terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Qualquer maneira de amar vale a pena

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Ônibus não são veículos propriamente atrativos para os olhos e nem costumam possuir designs muito arrojados. 

Retangulares e com propagandas na traseira, eles circulam pela cidade sem muita harmonia com a beleza visual dos outros veículos. 

Por isso, o desconhecido designer Tad Orlowski, resolveu mudar a carcaça dos ônibus por algo infinitamente mais lindo e tecnológico. De olho no transporte coletivo do futuro, Orlowski criou o Willie Bus: um ônibus articulado que, em vez da tradicional lataria, possui suas paredes construídas em enormes telas de LCD. 

O conceito diferente de transporte criado pelo designer pretende transformar as paisagens urbanas. 

E não é que ele acertou em cheio? O visual do novo ônibus é impressionante.


Parecendo um cinema itinerante, as telas de LCD têm um enorme display que é capaz de entreter passageiros e pessoas que estejam do lado de fora do veiculo transmitindo publicidade, informações de itinerários, notícias sobre o trânsito, previsão do tempo, mapas e outros serviços. Ao serem desligadas as telas, o ônibus torna-se totalmente transparente. 

O protótipo Willie Bus foi mostrado em vídeo e ainda não possui projeto para entrar em execução. 

A questão é se a ideia funcionaria aqui, visto que até as condições do asfalto não são propícias para o Willie Bus, com tantos solavancos pelo caminho. 

Mesmo assim, ele serve muito bem como uma meta evolutiva de um futuro não muito distante. 

Confira a beleza do transporte coletivo: 




Fotografias de um homem corpulento vestindo um tutu cor-de-rosa (saiote de balé) vêm fazendo sucesso na internet. 

O que poucos conhecem ainda é a bela história existente por trás do cara vestido de bailarina.

O homem do tutu cor-de-rosa chama-se Bob Carey. 

Ele e a mulher haviam se mudado para Nova York há seis meses, quando Linda soube que tinha câncer. Um cancro na mama era o vilão. 

Na época, Bob, fotógrafo de profissão, estava iniciando um projeto relacionado ao balé, detalhe que contribuiu para a ideia de vestir o tutu para divertir sua esposa no mau momento que passava. 

Então, ele começou fotografando seus pitorescos momentos de saiote rosa pelas ruas da cidade, ao mesmo tempo em que arrancava sorrisos da esposa doente. 

Afinal de contas, “rir é o melhor remédio para as adversidades com que a vida, por vezes, nos surpreende” afirma, Bob. 

Do gesto solidário nasceu o Tutu Project.

Depois de ver a esposa Linda curada, Bob passou a se dedicar a outros pacientes com câncer. 

Ele continua fotografando vestido com o tutu e a verba angariada com a venda de Ballerina (o livro que compila seus retratos de tutu tirados pelo mundo) vai para instituições que atendem mulheres com câncer de mama. 

Segundo ele, a doença de Linda deixou uma lição: “Ironicamente, o câncer nos ensinou que a vida é boa, e lidar com isso pode ser difícil, mas às vezes a melhor coisa – não, a única coisa – que podemos fazer é rir de nós mesmos e dividir essa risada com os outros”. 

As fotos são demais: 


Fonte: Camila Konrath



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Os meses de negociações entre emissoras de TV brasileiras e o grupo de pesquisa de mercado alemão GfK (Gesellschaft für Konsumforschung – Sociedade para Pesquisa do Consumidor)  finalmente chegaram ao fim. 

Representante da empresa na reunião da diretoria executiva nacional e do conselho diretor da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), realizada na última sexta-feira (16), em Brasília (DF), Dominique Vancraeynest apresentou as tecnologias e métodos utilizados pela multinacional na medição de audiência e adiantou parte dos planos da GfK, presente em mais de 100 países, para o Brasil.

De acordo com o executivo, 66 mil domicílios, de 15 áreas metropolitanas do país, participarão da primeira fase de pesquisas, que contará com entrevistas presenciais, assistidas por computador e/ou questionários em papel. “Nossa ambição é ampliar o leque de cidades cobertas. 

