sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Arrepia

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Frustrado por não poder cantar duas notas ao mesmo tempo, o inventor musical Beardyman construiu uma máquina que lhe permite criar repetições e camadas somente com os sons que ele produz com sua voz. 

Visto que ele consegue, sem muito esforço, conjurar o som de qualquer coisa desde bebês chorando até o zumbir de uma mosca, sem mencionar imitar basicamente qualquer instrumento musical imaginável, estes são vários sons diferentes. 

Sente-se e deixe a parede de sons dessa apresentação deslumbrante contagiar você. 




A empresa aérea canadense WestJet resolveu fazer uma ação de Natal bem querida e diferente este ano. 

Batizada de Christmas Miracle, a ideia foi colocar um Papai Noel conversando com os passageiros através de uma enorme tela instalada na sala de embarque onde ele perguntava a todos: “O que você gostaria de ganhar neste Natal?”. 

 Entre os diversos pedidos, que foram de meias e cuecas a uma grande televisão, uma equipe de 150 colaboradores da companhia aérea foi convocada para comprar os presentes a tempo, antes que os passageiros chegassem ao destino. 

 A surpresa acontecia nas esteiras de bagagem. Lá estavam os presentes de Natal esperando por seus novos donos, que por sua vez, nunca imaginaram que os desejos feitos ao Papai Noel fossem realmente se realizar. 


Veja o vídeo abaixo mostrando a ação e a emoção das pessoas: 


Não é a primeira vez que este tipo de ação é realizada pelos aeroportos do mundo (a companhia espanhola SpainAir fez igual em 2010) , mas vale citá-la pelo nível de envolvimento da empresa com seus clientes. 

Além de, é claro, a realização dos desejos natalinos ser um gesto emocionante que jamais sairá de moda. 

Afinal, ele é renovado a cada final de ano pela data especial. 

E o custo desta linda ação com certeza foi menor do que a veiculação de um comercial na televisão.



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No mundo da fotografia onírica, não existem limites para criar. Trata-se de algo próximo a um sonho, onde as pessoas voam e objetos ganham vida ou fazem parte do corpo de alguém. Neste clima lisérgico e ultracriativo, o jovem fotógrafo Ben Zank realiza seu trabalho fotográfico.

Zank utiliza modelos masculinos para fazer composições surreais criando um ar de mistério à produção. A mistura de luz e sombras, ora suaves, ora fortes, dá o tom emocional ao trabalho, que demora mais ou menos três horas para ficar pronto.

Residente em Nova York, o artista diz que também aposta nos autorretratos se utilizando elementos naturais, objetos e enquadramentos para criar efeitos visuais bem singulares. A inspiração de Ben Zank são os também fotógrafos Rodney Smith e o casal Robert e Shana ParkeHarrison: “Este conjunto de fotógrafos representa minhas emoções atuais e passadas. Estar no controle, ser impotente, preso, livre novamente, etc. Eu penso nisso como uma luta pelo poder.” Um trabalho intimista de uma profundidade que impressiona o público.

Confira mais fotos:




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Todos os dias no Brasil, milhares de pessoas estão aniversariando. Mas em um país com enormes desigualdades sociais como é o nosso, apenas um aspecto fica comum a todos os aniversários: o hábito de cantar a música do “parabéns a você”. “ Parabéns a você” é a mais cantada e mais conhecida música de todos os tempos e, ao mesmo tempo, desconhecemos totalmente sua autoria e origem. 

Pois a história da melodia de aniversário começa lá em 1875, nos Estados Unidos, quando duas professoras primárias, as irmãs Mildred e Patricia Smith Hill da cidade de Louisville, no estado do Kentucky resolveram compor uma quadrinha para os alunos cantarem ao chegar à escola pela manhã. A música criada por elas era Good Morning To All (Bom Dia Para Todos), sendo o título repetido quatro vezes em tons levemente diferenciados. 

Meio século depois, uma editora musical lançou um livro de partituras com “celebration songs.” O problema detectado no livro foi de que, dentre as datas celebradas, o aniversário não possuía música própria. Então, para sanar a falta, a editora resgatou (50 anos depois!!!) a versão das irmãs Hill e resolveu gravar, substituindo a letra original pela frase “Happy Birthday To You”. 

Mas a música ainda não havia se popularizado até 1933, quando foi usada como tema de um musical da Broadway de mesmo nome. Pronto! A visibilidade tornou a música conhecida. “Happy Birthday To You”, de Nova York para o mundo. 

Chegada ao Brasil no final da década de 1930, a canção era conhecida e cantada apenas nas festas de aniversário pela classe burguesa, em inglês. A frase “happy birthday to you” era repetida quatro vezes, sendo que na terceira, o “to you” era substituído por um “dear” e mais o nome do aniversariante. 

Mas Henrique Foréis Domingues, o Almirante, não gostava nada daquela história de cantar em inglês nos aniversários. 

Ele apresentava um programa de grande audiência sobre música brasileira na Rádio Tupi e detestava o estrangeirismo gratuito. Para resolver essa questão incômoda, decidiu abrir um concurso para escolher uma letra brasileira para a canção de aniversário. 

Dentre as cinco mil cartas que a rádio recebeu, uma era enviada da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo: eleita pelos radialistas. 

A autora da carta com a nova letra era Bertha Celeste Homem de Mello, filha única de um casal de fazendeiros, formada em farmácia, casada e mãe de uma filha. 

Na época da carta tinha 40 anos e contou que a escreveu em apenas cinco minutos! Por que o júri preferiu a música dela, conhecida e cantada hoje por todos? Porque a letra era uma das poucas que tinha quatro linhas diferentes. 

A maioria das pessoas preferiu repetir a mesma frase todas as vezes, como a letra norte-americana. Além de ter passado o resto de sua vida contando a história divertida do verso mais famoso do Brasil, Bertha explicava que a música tinha que ser cantada direito, como ela havia escrito. 




Ela apontava três erros (considerados graves) que, infelizmente, cometemos até hoje: na primeira linha o certo é “parabéns a você” e não “pra você”. Na segunda, é “nesta data querida” e não “nessa” e o terceiro erro é cantar “muitas felicidades”, quando na verdade, é “muita felicidade”. No singular, mesmo. Dona Bertha adoraria que você cantasse direitinho! 

Fonte: Camila Conrad




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