quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Tem coisas nesse mundo ...

A marca de produtos para cabelos Pantene lançou uma campanha para apontar como as mulheres são rotuladas no mercado de trabalho. O comercial mostra como características comportamentais teoricamente iguais são avaliadas no ambiente corporativo.

Por exemplo, enquanto um homem é visto como “persuasivo”, a mulher é classificada como “insistente”. Se eles são aceitos como “chefes”, elas são vistas apenas como “mandonas”.

A propaganda foi criada pela BBDO Guerrero nas Filipinas e conta com uma versão da música “Mad World”, da banda Tears for Fears. No final, o filme deixa a mensagem para as mulheres: “Não permita que os rótulos detenham você. Seja forte e brilhe”.

Assista ao vídeo abaixo legendado:




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Empresas sempre visam o lucro, mas será que elas não podem visar também a arte? Nessa entrevista com Sidney Gusman, responsável pelo planejamento editorial da Mauricio de Sousa Produções (MSP), nos conta a sua experiência em como entregar um produto comercial sem perder o foco na qualidade artística.

O programa
Entrevistas, bate-papos descontraídos e muita troca de conhecimento. O ADM Talks é o canal da TV Administradores que traz conversas com especialistas, professores, executivos e quem mais tiver boas histórias, informação e experiências para compartilhar com todos nós que fazemos o mundo da Administração



“Não Conformistas, Dissidentes e Rebeldes”, escrito por Luiz Cama e Pedro Cavalcanti, traz em detalhes os acontecimentos mais marcantes da empresa desde que foi criada, em 1933, até chegar ao posto de melhor agência do mundo segundo o Festival de Cannes 2013

Oitenta anos da trajetória de uma agência – a história da Standard Propaganda, que se transformou em Standard Ogilvy & Mather e hoje é Ogilvy & Mather Brasil – estão narrados em “Não Conformistas, Dissidentes e Rebeldes”, livro lançado neste mês em uma edição privada pela Prêmio Editorial. 

O livro conta toda a jornada da empresa, que este ano foi eleita a Agência do Ano no Festival de Cannes, e das pessoas ligadas a ela, além da história paralela da comunicação no Brasil. 

A Standard foi fundada em 1933 por Cícero Leuenroth e adquirida pela empresa de David Ogilvy em 1969. 
Foi pioneira e lançadora ou apoiadora de muitos dos movimentos e tendências do negócio, do mercado e da cultura popular –  nela militaram inúmeros líderes e ícones da profissão, o que traz interesse especial para a obra.

A autoria do livro “Não Conformistas, Dissidentes e Rebeldes” é do publicitário Luiz Augusto Cama, que tem 46 anos de casa. Cama, que atuou como profissional de planejamento e hoje é vice-presidente corporativo da Ogilvy, conviveu com Cícero Leuenroth e com praticamente todos os líderes nacionais e internacionais da empresa, inclusive David Ogilvy. 

A coautoria da obra é do jornalista Pedro Cavalcanti, que foi correspondente da revista Veja em Paris por 10 anos e autor de numerosas histórias empresariais, além de romances adultos e infantis.

“O livro é dedicado aos homens e mulheres que fizeram e fazem da geração de comunicação o seu meio de vida e ajudaram, como ajudam hoje, o Brasil, seus empreendedores e suas marcas a crescer e a se destacar no cenário mundial. Em especial aos profissionais que fizeram e fazem parte da história da propaganda brasileira, primeiro na Standard e mais tarde na Ogilvy”, diz Cama.

Para que o livro ficasse pronto foram realizadas mais de 120 entrevistas pessoais, por telefone e colhidas por escrito, somadas a uma pesquisa documental em milhares de exemplares de publicações, na Biblioteca Nacional, no centro de documentação da ESPM e nas editoras Abril, Referência e Meio & Mensagem. Outros tantos documentos foram manuseados em acervos particulares de recortes e fotos e no remanescente do Centro de Informações da própria empresa.

“É uma honra fazer parte da história da Ogilvy e ser presidente da companhia num momento tão especial. De fato, esse livro chega para coroar uma trajetória brilhante em um ano de grandes conquistas como foi 2013”, diz o presidente do Grupo Ogilvy Brasil, Sérgio Amado.

Fonte: Jornal da Comunicação Corporativa



Nova identidade visual, mais leve e dinâmica, levou em conta aspectos internos e desafios do mundo contemporâneo

A SulAmérica apresenta ao mercado,  clientes e corretores reformulação da marca e novo posicionamento institucional - “A vida é imprevisível, e isso é muito bom”, reflexos de um outro momento da companhia.

