quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Acompanhe

Angels cantam na
mensagem de final de
ano da Victoria’s Secret
 
 
Como de costume, a Victoria’s Secret preparou um vídeo especial para desejar a todos um final de ano incrível.
 
No vídeo deste ano, as angels Miranda Kerr, Candice Swanepoel, Doutzen Kroes, Alessandra Ambrosio, Lily Aldridge, Lindsay Ellingson e Erin Heatherton aparecem trajando os modelitos mais conhecidos da marca - corpetes vermelhos, renda e plumas – cantando o clássico “Deck the Halls”.
 
As modelos cantam, dançam, trazem presentes, seduzem e encantam em volta da árvore de Natal. A grande diferença neste ano é que o vídeo está recheado de humor, já que as garotas parecem ter passado um trabalhão para decorar a letra da música.
 
A “apresentaçãozinha” também é dedicada a todos que comemoram o Natal, mas também a quem celebra outras festas, como o Hanukkah judeu e o Kwanzaa dos afro-americanos, além do Ano Novo.
 
No final do vídeo a modelo Doutzen Kroes diz “não é justo fazer uma modelo cantar”, e convenhamos, o filme é engraçadinho, tem uma pitada sexy, mas talento vocal não é o grande ponto forte das meninas.
 
Tire as suas próprias conclusões:
 
 
 
 
Eddie Obeng:
Falha inteligente
para um mundo em
rápida evolução
 
O mundo está mudando muito mais rápido do que a maioria das pessoas percebe, diz o professor de negócios Eddie Obeng - e a produção criativa não consegue acompanhar. Nesta palestra espirituosa, ele destaca três importantes mudanças que precisamos entender para melhorar a produtividade, e defende uma cultura mais forte da "falha inteligente".
 
Confira o vídeo.
 
 
 
 
Após 18 anos,
Globo é condenada
por Escola Base
 
Emissora terá de pagar R$ 1,35 milhão por danos morais cometidos contra donos de escola infantil de São Paulo, acusados de molestarem alunos; motorista também irá receber; caso foi emblemático sobre responsabilidade da mídia na divulgação de informações não checadas; escola foi depredada e proprietários faliram (acima); Globo vai recorrer.
 
:
 
Dezoito anos depois, o caso Escola Base - como ficou conhecido o episódio no qual pratica-mente toda a mídia tradicional veiculou informações condenatórias de molestamento sexual contra alunos por parte dos donos da instituição - fez mais uma condenação forte. A Rede Globo acaba de ser condenada pela 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar R$ 1,35 milhão para reparar os danos morais sofridos pelos donos da escola e pelo motorista. Icushiro Shimada, Maria Aparecida Shimada e Maurício Monteiro de Alvarenga devem receber, cada um, o equivalente a 1,5 mil salários mínimos (R$ 450 mil). Logo após a divulgação do caso pela mídia, a escola teve de ser fechada, depois de ter sido depredada pela população.
 
A assessoria de imprensa da Globo afirmou que a emissora "está recorrendo e que não divulga a informação por questão de estratégia jurídica".
 
Os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e a revista IstoÉ também já foram condenados. Em todos os casos já julgados, ainda não houve decisões do Superior Tribunal de Justiça. Segundo o site Espaço Vital, a decisão contra a Globo foi tomada por unanimidade na manhã de quarta-feira pela 7ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP. O TJ entendeu que a atuação da imprensa deve se pautar pelo cuidado na divulgação ou veiculação de fatos ofensivos à dignidade e aos direitos de cidadania.
 
Em março de 1994, a imprensa publicou reportagens sobre seis pessoas que estariam envolvidas no abuso sexual de crianças, alunas da Escola Base, localizada no Bairro da Aclimação, em São Paulo. Jornais, revistas, emissoras de rádio e de tevê basearam-se em rumores e boatos, que não se confirmaram. Quando se descobriu que as acusações eram infundadas, a escola já havia sido depredada e os donos viviam sob ameaça de morte em telefonemas anônimos.
 
 
 
 
Quem não sabe que caminho escolher não pode recomendar nada.
 
 
 
Jovens
Fátima Ferreira*
 
 
Somos hábeis estrategistas quando se trata de identificar perspectivas de mercado, ousados em relação á inovação tecnológica e especialista e em diagnosticar as causas dos males externos que impactam o equilíbrio social.
 
Somos tardios, contudo, quando se trata de antecipar iniciativas que possibilitem ao homem compreender a si, no seu tempo, de modo a viver e conviver com qualidade e sustentabilidade.
 
Nosso presente foi construção do passado e nosso futuro está sendo construído hoje. Nossos descendentes possivelmente debitarão a nós, a conta pelos danos resultantes da morosidade na implantação de projetos sustentáveis na preservação ambiental, assim como temos atribuído ás gerações anteriores, a má utilização dos recursos naturais, que hoje refletem nas condições de desequilíbrio climático.
 
Na sociedade estamos em luta para minimizar os efeitos da falta de segurança e da violência social, resultantes possivelmente da má distribuição de renda gerada no sistema capitalista, enquanto no mundo corporativo, buscamos solucionar a falta de capital humano qualificado, o elevado turn over e comprometimento dos níveis de produtividade, afetados pelas precárias condições de clima organizacional. Estas conseqüências certamente teriam menor impacto, se tivéssemos contemplado antes, que o capital intelectual é o móvel das ações humanas, e por justiça, não deveria ter sido negligenciado, a favor dos processos.
 
A solução para um mundo melhor exige de nós situar no futuro, os efeitos das ações presentes. O que espera uma sociedade que ainda negligencia a educação integral, quando oferece aos seus “clientes”, os alunos, apenas os conhecimentos academicistas, desconectados da visão contextualizada de que aprender e ensinar são faces do mesmo objetivo de desenvolver?
 