O plano é que, entre 2016 e 2017, tenhamos nossa atuação consolidada no Brasil”, declarou. Quatro emissoras de TV se uniram para bancar os custos da GfK, concorrente direta do Ibope: SBT, Band, RedeTV! e Record. 

Com isso, entre os principais canais abertos, apenas a Globo fica de fora na etapa inicial do trabalho. “Há um consenso entre as redes para que avancemos na proposta de construir um sistema mais robusto que o atual. Este é um impulso mais estratégico e estamos levando muito a sério”, afirmou José Roberto Maciel, presidente do SBT.

Fundada em 1934, a GfK tem tido crescimento médio anual de 15% nos últimos cinco anos. 

A companhia é forte na Europa e considerada uma das maiores do mundo no seu segmento. 

Segundo Vancraeynest, o foco atual está em novos mercados, entre eles América Latina, Oriente Médio e África. 

Cerca de 600 empresas utilizam seus serviços.




O sonho de todo profissional da área de marketing é descobrir tudo que se passa na cabeça do consumidor: suas necessidades, preferências, opiniões... 

Só que isso pode ser impossível até para o próprio consumidor. 

Isso mesmo! Uma vez que 95% de todos os nossos pensamentos e emoções ocorrem no inconsciente, às vezes nem nós sabemos conscientemente a razão pela qual escolhemos algum produto. 

Isso levou o professor Gerald Zaltman a criar seu próprio método de pesquisa em marketing, o ZMET (Zaltman Metaphor Elicitation Technique), técnica focada nas metáforas e nas formas não-verbais de comunicação.


Professor da Harvard Business School, sócio da firma de consultoria Olson Zaltman Associates e autor de 14 livros, Zaltman é hoje considerado um dos maiores especialistas no comportamento do consumidor e uma das cinco personalidades mais relevantes do marketing.

Em entrevista à Administradores, Zaltman comenta a relação atual entre os consumidores e os profissionais de marketing e explica como as metáforas profundas estão presentes no mercado.

Quando o assunto é marketing, quem manda mais: o consumidor ou os profissionais de marketing?

Mas sempre foi assim?

Na minha opinião, é um erro achar que um está contra o outro. 

Por exemplo, o que os consumidores pensam e como eles se comportam vai influenciar nas atitudes dos profissionais de marketing. E, ao mesmo tempo, aquilo que os profissionais dizem e fazem também influencia os consumidores. Então, eu tento olhar para a ideia de um mercado, no caso o marketing, como um resultado conjunto da interação dos profissionais e consumidores. 

Eles podem até interagir de forma direta ou indireta, mas, independentemente disso, eles têm de estar sempre relacionados um com o outro.

Sempre foi assim. Eu acho que, na verdade, até hoje em dia, os profissionais de marketing pensam nos consumidores como uma audiência passiva, então, eles tentam manipulá-los ou tentam introduzir ideias neles. 

Já os consumidores, eu tenho a impressão de que eles pensam que os profissionais não refletem muito sobre eles, sobre o que eles querem e precisam.

E por que você acha que isso acontece?
Existe uma tendência do ser humano de apenas prestar atenção ao que acontece do seu próprio lado, sem tentar interpretar a outra parte que influencia. Então, os profissionais de marketing dão uma atenção desproporcional ao que eles acham que conhecem sobre o mercado e a mente do consumidor e não dão atenção suficiente ao que os consumidores realmente pensam de seus produtos.

E com a web. Na medida em que mais pessoas se conectam à internet todos os dias, não há dúvida que o mundo está mudando. Como você analisa o comportamento do consumidor nessa era digital?
Eu estava lendo um artigo interessante da universidade de Chicago que debatia o quão profundo é o impacto da internet, é há pessoas que pensam que o impacto é exagerado, mas, mesmo assim, é de conhecimento geral que a internet é muito importante. Nela as pessoas podem comprar mais facilmente, podem ter mais escolhas, se estiverem dispostas a investir mais tempo na busca, e, obviamente, elas acabam tendo a oportunidade de trocar informações com outros usuários e sobre avaliação de produtos.