A marca traduz conceitos cada vez mais relevantes para a companhia. A faixa em constante movimento alude à aproximação com todos os públicos, além de estar associada à leveza e ao dinamismo. Da logomarca anterior, lançada em 2002, permaneceram a horizontalidade e as cores azul e laranja. Esta última reforça conceitos de jovialidade, energia, alegria e leveza. Já o azul demonstra a maturidade, confiança e solidez de uma companhia com 118 anos.

A palavra SulAmérica agora está grafada em fonte azul, sem serifas e mais arredondada em relação à anterior. Essas mudanças deixam a nova marca com menos elementos visuais e fortalecem características como unidade e sinergia.

 “Ao longo de seus 118 anos a SulAmérica passou por inúmeras renovações, inclusive em sua marca. Estamos diante de um ciclo muito relevante de transformações que estabelecerão as bases do futuro da companhia.  Por isso, além de aspectos internos, trouxemos para a discussão fatores externos como hábitos de consumo e desenvolvimento tecnológico. Observamos, também,  tendências que vão impactar  mercados em que atuamos”, explica o vice-presidente de Planejamento e Marketing, Renato Terzi.

O projeto da nova marca foi criado pela Grey, agência selecionada em processo e concorrência em maio deste ano, como parte dos esforços iniciais para reposicionar e fortalecer ainda mais a marca SulAmérica.  De acordo com Walter Longo, presidente da agência, a primeira fase da parceria com a seguradora, foi dedicada a uma intensa consultoria de branding. “Fizemos uma imersão no negócio da SulAmérica e, simultaneamente, empreendemos vários estudos junto aos públicos de interesse para identificar o que o novo consumidor espera ao fechar um contrato de seguro”, comenta.

O conceito “A vida é imprevisível e isso é muito bom” reflete o novo momento da SulAmérica. A faixa em movimento, por exemplo, lembra asas e, ao mesmo tempo, representa a proteção e a liberdade que a empresa assegura aos clientes para que eles possam viver a vida de forma mais leve.

Para chegar à nova logomarca, além das pesquisas com consumidores, corretores, a Grey também investiu em workshops que percorreram os campos de filosofia e até mesmo de psicologia. “A partir desse levantamento percebemos que é um traço cultural do brasileiro observar os aspectos imprevisíveis com otimismo no futuro. Dessa forma, para criar a nova marca e posicionamento da SulAmerica, entendemos o imprevisto por um lado positivo”, acrescenta Walter Longo.

Fonte: SulAmérica|Assessoria de Comunicação



Rivaldo Chinem*

As profissões surgem com a expansão da tecnologia da informação no mercado de trabalho. 

Agentes de inteligência, analista técnico em inteligência, técnico em inteligência. Foi o que divulgou o Ministério do Trabalho e Emprego em janeiro deste ano. Há emergência de novas profissões decorrentes das inovações tecnológicas como o caso dos bancários, onde uma parte migrou dos balcões de caixa pra a gerência de contas, o que demanda novas habilidades em contabilidade, economia e administração. Conheço casos de caixas que viraram auditores, mas eles me dizem que aumentou o salário, mas, também o trabalho e a responsabilidade.

A revista “E” de Miguel de Almeida ouviu Giovanni Alves, professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, a Unesp: “Com a revolução informacional das redes digitais, o domínio do espaço-tempo incrementou o poder do capital financeiro, aquele desvinculado do setor produtivo. As novas tecnologias e as formas de gestão taylorista (modo de organização da produção capitalista originário do Japão, após a Segunda Guerra Mundial, que adquiriu projeção global) intensificam o ritmo de trabalho, diminuindo o tempo que homens e mulheres têm para si”.

Ainda Giovanni Alves: “Depois de abolir o tempo concreto de vida, regida pelo ciclo vital, impondo o tempo abstrato e controlado pelos aparatos tecnológicos (mecânicos ou digitais), o capital opera uma redução do tempo e vida a tempo de trabalho, esvaziando o sentido da existência humana. Por isso, as novas tecnologias adquirem o único sentido da economia de tempo. Portanto, em vez de ser o campo de desenvolvimento humano, como disse Marx, o tempo de vida na era do capital financeiro tende a ser colonizado pelo tempo de trabalho abstrato. Aprofunda-se desse modo a alienação e o estranhamento”.

Temos de reinventar o nosso trabalho com urgência, para o bem de todos nós.

* Rivaldo Chinem é autor vários livros, como “Terror Policial” com Tim Lopes (Global),  Sentença – Padres e Posseiros do Araguaia” (Paz e Terra), “Imprensa Alternativa – Jornalismo de Oposição e Inovação” (Ática), “Comunicação Corporativa”  (Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro), “Marketing e Divulgação da Pequena Empresa” (Senac) na 5ª. edição, “Assessoria de Imprensa – como fazer” (Summus) na 3ª. Edição, “Jornalismo de Guerrilha – a imprensa  alternativa brasileira da censura à Internet” editora Disal, “Comunicação empresarial – teoria e o dia-a-dia das Assessorias de Comunicação” , editora Horizonte, “Introdução à comunicação empresarial”, editora Saraiva, “Comunicação Corporativa” editora Escala com prefácio de Heródoto Barbeiro ; e "Comunicação empresarial - uma nova visão da empresa moderna" (Discovery Publicações).