O que esperar de homens e mulheres que ainda vêem o trabalho como algo sacrificial e desvinculado de seus projetos de vida pessoal?
 
O que esperar das organizações que contratam pessoas sem considerar o estilo cultural que rege suas relações e que implantam programas de desenvolvimento sem uma análise profunda do perfil dos homens e mulheres que serão submetidos a tais iniciativas, a fim de estabelecer o alinhamento entre as expectativas do grupo com os objetivos da empresa?
 
Neste presente momento, deveríamos nos empenhar em analisar a geração de trabalhadores que ora ingressa no mercado, para criarmos as condições indispensáveis para que eles consigam, além de integrar-se ao mundo do trabalho, encontrar clima propício para se desenvolverem de modo a liderar equipes para enfrentar os desafios de uma realidade cada vez mais imprecisa.
 
Proliferam os programas de estagiários e trainees, mas com raras exceções, os núcleos educacionais preparam seus alunos, para que atuem como agentes de intercâmbio com o laboratório prático, a empresa. A educação ministrada nas instituições brasileiras ainda privilegia conteúdos, fragmentos de especialização, com olvido de que o aluno carece de orientação e preparo para a vida, para a convivência e desenvolvimento de habilidades e atitudes.
 
As organizações, por sua vez, trazem o foco nas próprias necessidades, marcadas por prazos encolhidos e busca então, no estagiário, a mão de obra que representa a continuidade para os seus processos, projetando nesta parceria a esperança na aquisição de novos talentos para compor seus quadros.
 
Afim de que os estagiários consigam se ambientar, produzir e contribuir com a organização, além de intercambiar com escola e empresa, os conhecimentos adquiridos de parte a parte, eles precisam antes ser acolhidos, orientados e compreendidos. Só então terão condições de disponibilizarem respostas emocionais condizentes com os objetivos propostos.
 
Quem são afinal estes jovens, o que sentem, como pensam e interpretam a realidade, como se motivam e quais suas expectativas?
 
Os jovens que hoje ingressam nos programas de estágio, diferem em muito dos profissionais que fizeram “carreira” nas empresas ao longo dos últimos vinte anos. Seus valores são outros, pois seguem suas consciências em detrimento da obediência hierárquica, condição presente em muitas das grandes empresas brasileiras.
 
São informais por natureza, tendo dificuldade em respeitar a hierarquia, sem que isto constitua desrespeito. Quando necessitam de uma permissão e sabem de onde ela virá, não hesitam em ir diretamente, passando “por cima” dos cargos e papéis, a título de agilidade na resolução de problemas.
 
Eles são fruto de um movimento educacional em que a sociedade os protegeu para preservarem-nos da ausência dos pais, dos cuidados urbanos, que se viram dispensados de galgar os degraus ascensionais que nos conduzem ao nível posterior, na pirâmide de Maslov. simplesmente foram situados no topo e passaram a se orientar por sentido, pela busca de significado.Este salto de etapas, contudo teve um preço. Protegidos das necessidades fisiológicas e de segurança pelos pais super protetores, não tiverem de se esforçar, muitas das vezes, nem em construir um espaço para serem aceitos nos grupos: os professores tiveram de atuar como cuidadores, passando a interferirem para que se fossem aceitos nos grupos, a partir de “combinados”, que depois não encontraram ressonância no mundo dos adultos, ainda regido por normas, frequentemente bastante inflexíveis.
 
Para muitos, a tecnologia não se constitui de uma ferramenta, mas um estilo de viver, em que o planejamento, o pré estabelecido, cede lugar á descoberta, ao novo e imediato, que invalida, sem preâmbulos, a realidade anterior. Isto reflete na rebeldia com que, ás vezes, ele reage ás regras, aos resultados de longo prazo, que para ele é algo distante e desestimulante.
 
Assim, promessas de carreira, promoções futuras e projetos de longo prazo são fatores de falta de motivação que provocam o turn over. Não costuma criar laços afetivos profundos nas relações profissionais, embora sejam capazes de atender demandas, movidos mais pelo desejo de agradar os vínculos pessoais estabelecidos, do que pela pretensão de conquistar cargos.
 
Apreciam o reconhecimento, aliás, prescindem do reconhecimento e do feedback como fator de propulsão, principalmente quando estes sejam claros, explicativos e levem á compreensão acerca do que deles se espera.
 
Uma das maiores dificuldades dessa geração é a falta de alinhamento entre o discurso e a prática. São diretos e objetivos, por vezes se aproximam da agressividade, quando não se acanhem na passividade pelo medo de errar. Exatamente por isso não podem compreender o comportamento tão comum da geração dos boomers, que dizem uma coisa quando a bem da verdade desejaria dizer outra, mas é regido pelo modelo mental da obediência á hierarquia e ás normas e convenções. Estes jovens profissionais não suportam os discursos moralistas, mas costumam atender aos bons exemplos.
 
Nós, os profissionais de recursos humanos, os sociólogos e demais profissionais afinizados com o comportamento humano, imbuídos do propósito de compreender para melhor contribuir com a melhoria da qualidade de vida no mundo corporativo, precisamos compartilhar idéias que viabilizem a construção de ambiência capaz de, por um lado, albergar a explosão de energia, otimismo e criatividade que o novo contingente de pessoas, esses construtores do nosso futuro, tem para oferecer, e de outro ajudar a desconstruir a resistência natural que eles encontram, por parte das demais gerações, com suas próprias expectativas, necessidades e modelos mentais.
 
* Fátima Ferreira é especialista em Gestão Estratégica de
 Pessoas e máster Coach pelo ICI

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