Em relação ao conceito das metáforas profundas que você traz no livro "Metaphoria Marketing", poderia nos explicar exatamente como a metáfora é trabalhada na mente dos consumidores?
É evidente que pensamos naturalmente através das metáforas. Inclusive, alguns filósofos defendem em um livro recente que você só está ciente de algo de uma maneira real se você conseguir explicá-lo usando uma metáfora. Então, o jeito que a nossa mente é estruturada para trabalhar é fazendo utilização de metáforas e analogias de forma mais ampla. Portanto, é muito importante usar metáforas como um meio para tentar entender o que as pessoas estão realmente pensando e por que elas têm certas atitudes.

Como aplicar essas metáforas nas estratégias de marketing?
Quando falamos das metáforas no marketing, podemos dizer que todas as publicidades são uma metáfora, uma representação do produto, esteja ele simulado ou não. Além disso, as metáforas são usadas para construir ideias sobre um serviço ou produto, e essas metáforas às vezes são tão óbvias que nós não as percebemos, não temos consciência delas, mas elas estão presentes. E quando nós não as percebemos, é aí que elas se tornam mais poderosas. Um produto ou um serviço é uma metáfora para representar de uma forma diferente aquilo que os consumidores precisam, pois são metáforas para o que os consumidores procuram para resolver seus problemas.

Então, nós podemos dizer que a publicidade, a cor, o formato e todos os elementos que um produto contém são metáforas?
Sim. Elas são representações que contêm significados além da cor literal. Nós podemos dizer que existem diversos significados presentes no design de um produto, no seu formato, embalagem...

Você conseguiu desenvolver uma boa base de seu estudo através do Zaltman Metaphor Elicitation Technique, ou ZMET. Como esse método funciona?
Como a mente trabalha através de metáforas, nós pedimos para as pessoas encontrarem fotos, objetos, e até mesmo sons que representam seus pensamentos e sentimentos sobre uma marca, produto ou serviço... Uma instituição bancária, por exemplo. Então pedimos que elas façam isso três ou quatro dias antes da entrevista, para que suas mentes tenham a oportunidade de processar inconscientemente as ideias na imagem e, com isso, trazer à tona seus pensamentos e sentimentos acerca da instituição bancária em questão. Após isso, é feita uma entrevista individual de duas horas de duração que usa uma variedade de técnicas de projeção para descobrir sentimentos que estariam sendo “escondidos” pelos entrevistados, pois, inconscientemente eles sabem que existem essas ideias sobre a instituição, mas conscientemente não percebem que sabem.

E como funciona com as marcas bem conhecidas? Coca-Cola, McDonald’s e Apple, por exemplo, têm mais eficiência na percepção e na memória inconsciente do consumidor?
O que quer que as pessoas achem que sabem sobre essas marcas é só a ponta do iceberg. Elas sabem muito mais e têm muito mais pensamentos e sentimentos sobre esses produtos do que elas têm consciência. Então, simplesmente perguntar diretamente para uma pessoa o que ela acha sobre uma bebida ou restaurante não irá dar muita informação em relação ao que realmente se passa em sua cabeça.

Para encerrarmos, qual dica você daria para os brasileiros que querem usar estratégias de marketing mais eficientes em seus negócios?
Bom, eu acho que o conselho em geral seria fazer mais uso dos desenvolvimentos recentes ocorridos na ciência do comportamento. Nos últimos dez ou 20 anos, diversas áreas vêm desenvolvendo uma quantidade enorme de estudos sobre o comportamento humano, como, por exemplo, a neurociência, psicologia, sociologia e a antropologia também. Eu não sei no Brasil, mas nos países que eu tenho maior familiaridade, a maioria das práticas de marketing é baseada na ciência do comportamento humano dos anos 1960 e 1970. Algumas delas estão certas, outras erradas, mas a certeza é que elas são incompletas. Eu acho que as estratégias de marketing, como eu venho chamando, a nova ciência do marketing, e suas práticas, devem ser baseadas no conhecimento atual sobre o comportamento humano.

Fonte: Administradores.com







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