quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Coisas acontecem e dependem só de você

Todo internauta sabe, ou deveria saber a essa altura, que sua atividade on-line é monitorada por lojas e anunciantes. Páginas visitadas, cliques, pesquisas, tudo é usado para entender um comportamento e exibir o anúncio certeiro --e assim, claro, aumentar as vendas.

A start-up brasileira Gauzz quer dar o mesmo poder às lojas físicas tradicionais, implementando sensores que rastreiam por onde os clientes andam e o que fazem quando estão comprando.

O sistema usa sensores para registrar a passagem de qualquer smartphone que esteja com o receptor de wi-fi ligado --mesmo que ele não esteja conectado a uma rede.

Os dados dão origem a estatísticas que permitem ao lojista ver informações como o tempo médio que os clientes passam dentro da loja, qual a seção mais visitada, quantas vezes por semana um consumidor volta, entre outros.

Nos EUA, a Nordstrom, tradicional rede de varejo, testou secretamente por meses um sistema similar. Quando a iniciativa se tornou pública, gerou críticas sobre privacidade.

Para Thiago Balthazar, 25, fundador da Gauzz, as preocupações são infundadas. Ele diz que os dados são anônimos e os roteadores não capturam informações pessoais, apenas uma sequência numérica que identifica o aparelho, mas não seu dono.

"A gente já é rastreado de jeitos muito mais invasivos [...], com câmeras de vídeo, por exemplo", compara Eduardo Gomes, executivo da empresa Semma, que ajudará na implantação do sistema em lojas no país.

Mesmo assim, a Nordstrom anunciou a retirada do sistema poucos dias após a repercussão negativa.

Para evitar polêmicas por aqui, a Gauzz vai oferecer uma opção para quem não quiser ser seguido, mas avisar os clientes sobre a existência da vigilância será função dos lojistas.

O sistema está sendo testado em um shopping de Sorocaba, interior de São Paulo. A previsão é que comece seja vendido para lojas em breve.

Fonte: Age



Formação de profissionais não atende à demanda das empresas e sobram vagas
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Com a expansão das vendas pela internet, a procura por profissionais de marketing digital tem crescido exponencialmente. Para atender à demanda das empresas – que chegam a ficar meses com vagas em aberto – é preciso buscar conhecimentos na área que vão além da formação acadêmica. A falta de mão de obra qualificada tem elevado os salários da carreira, que oferece grandes oportunidades de crescimento.

A função de um especialista em marketing digital é, em suma, construir a imagem de uma marca na internet, aumentando seu tráfego e taxa de conversão. É sua responsabilidade criar, gerenciar e analisar campanhas e outros conteúdos na web - incluindo mídias sociais e mobile, além de fazer a otimização de sites para mecanismos de busca (SEO).

Para tanto, é preciso capacitação multidisciplinar. “O analista de marketing digital deve ser comunicativo e estar antenado com as novidades do mercado. Além disso, precisa ter uma boa redação e perfil analítico”, resume Luís Testa, diretor de marketing da Catho, empresa de recrutamento on-line. As formações mais comuns para a área são ciências da computação, publicidade e comunicação, mas o profissional deve ter um quê de autodidata e investir em cursos de especialização e treinamentos.

O salário de um analista de mídias digitais está na faixa dos R$ 3 mil, segundo a Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho, mas esse valor pode dobrar a médio prazo conforme a aptidão e experiências adquiridas. “A remuneração está atrelada à capacidade de gerar resultados e às atribuições do cargo. Profissionais da área podem ganhar até R$ 12 mil quando se tornam responsáveis por grandes projetos digitais dentro de uma empresa”, afirma Diego Ivo, da Conversion (www.conversion.com.br), consultoria de SEO. Há ainda a possibilidade de trabalhar como consultor ou prestador de serviços freelancer.

Jovens da Geração Y têm se destacado na profissão, que exige resultados rápidos e apresenta ambiente de trabalho informal, valorizando criatividade e inovação, similar ao que ocorre em grandes empresas de tecnologia, como Google, Facebook e Apple. “Investir em marketing digital é uma aposta no presente e mais ainda no futuro, pois a oferta está longe de suprir a demanda na área. Sempre haverá lugar para profissionais capazes de gerar resultados”, completa Ivo.

Fonte: Jornal da Comunicação



Microblog passa a exibir anúncios baseados no histórico de navegação do usuário
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Os usuários do Twitter terão em suas timelines anúncios baseados em seus históricos de navegação. 

O recurso permite aos anunciantes usarem cookies - pequenos arquivos plantados nos computadores dos usuários que contêm informações sobre quais sites visitaram e de onde estão se logando - para mostrar anúncios direcionados no Twitter. 

