segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Saindo pela direita

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A fórmula de unir grandes craques em superproduções já foi extremamente interessante e rentável para as marcas Nike e Adidas, que pareciam travar uma guerra intergaláctica para ver quem juntava o maior número de estrelas de futebol no mesmo comercial. Quem não se lembra de campanhas históricas como “Torneio Secreto” (veja aqui) e “José + 10” (veja aqui).

A Samsung não é uma marca esportiva mais já entrou nesse olimpo. E o que é melhor, utilizando atletas das duas marcas acima, em sua nova campanha global “Galaxy 11”, possivelmente o maior investimento de sua história. A criação é da R/GA.

Com temática futurista e o futebol como enredo, a campanha conta a saga de 11 jogadores de futebol, que se unem para salvar o planeta Terra da dominação alienígena.  Para dar início aos trabalhos com esse time galáctico, a Samsung convidou o alemão Franz Beckenbauer para ser o técnico.

A campanha começou quando figuras bizarras vestidas de preto invadiram os estádios da Europa. As cenas ganharam a atenção da mídia e mostraram os “alienígenas que queriam acabar com o futebol”. Foi então que um vídeo fez sucesso e colocou a propaganda no jogo. Nele, Beckenbauer concedeu uma “entrevista” para explicar que montaria o seu time para combater o “problema dos aliens”.

De maneira planejada, a convocação de cada jogador ganhou um filme. Evidentemente, ao final de cada peça, surgia no público a expectativa de quem seria o próximo convocado. Nesta semana, porém, a seleção ganhou o seu capitão “Messi”, que fechou “o mais poderoso time de futebol da história”.

Abaixo você confere o mais recente filme com todas as estrelas. Não é o último filme e certamente a campanha deve render ainda muitos likes e mídia espontânea para a marca de eletroeletrônicos.


A escalação é a seguinte:
1. Lionel Messi (Argentina; Captain)
2. Mario Götze (Germany)
4. Wu Lei (China)
5. Stephan El Shaarawy (Italy)
6. Victor Moses (Nigeria)
7. Radamel Falcao (Colombia)
8. Lee Chung-Yong (South Korea)
9. Iker Casillas (Spain)
10. Wayne Rooney (England)
11. Landon Donovan (United States of America)
12. Alexander Kerzhakov (Russia)
13. Cristiano Ronaldo (Portugal)

Evidentemente Neymar ficou de fora, já que é patrocinado pela rival Panasonic. Além disso. Cabe observar que a Samsung selecionou um jogador de cada país, sem repetir nenhum, para ganhar ainda mais poder de capilaridade. O trabalho também contempla um hotsite de tirar o chapéu.

Fonte: Adnews









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O trabalho de conclusão de curso de Matheus Santos Santana, aluno da Universidade Tiradentes, de Sergipe, faz um apanhado sobre as principais situações vivenciadas pelos profissionais que trabalham em uma agência de publicidade. 

Desde o briefing, passando por corte de verbas do anunciante até a finalização de uma campanha, “Seguem as alterações do Cliente” usa o bom humor para falar sobre a rotina do mercado.


Fonte: Meio e Mensagem



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Dan Strougo*

Web design me fascina, crio identidades visuais há 10 dez anos e nada me satisfaz mais do que conseguir sintetizar visualmente em 3 x 3 centímetros a personalidade de uma marca. Neste processo, aprendi algumas coisas e acredito que três passos são essenciais para se chegar no melhor resultado e que gostaria de compartilhar com você:

1| Cobrindo o Básico
Seja luz na tela ou tinta no papel, o logo é um elemento visual e por isso deve permanecer reconhecível em diferentes mídias, em tamanhos pequenos, em preto e branco e sobre fundos diferentes.

Legibilidade é um atributo importante em seu logotipo, apesar de estudos recentes apontarem para uma memorização maior de logotipos não tão legíveis. Então tenha isso em mente e eleja um logotipo mais ou menos legível de acordo com as suas expectativas.

2|Pense Globalmente
Não se iluda, por mais clássica que seja a estética de um determinado logo, toda identidade visual merece um 'face lift' de tempos em tempos. Hoje em dia, neste mundo sem fronteiras, temos que pensar cada vez mais no cenário global ao invés de apenas para o Brasil.

Nesta visão globalizada, com marcas planetárias acompanhando o dia a dia de bilhões de pessoas, gostos e culturas tendem a se tornarem mais próximos e uma linguagem global de design existe.

Assim, por que "namorar" a ideia de apenas um designer brasileiro? Pergunte como o seu logo deveria ser para uma comunidade global de designers gráficos e esteja pronto para levar sua marca para o mundo!

3| Personalidade Concentrada
Se você cobriu o básico e tem uma estética global, cabe agora o essencial. Mostre uma identidade própria. Quando criar o seu logotipo, fuja do visual da concorrência e crie algo para chamar de seu!

Além de algum elemento que eventualmente represente o seu produto ou serviço, foque no clima e cultura que você deseja que a sua marca inspire. O que você quer inspirar? Algo leve, extrovertido e moderno? Ou algo sofisticado, sério e tradicional? As possibilidades são infinitas.

Regra de Ouro
O logotipo não é a marca, é apenas uma das muitas expressões da imagem da empresa. Dito isso, seja consistente com as escolhas que faz no seu logotipo para que ele reflita, além do 'core business', a cultura da empresa e de seus colaboradores.