Carlos Pires*

Não há dúvidas de que o número de idosos no mundo está aumentando rapidamente. Um dos indicadores é a estimativa das Nações Unidas de que cerca de 800 milhões de pessoas com mais de 60 anos estavam iniciando os preparativos para a aposentadoria ou já estavam contemplando a possibilidade em 2012. A previsão é de que esse número pule para 2,03 bilhões até 2050. Não é diferente no Brasil. Recente pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que a expectativa de vida do brasileiro aumenta quatro meses a cada ano. Subiu de 62,5 anos, em 1980, para 73,7, em 2010.

Enquanto o impacto desse crescimento sobre os orçamentos governamentais está sendo discutido de maneira intensa, um número muito pequeno de varejistas e fabricantes tem notado que essa mudança etária pode gerar incrementos às suas receitas. Essa “nova geração” de idosos está mais ativa, mais preocupada com a saúde e mais rica do que nunca. No Reino Unido, por exemplo, as pessoas com mais de 50 anos são responsáveis por 80% das compras de automóveis "top de linha”.

O poder de consumo dessas pessoas representa uma grande oportunidade. As estimativas do censo de 2012 dos Estados Unidos mostram que famílias chefiadas por pessoas de 55 a 64 anos de idade possuem uma renda mediana de US$ 55.748 em comparação com a renda de US$ 49.659 daquelas famílias chefiadas por pessoas de 25 a 34 anos de idade.

Um dos focos da terceira idade é gastar seu dinheiro com alimentos e bebidas. Outro levantamento no Reino Unido indica que as pessoas entre 50 e 64 anos gastam 50% mais com produtos alimentícios do que aquelas com menos de 30 anos. À medida que os consumidores vão ficando mais velhos, eles mudam sua abordagem em relação aos alimentos que consomem, e para prolongar um estilo de vida ativo, focam em produtos mais saudáveis. Deste modo, a atitude mais sensata dos fabricantes e dos varejistas é tratar esse segmento do mercado como uma dos pontos primordiais em suas estratégias de negócio.

A criação de um produto direcionado é somente o início. Com algumas grandes marcar percebendo o crescimento dessa classe, é provável que em breve encontremos, no mercado local, lançamentos de produtos alimentícios com quantidade de acidez reduzida, fórmulas nutricionais que colaborem para um envelhecimento saudável, texturas fáceis de ingerir e embalagens leves, como já acontece no Japão, por exemplo.

Entretanto, a maneira de se comunicar com esse público é tão ou mais importante do que a criação de um produto. Os fabricantes precisam reconhecer que os consumidores mais velhos se comportam de maneira diferente dos consumidores mais jovens. Não se trata somente do fato de que eles gastam menos com roupas e mais com alimentos e produtos saudáveis, mas eles têm o tempo e a vontade de pesquisar produtos específicos. Eles são menos influenciados pelas propagandas, buscam produtos de qualidade e são fiéis às marcas que representam valor.

Torna-se, portanto, de extrema importância oferecer o maior número de informações possíveis aos consumidores. Nos dias atuais, não se pode esquecer a utilização da internet para esse fim. Grande parte do aumento do acesso à internet está sendo impulsionada por grupos de pessoas com idade mais avançada. As mídias sociais também têm papel fundamental na troca de informações sobre determinado produto. Para as redes varejistas, os focos são priorizar o desenvolvimento de uma navegação fácil em suas páginas da Web e oferecer serviços de entrega convenientes.

Outro ponto que também deve ser observado é a estrutura física oferecida. Vagas especiais, caixas exclusivos, escadas rolantes adaptadas são itens básicos, mas que não devem ser os únicos. Redes de supermercados na Europa, por exemplo, oferecem aos idosos carrinhos de compra equipados com lupas. Características atraentes aos olhos de consumidores mais velhos serão diferenciais no momento de escolha do local onde fazer compras.

O aumento de consumidores idosos não é uma moda passageira, trata-se de um fato da vida. Hoje vivemos uma mudança da estrutura populacional, com o aumento da expectativa de vida e os jovens dividindo com os idosos a base da pirâmide demográfica. Os executivos e as empresas que já estiverem prontas para atender essa nova demanda serão as que conseguirão mais destaque no mercado.

* Carlos Pires, sócio-líder de Mercados de Consumo da KPMG no Brasil




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