A novidade, revelada pelo microblog na semana passada, torna a rede social a mais nova companhia de internet a aplicar a tecnologia, que já causa controversa ao ser utilizada pelo Google, Facebook e Amazon. 

O novo recurso deve aumentar as taxas de publicidade e receitas da empresa, e chega em meio ao crescente debate público sobre privacidade online.



Pesquisa da Intel mostra a importância da conveniência e da mobilidade para os usuários; brasileiros preferem usar o tablet em casa, como uma tela complementar
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O aumento na variedade de modelos disponíveis no mercado brasileiro e a presença de produtos em todas as faixas de preço estão colocando o tablet na mão de muitos brasileiros - o produto deve ser um dos campeões de vendas neste natal. Um levantamento feito pela IPSOS, a pedido da Intel Brasil, mostrou que 47% dos brasileiros gostariam de ter um tablet, o que confirma a popularidade do dispositivo móvel. 

No entanto, na opinião de 80% deles o tablet não substitui o PC. Apenas 3% disseram que optariam por levar um tablet no momento em que estavam comprando um computador.

“É um fenômeno natural que a pessoa tenha mais de um dispositivo de acesso à Internet, e o tablet ganha espaço pelo uso intuitivo, mobilidade e interação com outros dispositivos”, conta Rodrigo Tamellini, gerente de smartphones e tablets da Intel América Latina. “As pessoas querem ter as mesmas experiências que elas já tem em um desktop ou notebook, e a expectativa é de que o tablet ofereça a melhor relação entre desempenho e comodidade.”

O mercado brasileiro já oferece uma gama de opções para tablets, com variados preços, tamanhos e características. Para 42% dos brasileiros, não há uma preferência clara pela marca neste segmento. De acordo com a pesquisa da Intel, 49% dos que disseram que pretendem comprar um tablet consultam antes um amigo ou alguém da família que esteja familiarizado com o dispositivo móvel. Por outro lado, 28% deles admitiram escolher o produto de acordo com a indicação do lojista. 

Aliando conveniência à independência
Outro estudo realizado pela TNS a pedido da Intel mapeou quais as expectativas das pessoas antes de comprar o dispositivo, e também o modelo de uso após a compra. A pesquisa ouvir 38 mil pessoas em 43 países, entre eles o Brasil.

O PC continua sendo a peça central da vida digital da maioria dos brasileiros – é o equipamento utilizado para efetuar a maioria das atividades online, como acesso a redes sociais, assistir vídeos ou ler notícias. Entretanto, tablets estão se configurando como uma “segunda tela” onde as pessoas encontram não só mobilidade, mas também conveniência.

O acesso à Internet foi apontado como a principal razão para se comprar um tablet por 47% dos entrevistados. A possibilidade de usar o dispositivo a qualquer hora e lugar (39%) e a maior conveniência em relação ao PC (37%) também são fatores de compra decisivos. Embora atinja um público de todas as idades, o tablet tem maior popularidade entre os usuários de 16 a 24 anos. A geração Y usa o dispositivo principalmente para acessar redes sociais e e-mails.

Uma vez adquirido o equipamento, a atividade mais realizada pelos brasileiros é a de tirar fotos, apontada como muito frequente por 50% dos entrevistados – contra apenas 34% na média global. Acesso à internet via wi-fi e e-mails estão tecnicamente empatados como segunda atividade mais desenvolvida com 46% e 45%, respectivamente. Outras atividades preferidas pelos brasileiros são escutar música (33%), uso corporativo (33%), navegar na Internet (32%), apps de mensagens instantâneas (31%) e fazer vídeos (30%).

Embora deem valor à mobilidade, o uso principal do dispositivo se dá dentro do lar – 63% dos donos de tablets usam seus dispositivos à noite, em casa, enquanto 42% têm como local preferido para usar o dispositivo a cama, antes de dormir. As pessoas também preferem usar o tablet enquanto assistem TV (31%), no trabalho (31%), na fila ou aguardando alguma coisa (banco, consultório, supermercado, etc) e até ao mesmo tempo em que usam o telefone (19%).

“Fica claro o modelo de uso como tela complementar no seu dia a dia – é todo um novo modelo de uso calcado na praticidade e no imediatismo. O consumidor quer ter a independência e a conveniência dos tablets, em especial se eles entregarem funcionalidades parecidas com as dos PCs”, comentou Tamellini.

Buscando o desempenho superior 2013 marcou a chegada de tablet com processadores Intel ao Brasil, aumentando o leque de opções disponíveis ao consumidor e trazendo equipamentos diferenciados, incluindo modelos 2 em 1 que funcionam como tablets quando o usuário deseja, e como notebook quando necessário. Na opinião de 39% dos brasileiros entrevistados, comprar um tablet com processador Intel seria a primeira opção.