Se optar por um logotipo leve e extrovertido, seus funcionários não devem atender seus clientes de terno, gravata e discurso formal. No mais, crie um logotipo que você ame. Afinal, é você que vai entregar ele impresso no cartão de visitas, esperando um elogio e um instante a mais de atenção do seu interlocutor.

* Dan Strougo e sócio da agência Ilustracom . https://pt-br.facebook.com/danstrougo




Altamente difundido no exterior, especialmente nos Estados Unidos e em vários países da Europa, o serviço de “mistery shopping” ou cliente oculto ainda é incipiente no Brasil. Mas as prestadoras desse serviço – um tipo de balizador do grau de satisfação do cliente - estão bastante otimistas com o futuro, uma vez que, por conta da realização da Copa do Mundo em 2014 no Brasil, o setor de comércio e serviços brasileiro vem buscando aprimorar seus padrões de qualidade para não fazer feio durante o evento esportivo.

A ideia do negócio é bastante simples: a empresa que quer ter seus serviços avaliados contrata a prestadora. Esta, por sua vez, aciona um ou mais de seus clientes ocultos, que nada mais são do que cidadãos comuns, com atividades variadas como médicos, advogados e estudantes, cuja função é se passar por clientes “normais”. Essas pessoas são selecionadas a dedo, de acordo com o perfil da empresa que será avaliada, e fazem seu trabalho como freelancers.

Durante a visita ao local, o cliente oculto preenche uma ficha elaborada pela prestadora do serviço com todos os tópicos a serem avaliados. Na lista de avaliação, o “cliente” deve apontar os pontos positivos e negativos de sua experiência na hora da aquisição de um produto ou serviço.De posse dos dados, a empresa contratada para fazer o “mistery shopping” monta um relatório completo com o resultado da investigação, indicando ao seu cliente quais os pontos que devem ser melhorados.

A On You é uma das primeiras empresas a oferecer esse tipo de serviço no Brasil. José Worcman, um dos sócios da empresa, trabalhou como executivo de uma rede de hotéis e teve conhecimento do serviço de cliente oculto durante uma temporada em que ficou no exterior. Em 2007, decidiu abrir a OnYou com capital próprio. “Começamos com uma estrutura pequena”, afirma ele. Adaptamos o que vimos lá fora ao mercado brasileiro, a princípio, para hotéis. Depois, desenvolvemos metodologia para qualquer cliente”, explica.

Entre os grandes clientes da OnYou está uma rede de cinemas. “Fazemos duas avaliações por mês de salas dos cinemas nas cidades de São Paulo, Curitiba e Manaus”, afirma Worcman. Avaliamos desde a temperatura das salas, o tempo de espera na fila para a compra do ingresso, até como foi o atendimento do caixa. Enfim, é como se fossem fotos tiradas”, compara. 

Pelo serviço, a OnYou cobra de R$ 200 a R$ 2,5 mil por avaliação. O preço varia conforme o número de visitas a serem feitas e a quantidade de itens a serem apurados durante a pesquisa. De 2012 a 2013, o negócio cresceu 70% em faturamento. Para 2014, a expectativa é de incrementá-lo em até 80%, especialmente por conta da realização da Copa do Mundo. “Nosso crescimento está bastante atrelado ao do cliente.Crescemos junto com ele”. 

Worcman destaca que, no geral, os relatórios apontam para uma certa falta de profissiona-lismo no atendimento. “O povo brasileiro é amável, cordial, mas falta entender a experiência do cliente, que é parte fundamental do negócio para que você se diferencie da concorrência. Falta conhecimento do produto que se v e n d e”, afirma.

Marco Flavio Cardoso uniu sua vasta experiência em marketing e o cansaço do mundo corporativo para abrir com um sócio, no ano de 2009, a Masima, uma empresa de consultoria voltada para o desenvolvimento e treinamento de equipes comerciais. “Começamos pela consultoria, que demandava menos capital financeiro”, afirma Cardoso.

Mas a crise de 2008 não foi muito boa para negócios que exigiam mais tempo e fôlego para engrenar. Foi então que ele e o sócio Marcos Versteeg decidiram unir os talentos de ambos com marketing e tecnologia para focar na cadeia final do produto, que é a experiência de compra e consumo.

Fundaram, então, em 2010, a Vidi Shopper House, que oferece o serviço de cliente oculto. "Com a Masima, elaboramos a estratégia do negócio e do treinamento. Com a Vidi, avaliamos a experiência do consumo”, ressalta Cardoso. Com as duas empresas, ele afirma que cobra todas as pontas do negócio.

Sem revelar valores, ele diz que o faturamento dobrou de tamanho todos os anos desde sua fundação. Tanto que a estrutura aumentou de 11 para 25 em funcionários. “Este ano tivemos de baixar um pouco nossas expectativas para dar conta de todos os projetos”, afirma. Na carteira da Vidi Shopper há 15 clientes fixos, entre os quais marcas de vestuário, de beleza e uma companhia área. O banco de clientes ocultos cadastrados chega a 30 mil. Os preços dos projetos variam de R$ 200 a R$ 3 mil.

Para o próximo ano, a empresa planeja lançar um aplicativo para iPad e Smartphone para que as avaliações possam ser feitas em tempo real. Com essa nova plataforma, ele espera crescer 40% em faturamento.

Fonte: Jornal Valor Econômico




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