dinheiro?
Pedro Henrique Souza*
 
 
Quem vê o senhor Pepe Mujica dirigindo o seu fusquinha 87 azul não imagina que ele é simplesmente o presidente do Uruguai. Do salário de US$ 12.500,00 que ganha pelo cargo público, ele doa 90% para ajudar na construção de casas populares. Outra parte da sua renda vem do cultivo de flores e hortaliças que faz com a sua esposa, a senadora Lucía Topolansky, sem empregados, na pequena chácara que possuem.
 
O objetivo do casal é viver somente com aquilo do que realmente precisa, já que mais posses também significam maiores custos de manutenção.
 
Essa é uma lição prática de gestão enxuta, ou como conhecemos no meio corporativo "lean management". O princípio, além de reduzir custos, viabiliza determinadas conquistas que para o casal são verdadeiramente relevantes, como as vitórias políticas e econômicas em prol da população uruguaia, à medida em que deixam certas preocupações de lado.
 
A questão é, diante da eficiência de uma vida mais simplificada, por que as histórias como a do senhor Mujica causam estranheza, ou mesmo polêmica? Visto de outra forma, por que ainda gastamos tanto dinheiro? Alguns aspectos do nosso pensamento podem ajudar a esclarecer essa questão. Eles seguem abaixo.
 
O dinheiro como unidade de medida do ser humano
Os adventos da revolução industrial trouxeram consigo mudanças significativas na forma como as pessoas entendem o meio à sua volta. A principal delas talvez seja a nossa incapacidade de avaliar qualquer coisa fora de uma perspectiva quantitativa, mesmo que de forma indireta. Ou seja, nossas escolhas são orientadas sempre por quantidades, mesmo que de elementos intangíveis como o quanto de satisfação ou de prazer esperamos sentir numa alternativa.
No entanto, quando essas escolhas estão relacionadas a aceitar ou rejeitar as pessoas do nosso convívio, pode ser difícil encontrar uma unidade de medida coerente o bastante para definir o quanto bom ou o quanto importante alguém é.
Tendo em vista a relevância do dinheiro na manutenção da vida, ele acabou assumindo o papel de principal unidade de medida do ser humano. Através dele, nós tendemos a estimar o valor das pessoas, e assim nos sentimos mais ou menos aceitos, de acordo com o quanto somos capazes de demonstrar essa riqueza. O que normalmente resulta no desejo de consumir para ostentar o poder aquisitivo, evitando a rejeição dos demais.
 
O conceito de necessidade é flexível
O fato é que poucas coisas são verdadeiramente necessárias à manutenção da qualidade de vida e quase todas elas poderiam ser compradas por um custo muito menor. No entanto, somos capazes de estabelecer um conjunto de valores e princípios para enviesar o modelo lógico com o qual fazemos as escolhas. Trata-se de argumentos como "é uma festa importante e por isso eu preciso ir com uma roupa nova"; "eu sempre quis comprar um desses (para enfeitar o interior do guarda-roupas)"; ou o clássico "não, mas eu realmente estava precisando disso (agora que eu vi na vitrine)". Enfim, havendo o desejo, nós esquematizamos a necessidade.
 
O cérebro e o seu bolso
Há um grupo de estruturas cerebrais que juntas formam o chamado sistema de recompensa. Através do fluxo de determinados hormônios nessa região, o cérebro estimula o indivíduo a executar ações que ele acredita serem necessárias à preservação da sua integridade física.
Esse mecanismo entende a sua aceitação em um determinado grupo social como sendo um recurso de proteção, e pela sua segurança ele passa a estimular as ações que deverão trazer o máximo possível desse benefício, de acordo com as suas crenças, no caso, comprar mais significa ser mais aceito e por consequência estar mais seguro.
 
De modo geral, fica clara a relação entre a necessidade de gastar e a necessidade de ser aceito pelos demais. O que na prática não se justifica. Precisamos dar um passo adiante na superação desse viés tão comum e procurar a realização pessoal nas conquistas verdadeiramente capazes de beneficiar a nós e ao maior número possível e pessoas, o que quem sabe, venha justamente de um uso mais inteligente do nosso dinheiro.
 
 
 
* Pedro Henrique Souza é palestrante, autor de
auditoria e consultoria especializada em Marketing e relação com
stakeholders, aplicando a visão de profissionais únicos em áreas como
neurociências, filosofia e ciências sociais para orientar empresas como
a sua a se tornarem imbatíveis.
 

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