Durante a Computex 2013, em junho, a Intel anunciou a próxima geração da tecnologia da Intel de 22nm para tablets e dispositivos ultraportáteis baseada na nova microarquitetura Silvermont. Com ela, as fabricantes poderão oferecer designs elegantes com 8 ou mais horas de duração da bateria e semanas em modo standby, além de ser compatível para Android e Windows 8.1. Aproveitando o progresso do processador Intel® Atom™ Z2760, os novos produtos baseados no Atom oferecerão um eficiente processamento quad core que dobra o desempenho em relação à geração anterior.

“A Intel e seus parceiros estão ouvindo o mercado e buscando entregar dispositivos que aliem comodidade, velocidade e conectividade. Com diferenciais em desempenho e em economia de bateria, os tablets equipados com processadores Intel já estão disponíveis em todas as faixas de preço e prontos para atender ao modelo de uso dos brasileiros”, enfatiza Tamellini.



Lucila Cano*
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Em março de 2000, falava-se em quase 16 milhões de portadores de algum tipo de deficiência física, sensorial ou mental no Brasil. Deles, ao menos 9 milhões teriam idade para trabalhar, embora apenas 1 milhão estivesse em atividade. Na época, a lei das cotas já estava em vigor (lei 8.213/91), mas havia muitos empecilhos para o seu cumprimento, assim como ainda há.

Meses depois, o Censo 2000 divulgou o número de 24,5 milhões de deficientes, pois o IBGE passou também a considerar portadoras de deficiência pessoas com alguma ou grande dificuldade de ouvir, enxergar e andar.

No site da Secretaria Nacional da Promoção da Pessoa com Deficiência, um rápido histórico da evolução das pesquisas demográficas no Brasil esclarece: “O Censo 2000 marcou uma transição para uma nova forma de registrar informações sobre a deficiência no país. As perguntas levaram em conta a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), Deficiência e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), com um foco em atividade”.

Retrato da deficiência
Em maio de 2002, a Fundação Banco do Brasil (FBB) anunciou parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a realização da pesquisa Retratos da Deficiência no Brasil.

O estudo integrou o Programa Diversidade da FBB, o qual foi direcionado para a questão da deficiência no país durante 2002 e 2003, com o objetivo de subsidiar políticas públicas e ações do setor privado para a inclusão social de pessoas deficientes.

Os resultados da pesquisa propiciaram a produção de um livro e bancos de dados e referências sob a responsabilidade do Centro de Políticas Sociais da FGV.

Em relação ao Censo de 2000, a pesquisa estabeleceu dois conceitos de deficiência que aclaram o entendimento do crescente número de deficientes registrados no Brasil. Temos os PPDs (pessoas portadoras de deficiência) e os PPIs (pessoas com percepção de incapacidade).  Entre os PPDs estaria incluída a população idosa que, pela longevidade, foi adquirindo deficiências visuais, sensoriais e de locomoção em diferentes graus.

A partir dessa classificação, e, naturalmente, com descritivo técnico mais minucioso que este breve relato, a pesquisa se aprofundou em questões sociais que afetavam a vida dos deficientes. Miséria ou baixa renda e falta de oportunidade para estudar, trabalhar e ter acesso à saúde e ao convívio social eram algumas delas. Na atualidade, as mesmas questões persistem.

Novas trilhas
Passada uma década, o Censo 2010 continuou na linha de apuração iniciada em 2000 e revelou que 45,6 milhões de pessoas declararam ter algum tipo de deficiência. 

Esse número corresponde a quase 24% da população total brasileira e assusta, inclusive, em detalhamentos: na faixa etária de 15 anos ou mais, 61,1% dessa população não têm instrução e, se têm, ela resume-se ao fundamental incompleto; quanto ao mercado de trabalho, 53,8% dos deficientes recenseados e em idade ativa não têm ocupação.

O propósito de ampliar o mapeamento das deficiências para melhor subsidiar a implantação de políticas públicas de que tanto carecem as pessoas deficientes é bem-vindo. Trata-se de uma evolução, de uma maneira mais abrangente de se enxergar as necessidades de todos.

Com esses subsídios, então, as soluções deveriam ser aceleradas para atender mais e melhor tantos deficientes no país, o que ainda não ocorre.

Por isso, não posso deixar de concordar com Tereza Costa d’Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), que, em artigo de setembro de 2012, questionou os números do último Censo. Assim como ela, também entendo que uma pessoa com catarata não deveria ser considerada deficiente.

Mas, em razão do Dia Internacional do Deficiente, comemorado em 3 de dezembro, torço para que a ampliação do mapa da deficiência estimule a ampliação das políticas públicas e de novas trilhas para a inclusão social justa e digna das pessoas deficientes.

*Lucila Cano é formada em Comunicação Social pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP (SP). Trabalhou como redatora publicitária em várias agências e também como assessora de imprensa.




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